Empreendedora baiana cria projeto de artesanato e promove mudança de vida no campo


Da volta inesperada de gestora para o meio rural, nasceu iniciativa que gera renda para comunidade

Por Shagaly Ferreira
Atualização:

Há seis anos, a empreendedora baiana Isabelly Assunção não imaginava que passaria por uma mudança tão radical de vida, que a levaria rumo ao campo e ao artesanato. Apesar de ter morado na zona rural durante a infância, ela já estava habituada à rotina da cidade, onde havia construído uma carreira de gestão de pessoas em uma grande empresa. Uma demissão em massa interrompeu de forma inesperada a trajetória profissional e, com isso, Isabelly entendeu que precisava de uma nova motivação.

Com o desejo de se reaproximar da natureza e de uma vida mais simples, Isabelly encontrou refúgio em Riachão de Areia, em Taperoá, na Bahia, onde o marido, André Mesquita, tinha uma propriedade. “Foi um choque muito grande, porque para as famílias do interior é normal a pessoa sair da roça e não voltar. A primeira vez que meu pai foi na comunidade, voltou para casa chorando”, lembra, acrescentando que no início se afastou de pessoas que não aceitavam sua decisão.

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Da volta inesperada de gestora para o meio rural, nasceu projeto que gera renda para comunidade Foto: Arquivo Pessoal

Esse processo aproximou Isabelly dos moradores de Riachão. Como forma de terapia, ela havia aprendido a tecer mandalas de crochê e encomendou uma esteira de palha para uma artesã local. A peça chamou a atenção de mais pessoas, que passaram a fazer encomendas do tipo de esteira que, há anos, não era vista na comunidade.

Para dar visibilidade aos trabalhos, Isabelly passou a divulgar registros das peças na internet, aumentando o número de encomendas e complementando a renda das famílias em um local que tinha somente a agricultura como fonte primária de trabalho. Nascia ali uma oportunidade de criar um negócio de impacto social para mais mulheres, e, após oficinas para o desenvolvimento de técnicas tradicionais de artesanato, o coletivo Grupo Raízes foi criado em 2018.

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Grande parte da matéria-prima vem da natureza. A fibra principal é a taboa, planta aquática cultivada na região que serve de base para esteiras, cestos e bandejas. As vendas, inicialmente restritas à internet, tiveram a gestão da sogra da empreendedora, Micheline Mesquita, hoje responsável pela formação do grupo de artesãos, composto por 15 pessoas, a maioria mulheres.

Crescimento

Com as encomendas online, Isabelly conta que, em 2021, R$ 21 mil foram revertidos para o coletivo. Em fase de reformulação de preços e expansão, nos últimos meses, as peças do Grupo Raízes estão sendo vendidas em uma loja física em Barra Grande, no litoral sul da Bahia, com valores entre R$ 30 e R$ 500.

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“Uma das artesãs recebeu mais de R$ 1mil com seus produtos vendidos em dois meses de loja, e a renda dela antes era de R$ 400. Foi a primeira pessoa que a gente orgulhosamente garantiu que, se trabalhasse só com o artesanato, iríamos fornecer essa renda”, diz Isabelly, aos 32 anos.”Minha vida mudou e foi mudando um monte de outras vidas na sequência.”

Há seis anos, a empreendedora baiana Isabelly Assunção não imaginava que passaria por uma mudança tão radical de vida, que a levaria rumo ao campo e ao artesanato. Apesar de ter morado na zona rural durante a infância, ela já estava habituada à rotina da cidade, onde havia construído uma carreira de gestão de pessoas em uma grande empresa. Uma demissão em massa interrompeu de forma inesperada a trajetória profissional e, com isso, Isabelly entendeu que precisava de uma nova motivação.

Com o desejo de se reaproximar da natureza e de uma vida mais simples, Isabelly encontrou refúgio em Riachão de Areia, em Taperoá, na Bahia, onde o marido, André Mesquita, tinha uma propriedade. “Foi um choque muito grande, porque para as famílias do interior é normal a pessoa sair da roça e não voltar. A primeira vez que meu pai foi na comunidade, voltou para casa chorando”, lembra, acrescentando que no início se afastou de pessoas que não aceitavam sua decisão.

Da volta inesperada de gestora para o meio rural, nasceu projeto que gera renda para comunidade Foto: Arquivo Pessoal

Esse processo aproximou Isabelly dos moradores de Riachão. Como forma de terapia, ela havia aprendido a tecer mandalas de crochê e encomendou uma esteira de palha para uma artesã local. A peça chamou a atenção de mais pessoas, que passaram a fazer encomendas do tipo de esteira que, há anos, não era vista na comunidade.

Para dar visibilidade aos trabalhos, Isabelly passou a divulgar registros das peças na internet, aumentando o número de encomendas e complementando a renda das famílias em um local que tinha somente a agricultura como fonte primária de trabalho. Nascia ali uma oportunidade de criar um negócio de impacto social para mais mulheres, e, após oficinas para o desenvolvimento de técnicas tradicionais de artesanato, o coletivo Grupo Raízes foi criado em 2018.

Grande parte da matéria-prima vem da natureza. A fibra principal é a taboa, planta aquática cultivada na região que serve de base para esteiras, cestos e bandejas. As vendas, inicialmente restritas à internet, tiveram a gestão da sogra da empreendedora, Micheline Mesquita, hoje responsável pela formação do grupo de artesãos, composto por 15 pessoas, a maioria mulheres.

Crescimento

Com as encomendas online, Isabelly conta que, em 2021, R$ 21 mil foram revertidos para o coletivo. Em fase de reformulação de preços e expansão, nos últimos meses, as peças do Grupo Raízes estão sendo vendidas em uma loja física em Barra Grande, no litoral sul da Bahia, com valores entre R$ 30 e R$ 500.

“Uma das artesãs recebeu mais de R$ 1mil com seus produtos vendidos em dois meses de loja, e a renda dela antes era de R$ 400. Foi a primeira pessoa que a gente orgulhosamente garantiu que, se trabalhasse só com o artesanato, iríamos fornecer essa renda”, diz Isabelly, aos 32 anos.”Minha vida mudou e foi mudando um monte de outras vidas na sequência.”

Há seis anos, a empreendedora baiana Isabelly Assunção não imaginava que passaria por uma mudança tão radical de vida, que a levaria rumo ao campo e ao artesanato. Apesar de ter morado na zona rural durante a infância, ela já estava habituada à rotina da cidade, onde havia construído uma carreira de gestão de pessoas em uma grande empresa. Uma demissão em massa interrompeu de forma inesperada a trajetória profissional e, com isso, Isabelly entendeu que precisava de uma nova motivação.

Com o desejo de se reaproximar da natureza e de uma vida mais simples, Isabelly encontrou refúgio em Riachão de Areia, em Taperoá, na Bahia, onde o marido, André Mesquita, tinha uma propriedade. “Foi um choque muito grande, porque para as famílias do interior é normal a pessoa sair da roça e não voltar. A primeira vez que meu pai foi na comunidade, voltou para casa chorando”, lembra, acrescentando que no início se afastou de pessoas que não aceitavam sua decisão.

Da volta inesperada de gestora para o meio rural, nasceu projeto que gera renda para comunidade Foto: Arquivo Pessoal

Esse processo aproximou Isabelly dos moradores de Riachão. Como forma de terapia, ela havia aprendido a tecer mandalas de crochê e encomendou uma esteira de palha para uma artesã local. A peça chamou a atenção de mais pessoas, que passaram a fazer encomendas do tipo de esteira que, há anos, não era vista na comunidade.

Para dar visibilidade aos trabalhos, Isabelly passou a divulgar registros das peças na internet, aumentando o número de encomendas e complementando a renda das famílias em um local que tinha somente a agricultura como fonte primária de trabalho. Nascia ali uma oportunidade de criar um negócio de impacto social para mais mulheres, e, após oficinas para o desenvolvimento de técnicas tradicionais de artesanato, o coletivo Grupo Raízes foi criado em 2018.

Grande parte da matéria-prima vem da natureza. A fibra principal é a taboa, planta aquática cultivada na região que serve de base para esteiras, cestos e bandejas. As vendas, inicialmente restritas à internet, tiveram a gestão da sogra da empreendedora, Micheline Mesquita, hoje responsável pela formação do grupo de artesãos, composto por 15 pessoas, a maioria mulheres.

Crescimento

Com as encomendas online, Isabelly conta que, em 2021, R$ 21 mil foram revertidos para o coletivo. Em fase de reformulação de preços e expansão, nos últimos meses, as peças do Grupo Raízes estão sendo vendidas em uma loja física em Barra Grande, no litoral sul da Bahia, com valores entre R$ 30 e R$ 500.

“Uma das artesãs recebeu mais de R$ 1mil com seus produtos vendidos em dois meses de loja, e a renda dela antes era de R$ 400. Foi a primeira pessoa que a gente orgulhosamente garantiu que, se trabalhasse só com o artesanato, iríamos fornecer essa renda”, diz Isabelly, aos 32 anos.”Minha vida mudou e foi mudando um monte de outras vidas na sequência.”

Há seis anos, a empreendedora baiana Isabelly Assunção não imaginava que passaria por uma mudança tão radical de vida, que a levaria rumo ao campo e ao artesanato. Apesar de ter morado na zona rural durante a infância, ela já estava habituada à rotina da cidade, onde havia construído uma carreira de gestão de pessoas em uma grande empresa. Uma demissão em massa interrompeu de forma inesperada a trajetória profissional e, com isso, Isabelly entendeu que precisava de uma nova motivação.

Com o desejo de se reaproximar da natureza e de uma vida mais simples, Isabelly encontrou refúgio em Riachão de Areia, em Taperoá, na Bahia, onde o marido, André Mesquita, tinha uma propriedade. “Foi um choque muito grande, porque para as famílias do interior é normal a pessoa sair da roça e não voltar. A primeira vez que meu pai foi na comunidade, voltou para casa chorando”, lembra, acrescentando que no início se afastou de pessoas que não aceitavam sua decisão.

Da volta inesperada de gestora para o meio rural, nasceu projeto que gera renda para comunidade Foto: Arquivo Pessoal

Esse processo aproximou Isabelly dos moradores de Riachão. Como forma de terapia, ela havia aprendido a tecer mandalas de crochê e encomendou uma esteira de palha para uma artesã local. A peça chamou a atenção de mais pessoas, que passaram a fazer encomendas do tipo de esteira que, há anos, não era vista na comunidade.

Para dar visibilidade aos trabalhos, Isabelly passou a divulgar registros das peças na internet, aumentando o número de encomendas e complementando a renda das famílias em um local que tinha somente a agricultura como fonte primária de trabalho. Nascia ali uma oportunidade de criar um negócio de impacto social para mais mulheres, e, após oficinas para o desenvolvimento de técnicas tradicionais de artesanato, o coletivo Grupo Raízes foi criado em 2018.

Grande parte da matéria-prima vem da natureza. A fibra principal é a taboa, planta aquática cultivada na região que serve de base para esteiras, cestos e bandejas. As vendas, inicialmente restritas à internet, tiveram a gestão da sogra da empreendedora, Micheline Mesquita, hoje responsável pela formação do grupo de artesãos, composto por 15 pessoas, a maioria mulheres.

Crescimento

Com as encomendas online, Isabelly conta que, em 2021, R$ 21 mil foram revertidos para o coletivo. Em fase de reformulação de preços e expansão, nos últimos meses, as peças do Grupo Raízes estão sendo vendidas em uma loja física em Barra Grande, no litoral sul da Bahia, com valores entre R$ 30 e R$ 500.

“Uma das artesãs recebeu mais de R$ 1mil com seus produtos vendidos em dois meses de loja, e a renda dela antes era de R$ 400. Foi a primeira pessoa que a gente orgulhosamente garantiu que, se trabalhasse só com o artesanato, iríamos fornecer essa renda”, diz Isabelly, aos 32 anos.”Minha vida mudou e foi mudando um monte de outras vidas na sequência.”

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