Os investidores vão prestar atenção aos dados para agosto, com divulgação prevista para as 9h30 (de Brasília), e os operadores de câmbio em Tóquio disseram que o resultado provavelmente será uma dica para os investidores retomarem a venda de dólares.
De acordo com Tsutomu Soma, "dealer" da corretora Okasan Securities, para dar sustentação ao dólar o "payroll" tem de mostrar um aumento de mais de 200 mil contratações. Mas ele disse que alcançar tal número é "muito difícil" e uma pesquisa da Dow Jones com economistas apontou a previsão de um aumento de 80 mil postos de trabalho.
Se o "payroll" não conseguir surpreender o mercado positivamente, o que os operadores em Tóquio dizem ser provável, vai aumentar a expectativa de que o Fed anuncie mais medidas de afrouxamento, incluindo medidas de afrouxamento quantitativo, na próxima reunião do seu Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) entre 20 e 21 de setembro.
Tal especulação levará ao enfraquecimento do dólar por meio da redução dos yields dos Treasuries e ao fortalecimento das moedas de alto rendimento, como o euro, através de valorização das ações, disse Soma. Às 2h47 (de Brasília) o dólar era negociado a 76,83 ienes, de 76,91 no fechamento de quinta-feira em Nova York. O euro estava cotado a US$ 1,4243, de US$ 1,4263. Em relação ao iene, o euro recuava para 109,45 ienes, de 109,71 ienes no fechamento anterior. As informações são da Dow Jones.
(Hélio Barboza, da Agência Estado)