Economista e advogada

Opinião|Inteligência e competência não faltam neste País, apenas uma boa liderança


Resultado das urnas para o País e meu Estado foi mais do que frustrante; deu a sensação de estar vivendo em uma terra estrangeira

Por Elena Landau

Terminado o primeiro turno, um pot-pourri de emoções tomou conta de mim. A alegria pelo desempenho de Simone Tebet foi dando lugar a uma enorme apreensão com o resultado da votação para o Congresso Nacional e das eleições estaduais.

O centro liberal foi varrido do mapa. Nos Estados, os campeões de votos se dividiram entre Boulos, em São Paulo, e Pazuello, no Rio. Muitos candidatos de centro, que tiveram votos expressivos em 2018, não se reelegeram. O resultado das urnas para o País e meu Estado foi mais do que frustrante. Deu a sensação de estar vivendo em uma terra estrangeira.

Simone Tebet apoia Lula no 2.º turno das eleições de 2022 FOTO ALEX SILVA/ESTADAO Foto: Alex Silva/Estadão
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Mas resolvi sacudir a poeira e deixar o pessimismo para trás. Lembrei de minha mãe. Dizem que sou igual a ela em tudo, corpo e alma. Nada me deixa mais feliz. Com a idade, a semelhança física se acentuou. Passo em frente ao espelho e chego a dar um “alô” para ela. A vida toda ouvi “você é igualzinha a Lia, só que ela era muito mais bonita”. Não tenho dúvida disso.

Ela tinha um pacto com a felicidade. Nos piores momentos, e não foram poucos na sua vida, dava um jeito de enxergar o copo meio cheio. E é o que resolvi fazer nos últimos dias.

Tenho razões para ser uma otimista – cautelosa, como boa botafoguense. Em um longínquo dia de janeiro, recebi o convite de Simone para coordenar seu programa econômico. Nunca tínhamos nos encontrado pessoalmente. Acompanhei suas duas tentativas de presidir o Senado e a coragem de enfrentar o velho MDB. Fiquei ainda mais fã com sua participação na CPI da Covid. Competente e corajosa, revelou a corrupção do governo Bolsonaro na compra de vacina.

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Fui pega de surpresa por Simone, mas, por ela ser quem é, não pensei duas vezes. Naquele telefonema, disse: “Quero você comigo porque, como eu, é uma liberal com forte olhar social”. Foi o início de uma bela amizade. E de meses de muito trabalho.

O programa que desenhamos tem as reformas econômicas e a responsabilidade fiscal como pressuposto para um plano de desenvolvimento socioambiental sustentável, inclusivo e justo. Fizemos dezenas e dezenas de reuniões ao longo de oito meses. Simone participou de várias delas. Atenta, questionadora, foi formando suas convicções. Não por acaso, foi destaque nos debates.

Tive o privilégio de ouvir e aprender nas conversas com o terceiro setor, universidades, fundações, empresários sobre os mais diversos assuntos: da primeira infância à descarbonização. Inteligência e competência não faltam neste País, apenas uma boa liderança. A semente da pacificação e da conciliação foi lançada. Pollyanna, sou como Lia.

Terminado o primeiro turno, um pot-pourri de emoções tomou conta de mim. A alegria pelo desempenho de Simone Tebet foi dando lugar a uma enorme apreensão com o resultado da votação para o Congresso Nacional e das eleições estaduais.

O centro liberal foi varrido do mapa. Nos Estados, os campeões de votos se dividiram entre Boulos, em São Paulo, e Pazuello, no Rio. Muitos candidatos de centro, que tiveram votos expressivos em 2018, não se reelegeram. O resultado das urnas para o País e meu Estado foi mais do que frustrante. Deu a sensação de estar vivendo em uma terra estrangeira.

Simone Tebet apoia Lula no 2.º turno das eleições de 2022 FOTO ALEX SILVA/ESTADAO Foto: Alex Silva/Estadão

Mas resolvi sacudir a poeira e deixar o pessimismo para trás. Lembrei de minha mãe. Dizem que sou igual a ela em tudo, corpo e alma. Nada me deixa mais feliz. Com a idade, a semelhança física se acentuou. Passo em frente ao espelho e chego a dar um “alô” para ela. A vida toda ouvi “você é igualzinha a Lia, só que ela era muito mais bonita”. Não tenho dúvida disso.

Ela tinha um pacto com a felicidade. Nos piores momentos, e não foram poucos na sua vida, dava um jeito de enxergar o copo meio cheio. E é o que resolvi fazer nos últimos dias.

Tenho razões para ser uma otimista – cautelosa, como boa botafoguense. Em um longínquo dia de janeiro, recebi o convite de Simone para coordenar seu programa econômico. Nunca tínhamos nos encontrado pessoalmente. Acompanhei suas duas tentativas de presidir o Senado e a coragem de enfrentar o velho MDB. Fiquei ainda mais fã com sua participação na CPI da Covid. Competente e corajosa, revelou a corrupção do governo Bolsonaro na compra de vacina.

Fui pega de surpresa por Simone, mas, por ela ser quem é, não pensei duas vezes. Naquele telefonema, disse: “Quero você comigo porque, como eu, é uma liberal com forte olhar social”. Foi o início de uma bela amizade. E de meses de muito trabalho.

O programa que desenhamos tem as reformas econômicas e a responsabilidade fiscal como pressuposto para um plano de desenvolvimento socioambiental sustentável, inclusivo e justo. Fizemos dezenas e dezenas de reuniões ao longo de oito meses. Simone participou de várias delas. Atenta, questionadora, foi formando suas convicções. Não por acaso, foi destaque nos debates.

Tive o privilégio de ouvir e aprender nas conversas com o terceiro setor, universidades, fundações, empresários sobre os mais diversos assuntos: da primeira infância à descarbonização. Inteligência e competência não faltam neste País, apenas uma boa liderança. A semente da pacificação e da conciliação foi lançada. Pollyanna, sou como Lia.

Terminado o primeiro turno, um pot-pourri de emoções tomou conta de mim. A alegria pelo desempenho de Simone Tebet foi dando lugar a uma enorme apreensão com o resultado da votação para o Congresso Nacional e das eleições estaduais.

O centro liberal foi varrido do mapa. Nos Estados, os campeões de votos se dividiram entre Boulos, em São Paulo, e Pazuello, no Rio. Muitos candidatos de centro, que tiveram votos expressivos em 2018, não se reelegeram. O resultado das urnas para o País e meu Estado foi mais do que frustrante. Deu a sensação de estar vivendo em uma terra estrangeira.

Simone Tebet apoia Lula no 2.º turno das eleições de 2022 FOTO ALEX SILVA/ESTADAO Foto: Alex Silva/Estadão

Mas resolvi sacudir a poeira e deixar o pessimismo para trás. Lembrei de minha mãe. Dizem que sou igual a ela em tudo, corpo e alma. Nada me deixa mais feliz. Com a idade, a semelhança física se acentuou. Passo em frente ao espelho e chego a dar um “alô” para ela. A vida toda ouvi “você é igualzinha a Lia, só que ela era muito mais bonita”. Não tenho dúvida disso.

Ela tinha um pacto com a felicidade. Nos piores momentos, e não foram poucos na sua vida, dava um jeito de enxergar o copo meio cheio. E é o que resolvi fazer nos últimos dias.

Tenho razões para ser uma otimista – cautelosa, como boa botafoguense. Em um longínquo dia de janeiro, recebi o convite de Simone para coordenar seu programa econômico. Nunca tínhamos nos encontrado pessoalmente. Acompanhei suas duas tentativas de presidir o Senado e a coragem de enfrentar o velho MDB. Fiquei ainda mais fã com sua participação na CPI da Covid. Competente e corajosa, revelou a corrupção do governo Bolsonaro na compra de vacina.

Fui pega de surpresa por Simone, mas, por ela ser quem é, não pensei duas vezes. Naquele telefonema, disse: “Quero você comigo porque, como eu, é uma liberal com forte olhar social”. Foi o início de uma bela amizade. E de meses de muito trabalho.

O programa que desenhamos tem as reformas econômicas e a responsabilidade fiscal como pressuposto para um plano de desenvolvimento socioambiental sustentável, inclusivo e justo. Fizemos dezenas e dezenas de reuniões ao longo de oito meses. Simone participou de várias delas. Atenta, questionadora, foi formando suas convicções. Não por acaso, foi destaque nos debates.

Tive o privilégio de ouvir e aprender nas conversas com o terceiro setor, universidades, fundações, empresários sobre os mais diversos assuntos: da primeira infância à descarbonização. Inteligência e competência não faltam neste País, apenas uma boa liderança. A semente da pacificação e da conciliação foi lançada. Pollyanna, sou como Lia.

Terminado o primeiro turno, um pot-pourri de emoções tomou conta de mim. A alegria pelo desempenho de Simone Tebet foi dando lugar a uma enorme apreensão com o resultado da votação para o Congresso Nacional e das eleições estaduais.

O centro liberal foi varrido do mapa. Nos Estados, os campeões de votos se dividiram entre Boulos, em São Paulo, e Pazuello, no Rio. Muitos candidatos de centro, que tiveram votos expressivos em 2018, não se reelegeram. O resultado das urnas para o País e meu Estado foi mais do que frustrante. Deu a sensação de estar vivendo em uma terra estrangeira.

Simone Tebet apoia Lula no 2.º turno das eleições de 2022 FOTO ALEX SILVA/ESTADAO Foto: Alex Silva/Estadão

Mas resolvi sacudir a poeira e deixar o pessimismo para trás. Lembrei de minha mãe. Dizem que sou igual a ela em tudo, corpo e alma. Nada me deixa mais feliz. Com a idade, a semelhança física se acentuou. Passo em frente ao espelho e chego a dar um “alô” para ela. A vida toda ouvi “você é igualzinha a Lia, só que ela era muito mais bonita”. Não tenho dúvida disso.

Ela tinha um pacto com a felicidade. Nos piores momentos, e não foram poucos na sua vida, dava um jeito de enxergar o copo meio cheio. E é o que resolvi fazer nos últimos dias.

Tenho razões para ser uma otimista – cautelosa, como boa botafoguense. Em um longínquo dia de janeiro, recebi o convite de Simone para coordenar seu programa econômico. Nunca tínhamos nos encontrado pessoalmente. Acompanhei suas duas tentativas de presidir o Senado e a coragem de enfrentar o velho MDB. Fiquei ainda mais fã com sua participação na CPI da Covid. Competente e corajosa, revelou a corrupção do governo Bolsonaro na compra de vacina.

Fui pega de surpresa por Simone, mas, por ela ser quem é, não pensei duas vezes. Naquele telefonema, disse: “Quero você comigo porque, como eu, é uma liberal com forte olhar social”. Foi o início de uma bela amizade. E de meses de muito trabalho.

O programa que desenhamos tem as reformas econômicas e a responsabilidade fiscal como pressuposto para um plano de desenvolvimento socioambiental sustentável, inclusivo e justo. Fizemos dezenas e dezenas de reuniões ao longo de oito meses. Simone participou de várias delas. Atenta, questionadora, foi formando suas convicções. Não por acaso, foi destaque nos debates.

Tive o privilégio de ouvir e aprender nas conversas com o terceiro setor, universidades, fundações, empresários sobre os mais diversos assuntos: da primeira infância à descarbonização. Inteligência e competência não faltam neste País, apenas uma boa liderança. A semente da pacificação e da conciliação foi lançada. Pollyanna, sou como Lia.

Terminado o primeiro turno, um pot-pourri de emoções tomou conta de mim. A alegria pelo desempenho de Simone Tebet foi dando lugar a uma enorme apreensão com o resultado da votação para o Congresso Nacional e das eleições estaduais.

O centro liberal foi varrido do mapa. Nos Estados, os campeões de votos se dividiram entre Boulos, em São Paulo, e Pazuello, no Rio. Muitos candidatos de centro, que tiveram votos expressivos em 2018, não se reelegeram. O resultado das urnas para o País e meu Estado foi mais do que frustrante. Deu a sensação de estar vivendo em uma terra estrangeira.

Simone Tebet apoia Lula no 2.º turno das eleições de 2022 FOTO ALEX SILVA/ESTADAO Foto: Alex Silva/Estadão

Mas resolvi sacudir a poeira e deixar o pessimismo para trás. Lembrei de minha mãe. Dizem que sou igual a ela em tudo, corpo e alma. Nada me deixa mais feliz. Com a idade, a semelhança física se acentuou. Passo em frente ao espelho e chego a dar um “alô” para ela. A vida toda ouvi “você é igualzinha a Lia, só que ela era muito mais bonita”. Não tenho dúvida disso.

Ela tinha um pacto com a felicidade. Nos piores momentos, e não foram poucos na sua vida, dava um jeito de enxergar o copo meio cheio. E é o que resolvi fazer nos últimos dias.

Tenho razões para ser uma otimista – cautelosa, como boa botafoguense. Em um longínquo dia de janeiro, recebi o convite de Simone para coordenar seu programa econômico. Nunca tínhamos nos encontrado pessoalmente. Acompanhei suas duas tentativas de presidir o Senado e a coragem de enfrentar o velho MDB. Fiquei ainda mais fã com sua participação na CPI da Covid. Competente e corajosa, revelou a corrupção do governo Bolsonaro na compra de vacina.

Fui pega de surpresa por Simone, mas, por ela ser quem é, não pensei duas vezes. Naquele telefonema, disse: “Quero você comigo porque, como eu, é uma liberal com forte olhar social”. Foi o início de uma bela amizade. E de meses de muito trabalho.

O programa que desenhamos tem as reformas econômicas e a responsabilidade fiscal como pressuposto para um plano de desenvolvimento socioambiental sustentável, inclusivo e justo. Fizemos dezenas e dezenas de reuniões ao longo de oito meses. Simone participou de várias delas. Atenta, questionadora, foi formando suas convicções. Não por acaso, foi destaque nos debates.

Tive o privilégio de ouvir e aprender nas conversas com o terceiro setor, universidades, fundações, empresários sobre os mais diversos assuntos: da primeira infância à descarbonização. Inteligência e competência não faltam neste País, apenas uma boa liderança. A semente da pacificação e da conciliação foi lançada. Pollyanna, sou como Lia.

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