Grupo de empresários lança ‘pacto econômico com a natureza’; veja manifesto e todos os signatários


No texto, lideranças do setor privado defendem a interlocução com os três poderes, em Brasília, em defesa de uma coalizão pró-meio ambiente.

Por Beatriz Bulla
Atualização:

Lideranças do setor empresarial brasileiro divulgaram, nesta quarta-feira, 28, um manifesto denominado “Por um pacto econômico com a natureza”. No texto, defendem a interlocução do setor privado com os três poderes, em Brasília, em defesa de uma coalizão pró-meio ambiente. “Em 2025 o Brasil será anfitrião da COP, fórum global que discute o enfrentamento da crise climática. É fundamental que o país construa com profundidade e velocidade as diretrizes e metas de um plano nacional de descarbonização para ser levado ao evento”, diz o texto.

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O manifesto começou a ser costurado por Pedro Bueno, Candido Bracher, Roberto Klabin e Walter Schalka e ganhou adesão de 53 nomes do empresariado, como o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga.

Lideranças do setor empresarial brasileiro divulgaram, nesta quarta-feira, um manifesto denominado “Por um pacto econômico com a natureza” Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Veja abaixo a íntegra do manifesto e os signatários:

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POR UM PACTO ECONÔMICO COM A NATUREZA

A catástrofe humanitária no Rio Grande do Sul e o recorde de focos de incêndio no Pantanal tornam ainda mais urgente a necessidade de unirmos esforços para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.

Não temos à mão fórmulas prontas, soluções fáceis. Mas, como cidadãos perplexos com o impacto socioeconômico dos eventos extremos e com o despreparo da nossa nação, manifestamos aqui nosso compromisso de buscar as saídas em conjunto com toda a sociedade.

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Precisamos colaborar com o Executivo na estratégia de combate ao desmatamento ilegal e na recuperação de áreas degradadas. Precisamos contribuir com o Legislativo na criação de leis que disciplinem o licenciamento ambiental e protejam as florestas. Precisamos incentivar um Judiciário atuante na defesa do direito constitucional ao meio ambiente, algo em que o Brasil, aliás, foi pioneiro e referência. Precisamos dos Três Poderes alinhados —tanto no diagnóstico das oportunidades e riscos pela frente, como no compromisso em torno de um programa que faça do Brasil uma potência de soluções sustentáveis.

Não é justo, porém, empurrar todo o ônus para o Poder Público. E não é produtivo gastar tempo apontando culpados, caçando bruxas. Todos os brasileiros temos a responsabilidade de transformar a dor em esperança e de repensar hábitos e processos.

Entendemos que cabe à iniciativa privada acelerar a adaptação da nossa economia à nova realidade do clima. Seja porque atuais fontes de geração de riqueza no país estão sob risco, seja porque uma mobilização de conformidade ambiental dará acesso a mais recursos e mercados.

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Um pacto econômico com a natureza impulsionará a nação no cenário global. Temos vantagens competitivas que nos são exclusivas e de que o mundo necessita. Podemos gerar renda e empregos e, ao mesmo tempo, preservar as áreas verdes e transformar espaços urbanos.

Em 2025 o Brasil será anfitrião da COP, fórum global que discute o enfrentamento da crise climática. É fundamental que o país construa com profundidade e velocidade as diretrizes e metas de um plano nacional de descarbonização para ser levado ao evento. O empresariado e os Três Poderes precisam se unir o quanto antes para encarar esse desafio, em uma coalizão em defesa do nosso meio ambiente, da nossa economia e da prosperidade da nossa população.

  • Álvaro de Souza
  • Ana Maria Diniz
  • Ana Paula Pessoa
  • Anis Chacur
  • Antônio Mathias
  • Arminio Fraga
  • Betânia Tanure
  • Candido Bracher
  • Daniel Castanho
  • David Zylbersztajn
  • Eduardo Bartolomeo
  • Eduardo Sirotsky Melzer
  • Eduardo Vassimon
  • Elie Horn
  • Eugênio Mattar
  • Fabiana Alves
  • Fabio Barbosa
  • Fernando Simões
  • Guilherme Benchimol
  • Guilherme Leal
  • Guilherme Quintella
  • Jayme Garfinkel
  • Joaquim Levy
  • José Alberto Abreu
  • José Berenguer
  • José Luiz Setúbal
  • José Olympio Pereira
  • Hélio Mattar
  • Horacio Piva
  • Irlau Machado
  • Luiz Fernando Furlan
  • Marcelo Bueno
  • Marcelo Kalim
  • Marcos Molina
  • Maria Silvia Bastos
  • Paulo Caffarelli
  • Paulo Hartung
  • Paulo Kakinoff
  • Paulo Souza
  • Pedro Bueno
  • Pedro de Camargo Neto
  • Pedro Parente
  • Pedro Passos
  • Pedro Wongtschowski
  • Ricardo Marino
  • Roberto Klabin
  • Roberto Rodrigues
  • Rodrigo Galindo
  • Rubens Menin
  • Rubens Ometto
  • Tito Enrique
  • Silva Neto
  • Walter Schalka

Lideranças do setor empresarial brasileiro divulgaram, nesta quarta-feira, 28, um manifesto denominado “Por um pacto econômico com a natureza”. No texto, defendem a interlocução do setor privado com os três poderes, em Brasília, em defesa de uma coalizão pró-meio ambiente. “Em 2025 o Brasil será anfitrião da COP, fórum global que discute o enfrentamento da crise climática. É fundamental que o país construa com profundidade e velocidade as diretrizes e metas de um plano nacional de descarbonização para ser levado ao evento”, diz o texto.

O manifesto começou a ser costurado por Pedro Bueno, Candido Bracher, Roberto Klabin e Walter Schalka e ganhou adesão de 53 nomes do empresariado, como o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga.

Lideranças do setor empresarial brasileiro divulgaram, nesta quarta-feira, um manifesto denominado “Por um pacto econômico com a natureza” Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Veja abaixo a íntegra do manifesto e os signatários:

POR UM PACTO ECONÔMICO COM A NATUREZA

A catástrofe humanitária no Rio Grande do Sul e o recorde de focos de incêndio no Pantanal tornam ainda mais urgente a necessidade de unirmos esforços para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.

Não temos à mão fórmulas prontas, soluções fáceis. Mas, como cidadãos perplexos com o impacto socioeconômico dos eventos extremos e com o despreparo da nossa nação, manifestamos aqui nosso compromisso de buscar as saídas em conjunto com toda a sociedade.

Precisamos colaborar com o Executivo na estratégia de combate ao desmatamento ilegal e na recuperação de áreas degradadas. Precisamos contribuir com o Legislativo na criação de leis que disciplinem o licenciamento ambiental e protejam as florestas. Precisamos incentivar um Judiciário atuante na defesa do direito constitucional ao meio ambiente, algo em que o Brasil, aliás, foi pioneiro e referência. Precisamos dos Três Poderes alinhados —tanto no diagnóstico das oportunidades e riscos pela frente, como no compromisso em torno de um programa que faça do Brasil uma potência de soluções sustentáveis.

Não é justo, porém, empurrar todo o ônus para o Poder Público. E não é produtivo gastar tempo apontando culpados, caçando bruxas. Todos os brasileiros temos a responsabilidade de transformar a dor em esperança e de repensar hábitos e processos.

Entendemos que cabe à iniciativa privada acelerar a adaptação da nossa economia à nova realidade do clima. Seja porque atuais fontes de geração de riqueza no país estão sob risco, seja porque uma mobilização de conformidade ambiental dará acesso a mais recursos e mercados.

Um pacto econômico com a natureza impulsionará a nação no cenário global. Temos vantagens competitivas que nos são exclusivas e de que o mundo necessita. Podemos gerar renda e empregos e, ao mesmo tempo, preservar as áreas verdes e transformar espaços urbanos.

Em 2025 o Brasil será anfitrião da COP, fórum global que discute o enfrentamento da crise climática. É fundamental que o país construa com profundidade e velocidade as diretrizes e metas de um plano nacional de descarbonização para ser levado ao evento. O empresariado e os Três Poderes precisam se unir o quanto antes para encarar esse desafio, em uma coalizão em defesa do nosso meio ambiente, da nossa economia e da prosperidade da nossa população.

  • Álvaro de Souza
  • Ana Maria Diniz
  • Ana Paula Pessoa
  • Anis Chacur
  • Antônio Mathias
  • Arminio Fraga
  • Betânia Tanure
  • Candido Bracher
  • Daniel Castanho
  • David Zylbersztajn
  • Eduardo Bartolomeo
  • Eduardo Sirotsky Melzer
  • Eduardo Vassimon
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  • Eugênio Mattar
  • Fabiana Alves
  • Fabio Barbosa
  • Fernando Simões
  • Guilherme Benchimol
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  • Joaquim Levy
  • José Alberto Abreu
  • José Berenguer
  • José Luiz Setúbal
  • José Olympio Pereira
  • Hélio Mattar
  • Horacio Piva
  • Irlau Machado
  • Luiz Fernando Furlan
  • Marcelo Bueno
  • Marcelo Kalim
  • Marcos Molina
  • Maria Silvia Bastos
  • Paulo Caffarelli
  • Paulo Hartung
  • Paulo Kakinoff
  • Paulo Souza
  • Pedro Bueno
  • Pedro de Camargo Neto
  • Pedro Parente
  • Pedro Passos
  • Pedro Wongtschowski
  • Ricardo Marino
  • Roberto Klabin
  • Roberto Rodrigues
  • Rodrigo Galindo
  • Rubens Menin
  • Rubens Ometto
  • Tito Enrique
  • Silva Neto
  • Walter Schalka

Lideranças do setor empresarial brasileiro divulgaram, nesta quarta-feira, 28, um manifesto denominado “Por um pacto econômico com a natureza”. No texto, defendem a interlocução do setor privado com os três poderes, em Brasília, em defesa de uma coalizão pró-meio ambiente. “Em 2025 o Brasil será anfitrião da COP, fórum global que discute o enfrentamento da crise climática. É fundamental que o país construa com profundidade e velocidade as diretrizes e metas de um plano nacional de descarbonização para ser levado ao evento”, diz o texto.

O manifesto começou a ser costurado por Pedro Bueno, Candido Bracher, Roberto Klabin e Walter Schalka e ganhou adesão de 53 nomes do empresariado, como o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga.

Lideranças do setor empresarial brasileiro divulgaram, nesta quarta-feira, um manifesto denominado “Por um pacto econômico com a natureza” Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Veja abaixo a íntegra do manifesto e os signatários:

POR UM PACTO ECONÔMICO COM A NATUREZA

A catástrofe humanitária no Rio Grande do Sul e o recorde de focos de incêndio no Pantanal tornam ainda mais urgente a necessidade de unirmos esforços para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.

Não temos à mão fórmulas prontas, soluções fáceis. Mas, como cidadãos perplexos com o impacto socioeconômico dos eventos extremos e com o despreparo da nossa nação, manifestamos aqui nosso compromisso de buscar as saídas em conjunto com toda a sociedade.

Precisamos colaborar com o Executivo na estratégia de combate ao desmatamento ilegal e na recuperação de áreas degradadas. Precisamos contribuir com o Legislativo na criação de leis que disciplinem o licenciamento ambiental e protejam as florestas. Precisamos incentivar um Judiciário atuante na defesa do direito constitucional ao meio ambiente, algo em que o Brasil, aliás, foi pioneiro e referência. Precisamos dos Três Poderes alinhados —tanto no diagnóstico das oportunidades e riscos pela frente, como no compromisso em torno de um programa que faça do Brasil uma potência de soluções sustentáveis.

Não é justo, porém, empurrar todo o ônus para o Poder Público. E não é produtivo gastar tempo apontando culpados, caçando bruxas. Todos os brasileiros temos a responsabilidade de transformar a dor em esperança e de repensar hábitos e processos.

Entendemos que cabe à iniciativa privada acelerar a adaptação da nossa economia à nova realidade do clima. Seja porque atuais fontes de geração de riqueza no país estão sob risco, seja porque uma mobilização de conformidade ambiental dará acesso a mais recursos e mercados.

Um pacto econômico com a natureza impulsionará a nação no cenário global. Temos vantagens competitivas que nos são exclusivas e de que o mundo necessita. Podemos gerar renda e empregos e, ao mesmo tempo, preservar as áreas verdes e transformar espaços urbanos.

Em 2025 o Brasil será anfitrião da COP, fórum global que discute o enfrentamento da crise climática. É fundamental que o país construa com profundidade e velocidade as diretrizes e metas de um plano nacional de descarbonização para ser levado ao evento. O empresariado e os Três Poderes precisam se unir o quanto antes para encarar esse desafio, em uma coalizão em defesa do nosso meio ambiente, da nossa economia e da prosperidade da nossa população.

  • Álvaro de Souza
  • Ana Maria Diniz
  • Ana Paula Pessoa
  • Anis Chacur
  • Antônio Mathias
  • Arminio Fraga
  • Betânia Tanure
  • Candido Bracher
  • Daniel Castanho
  • David Zylbersztajn
  • Eduardo Bartolomeo
  • Eduardo Sirotsky Melzer
  • Eduardo Vassimon
  • Elie Horn
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  • Fabiana Alves
  • Fabio Barbosa
  • Fernando Simões
  • Guilherme Benchimol
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  • Jayme Garfinkel
  • Joaquim Levy
  • José Alberto Abreu
  • José Berenguer
  • José Luiz Setúbal
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  • Hélio Mattar
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  • Paulo Souza
  • Pedro Bueno
  • Pedro de Camargo Neto
  • Pedro Parente
  • Pedro Passos
  • Pedro Wongtschowski
  • Ricardo Marino
  • Roberto Klabin
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  • Rodrigo Galindo
  • Rubens Menin
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  • Tito Enrique
  • Silva Neto
  • Walter Schalka

Lideranças do setor empresarial brasileiro divulgaram, nesta quarta-feira, 28, um manifesto denominado “Por um pacto econômico com a natureza”. No texto, defendem a interlocução do setor privado com os três poderes, em Brasília, em defesa de uma coalizão pró-meio ambiente. “Em 2025 o Brasil será anfitrião da COP, fórum global que discute o enfrentamento da crise climática. É fundamental que o país construa com profundidade e velocidade as diretrizes e metas de um plano nacional de descarbonização para ser levado ao evento”, diz o texto.

O manifesto começou a ser costurado por Pedro Bueno, Candido Bracher, Roberto Klabin e Walter Schalka e ganhou adesão de 53 nomes do empresariado, como o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga.

Lideranças do setor empresarial brasileiro divulgaram, nesta quarta-feira, um manifesto denominado “Por um pacto econômico com a natureza” Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Veja abaixo a íntegra do manifesto e os signatários:

POR UM PACTO ECONÔMICO COM A NATUREZA

A catástrofe humanitária no Rio Grande do Sul e o recorde de focos de incêndio no Pantanal tornam ainda mais urgente a necessidade de unirmos esforços para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.

Não temos à mão fórmulas prontas, soluções fáceis. Mas, como cidadãos perplexos com o impacto socioeconômico dos eventos extremos e com o despreparo da nossa nação, manifestamos aqui nosso compromisso de buscar as saídas em conjunto com toda a sociedade.

Precisamos colaborar com o Executivo na estratégia de combate ao desmatamento ilegal e na recuperação de áreas degradadas. Precisamos contribuir com o Legislativo na criação de leis que disciplinem o licenciamento ambiental e protejam as florestas. Precisamos incentivar um Judiciário atuante na defesa do direito constitucional ao meio ambiente, algo em que o Brasil, aliás, foi pioneiro e referência. Precisamos dos Três Poderes alinhados —tanto no diagnóstico das oportunidades e riscos pela frente, como no compromisso em torno de um programa que faça do Brasil uma potência de soluções sustentáveis.

Não é justo, porém, empurrar todo o ônus para o Poder Público. E não é produtivo gastar tempo apontando culpados, caçando bruxas. Todos os brasileiros temos a responsabilidade de transformar a dor em esperança e de repensar hábitos e processos.

Entendemos que cabe à iniciativa privada acelerar a adaptação da nossa economia à nova realidade do clima. Seja porque atuais fontes de geração de riqueza no país estão sob risco, seja porque uma mobilização de conformidade ambiental dará acesso a mais recursos e mercados.

Um pacto econômico com a natureza impulsionará a nação no cenário global. Temos vantagens competitivas que nos são exclusivas e de que o mundo necessita. Podemos gerar renda e empregos e, ao mesmo tempo, preservar as áreas verdes e transformar espaços urbanos.

Em 2025 o Brasil será anfitrião da COP, fórum global que discute o enfrentamento da crise climática. É fundamental que o país construa com profundidade e velocidade as diretrizes e metas de um plano nacional de descarbonização para ser levado ao evento. O empresariado e os Três Poderes precisam se unir o quanto antes para encarar esse desafio, em uma coalizão em defesa do nosso meio ambiente, da nossa economia e da prosperidade da nossa população.

  • Álvaro de Souza
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  • Ana Paula Pessoa
  • Anis Chacur
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  • Daniel Castanho
  • David Zylbersztajn
  • Eduardo Bartolomeo
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  • Fabio Barbosa
  • Fernando Simões
  • Guilherme Benchimol
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  • Jayme Garfinkel
  • Joaquim Levy
  • José Alberto Abreu
  • José Berenguer
  • José Luiz Setúbal
  • José Olympio Pereira
  • Hélio Mattar
  • Horacio Piva
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  • Luiz Fernando Furlan
  • Marcelo Bueno
  • Marcelo Kalim
  • Marcos Molina
  • Maria Silvia Bastos
  • Paulo Caffarelli
  • Paulo Hartung
  • Paulo Kakinoff
  • Paulo Souza
  • Pedro Bueno
  • Pedro de Camargo Neto
  • Pedro Parente
  • Pedro Passos
  • Pedro Wongtschowski
  • Ricardo Marino
  • Roberto Klabin
  • Roberto Rodrigues
  • Rodrigo Galindo
  • Rubens Menin
  • Rubens Ometto
  • Tito Enrique
  • Silva Neto
  • Walter Schalka

Lideranças do setor empresarial brasileiro divulgaram, nesta quarta-feira, 28, um manifesto denominado “Por um pacto econômico com a natureza”. No texto, defendem a interlocução do setor privado com os três poderes, em Brasília, em defesa de uma coalizão pró-meio ambiente. “Em 2025 o Brasil será anfitrião da COP, fórum global que discute o enfrentamento da crise climática. É fundamental que o país construa com profundidade e velocidade as diretrizes e metas de um plano nacional de descarbonização para ser levado ao evento”, diz o texto.

O manifesto começou a ser costurado por Pedro Bueno, Candido Bracher, Roberto Klabin e Walter Schalka e ganhou adesão de 53 nomes do empresariado, como o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga.

Lideranças do setor empresarial brasileiro divulgaram, nesta quarta-feira, um manifesto denominado “Por um pacto econômico com a natureza” Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Veja abaixo a íntegra do manifesto e os signatários:

POR UM PACTO ECONÔMICO COM A NATUREZA

A catástrofe humanitária no Rio Grande do Sul e o recorde de focos de incêndio no Pantanal tornam ainda mais urgente a necessidade de unirmos esforços para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.

Não temos à mão fórmulas prontas, soluções fáceis. Mas, como cidadãos perplexos com o impacto socioeconômico dos eventos extremos e com o despreparo da nossa nação, manifestamos aqui nosso compromisso de buscar as saídas em conjunto com toda a sociedade.

Precisamos colaborar com o Executivo na estratégia de combate ao desmatamento ilegal e na recuperação de áreas degradadas. Precisamos contribuir com o Legislativo na criação de leis que disciplinem o licenciamento ambiental e protejam as florestas. Precisamos incentivar um Judiciário atuante na defesa do direito constitucional ao meio ambiente, algo em que o Brasil, aliás, foi pioneiro e referência. Precisamos dos Três Poderes alinhados —tanto no diagnóstico das oportunidades e riscos pela frente, como no compromisso em torno de um programa que faça do Brasil uma potência de soluções sustentáveis.

Não é justo, porém, empurrar todo o ônus para o Poder Público. E não é produtivo gastar tempo apontando culpados, caçando bruxas. Todos os brasileiros temos a responsabilidade de transformar a dor em esperança e de repensar hábitos e processos.

Entendemos que cabe à iniciativa privada acelerar a adaptação da nossa economia à nova realidade do clima. Seja porque atuais fontes de geração de riqueza no país estão sob risco, seja porque uma mobilização de conformidade ambiental dará acesso a mais recursos e mercados.

Um pacto econômico com a natureza impulsionará a nação no cenário global. Temos vantagens competitivas que nos são exclusivas e de que o mundo necessita. Podemos gerar renda e empregos e, ao mesmo tempo, preservar as áreas verdes e transformar espaços urbanos.

Em 2025 o Brasil será anfitrião da COP, fórum global que discute o enfrentamento da crise climática. É fundamental que o país construa com profundidade e velocidade as diretrizes e metas de um plano nacional de descarbonização para ser levado ao evento. O empresariado e os Três Poderes precisam se unir o quanto antes para encarar esse desafio, em uma coalizão em defesa do nosso meio ambiente, da nossa economia e da prosperidade da nossa população.

  • Álvaro de Souza
  • Ana Maria Diniz
  • Ana Paula Pessoa
  • Anis Chacur
  • Antônio Mathias
  • Arminio Fraga
  • Betânia Tanure
  • Candido Bracher
  • Daniel Castanho
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