Em vídeo, Temer diz que trabalha para convencer deputados a votar pela reforma da Previdência


Presidente afirma na gravação que as mudanças propostas nas aposentadorias buscam 'a igualdade de oportunidades, sem distinção entre servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada'

Por Carla Araujo e Idiana Tomazelli
'Trabalho para convencer os companheiros do Congresso Nacional, que muito tem auxiliado o governo, a votar essa matéria pelo bem de todos', diz o presidente no vídeo publicado nas redes sociais oficiais do governo. Foto: André Dusek/Estadão

BRASÍLIA - Em mensagem de vídeo gravada e divulgada nas redes sociais do governo nesta sexta-feira, 1, o presidente Michel Temer diz que está empenhado em tentar convencer o Congresso a aprovar a reforma da Previdência. 

Reforçando a estratégia do governo de mostrar que a reforma combaterá os privilégios, Temer afirma que “o que se busca é a igualdade de oportunidades, sem distinção entre servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada”. 

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++Alckmin afirma que reforma da Previdência terá apoio do PSDB

“Tenho compromisso com o povo. Trabalho para convencer os companheiros do Congresso Nacional, que muito tem auxiliado o governo, a votar essa matéria pelo bem de todos”, diz o presidente.

Como tem feito em todos os seus discursos, Temer destacou que a economia está crescendo, a inflação e os juros caindo, que isso incentiva produção e o consumo, e é resultado “da coragem de fazer as reformas necessárias”. 

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++'Com reforma da Previdência, 2018 será de mais empregos', diz Maia

“Produzimos mais mudanças do que qualquer governo do passado recente. Estamos transformando o Brasil”, diz o presidente, que completa: “Falta agora a reforma da Previdência, fundamental para garantir a continuidade desse crescimento que já está aí.”

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Pente-fino. Empenhado pessoalmente em tentar convencer a base aliada da necessidade da reforma da Previdência, o presidente Michel Temer quer ouvir dos presidentes dos partidos no próximo domingo, 3, quais os pontos mais sensíveis nas bancadas para que durante a semana que vem consiga fazer um “pente-fino” no atendimento das demandas específicas.

++'Discussão sobre mudança no texto da reforma da Previdência é inócua e falsa', diz liderança do PSDB

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O discurso do governo da necessidade da reforma tem sido repassado aos parlamentares neste trabalho de convencimento. Alguns saem do Planalto inclusive com tabelas e números para respaldar a defesa da reforma. 

Apesar do esforço, caso a estratégia não seja bem-sucedida, o Planalto já tem pronto o seu discurso de vacina. Como o próprio presidente já verbalizou em reunião publica no início de novembro com ministros e diversos deputados da base, caso a reforma seja derrotada, quem perde é o país - e o governo terá “feito a sua parte”.

A avaliação do governo é de que a grande resistência não é mais em relação a pontos da reforma. O grande desafio é vencer o dilema entre a convicção dos parlamentares de que medida é necessária e a conveniência política, diante do temor do impacto eleitoral. 

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Temos condição de ter os votos. É uma coisa certa? Não, não é. Mas é uma coisa possível de acontecer. Temos que trabalhar mais ou menos nessa direção”, disse uma fonte do governo. O objetivo principal continua sendo a aprovação ainda este ano, embora a votação ficar para 2018 “possa vir a acontecer”.

No vídeo, Temer diz que a reforma é “para o povo”. “Porque combate privilégios e mantém os direitos de quem já se aposentou ou mesmo de quem já tem condições para aposentar-se”, afirma. “Não muda nada para o trabalhador rural, nem para os mais pobres, nem para os que dependem da assistência social”, reforça.

Dados.O vídeo tem como mensagem inicial a tentativa de exaltar dados econômicos, como o resultado do PIB, divulgado nesta sexta-feira, e exaltando o anúncio - já feito na semana passada - de liberação de recursos para os municípios.

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"Começamos dezembro com boas notícias. Primeiro para os prefeitos e prefeitas do nosso país. Graças à melhoria dos resultados econômicos, estamos transferindo 2 bilhões de reais a mais para os municípios”, diz Temer. 

“Os prefeitos pagarão o 13º salário e poderão fechar as contas de 2017 com mais tranquilidade. Comemoramos também, aqui a notícia é para todos, o PIB positivo, que acaba de ser divulgado”, completa.

O aceno aos prefeitos também é tido como parte da estratégia do governo no convencimento dos parlamentares pela previdência, já que eles costumam dar respaldo às bancadas.

'Trabalho para convencer os companheiros do Congresso Nacional, que muito tem auxiliado o governo, a votar essa matéria pelo bem de todos', diz o presidente no vídeo publicado nas redes sociais oficiais do governo. Foto: André Dusek/Estadão

BRASÍLIA - Em mensagem de vídeo gravada e divulgada nas redes sociais do governo nesta sexta-feira, 1, o presidente Michel Temer diz que está empenhado em tentar convencer o Congresso a aprovar a reforma da Previdência. 

Reforçando a estratégia do governo de mostrar que a reforma combaterá os privilégios, Temer afirma que “o que se busca é a igualdade de oportunidades, sem distinção entre servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada”. 

++Alckmin afirma que reforma da Previdência terá apoio do PSDB

“Tenho compromisso com o povo. Trabalho para convencer os companheiros do Congresso Nacional, que muito tem auxiliado o governo, a votar essa matéria pelo bem de todos”, diz o presidente.

Como tem feito em todos os seus discursos, Temer destacou que a economia está crescendo, a inflação e os juros caindo, que isso incentiva produção e o consumo, e é resultado “da coragem de fazer as reformas necessárias”. 

++'Com reforma da Previdência, 2018 será de mais empregos', diz Maia

“Produzimos mais mudanças do que qualquer governo do passado recente. Estamos transformando o Brasil”, diz o presidente, que completa: “Falta agora a reforma da Previdência, fundamental para garantir a continuidade desse crescimento que já está aí.”

Pente-fino. Empenhado pessoalmente em tentar convencer a base aliada da necessidade da reforma da Previdência, o presidente Michel Temer quer ouvir dos presidentes dos partidos no próximo domingo, 3, quais os pontos mais sensíveis nas bancadas para que durante a semana que vem consiga fazer um “pente-fino” no atendimento das demandas específicas.

++'Discussão sobre mudança no texto da reforma da Previdência é inócua e falsa', diz liderança do PSDB

O discurso do governo da necessidade da reforma tem sido repassado aos parlamentares neste trabalho de convencimento. Alguns saem do Planalto inclusive com tabelas e números para respaldar a defesa da reforma. 

Apesar do esforço, caso a estratégia não seja bem-sucedida, o Planalto já tem pronto o seu discurso de vacina. Como o próprio presidente já verbalizou em reunião publica no início de novembro com ministros e diversos deputados da base, caso a reforma seja derrotada, quem perde é o país - e o governo terá “feito a sua parte”.

A avaliação do governo é de que a grande resistência não é mais em relação a pontos da reforma. O grande desafio é vencer o dilema entre a convicção dos parlamentares de que medida é necessária e a conveniência política, diante do temor do impacto eleitoral. 

Temos condição de ter os votos. É uma coisa certa? Não, não é. Mas é uma coisa possível de acontecer. Temos que trabalhar mais ou menos nessa direção”, disse uma fonte do governo. O objetivo principal continua sendo a aprovação ainda este ano, embora a votação ficar para 2018 “possa vir a acontecer”.

No vídeo, Temer diz que a reforma é “para o povo”. “Porque combate privilégios e mantém os direitos de quem já se aposentou ou mesmo de quem já tem condições para aposentar-se”, afirma. “Não muda nada para o trabalhador rural, nem para os mais pobres, nem para os que dependem da assistência social”, reforça.

Dados.O vídeo tem como mensagem inicial a tentativa de exaltar dados econômicos, como o resultado do PIB, divulgado nesta sexta-feira, e exaltando o anúncio - já feito na semana passada - de liberação de recursos para os municípios.

"Começamos dezembro com boas notícias. Primeiro para os prefeitos e prefeitas do nosso país. Graças à melhoria dos resultados econômicos, estamos transferindo 2 bilhões de reais a mais para os municípios”, diz Temer. 

“Os prefeitos pagarão o 13º salário e poderão fechar as contas de 2017 com mais tranquilidade. Comemoramos também, aqui a notícia é para todos, o PIB positivo, que acaba de ser divulgado”, completa.

O aceno aos prefeitos também é tido como parte da estratégia do governo no convencimento dos parlamentares pela previdência, já que eles costumam dar respaldo às bancadas.

'Trabalho para convencer os companheiros do Congresso Nacional, que muito tem auxiliado o governo, a votar essa matéria pelo bem de todos', diz o presidente no vídeo publicado nas redes sociais oficiais do governo. Foto: André Dusek/Estadão

BRASÍLIA - Em mensagem de vídeo gravada e divulgada nas redes sociais do governo nesta sexta-feira, 1, o presidente Michel Temer diz que está empenhado em tentar convencer o Congresso a aprovar a reforma da Previdência. 

Reforçando a estratégia do governo de mostrar que a reforma combaterá os privilégios, Temer afirma que “o que se busca é a igualdade de oportunidades, sem distinção entre servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada”. 

++Alckmin afirma que reforma da Previdência terá apoio do PSDB

“Tenho compromisso com o povo. Trabalho para convencer os companheiros do Congresso Nacional, que muito tem auxiliado o governo, a votar essa matéria pelo bem de todos”, diz o presidente.

Como tem feito em todos os seus discursos, Temer destacou que a economia está crescendo, a inflação e os juros caindo, que isso incentiva produção e o consumo, e é resultado “da coragem de fazer as reformas necessárias”. 

++'Com reforma da Previdência, 2018 será de mais empregos', diz Maia

“Produzimos mais mudanças do que qualquer governo do passado recente. Estamos transformando o Brasil”, diz o presidente, que completa: “Falta agora a reforma da Previdência, fundamental para garantir a continuidade desse crescimento que já está aí.”

Pente-fino. Empenhado pessoalmente em tentar convencer a base aliada da necessidade da reforma da Previdência, o presidente Michel Temer quer ouvir dos presidentes dos partidos no próximo domingo, 3, quais os pontos mais sensíveis nas bancadas para que durante a semana que vem consiga fazer um “pente-fino” no atendimento das demandas específicas.

++'Discussão sobre mudança no texto da reforma da Previdência é inócua e falsa', diz liderança do PSDB

O discurso do governo da necessidade da reforma tem sido repassado aos parlamentares neste trabalho de convencimento. Alguns saem do Planalto inclusive com tabelas e números para respaldar a defesa da reforma. 

Apesar do esforço, caso a estratégia não seja bem-sucedida, o Planalto já tem pronto o seu discurso de vacina. Como o próprio presidente já verbalizou em reunião publica no início de novembro com ministros e diversos deputados da base, caso a reforma seja derrotada, quem perde é o país - e o governo terá “feito a sua parte”.

A avaliação do governo é de que a grande resistência não é mais em relação a pontos da reforma. O grande desafio é vencer o dilema entre a convicção dos parlamentares de que medida é necessária e a conveniência política, diante do temor do impacto eleitoral. 

Temos condição de ter os votos. É uma coisa certa? Não, não é. Mas é uma coisa possível de acontecer. Temos que trabalhar mais ou menos nessa direção”, disse uma fonte do governo. O objetivo principal continua sendo a aprovação ainda este ano, embora a votação ficar para 2018 “possa vir a acontecer”.

No vídeo, Temer diz que a reforma é “para o povo”. “Porque combate privilégios e mantém os direitos de quem já se aposentou ou mesmo de quem já tem condições para aposentar-se”, afirma. “Não muda nada para o trabalhador rural, nem para os mais pobres, nem para os que dependem da assistência social”, reforça.

Dados.O vídeo tem como mensagem inicial a tentativa de exaltar dados econômicos, como o resultado do PIB, divulgado nesta sexta-feira, e exaltando o anúncio - já feito na semana passada - de liberação de recursos para os municípios.

"Começamos dezembro com boas notícias. Primeiro para os prefeitos e prefeitas do nosso país. Graças à melhoria dos resultados econômicos, estamos transferindo 2 bilhões de reais a mais para os municípios”, diz Temer. 

“Os prefeitos pagarão o 13º salário e poderão fechar as contas de 2017 com mais tranquilidade. Comemoramos também, aqui a notícia é para todos, o PIB positivo, que acaba de ser divulgado”, completa.

O aceno aos prefeitos também é tido como parte da estratégia do governo no convencimento dos parlamentares pela previdência, já que eles costumam dar respaldo às bancadas.

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