Brasil cria 278 mil empregos formais em setembro, apontam números do Caged


No acumulado de janeiro a setembro, o saldo de vagas com carteira assinada no País é positivo em 2,147 milhões de empregos

Por Lorenna Rodrigues
Atualização:

BRASÍLIA - O Brasil gerou 278.085 empregos com carteira assinada em setembro deste ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

O resultado veio abaixo do registrado em setembro do ano passado, quando foram abertas 330.177 mil vagas formais.

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O resultado do mês passado decorreu de 1,926 milhão de admissões e 1,648 milhão de demissões. O mercado financeiro já esperava um novo avanço no emprego no mês, e o resultado veio dentro do intervalo das estimativas de analistas consultados pelo Estadão/Broadcast. As projeções eram de abertura líquida de 167 mil a 300 vagas, com mediana positiva de 261 mil postos formais de trabalho.

No acumulado de janeiro a setembro, o saldo do Caged é positivo em 2,147 milhões de vagas. O número está abaixo dos nove primeiros meses do ano passado, quando houve criação líquida de 2,504 milhões de postos formais.

Brasil criou 278,1 mil vagas de emprego com carteira assinada em setembro, segundo dados do Ministério do Trabalho Foto: NIlton Fukuda/Estadão
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O Caged trata apenas do mercado formal, com carteira. Já o mercado de trabalho brasileiro é formado, na sua maior parte, pelo trabalho informal - daí a diferença com os números do IBGE.

Desde 2020, o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para as empresas, o que traz diferenças na comparação com resultados dos anos anteriores. Os dados do Caged podem ser revisados até um ano após novas demissões e contratações.

Ministro cita pandemia

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O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, usou a pandemia para justificar o desaquecimento no ritmo de criação de empregos formais em setembro. No mês passado, o saldo de postos com carteira assinada foi positivo em 278.085, ante 330.177 mil vagas formais em setembro de 2021 e 299.460 no mesmo mês de 2020.

“Não tem como comparar setembro com o mesmo mês de 2021 porque estávamos voltando da pandemia [no ano passado]”, alegou. Como de costume, o ministro deu apenas uma declaração no início da entrevista e não respondeu questionamentos dos jornalistas.

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Setores

A abertura foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 122.562 postos formais. O número, no entanto, veio abaixo do registrado no mês de agosto (144.755) e no mesmo mês do ano passado (150.492).

Em setembro, o comércio foi o segundo setor que mais abriu vagas, com saldo positivo de 57.974. Já a indústria geral teve resultado de 56.909 postos formais abertos.

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Na construção, foram criados 31.166 empregos. Na agropecuária, 9.474 vagas no mês. Todos os setores abriram menos postos em setembro deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado.

No nono mês do ano, todas as 27 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho foi registrado em São Paulo novamente, com a abertura de 61.167 postos de trabalho. Já o menor saldo foi o do Amapá, que registrou a criação de 739 vagas em setembro.

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada caiu de 1.943,60 em agosto, para R$ 1.931,13 em setembro. Em setembro do ano passado, estava em R$ 1.923,89.

BRASÍLIA - O Brasil gerou 278.085 empregos com carteira assinada em setembro deste ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

O resultado veio abaixo do registrado em setembro do ano passado, quando foram abertas 330.177 mil vagas formais.

O resultado do mês passado decorreu de 1,926 milhão de admissões e 1,648 milhão de demissões. O mercado financeiro já esperava um novo avanço no emprego no mês, e o resultado veio dentro do intervalo das estimativas de analistas consultados pelo Estadão/Broadcast. As projeções eram de abertura líquida de 167 mil a 300 vagas, com mediana positiva de 261 mil postos formais de trabalho.

No acumulado de janeiro a setembro, o saldo do Caged é positivo em 2,147 milhões de vagas. O número está abaixo dos nove primeiros meses do ano passado, quando houve criação líquida de 2,504 milhões de postos formais.

Brasil criou 278,1 mil vagas de emprego com carteira assinada em setembro, segundo dados do Ministério do Trabalho Foto: NIlton Fukuda/Estadão

O Caged trata apenas do mercado formal, com carteira. Já o mercado de trabalho brasileiro é formado, na sua maior parte, pelo trabalho informal - daí a diferença com os números do IBGE.

Desde 2020, o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para as empresas, o que traz diferenças na comparação com resultados dos anos anteriores. Os dados do Caged podem ser revisados até um ano após novas demissões e contratações.

Ministro cita pandemia

O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, usou a pandemia para justificar o desaquecimento no ritmo de criação de empregos formais em setembro. No mês passado, o saldo de postos com carteira assinada foi positivo em 278.085, ante 330.177 mil vagas formais em setembro de 2021 e 299.460 no mesmo mês de 2020.

“Não tem como comparar setembro com o mesmo mês de 2021 porque estávamos voltando da pandemia [no ano passado]”, alegou. Como de costume, o ministro deu apenas uma declaração no início da entrevista e não respondeu questionamentos dos jornalistas.

Setores

A abertura foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 122.562 postos formais. O número, no entanto, veio abaixo do registrado no mês de agosto (144.755) e no mesmo mês do ano passado (150.492).

Em setembro, o comércio foi o segundo setor que mais abriu vagas, com saldo positivo de 57.974. Já a indústria geral teve resultado de 56.909 postos formais abertos.

Na construção, foram criados 31.166 empregos. Na agropecuária, 9.474 vagas no mês. Todos os setores abriram menos postos em setembro deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado.

No nono mês do ano, todas as 27 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho foi registrado em São Paulo novamente, com a abertura de 61.167 postos de trabalho. Já o menor saldo foi o do Amapá, que registrou a criação de 739 vagas em setembro.

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada caiu de 1.943,60 em agosto, para R$ 1.931,13 em setembro. Em setembro do ano passado, estava em R$ 1.923,89.

BRASÍLIA - O Brasil gerou 278.085 empregos com carteira assinada em setembro deste ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

O resultado veio abaixo do registrado em setembro do ano passado, quando foram abertas 330.177 mil vagas formais.

O resultado do mês passado decorreu de 1,926 milhão de admissões e 1,648 milhão de demissões. O mercado financeiro já esperava um novo avanço no emprego no mês, e o resultado veio dentro do intervalo das estimativas de analistas consultados pelo Estadão/Broadcast. As projeções eram de abertura líquida de 167 mil a 300 vagas, com mediana positiva de 261 mil postos formais de trabalho.

No acumulado de janeiro a setembro, o saldo do Caged é positivo em 2,147 milhões de vagas. O número está abaixo dos nove primeiros meses do ano passado, quando houve criação líquida de 2,504 milhões de postos formais.

Brasil criou 278,1 mil vagas de emprego com carteira assinada em setembro, segundo dados do Ministério do Trabalho Foto: NIlton Fukuda/Estadão

O Caged trata apenas do mercado formal, com carteira. Já o mercado de trabalho brasileiro é formado, na sua maior parte, pelo trabalho informal - daí a diferença com os números do IBGE.

Desde 2020, o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para as empresas, o que traz diferenças na comparação com resultados dos anos anteriores. Os dados do Caged podem ser revisados até um ano após novas demissões e contratações.

Ministro cita pandemia

O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, usou a pandemia para justificar o desaquecimento no ritmo de criação de empregos formais em setembro. No mês passado, o saldo de postos com carteira assinada foi positivo em 278.085, ante 330.177 mil vagas formais em setembro de 2021 e 299.460 no mesmo mês de 2020.

“Não tem como comparar setembro com o mesmo mês de 2021 porque estávamos voltando da pandemia [no ano passado]”, alegou. Como de costume, o ministro deu apenas uma declaração no início da entrevista e não respondeu questionamentos dos jornalistas.

Setores

A abertura foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 122.562 postos formais. O número, no entanto, veio abaixo do registrado no mês de agosto (144.755) e no mesmo mês do ano passado (150.492).

Em setembro, o comércio foi o segundo setor que mais abriu vagas, com saldo positivo de 57.974. Já a indústria geral teve resultado de 56.909 postos formais abertos.

Na construção, foram criados 31.166 empregos. Na agropecuária, 9.474 vagas no mês. Todos os setores abriram menos postos em setembro deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado.

No nono mês do ano, todas as 27 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho foi registrado em São Paulo novamente, com a abertura de 61.167 postos de trabalho. Já o menor saldo foi o do Amapá, que registrou a criação de 739 vagas em setembro.

O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada caiu de 1.943,60 em agosto, para R$ 1.931,13 em setembro. Em setembro do ano passado, estava em R$ 1.923,89.

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