Economista e advogada

Opinião|Por que os governos petistas não aprendem com os erros do passado?


O novo regime fiscal nem foi aprovado e já está sendo desrespeitado pela nova administração de Lula

Por Elena Landau

Está nas bancas o livro A arte da política econômica. É a versão escrita dos podcasts da Casa das Garças, o think tank carioca. Reúne depoimentos de muitos que passaram pela administração pública nas últimas décadas. Quem começou a acompanhar a economia brasileira recentemente não tem noção do desafio que foi construir bases para as políticas fiscal e monetária ou para a efetividade das políticas sociais.

Os depoimentos trazem o que deu certo, as dificuldades de implementação e o que poderia ter sido melhorado. Relembram as fragilidades da nossa economia no fim dos anos 80 e ressaltam a necessidade de diálogo com a sociedade e o Congresso para a efetivação de reformas. Gosto muito da sequência que trata da criação de um arcabouço para contas públicas, com o fim da Conta Movimento, a criação da Secretaria do Tesouro e do Copom, entre outras importantes iniciativas.

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Coisas que demoram a ser construídas, mas podem ser desmontadas com facilidade. Basta ver o PAC que veio impregnado do espírito de Arno Augustin. É a contabilidade criativa de volta. Investimento não é gasto, e precatório não é despesa. Sem falar no uso de estatais para turbinar os gastos, para as quais só há uma solução: privatizar. O novo regime fiscal nem foi aprovado e já está sendo desrespeitado. Com as metas prometidas, ninguém se preocupa, porque na cabeça petista a despesa cria sua própria receita.

A falta de critério e transparência na escolha de projetos é evidente. Causa zero surpresa o uso da Petrobras para turbinar os investimentos. Voltam as refinarias e a indústria naval. Tudo isso combinado com a defasagem dos preços de seus produtos, que estimula o uso de combustível fóssil, e vai inviabilizando o etanol, de novo. A tal economia verde é deixada de lado para liberar a exploração da Foz do Amazonas. Para que Ibama se tem AGU?

Ministério da Fazenda trabalha pela aprovação do novo arcabouço fiscal Foto: André Dusek / Estadão
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Não vou cansar o leitor com a lista dos erros que estão de volta. Nem caberia neste espaço. Para isso, sugiro o livro editado pelo economista Marcos Mendes, cujo título fala por si: Para não esquecer: políticas públicas que empobrecem o País. Tem tudo lá nos seus 25 capítulos. Crédito direcionado, política de conteúdo nacional, economia fechada e, claro, incentivos a uma indústria atrasada, que agora volta disfarçada em neoindustrialização. Lula adora falar em nome dos pobres, mas sua política econômica continua beneficiando o andar de cima.

O A arte da política econômica traz algum otimismo. Mostra que, com diagnóstico correto e bom comando, é possível mudar o rumo da economia. 2026 está logo ali.

Está nas bancas o livro A arte da política econômica. É a versão escrita dos podcasts da Casa das Garças, o think tank carioca. Reúne depoimentos de muitos que passaram pela administração pública nas últimas décadas. Quem começou a acompanhar a economia brasileira recentemente não tem noção do desafio que foi construir bases para as políticas fiscal e monetária ou para a efetividade das políticas sociais.

Os depoimentos trazem o que deu certo, as dificuldades de implementação e o que poderia ter sido melhorado. Relembram as fragilidades da nossa economia no fim dos anos 80 e ressaltam a necessidade de diálogo com a sociedade e o Congresso para a efetivação de reformas. Gosto muito da sequência que trata da criação de um arcabouço para contas públicas, com o fim da Conta Movimento, a criação da Secretaria do Tesouro e do Copom, entre outras importantes iniciativas.

Coisas que demoram a ser construídas, mas podem ser desmontadas com facilidade. Basta ver o PAC que veio impregnado do espírito de Arno Augustin. É a contabilidade criativa de volta. Investimento não é gasto, e precatório não é despesa. Sem falar no uso de estatais para turbinar os gastos, para as quais só há uma solução: privatizar. O novo regime fiscal nem foi aprovado e já está sendo desrespeitado. Com as metas prometidas, ninguém se preocupa, porque na cabeça petista a despesa cria sua própria receita.

A falta de critério e transparência na escolha de projetos é evidente. Causa zero surpresa o uso da Petrobras para turbinar os investimentos. Voltam as refinarias e a indústria naval. Tudo isso combinado com a defasagem dos preços de seus produtos, que estimula o uso de combustível fóssil, e vai inviabilizando o etanol, de novo. A tal economia verde é deixada de lado para liberar a exploração da Foz do Amazonas. Para que Ibama se tem AGU?

Ministério da Fazenda trabalha pela aprovação do novo arcabouço fiscal Foto: André Dusek / Estadão

Não vou cansar o leitor com a lista dos erros que estão de volta. Nem caberia neste espaço. Para isso, sugiro o livro editado pelo economista Marcos Mendes, cujo título fala por si: Para não esquecer: políticas públicas que empobrecem o País. Tem tudo lá nos seus 25 capítulos. Crédito direcionado, política de conteúdo nacional, economia fechada e, claro, incentivos a uma indústria atrasada, que agora volta disfarçada em neoindustrialização. Lula adora falar em nome dos pobres, mas sua política econômica continua beneficiando o andar de cima.

O A arte da política econômica traz algum otimismo. Mostra que, com diagnóstico correto e bom comando, é possível mudar o rumo da economia. 2026 está logo ali.

Está nas bancas o livro A arte da política econômica. É a versão escrita dos podcasts da Casa das Garças, o think tank carioca. Reúne depoimentos de muitos que passaram pela administração pública nas últimas décadas. Quem começou a acompanhar a economia brasileira recentemente não tem noção do desafio que foi construir bases para as políticas fiscal e monetária ou para a efetividade das políticas sociais.

Os depoimentos trazem o que deu certo, as dificuldades de implementação e o que poderia ter sido melhorado. Relembram as fragilidades da nossa economia no fim dos anos 80 e ressaltam a necessidade de diálogo com a sociedade e o Congresso para a efetivação de reformas. Gosto muito da sequência que trata da criação de um arcabouço para contas públicas, com o fim da Conta Movimento, a criação da Secretaria do Tesouro e do Copom, entre outras importantes iniciativas.

Coisas que demoram a ser construídas, mas podem ser desmontadas com facilidade. Basta ver o PAC que veio impregnado do espírito de Arno Augustin. É a contabilidade criativa de volta. Investimento não é gasto, e precatório não é despesa. Sem falar no uso de estatais para turbinar os gastos, para as quais só há uma solução: privatizar. O novo regime fiscal nem foi aprovado e já está sendo desrespeitado. Com as metas prometidas, ninguém se preocupa, porque na cabeça petista a despesa cria sua própria receita.

A falta de critério e transparência na escolha de projetos é evidente. Causa zero surpresa o uso da Petrobras para turbinar os investimentos. Voltam as refinarias e a indústria naval. Tudo isso combinado com a defasagem dos preços de seus produtos, que estimula o uso de combustível fóssil, e vai inviabilizando o etanol, de novo. A tal economia verde é deixada de lado para liberar a exploração da Foz do Amazonas. Para que Ibama se tem AGU?

Ministério da Fazenda trabalha pela aprovação do novo arcabouço fiscal Foto: André Dusek / Estadão

Não vou cansar o leitor com a lista dos erros que estão de volta. Nem caberia neste espaço. Para isso, sugiro o livro editado pelo economista Marcos Mendes, cujo título fala por si: Para não esquecer: políticas públicas que empobrecem o País. Tem tudo lá nos seus 25 capítulos. Crédito direcionado, política de conteúdo nacional, economia fechada e, claro, incentivos a uma indústria atrasada, que agora volta disfarçada em neoindustrialização. Lula adora falar em nome dos pobres, mas sua política econômica continua beneficiando o andar de cima.

O A arte da política econômica traz algum otimismo. Mostra que, com diagnóstico correto e bom comando, é possível mudar o rumo da economia. 2026 está logo ali.

Está nas bancas o livro A arte da política econômica. É a versão escrita dos podcasts da Casa das Garças, o think tank carioca. Reúne depoimentos de muitos que passaram pela administração pública nas últimas décadas. Quem começou a acompanhar a economia brasileira recentemente não tem noção do desafio que foi construir bases para as políticas fiscal e monetária ou para a efetividade das políticas sociais.

Os depoimentos trazem o que deu certo, as dificuldades de implementação e o que poderia ter sido melhorado. Relembram as fragilidades da nossa economia no fim dos anos 80 e ressaltam a necessidade de diálogo com a sociedade e o Congresso para a efetivação de reformas. Gosto muito da sequência que trata da criação de um arcabouço para contas públicas, com o fim da Conta Movimento, a criação da Secretaria do Tesouro e do Copom, entre outras importantes iniciativas.

Coisas que demoram a ser construídas, mas podem ser desmontadas com facilidade. Basta ver o PAC que veio impregnado do espírito de Arno Augustin. É a contabilidade criativa de volta. Investimento não é gasto, e precatório não é despesa. Sem falar no uso de estatais para turbinar os gastos, para as quais só há uma solução: privatizar. O novo regime fiscal nem foi aprovado e já está sendo desrespeitado. Com as metas prometidas, ninguém se preocupa, porque na cabeça petista a despesa cria sua própria receita.

A falta de critério e transparência na escolha de projetos é evidente. Causa zero surpresa o uso da Petrobras para turbinar os investimentos. Voltam as refinarias e a indústria naval. Tudo isso combinado com a defasagem dos preços de seus produtos, que estimula o uso de combustível fóssil, e vai inviabilizando o etanol, de novo. A tal economia verde é deixada de lado para liberar a exploração da Foz do Amazonas. Para que Ibama se tem AGU?

Ministério da Fazenda trabalha pela aprovação do novo arcabouço fiscal Foto: André Dusek / Estadão

Não vou cansar o leitor com a lista dos erros que estão de volta. Nem caberia neste espaço. Para isso, sugiro o livro editado pelo economista Marcos Mendes, cujo título fala por si: Para não esquecer: políticas públicas que empobrecem o País. Tem tudo lá nos seus 25 capítulos. Crédito direcionado, política de conteúdo nacional, economia fechada e, claro, incentivos a uma indústria atrasada, que agora volta disfarçada em neoindustrialização. Lula adora falar em nome dos pobres, mas sua política econômica continua beneficiando o andar de cima.

O A arte da política econômica traz algum otimismo. Mostra que, com diagnóstico correto e bom comando, é possível mudar o rumo da economia. 2026 está logo ali.

Está nas bancas o livro A arte da política econômica. É a versão escrita dos podcasts da Casa das Garças, o think tank carioca. Reúne depoimentos de muitos que passaram pela administração pública nas últimas décadas. Quem começou a acompanhar a economia brasileira recentemente não tem noção do desafio que foi construir bases para as políticas fiscal e monetária ou para a efetividade das políticas sociais.

Os depoimentos trazem o que deu certo, as dificuldades de implementação e o que poderia ter sido melhorado. Relembram as fragilidades da nossa economia no fim dos anos 80 e ressaltam a necessidade de diálogo com a sociedade e o Congresso para a efetivação de reformas. Gosto muito da sequência que trata da criação de um arcabouço para contas públicas, com o fim da Conta Movimento, a criação da Secretaria do Tesouro e do Copom, entre outras importantes iniciativas.

Coisas que demoram a ser construídas, mas podem ser desmontadas com facilidade. Basta ver o PAC que veio impregnado do espírito de Arno Augustin. É a contabilidade criativa de volta. Investimento não é gasto, e precatório não é despesa. Sem falar no uso de estatais para turbinar os gastos, para as quais só há uma solução: privatizar. O novo regime fiscal nem foi aprovado e já está sendo desrespeitado. Com as metas prometidas, ninguém se preocupa, porque na cabeça petista a despesa cria sua própria receita.

A falta de critério e transparência na escolha de projetos é evidente. Causa zero surpresa o uso da Petrobras para turbinar os investimentos. Voltam as refinarias e a indústria naval. Tudo isso combinado com a defasagem dos preços de seus produtos, que estimula o uso de combustível fóssil, e vai inviabilizando o etanol, de novo. A tal economia verde é deixada de lado para liberar a exploração da Foz do Amazonas. Para que Ibama se tem AGU?

Ministério da Fazenda trabalha pela aprovação do novo arcabouço fiscal Foto: André Dusek / Estadão

Não vou cansar o leitor com a lista dos erros que estão de volta. Nem caberia neste espaço. Para isso, sugiro o livro editado pelo economista Marcos Mendes, cujo título fala por si: Para não esquecer: políticas públicas que empobrecem o País. Tem tudo lá nos seus 25 capítulos. Crédito direcionado, política de conteúdo nacional, economia fechada e, claro, incentivos a uma indústria atrasada, que agora volta disfarçada em neoindustrialização. Lula adora falar em nome dos pobres, mas sua política econômica continua beneficiando o andar de cima.

O A arte da política econômica traz algum otimismo. Mostra que, com diagnóstico correto e bom comando, é possível mudar o rumo da economia. 2026 está logo ali.

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