Economistas defendem em reunião com o BC necessidade de elevar juros em até dois pontos


Avaliação unânime entre economistas do mercado que se reuniram com o Banco Central é que a economia continua mais forte do que se esperava; há ainda o temor de que a política fiscal continue expansionista

Por Cícero Cotrim e Daniel Tozzi Mendes

BRASÍLIA E SÃO PAULO - Economistas do mercado falaram na necessidade de uma elevação de até dois pontos porcentuais na taxa Selic em uma reunião com diretores do Banco Central, na manhã desta sexta-feira, 16. Segundo relatos colhidos pelo Estadão/Broadcast, a maioria dos presentes mencionou que aumentar os juros seria o melhor caminho, embora alguns ainda tenham nos cenários a manutenção da taxa em 10,5% ao ano.

“Tinha quem achasse que a Selic poderia ficar relativamente parada, tinha quem achasse que precisaria subir pouco e tinha quem achasse que precisaria subir forte”, relatou um participante, sob a condição de anonimato. “Mesmo para aqueles que não anteveem elevação do juro, há um viés de que, se aumentar, não seria totalmente surpreendente”, disse outro presente.

Os cenários de aumento dos juros foram divergentes. Ao menos um participante esperava quatro altas seguidas de 0,25 ponto porcentual, que levariam a taxa Selic a 11,5% na primeira reunião do próximo ano. Mas pelo menos outro economista presente citou a expectativa de que o ciclo comece com uma elevação maior, de 0,5 ponto, e seja seguido por mais três altas da mesma magnitude.

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Economistas que se reuniram com o BC estimam que o IPCA fique em torno de 4% tanto este ano como no próximo Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

Isso se explica, segundo os relatos, pela avaliação unânime de que a economia continua mais forte do que se esperava — isto é, com um hiato do produto (indicador que mensura as oscilações cíclicas da economia) mais apertado do que as estimativas do BC —, com um mercado de trabalho aquecido. Soma-se a isso o temor de que a política fiscal continue expansionista e estimulando a demanda doméstica, em meio às já desancoradas expectativas de inflação do mercado.

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Diante desse quadro, alguns participantes questionaram o peso dado pelo Copom à taxa de câmbio para as projeções de inflação e à condução da política monetária. “Teve quem criticasse uma superficialidade da discussão sobre alta de juro baseado apenas no câmbio, destacando que o hiato do produto é relevante”, disse um analista que participou do encontro.

Depois das últimas declarações do diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, pelos menos dois presentes mencionaram que um aumento dos juros seria importante para que a autoridade monetária preserve a sua credibilidade. Também houve quem dissesse que o Copom deveria elevar as taxas mais do que o mercado precifica atualmente, para antecipar-se às pressões.

Os analistas mencionaram projeções de dólar entre R$ 5,50 e R$ 5,60 no fim de 2024. As estimativas para o IPCA ficaram em torno de 4% tanto este ano, como no próximo.

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Um economista relatou haver dúvida sobre o real impacto que o início do afrouxamento monetário nos Estados Unidos trará para a cotação do real. Houve, por um lado, a ponderação de que os cortes no Federal Reserve podem ser suficientes para aliviar o câmbio doméstico. Outros analistas, porém, consideram que o afrouxamento monetário americano já está precificado atualmente, então não haveria alívio adicional no câmbio.

Segundo os relatos, o corte de juro pelo Fed em setembro é a visão unânime dos economistas, embora ainda haja divergência sobre a magnitude da redução.

BRASÍLIA E SÃO PAULO - Economistas do mercado falaram na necessidade de uma elevação de até dois pontos porcentuais na taxa Selic em uma reunião com diretores do Banco Central, na manhã desta sexta-feira, 16. Segundo relatos colhidos pelo Estadão/Broadcast, a maioria dos presentes mencionou que aumentar os juros seria o melhor caminho, embora alguns ainda tenham nos cenários a manutenção da taxa em 10,5% ao ano.

“Tinha quem achasse que a Selic poderia ficar relativamente parada, tinha quem achasse que precisaria subir pouco e tinha quem achasse que precisaria subir forte”, relatou um participante, sob a condição de anonimato. “Mesmo para aqueles que não anteveem elevação do juro, há um viés de que, se aumentar, não seria totalmente surpreendente”, disse outro presente.

Os cenários de aumento dos juros foram divergentes. Ao menos um participante esperava quatro altas seguidas de 0,25 ponto porcentual, que levariam a taxa Selic a 11,5% na primeira reunião do próximo ano. Mas pelo menos outro economista presente citou a expectativa de que o ciclo comece com uma elevação maior, de 0,5 ponto, e seja seguido por mais três altas da mesma magnitude.

Economistas que se reuniram com o BC estimam que o IPCA fique em torno de 4% tanto este ano como no próximo Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

Isso se explica, segundo os relatos, pela avaliação unânime de que a economia continua mais forte do que se esperava — isto é, com um hiato do produto (indicador que mensura as oscilações cíclicas da economia) mais apertado do que as estimativas do BC —, com um mercado de trabalho aquecido. Soma-se a isso o temor de que a política fiscal continue expansionista e estimulando a demanda doméstica, em meio às já desancoradas expectativas de inflação do mercado.

Diante desse quadro, alguns participantes questionaram o peso dado pelo Copom à taxa de câmbio para as projeções de inflação e à condução da política monetária. “Teve quem criticasse uma superficialidade da discussão sobre alta de juro baseado apenas no câmbio, destacando que o hiato do produto é relevante”, disse um analista que participou do encontro.

Depois das últimas declarações do diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, pelos menos dois presentes mencionaram que um aumento dos juros seria importante para que a autoridade monetária preserve a sua credibilidade. Também houve quem dissesse que o Copom deveria elevar as taxas mais do que o mercado precifica atualmente, para antecipar-se às pressões.

Os analistas mencionaram projeções de dólar entre R$ 5,50 e R$ 5,60 no fim de 2024. As estimativas para o IPCA ficaram em torno de 4% tanto este ano, como no próximo.

Um economista relatou haver dúvida sobre o real impacto que o início do afrouxamento monetário nos Estados Unidos trará para a cotação do real. Houve, por um lado, a ponderação de que os cortes no Federal Reserve podem ser suficientes para aliviar o câmbio doméstico. Outros analistas, porém, consideram que o afrouxamento monetário americano já está precificado atualmente, então não haveria alívio adicional no câmbio.

Segundo os relatos, o corte de juro pelo Fed em setembro é a visão unânime dos economistas, embora ainda haja divergência sobre a magnitude da redução.

BRASÍLIA E SÃO PAULO - Economistas do mercado falaram na necessidade de uma elevação de até dois pontos porcentuais na taxa Selic em uma reunião com diretores do Banco Central, na manhã desta sexta-feira, 16. Segundo relatos colhidos pelo Estadão/Broadcast, a maioria dos presentes mencionou que aumentar os juros seria o melhor caminho, embora alguns ainda tenham nos cenários a manutenção da taxa em 10,5% ao ano.

“Tinha quem achasse que a Selic poderia ficar relativamente parada, tinha quem achasse que precisaria subir pouco e tinha quem achasse que precisaria subir forte”, relatou um participante, sob a condição de anonimato. “Mesmo para aqueles que não anteveem elevação do juro, há um viés de que, se aumentar, não seria totalmente surpreendente”, disse outro presente.

Os cenários de aumento dos juros foram divergentes. Ao menos um participante esperava quatro altas seguidas de 0,25 ponto porcentual, que levariam a taxa Selic a 11,5% na primeira reunião do próximo ano. Mas pelo menos outro economista presente citou a expectativa de que o ciclo comece com uma elevação maior, de 0,5 ponto, e seja seguido por mais três altas da mesma magnitude.

Economistas que se reuniram com o BC estimam que o IPCA fique em torno de 4% tanto este ano como no próximo Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

Isso se explica, segundo os relatos, pela avaliação unânime de que a economia continua mais forte do que se esperava — isto é, com um hiato do produto (indicador que mensura as oscilações cíclicas da economia) mais apertado do que as estimativas do BC —, com um mercado de trabalho aquecido. Soma-se a isso o temor de que a política fiscal continue expansionista e estimulando a demanda doméstica, em meio às já desancoradas expectativas de inflação do mercado.

Diante desse quadro, alguns participantes questionaram o peso dado pelo Copom à taxa de câmbio para as projeções de inflação e à condução da política monetária. “Teve quem criticasse uma superficialidade da discussão sobre alta de juro baseado apenas no câmbio, destacando que o hiato do produto é relevante”, disse um analista que participou do encontro.

Depois das últimas declarações do diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, pelos menos dois presentes mencionaram que um aumento dos juros seria importante para que a autoridade monetária preserve a sua credibilidade. Também houve quem dissesse que o Copom deveria elevar as taxas mais do que o mercado precifica atualmente, para antecipar-se às pressões.

Os analistas mencionaram projeções de dólar entre R$ 5,50 e R$ 5,60 no fim de 2024. As estimativas para o IPCA ficaram em torno de 4% tanto este ano, como no próximo.

Um economista relatou haver dúvida sobre o real impacto que o início do afrouxamento monetário nos Estados Unidos trará para a cotação do real. Houve, por um lado, a ponderação de que os cortes no Federal Reserve podem ser suficientes para aliviar o câmbio doméstico. Outros analistas, porém, consideram que o afrouxamento monetário americano já está precificado atualmente, então não haveria alívio adicional no câmbio.

Segundo os relatos, o corte de juro pelo Fed em setembro é a visão unânime dos economistas, embora ainda haja divergência sobre a magnitude da redução.

BRASÍLIA E SÃO PAULO - Economistas do mercado falaram na necessidade de uma elevação de até dois pontos porcentuais na taxa Selic em uma reunião com diretores do Banco Central, na manhã desta sexta-feira, 16. Segundo relatos colhidos pelo Estadão/Broadcast, a maioria dos presentes mencionou que aumentar os juros seria o melhor caminho, embora alguns ainda tenham nos cenários a manutenção da taxa em 10,5% ao ano.

“Tinha quem achasse que a Selic poderia ficar relativamente parada, tinha quem achasse que precisaria subir pouco e tinha quem achasse que precisaria subir forte”, relatou um participante, sob a condição de anonimato. “Mesmo para aqueles que não anteveem elevação do juro, há um viés de que, se aumentar, não seria totalmente surpreendente”, disse outro presente.

Os cenários de aumento dos juros foram divergentes. Ao menos um participante esperava quatro altas seguidas de 0,25 ponto porcentual, que levariam a taxa Selic a 11,5% na primeira reunião do próximo ano. Mas pelo menos outro economista presente citou a expectativa de que o ciclo comece com uma elevação maior, de 0,5 ponto, e seja seguido por mais três altas da mesma magnitude.

Economistas que se reuniram com o BC estimam que o IPCA fique em torno de 4% tanto este ano como no próximo Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

Isso se explica, segundo os relatos, pela avaliação unânime de que a economia continua mais forte do que se esperava — isto é, com um hiato do produto (indicador que mensura as oscilações cíclicas da economia) mais apertado do que as estimativas do BC —, com um mercado de trabalho aquecido. Soma-se a isso o temor de que a política fiscal continue expansionista e estimulando a demanda doméstica, em meio às já desancoradas expectativas de inflação do mercado.

Diante desse quadro, alguns participantes questionaram o peso dado pelo Copom à taxa de câmbio para as projeções de inflação e à condução da política monetária. “Teve quem criticasse uma superficialidade da discussão sobre alta de juro baseado apenas no câmbio, destacando que o hiato do produto é relevante”, disse um analista que participou do encontro.

Depois das últimas declarações do diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, pelos menos dois presentes mencionaram que um aumento dos juros seria importante para que a autoridade monetária preserve a sua credibilidade. Também houve quem dissesse que o Copom deveria elevar as taxas mais do que o mercado precifica atualmente, para antecipar-se às pressões.

Os analistas mencionaram projeções de dólar entre R$ 5,50 e R$ 5,60 no fim de 2024. As estimativas para o IPCA ficaram em torno de 4% tanto este ano, como no próximo.

Um economista relatou haver dúvida sobre o real impacto que o início do afrouxamento monetário nos Estados Unidos trará para a cotação do real. Houve, por um lado, a ponderação de que os cortes no Federal Reserve podem ser suficientes para aliviar o câmbio doméstico. Outros analistas, porém, consideram que o afrouxamento monetário americano já está precificado atualmente, então não haveria alívio adicional no câmbio.

Segundo os relatos, o corte de juro pelo Fed em setembro é a visão unânime dos economistas, embora ainda haja divergência sobre a magnitude da redução.

BRASÍLIA E SÃO PAULO - Economistas do mercado falaram na necessidade de uma elevação de até dois pontos porcentuais na taxa Selic em uma reunião com diretores do Banco Central, na manhã desta sexta-feira, 16. Segundo relatos colhidos pelo Estadão/Broadcast, a maioria dos presentes mencionou que aumentar os juros seria o melhor caminho, embora alguns ainda tenham nos cenários a manutenção da taxa em 10,5% ao ano.

“Tinha quem achasse que a Selic poderia ficar relativamente parada, tinha quem achasse que precisaria subir pouco e tinha quem achasse que precisaria subir forte”, relatou um participante, sob a condição de anonimato. “Mesmo para aqueles que não anteveem elevação do juro, há um viés de que, se aumentar, não seria totalmente surpreendente”, disse outro presente.

Os cenários de aumento dos juros foram divergentes. Ao menos um participante esperava quatro altas seguidas de 0,25 ponto porcentual, que levariam a taxa Selic a 11,5% na primeira reunião do próximo ano. Mas pelo menos outro economista presente citou a expectativa de que o ciclo comece com uma elevação maior, de 0,5 ponto, e seja seguido por mais três altas da mesma magnitude.

Economistas que se reuniram com o BC estimam que o IPCA fique em torno de 4% tanto este ano como no próximo Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

Isso se explica, segundo os relatos, pela avaliação unânime de que a economia continua mais forte do que se esperava — isto é, com um hiato do produto (indicador que mensura as oscilações cíclicas da economia) mais apertado do que as estimativas do BC —, com um mercado de trabalho aquecido. Soma-se a isso o temor de que a política fiscal continue expansionista e estimulando a demanda doméstica, em meio às já desancoradas expectativas de inflação do mercado.

Diante desse quadro, alguns participantes questionaram o peso dado pelo Copom à taxa de câmbio para as projeções de inflação e à condução da política monetária. “Teve quem criticasse uma superficialidade da discussão sobre alta de juro baseado apenas no câmbio, destacando que o hiato do produto é relevante”, disse um analista que participou do encontro.

Depois das últimas declarações do diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, pelos menos dois presentes mencionaram que um aumento dos juros seria importante para que a autoridade monetária preserve a sua credibilidade. Também houve quem dissesse que o Copom deveria elevar as taxas mais do que o mercado precifica atualmente, para antecipar-se às pressões.

Os analistas mencionaram projeções de dólar entre R$ 5,50 e R$ 5,60 no fim de 2024. As estimativas para o IPCA ficaram em torno de 4% tanto este ano, como no próximo.

Um economista relatou haver dúvida sobre o real impacto que o início do afrouxamento monetário nos Estados Unidos trará para a cotação do real. Houve, por um lado, a ponderação de que os cortes no Federal Reserve podem ser suficientes para aliviar o câmbio doméstico. Outros analistas, porém, consideram que o afrouxamento monetário americano já está precificado atualmente, então não haveria alívio adicional no câmbio.

Segundo os relatos, o corte de juro pelo Fed em setembro é a visão unânime dos economistas, embora ainda haja divergência sobre a magnitude da redução.

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