Bolsas na Europa fecham em forte queda diante das incertezas políticas na Itália


Texto atualizado às 14h27

Por Redação

O resultado das eleições parlamentares na Itália, nada conclusivo, acendeu a luz vermelha dos mercados financeiros nesta terça-feira, 25. As bolsas na região fecharam em forte queda diante do aumento das preocupações com a instabilidade da Itália.

As eleições parlamentares italianas não conduziram a nenhum vencedor claro, o que aumentou preocupações geopolíticas e pressionou o dólar e o euro para baixo.

No fim de sessão,  a Bolsa de Madri fechou em queda de 3,2%, a de Paris, 2,67%, a de Frankfurt, 2,27% e a de Londres, 1,34%. Milão amargou uma perda de 4,75% e Portugal, 2,49%.

continua após a publicidade
reference

Na foto, o atual primeiro-ministro, Mario Monti, fala sobre o resultado das eleições

Foto: Max Rossi/ Reuters

continua após a publicidade

O ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi afirmou que não vai se aliar ao primeiro-ministro interino, Mario Monti, para formar um novo governo, segundo reportagem do site MarketWatch, que citou relatos da imprensa.

A coalizão de centro-esquerda liderada por Pier Luigi Bersani venceu a coalizão de centro-direita de Berlusconi na votação para a Câmara, mas não conseguiu uma maioria no Senado - o que significa que ainda não há um partido eleito para governar o país. O partido de Monti ficou ainda mais atrás no pleito, com cerca de 10% dos votos nas duas Casas.

Veja também:

continua após a publicidade

Bolsas asiáticas fecham em queda com instabilidade na Itália

Berlusconi também afirmou que levará algum tempo para que os partidos reflitam sobre o melhor caminho para o país, depois de as eleições gerais terminarem em impasse. Berlusconi acrescentou que não considera útil um rápido retorno às urnas.

"Nós todos precisamos refletir sobre o que podemos fazer que seja útil para a Itália", disse Berlusconi em entrevista em um de seus canais de televisão. "Isso levará algum tempo."

continua após a publicidade

Protesto

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, disse que o resultado da eleição parlamentar na Itália é uma mensagem de protesto contra as duras medidas de austeridade impostas por algumas autoridades da União Europeia. "É um resultado muito difícil para a UE como um todo. O povo expressou sua insatisfação com a situação", disse. Segundo Schulz, o que acontece na Itália afeta toda a Europa. "Nós precisamos de um governo estável em um dos países mais importantes da UE. Essa eleição é uma mensagem. Nós precisamos de uma combinação de disciplina orçamentária e rigor fiscal com investimentos no crescimento e no emprego. Nós precisamos levar isso a sério. As pessoas estão prontas para fazer sacrifícios, mas não a qualquer custo", comentou.

Mesmo assim, o presidente do Parlamento Europeu afirmou que a UE não é a culpada pelas medidas de austeridades adotadas pelo governo italiano nos últimos meses. "Nesse jogo de procurar culpados, o sucesso é sempre dos governos, enquanto o fracasso é sempre da UE. Isso não é verdade, mas é a percepção do público".

continua após a publicidade

Reformas

O banco Morgan Stanley na Europa alertou que o mercado financeiro ainda subavalia o risco de que a Itália, a partir do resultado fragmentado das eleições, interrompa a execução das reformas econômicas. Em relatório divulgado nesta manhã, o economista Daniele Antonucci diz que está "cauteloso sobre a capacidade da Itália de executar reformas profundas". "Os resultados apontam para um grande grau de incerteza com o desempenho melhor que o esperado da centro-direita e do movimento Cinco Estrelas", diz o analista.

(Com Agência Estado)

O resultado das eleições parlamentares na Itália, nada conclusivo, acendeu a luz vermelha dos mercados financeiros nesta terça-feira, 25. As bolsas na região fecharam em forte queda diante do aumento das preocupações com a instabilidade da Itália.

As eleições parlamentares italianas não conduziram a nenhum vencedor claro, o que aumentou preocupações geopolíticas e pressionou o dólar e o euro para baixo.

No fim de sessão,  a Bolsa de Madri fechou em queda de 3,2%, a de Paris, 2,67%, a de Frankfurt, 2,27% e a de Londres, 1,34%. Milão amargou uma perda de 4,75% e Portugal, 2,49%.

reference

Na foto, o atual primeiro-ministro, Mario Monti, fala sobre o resultado das eleições

Foto: Max Rossi/ Reuters

O ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi afirmou que não vai se aliar ao primeiro-ministro interino, Mario Monti, para formar um novo governo, segundo reportagem do site MarketWatch, que citou relatos da imprensa.

A coalizão de centro-esquerda liderada por Pier Luigi Bersani venceu a coalizão de centro-direita de Berlusconi na votação para a Câmara, mas não conseguiu uma maioria no Senado - o que significa que ainda não há um partido eleito para governar o país. O partido de Monti ficou ainda mais atrás no pleito, com cerca de 10% dos votos nas duas Casas.

Veja também:

Bolsas asiáticas fecham em queda com instabilidade na Itália

Berlusconi também afirmou que levará algum tempo para que os partidos reflitam sobre o melhor caminho para o país, depois de as eleições gerais terminarem em impasse. Berlusconi acrescentou que não considera útil um rápido retorno às urnas.

"Nós todos precisamos refletir sobre o que podemos fazer que seja útil para a Itália", disse Berlusconi em entrevista em um de seus canais de televisão. "Isso levará algum tempo."

Protesto

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, disse que o resultado da eleição parlamentar na Itália é uma mensagem de protesto contra as duras medidas de austeridade impostas por algumas autoridades da União Europeia. "É um resultado muito difícil para a UE como um todo. O povo expressou sua insatisfação com a situação", disse. Segundo Schulz, o que acontece na Itália afeta toda a Europa. "Nós precisamos de um governo estável em um dos países mais importantes da UE. Essa eleição é uma mensagem. Nós precisamos de uma combinação de disciplina orçamentária e rigor fiscal com investimentos no crescimento e no emprego. Nós precisamos levar isso a sério. As pessoas estão prontas para fazer sacrifícios, mas não a qualquer custo", comentou.

Mesmo assim, o presidente do Parlamento Europeu afirmou que a UE não é a culpada pelas medidas de austeridades adotadas pelo governo italiano nos últimos meses. "Nesse jogo de procurar culpados, o sucesso é sempre dos governos, enquanto o fracasso é sempre da UE. Isso não é verdade, mas é a percepção do público".

Reformas

O banco Morgan Stanley na Europa alertou que o mercado financeiro ainda subavalia o risco de que a Itália, a partir do resultado fragmentado das eleições, interrompa a execução das reformas econômicas. Em relatório divulgado nesta manhã, o economista Daniele Antonucci diz que está "cauteloso sobre a capacidade da Itália de executar reformas profundas". "Os resultados apontam para um grande grau de incerteza com o desempenho melhor que o esperado da centro-direita e do movimento Cinco Estrelas", diz o analista.

(Com Agência Estado)

O resultado das eleições parlamentares na Itália, nada conclusivo, acendeu a luz vermelha dos mercados financeiros nesta terça-feira, 25. As bolsas na região fecharam em forte queda diante do aumento das preocupações com a instabilidade da Itália.

As eleições parlamentares italianas não conduziram a nenhum vencedor claro, o que aumentou preocupações geopolíticas e pressionou o dólar e o euro para baixo.

No fim de sessão,  a Bolsa de Madri fechou em queda de 3,2%, a de Paris, 2,67%, a de Frankfurt, 2,27% e a de Londres, 1,34%. Milão amargou uma perda de 4,75% e Portugal, 2,49%.

reference

Na foto, o atual primeiro-ministro, Mario Monti, fala sobre o resultado das eleições

Foto: Max Rossi/ Reuters

O ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi afirmou que não vai se aliar ao primeiro-ministro interino, Mario Monti, para formar um novo governo, segundo reportagem do site MarketWatch, que citou relatos da imprensa.

A coalizão de centro-esquerda liderada por Pier Luigi Bersani venceu a coalizão de centro-direita de Berlusconi na votação para a Câmara, mas não conseguiu uma maioria no Senado - o que significa que ainda não há um partido eleito para governar o país. O partido de Monti ficou ainda mais atrás no pleito, com cerca de 10% dos votos nas duas Casas.

Veja também:

Bolsas asiáticas fecham em queda com instabilidade na Itália

Berlusconi também afirmou que levará algum tempo para que os partidos reflitam sobre o melhor caminho para o país, depois de as eleições gerais terminarem em impasse. Berlusconi acrescentou que não considera útil um rápido retorno às urnas.

"Nós todos precisamos refletir sobre o que podemos fazer que seja útil para a Itália", disse Berlusconi em entrevista em um de seus canais de televisão. "Isso levará algum tempo."

Protesto

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, disse que o resultado da eleição parlamentar na Itália é uma mensagem de protesto contra as duras medidas de austeridade impostas por algumas autoridades da União Europeia. "É um resultado muito difícil para a UE como um todo. O povo expressou sua insatisfação com a situação", disse. Segundo Schulz, o que acontece na Itália afeta toda a Europa. "Nós precisamos de um governo estável em um dos países mais importantes da UE. Essa eleição é uma mensagem. Nós precisamos de uma combinação de disciplina orçamentária e rigor fiscal com investimentos no crescimento e no emprego. Nós precisamos levar isso a sério. As pessoas estão prontas para fazer sacrifícios, mas não a qualquer custo", comentou.

Mesmo assim, o presidente do Parlamento Europeu afirmou que a UE não é a culpada pelas medidas de austeridades adotadas pelo governo italiano nos últimos meses. "Nesse jogo de procurar culpados, o sucesso é sempre dos governos, enquanto o fracasso é sempre da UE. Isso não é verdade, mas é a percepção do público".

Reformas

O banco Morgan Stanley na Europa alertou que o mercado financeiro ainda subavalia o risco de que a Itália, a partir do resultado fragmentado das eleições, interrompa a execução das reformas econômicas. Em relatório divulgado nesta manhã, o economista Daniele Antonucci diz que está "cauteloso sobre a capacidade da Itália de executar reformas profundas". "Os resultados apontam para um grande grau de incerteza com o desempenho melhor que o esperado da centro-direita e do movimento Cinco Estrelas", diz o analista.

(Com Agência Estado)

O resultado das eleições parlamentares na Itália, nada conclusivo, acendeu a luz vermelha dos mercados financeiros nesta terça-feira, 25. As bolsas na região fecharam em forte queda diante do aumento das preocupações com a instabilidade da Itália.

As eleições parlamentares italianas não conduziram a nenhum vencedor claro, o que aumentou preocupações geopolíticas e pressionou o dólar e o euro para baixo.

No fim de sessão,  a Bolsa de Madri fechou em queda de 3,2%, a de Paris, 2,67%, a de Frankfurt, 2,27% e a de Londres, 1,34%. Milão amargou uma perda de 4,75% e Portugal, 2,49%.

reference

Na foto, o atual primeiro-ministro, Mario Monti, fala sobre o resultado das eleições

Foto: Max Rossi/ Reuters

O ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi afirmou que não vai se aliar ao primeiro-ministro interino, Mario Monti, para formar um novo governo, segundo reportagem do site MarketWatch, que citou relatos da imprensa.

A coalizão de centro-esquerda liderada por Pier Luigi Bersani venceu a coalizão de centro-direita de Berlusconi na votação para a Câmara, mas não conseguiu uma maioria no Senado - o que significa que ainda não há um partido eleito para governar o país. O partido de Monti ficou ainda mais atrás no pleito, com cerca de 10% dos votos nas duas Casas.

Veja também:

Bolsas asiáticas fecham em queda com instabilidade na Itália

Berlusconi também afirmou que levará algum tempo para que os partidos reflitam sobre o melhor caminho para o país, depois de as eleições gerais terminarem em impasse. Berlusconi acrescentou que não considera útil um rápido retorno às urnas.

"Nós todos precisamos refletir sobre o que podemos fazer que seja útil para a Itália", disse Berlusconi em entrevista em um de seus canais de televisão. "Isso levará algum tempo."

Protesto

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, disse que o resultado da eleição parlamentar na Itália é uma mensagem de protesto contra as duras medidas de austeridade impostas por algumas autoridades da União Europeia. "É um resultado muito difícil para a UE como um todo. O povo expressou sua insatisfação com a situação", disse. Segundo Schulz, o que acontece na Itália afeta toda a Europa. "Nós precisamos de um governo estável em um dos países mais importantes da UE. Essa eleição é uma mensagem. Nós precisamos de uma combinação de disciplina orçamentária e rigor fiscal com investimentos no crescimento e no emprego. Nós precisamos levar isso a sério. As pessoas estão prontas para fazer sacrifícios, mas não a qualquer custo", comentou.

Mesmo assim, o presidente do Parlamento Europeu afirmou que a UE não é a culpada pelas medidas de austeridades adotadas pelo governo italiano nos últimos meses. "Nesse jogo de procurar culpados, o sucesso é sempre dos governos, enquanto o fracasso é sempre da UE. Isso não é verdade, mas é a percepção do público".

Reformas

O banco Morgan Stanley na Europa alertou que o mercado financeiro ainda subavalia o risco de que a Itália, a partir do resultado fragmentado das eleições, interrompa a execução das reformas econômicas. Em relatório divulgado nesta manhã, o economista Daniele Antonucci diz que está "cauteloso sobre a capacidade da Itália de executar reformas profundas". "Os resultados apontam para um grande grau de incerteza com o desempenho melhor que o esperado da centro-direita e do movimento Cinco Estrelas", diz o analista.

(Com Agência Estado)

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.