Economista e advogada

Opinião|Está chegando a hora de votar


Tão importante como a escolha do futuro ou da futura presidente é a eleição do Congresso

Por Elena Landau
Atualização:

Domingo é dia de votar. A cada eleição presidencial, lembro de ir, grávida de sete meses, ao comício das Diretas Já. Passados quase 40 anos daquele dia, não posso deixar de me sentir frustrada quando vejo uma disputa presidencial ser reduzida à escolha do menos ruim, para quem os votos devem cair por gravidade, e não por conta de uma grande concertação nacional. O fortalecimento da democracia não depende, ou não deveria, de uma pessoa só.

Tão importante como a escolha do futuro ou da futura presidente é a eleição dos parlamentares que darão sustento às reformas necessárias ao combate do quadro insustentável de desigualdade social e fragilidade institucional que estamos vivendo. É no Congresso Nacional que o Orçamento é votado, que os ministros do STF são sabatinados e as leis são propostas e discutidas.

Neste domingo, cada eleitor deve escolher com cuidado cinco nomes, de deputado estadual a presidente, são todos importantes para a democracia.  Foto: Filipe Araújo/Estadão
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O atual Parlamento é o mais fraco desde o período de redemocratização. Muitos eleitores não se sentem estimulados a votar por conta disto: acham que sua escolha não vai adiantar nada.

Certamente o orçamento secreto contribuiu para esse sentimento. A distribuição de recursos garante o apoio ao governo, independentemente do mérito da proposta. Mas não chegamos até aqui da noite para o dia. O mensalão foi a raiz desse processo de fragilização da democracia representativa.

Escolher parlamentares comprometidos com a extinção das emendas de relator é fundamental. E aí enfrentamos outra grande dificuldade que é a falta de democracia dentro dos próprios partidos, que não privilegiam nem a renovação nem pautas programáticas.

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Pelo menos três temas devem ser discutidos para equilibrar o jogo partidário interno. Uma nova governança para que haja maior rotatividade na presidência e se acabe com os “donos de partidos”. Também é necessária a regulamentação da distribuição do fundo eleitoral, que concentra o grosso dos recursos para ungidos pela direção. Muitos candidatos desistem pelo caminho por total falta de apoio financeiro de seus partidos. E, por fim, o voto distrital, fundamental para aproximar o candidato do eleitor.

A atual fórmula, que dá grande peso ao número de deputados federais para dividir os bilhões do fundo, combinada com o voto proporcional privilegia os herdeiros e os “Tiriricas” – os tais puxadores de voto, deixando de lado nomes bons e inovadores. Mudar as regras desse jogo de cartas marcadas é crucial.

Neste domingo, cada eleitor deve escolher com cuidado cinco nomes, de deputado estadual a presidente, são todos importantes para a democracia. Cada um desses votos é verdadeiro voto útil.

Domingo é dia de votar. A cada eleição presidencial, lembro de ir, grávida de sete meses, ao comício das Diretas Já. Passados quase 40 anos daquele dia, não posso deixar de me sentir frustrada quando vejo uma disputa presidencial ser reduzida à escolha do menos ruim, para quem os votos devem cair por gravidade, e não por conta de uma grande concertação nacional. O fortalecimento da democracia não depende, ou não deveria, de uma pessoa só.

Tão importante como a escolha do futuro ou da futura presidente é a eleição dos parlamentares que darão sustento às reformas necessárias ao combate do quadro insustentável de desigualdade social e fragilidade institucional que estamos vivendo. É no Congresso Nacional que o Orçamento é votado, que os ministros do STF são sabatinados e as leis são propostas e discutidas.

Neste domingo, cada eleitor deve escolher com cuidado cinco nomes, de deputado estadual a presidente, são todos importantes para a democracia.  Foto: Filipe Araújo/Estadão

O atual Parlamento é o mais fraco desde o período de redemocratização. Muitos eleitores não se sentem estimulados a votar por conta disto: acham que sua escolha não vai adiantar nada.

Certamente o orçamento secreto contribuiu para esse sentimento. A distribuição de recursos garante o apoio ao governo, independentemente do mérito da proposta. Mas não chegamos até aqui da noite para o dia. O mensalão foi a raiz desse processo de fragilização da democracia representativa.

Escolher parlamentares comprometidos com a extinção das emendas de relator é fundamental. E aí enfrentamos outra grande dificuldade que é a falta de democracia dentro dos próprios partidos, que não privilegiam nem a renovação nem pautas programáticas.

Pelo menos três temas devem ser discutidos para equilibrar o jogo partidário interno. Uma nova governança para que haja maior rotatividade na presidência e se acabe com os “donos de partidos”. Também é necessária a regulamentação da distribuição do fundo eleitoral, que concentra o grosso dos recursos para ungidos pela direção. Muitos candidatos desistem pelo caminho por total falta de apoio financeiro de seus partidos. E, por fim, o voto distrital, fundamental para aproximar o candidato do eleitor.

A atual fórmula, que dá grande peso ao número de deputados federais para dividir os bilhões do fundo, combinada com o voto proporcional privilegia os herdeiros e os “Tiriricas” – os tais puxadores de voto, deixando de lado nomes bons e inovadores. Mudar as regras desse jogo de cartas marcadas é crucial.

Neste domingo, cada eleitor deve escolher com cuidado cinco nomes, de deputado estadual a presidente, são todos importantes para a democracia. Cada um desses votos é verdadeiro voto útil.

Domingo é dia de votar. A cada eleição presidencial, lembro de ir, grávida de sete meses, ao comício das Diretas Já. Passados quase 40 anos daquele dia, não posso deixar de me sentir frustrada quando vejo uma disputa presidencial ser reduzida à escolha do menos ruim, para quem os votos devem cair por gravidade, e não por conta de uma grande concertação nacional. O fortalecimento da democracia não depende, ou não deveria, de uma pessoa só.

Tão importante como a escolha do futuro ou da futura presidente é a eleição dos parlamentares que darão sustento às reformas necessárias ao combate do quadro insustentável de desigualdade social e fragilidade institucional que estamos vivendo. É no Congresso Nacional que o Orçamento é votado, que os ministros do STF são sabatinados e as leis são propostas e discutidas.

Neste domingo, cada eleitor deve escolher com cuidado cinco nomes, de deputado estadual a presidente, são todos importantes para a democracia.  Foto: Filipe Araújo/Estadão

O atual Parlamento é o mais fraco desde o período de redemocratização. Muitos eleitores não se sentem estimulados a votar por conta disto: acham que sua escolha não vai adiantar nada.

Certamente o orçamento secreto contribuiu para esse sentimento. A distribuição de recursos garante o apoio ao governo, independentemente do mérito da proposta. Mas não chegamos até aqui da noite para o dia. O mensalão foi a raiz desse processo de fragilização da democracia representativa.

Escolher parlamentares comprometidos com a extinção das emendas de relator é fundamental. E aí enfrentamos outra grande dificuldade que é a falta de democracia dentro dos próprios partidos, que não privilegiam nem a renovação nem pautas programáticas.

Pelo menos três temas devem ser discutidos para equilibrar o jogo partidário interno. Uma nova governança para que haja maior rotatividade na presidência e se acabe com os “donos de partidos”. Também é necessária a regulamentação da distribuição do fundo eleitoral, que concentra o grosso dos recursos para ungidos pela direção. Muitos candidatos desistem pelo caminho por total falta de apoio financeiro de seus partidos. E, por fim, o voto distrital, fundamental para aproximar o candidato do eleitor.

A atual fórmula, que dá grande peso ao número de deputados federais para dividir os bilhões do fundo, combinada com o voto proporcional privilegia os herdeiros e os “Tiriricas” – os tais puxadores de voto, deixando de lado nomes bons e inovadores. Mudar as regras desse jogo de cartas marcadas é crucial.

Neste domingo, cada eleitor deve escolher com cuidado cinco nomes, de deputado estadual a presidente, são todos importantes para a democracia. Cada um desses votos é verdadeiro voto útil.

Domingo é dia de votar. A cada eleição presidencial, lembro de ir, grávida de sete meses, ao comício das Diretas Já. Passados quase 40 anos daquele dia, não posso deixar de me sentir frustrada quando vejo uma disputa presidencial ser reduzida à escolha do menos ruim, para quem os votos devem cair por gravidade, e não por conta de uma grande concertação nacional. O fortalecimento da democracia não depende, ou não deveria, de uma pessoa só.

Tão importante como a escolha do futuro ou da futura presidente é a eleição dos parlamentares que darão sustento às reformas necessárias ao combate do quadro insustentável de desigualdade social e fragilidade institucional que estamos vivendo. É no Congresso Nacional que o Orçamento é votado, que os ministros do STF são sabatinados e as leis são propostas e discutidas.

Neste domingo, cada eleitor deve escolher com cuidado cinco nomes, de deputado estadual a presidente, são todos importantes para a democracia.  Foto: Filipe Araújo/Estadão

O atual Parlamento é o mais fraco desde o período de redemocratização. Muitos eleitores não se sentem estimulados a votar por conta disto: acham que sua escolha não vai adiantar nada.

Certamente o orçamento secreto contribuiu para esse sentimento. A distribuição de recursos garante o apoio ao governo, independentemente do mérito da proposta. Mas não chegamos até aqui da noite para o dia. O mensalão foi a raiz desse processo de fragilização da democracia representativa.

Escolher parlamentares comprometidos com a extinção das emendas de relator é fundamental. E aí enfrentamos outra grande dificuldade que é a falta de democracia dentro dos próprios partidos, que não privilegiam nem a renovação nem pautas programáticas.

Pelo menos três temas devem ser discutidos para equilibrar o jogo partidário interno. Uma nova governança para que haja maior rotatividade na presidência e se acabe com os “donos de partidos”. Também é necessária a regulamentação da distribuição do fundo eleitoral, que concentra o grosso dos recursos para ungidos pela direção. Muitos candidatos desistem pelo caminho por total falta de apoio financeiro de seus partidos. E, por fim, o voto distrital, fundamental para aproximar o candidato do eleitor.

A atual fórmula, que dá grande peso ao número de deputados federais para dividir os bilhões do fundo, combinada com o voto proporcional privilegia os herdeiros e os “Tiriricas” – os tais puxadores de voto, deixando de lado nomes bons e inovadores. Mudar as regras desse jogo de cartas marcadas é crucial.

Neste domingo, cada eleitor deve escolher com cuidado cinco nomes, de deputado estadual a presidente, são todos importantes para a democracia. Cada um desses votos é verdadeiro voto útil.

Domingo é dia de votar. A cada eleição presidencial, lembro de ir, grávida de sete meses, ao comício das Diretas Já. Passados quase 40 anos daquele dia, não posso deixar de me sentir frustrada quando vejo uma disputa presidencial ser reduzida à escolha do menos ruim, para quem os votos devem cair por gravidade, e não por conta de uma grande concertação nacional. O fortalecimento da democracia não depende, ou não deveria, de uma pessoa só.

Tão importante como a escolha do futuro ou da futura presidente é a eleição dos parlamentares que darão sustento às reformas necessárias ao combate do quadro insustentável de desigualdade social e fragilidade institucional que estamos vivendo. É no Congresso Nacional que o Orçamento é votado, que os ministros do STF são sabatinados e as leis são propostas e discutidas.

Neste domingo, cada eleitor deve escolher com cuidado cinco nomes, de deputado estadual a presidente, são todos importantes para a democracia.  Foto: Filipe Araújo/Estadão

O atual Parlamento é o mais fraco desde o período de redemocratização. Muitos eleitores não se sentem estimulados a votar por conta disto: acham que sua escolha não vai adiantar nada.

Certamente o orçamento secreto contribuiu para esse sentimento. A distribuição de recursos garante o apoio ao governo, independentemente do mérito da proposta. Mas não chegamos até aqui da noite para o dia. O mensalão foi a raiz desse processo de fragilização da democracia representativa.

Escolher parlamentares comprometidos com a extinção das emendas de relator é fundamental. E aí enfrentamos outra grande dificuldade que é a falta de democracia dentro dos próprios partidos, que não privilegiam nem a renovação nem pautas programáticas.

Pelo menos três temas devem ser discutidos para equilibrar o jogo partidário interno. Uma nova governança para que haja maior rotatividade na presidência e se acabe com os “donos de partidos”. Também é necessária a regulamentação da distribuição do fundo eleitoral, que concentra o grosso dos recursos para ungidos pela direção. Muitos candidatos desistem pelo caminho por total falta de apoio financeiro de seus partidos. E, por fim, o voto distrital, fundamental para aproximar o candidato do eleitor.

A atual fórmula, que dá grande peso ao número de deputados federais para dividir os bilhões do fundo, combinada com o voto proporcional privilegia os herdeiros e os “Tiriricas” – os tais puxadores de voto, deixando de lado nomes bons e inovadores. Mudar as regras desse jogo de cartas marcadas é crucial.

Neste domingo, cada eleitor deve escolher com cuidado cinco nomes, de deputado estadual a presidente, são todos importantes para a democracia. Cada um desses votos é verdadeiro voto útil.

Opinião por Elena Landau

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