Economista e advogada

Opinião|Quando bate a desesperança, penso em dois grandes brasileiros; feliz aniversário, Chico e FHC


Cantor completou 80 anos na última quarta-feira, 19, enquanto ex-presidente chegou aos 93 na terça, 18

Por Elena Landau
Atualização:

É uma semana de celebrações. Meus ídolos fizeram aniversário. Chico Buarque chegou aos 80. Desde que me entendo por gente, eu canto suas músicas. Foi Rita, e não A Banda, que me conquistou. Quando morava em Piracicaba, minha mãe me trouxe num fusquinha para assistir a um show no Rio. Já era fanática aos nove anos. Do “Levou meu sorriso e no sorriso dela, meu assunto” até “Um confuso casarão onde os sonhos serão reais e a vida, não”, ou de Construção a Caravanas, tudo que compôs é precioso. Viva Chico, artista brasileiro.

FHC, melhor presidente da nossa história, completou 93 anos. O reconhecimento do seu legado está nas celebrações dos 30 anos do Plano Real, muito mais intensas do que nos anos anteriores. Significa muito: o real está consolidado e a inflação não é mais tolerada. Muitos estão tomando consciência do que era o País antes disso. A hiperinflação desorganizava a economia e era cruel com os mais pobres.

Tive sorte de ser de uma geração que viu o Brasil mudar na política e na economia. Com o aparecimento do PSDB, começa uma nova forma de fazer política. Governador do Ceará, Tasso Jereissati iniciou uma revolução: saem os coronéis e entra a social-democracia. Mario Covas e seu “Choque de capitalismo” lança as bases de um programa de governo que continua atual. Está tudo lá: da reforma do Estado aos cuidados com meio ambiente. Virei tucana em 1991.

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Chico Buarque e Fernando Henrique Cardoso, durante campanha pela Prefeitura de São Paulo, em 1985 Foto: Arquivo/AE

Mais especial ainda foi ser parte do Departamento de Economia da PUC/Rio nos anos 80. Os professores renovaram a escola usando a teoria econômica para o desenho de políticas públicas. A situação herdada da ditadura era grave: crise internacional, desigualdade social e inflação de mais de 200% ao ano. Os debates e seminários na PUC eram intensos. Não se chegou à URV e ao real por acaso. Economia e política se juntavam nas reuniões do PSDB com Persio Arida, Edmar Bacha e André Lara.

Quando FHC vira ministro da Fazenda, traz o grupo. Seu comando foi fundamental para o real dar certo. E, como presidente, o Brasil se modernizou, políticas sociais tiveram destaque e as instituições se fortaleceram. A hiperinflação virou passado.

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Esse círculo virtuoso foi interrompido. O PSDB se suicidou, a economia não anda bem e a política, pior ainda. Às vezes, dá vontade de jogar a toalha. Quando bate a desesperança, penso nesses dois grandes brasileiros: Chico e FHC. Mostram o que o Brasil já foi e ainda pode ser. Parabéns para eles.

É uma semana de celebrações. Meus ídolos fizeram aniversário. Chico Buarque chegou aos 80. Desde que me entendo por gente, eu canto suas músicas. Foi Rita, e não A Banda, que me conquistou. Quando morava em Piracicaba, minha mãe me trouxe num fusquinha para assistir a um show no Rio. Já era fanática aos nove anos. Do “Levou meu sorriso e no sorriso dela, meu assunto” até “Um confuso casarão onde os sonhos serão reais e a vida, não”, ou de Construção a Caravanas, tudo que compôs é precioso. Viva Chico, artista brasileiro.

FHC, melhor presidente da nossa história, completou 93 anos. O reconhecimento do seu legado está nas celebrações dos 30 anos do Plano Real, muito mais intensas do que nos anos anteriores. Significa muito: o real está consolidado e a inflação não é mais tolerada. Muitos estão tomando consciência do que era o País antes disso. A hiperinflação desorganizava a economia e era cruel com os mais pobres.

Tive sorte de ser de uma geração que viu o Brasil mudar na política e na economia. Com o aparecimento do PSDB, começa uma nova forma de fazer política. Governador do Ceará, Tasso Jereissati iniciou uma revolução: saem os coronéis e entra a social-democracia. Mario Covas e seu “Choque de capitalismo” lança as bases de um programa de governo que continua atual. Está tudo lá: da reforma do Estado aos cuidados com meio ambiente. Virei tucana em 1991.

Chico Buarque e Fernando Henrique Cardoso, durante campanha pela Prefeitura de São Paulo, em 1985 Foto: Arquivo/AE

Mais especial ainda foi ser parte do Departamento de Economia da PUC/Rio nos anos 80. Os professores renovaram a escola usando a teoria econômica para o desenho de políticas públicas. A situação herdada da ditadura era grave: crise internacional, desigualdade social e inflação de mais de 200% ao ano. Os debates e seminários na PUC eram intensos. Não se chegou à URV e ao real por acaso. Economia e política se juntavam nas reuniões do PSDB com Persio Arida, Edmar Bacha e André Lara.

Quando FHC vira ministro da Fazenda, traz o grupo. Seu comando foi fundamental para o real dar certo. E, como presidente, o Brasil se modernizou, políticas sociais tiveram destaque e as instituições se fortaleceram. A hiperinflação virou passado.

Esse círculo virtuoso foi interrompido. O PSDB se suicidou, a economia não anda bem e a política, pior ainda. Às vezes, dá vontade de jogar a toalha. Quando bate a desesperança, penso nesses dois grandes brasileiros: Chico e FHC. Mostram o que o Brasil já foi e ainda pode ser. Parabéns para eles.

É uma semana de celebrações. Meus ídolos fizeram aniversário. Chico Buarque chegou aos 80. Desde que me entendo por gente, eu canto suas músicas. Foi Rita, e não A Banda, que me conquistou. Quando morava em Piracicaba, minha mãe me trouxe num fusquinha para assistir a um show no Rio. Já era fanática aos nove anos. Do “Levou meu sorriso e no sorriso dela, meu assunto” até “Um confuso casarão onde os sonhos serão reais e a vida, não”, ou de Construção a Caravanas, tudo que compôs é precioso. Viva Chico, artista brasileiro.

FHC, melhor presidente da nossa história, completou 93 anos. O reconhecimento do seu legado está nas celebrações dos 30 anos do Plano Real, muito mais intensas do que nos anos anteriores. Significa muito: o real está consolidado e a inflação não é mais tolerada. Muitos estão tomando consciência do que era o País antes disso. A hiperinflação desorganizava a economia e era cruel com os mais pobres.

Tive sorte de ser de uma geração que viu o Brasil mudar na política e na economia. Com o aparecimento do PSDB, começa uma nova forma de fazer política. Governador do Ceará, Tasso Jereissati iniciou uma revolução: saem os coronéis e entra a social-democracia. Mario Covas e seu “Choque de capitalismo” lança as bases de um programa de governo que continua atual. Está tudo lá: da reforma do Estado aos cuidados com meio ambiente. Virei tucana em 1991.

Chico Buarque e Fernando Henrique Cardoso, durante campanha pela Prefeitura de São Paulo, em 1985 Foto: Arquivo/AE

Mais especial ainda foi ser parte do Departamento de Economia da PUC/Rio nos anos 80. Os professores renovaram a escola usando a teoria econômica para o desenho de políticas públicas. A situação herdada da ditadura era grave: crise internacional, desigualdade social e inflação de mais de 200% ao ano. Os debates e seminários na PUC eram intensos. Não se chegou à URV e ao real por acaso. Economia e política se juntavam nas reuniões do PSDB com Persio Arida, Edmar Bacha e André Lara.

Quando FHC vira ministro da Fazenda, traz o grupo. Seu comando foi fundamental para o real dar certo. E, como presidente, o Brasil se modernizou, políticas sociais tiveram destaque e as instituições se fortaleceram. A hiperinflação virou passado.

Esse círculo virtuoso foi interrompido. O PSDB se suicidou, a economia não anda bem e a política, pior ainda. Às vezes, dá vontade de jogar a toalha. Quando bate a desesperança, penso nesses dois grandes brasileiros: Chico e FHC. Mostram o que o Brasil já foi e ainda pode ser. Parabéns para eles.

É uma semana de celebrações. Meus ídolos fizeram aniversário. Chico Buarque chegou aos 80. Desde que me entendo por gente, eu canto suas músicas. Foi Rita, e não A Banda, que me conquistou. Quando morava em Piracicaba, minha mãe me trouxe num fusquinha para assistir a um show no Rio. Já era fanática aos nove anos. Do “Levou meu sorriso e no sorriso dela, meu assunto” até “Um confuso casarão onde os sonhos serão reais e a vida, não”, ou de Construção a Caravanas, tudo que compôs é precioso. Viva Chico, artista brasileiro.

FHC, melhor presidente da nossa história, completou 93 anos. O reconhecimento do seu legado está nas celebrações dos 30 anos do Plano Real, muito mais intensas do que nos anos anteriores. Significa muito: o real está consolidado e a inflação não é mais tolerada. Muitos estão tomando consciência do que era o País antes disso. A hiperinflação desorganizava a economia e era cruel com os mais pobres.

Tive sorte de ser de uma geração que viu o Brasil mudar na política e na economia. Com o aparecimento do PSDB, começa uma nova forma de fazer política. Governador do Ceará, Tasso Jereissati iniciou uma revolução: saem os coronéis e entra a social-democracia. Mario Covas e seu “Choque de capitalismo” lança as bases de um programa de governo que continua atual. Está tudo lá: da reforma do Estado aos cuidados com meio ambiente. Virei tucana em 1991.

Chico Buarque e Fernando Henrique Cardoso, durante campanha pela Prefeitura de São Paulo, em 1985 Foto: Arquivo/AE

Mais especial ainda foi ser parte do Departamento de Economia da PUC/Rio nos anos 80. Os professores renovaram a escola usando a teoria econômica para o desenho de políticas públicas. A situação herdada da ditadura era grave: crise internacional, desigualdade social e inflação de mais de 200% ao ano. Os debates e seminários na PUC eram intensos. Não se chegou à URV e ao real por acaso. Economia e política se juntavam nas reuniões do PSDB com Persio Arida, Edmar Bacha e André Lara.

Quando FHC vira ministro da Fazenda, traz o grupo. Seu comando foi fundamental para o real dar certo. E, como presidente, o Brasil se modernizou, políticas sociais tiveram destaque e as instituições se fortaleceram. A hiperinflação virou passado.

Esse círculo virtuoso foi interrompido. O PSDB se suicidou, a economia não anda bem e a política, pior ainda. Às vezes, dá vontade de jogar a toalha. Quando bate a desesperança, penso nesses dois grandes brasileiros: Chico e FHC. Mostram o que o Brasil já foi e ainda pode ser. Parabéns para eles.

É uma semana de celebrações. Meus ídolos fizeram aniversário. Chico Buarque chegou aos 80. Desde que me entendo por gente, eu canto suas músicas. Foi Rita, e não A Banda, que me conquistou. Quando morava em Piracicaba, minha mãe me trouxe num fusquinha para assistir a um show no Rio. Já era fanática aos nove anos. Do “Levou meu sorriso e no sorriso dela, meu assunto” até “Um confuso casarão onde os sonhos serão reais e a vida, não”, ou de Construção a Caravanas, tudo que compôs é precioso. Viva Chico, artista brasileiro.

FHC, melhor presidente da nossa história, completou 93 anos. O reconhecimento do seu legado está nas celebrações dos 30 anos do Plano Real, muito mais intensas do que nos anos anteriores. Significa muito: o real está consolidado e a inflação não é mais tolerada. Muitos estão tomando consciência do que era o País antes disso. A hiperinflação desorganizava a economia e era cruel com os mais pobres.

Tive sorte de ser de uma geração que viu o Brasil mudar na política e na economia. Com o aparecimento do PSDB, começa uma nova forma de fazer política. Governador do Ceará, Tasso Jereissati iniciou uma revolução: saem os coronéis e entra a social-democracia. Mario Covas e seu “Choque de capitalismo” lança as bases de um programa de governo que continua atual. Está tudo lá: da reforma do Estado aos cuidados com meio ambiente. Virei tucana em 1991.

Chico Buarque e Fernando Henrique Cardoso, durante campanha pela Prefeitura de São Paulo, em 1985 Foto: Arquivo/AE

Mais especial ainda foi ser parte do Departamento de Economia da PUC/Rio nos anos 80. Os professores renovaram a escola usando a teoria econômica para o desenho de políticas públicas. A situação herdada da ditadura era grave: crise internacional, desigualdade social e inflação de mais de 200% ao ano. Os debates e seminários na PUC eram intensos. Não se chegou à URV e ao real por acaso. Economia e política se juntavam nas reuniões do PSDB com Persio Arida, Edmar Bacha e André Lara.

Quando FHC vira ministro da Fazenda, traz o grupo. Seu comando foi fundamental para o real dar certo. E, como presidente, o Brasil se modernizou, políticas sociais tiveram destaque e as instituições se fortaleceram. A hiperinflação virou passado.

Esse círculo virtuoso foi interrompido. O PSDB se suicidou, a economia não anda bem e a política, pior ainda. Às vezes, dá vontade de jogar a toalha. Quando bate a desesperança, penso nesses dois grandes brasileiros: Chico e FHC. Mostram o que o Brasil já foi e ainda pode ser. Parabéns para eles.

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