Energia solar: 100 mil novos sistemas são instalados em telhados e fachadas no Brasil em julho


Investimento no período chega a R$ 3,9 bilhões; geração para o próprio ponto de consumo agora soma 31 GW

Por Clayton Freitas

No mês de julho deste ano, um total de 100 mil novos sistemas de energia solar fotovoltaica foram instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos no Brasil. Agora, a quantidade desses sistemas de geração de energia solar chega a 2,8 milhões no País, segundo dados inéditos da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Desde o início deste ano até agora, foram instalados 500 mil sistemas de geração distribuída, que demandaram cerca de R$ 20 bilhões em investimentos.  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

De acordo com a entidade, foram investidos R$ 3,9 bilhões para criação desses sistemas em apenas um mês. Essa modalidade de geração de energia, chamada de distribuída (GD), já soma 31 gigawatts (GW) de potência, com acréscimo de 1 GW apenas no mês passado. Além de residências, esses sistemas estão instalados também em comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

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A quantidade de sistemas instalados em julho é recorde para o ano, segundo os dados detalhados da Absolar. Veja a seguir a evolução dos sistemas de energia solar instalados no primeiro semestre.

Desde o início deste ano até agora, foram instalados 500 mil sistemas de geração distribuída, que demandaram cerca de R$ 20 bilhões em investimentos. Pelo mapeamento da Absolar, a energia solar fotovoltaica já está presente em 5.550 dos 5.570 municípios brasileiros.

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Os executivos avaliam que ainda há muito espaço para crescimento, já que, no Brasil, existem 92,4 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica. “Apenas em 2023, os painéis solares registraram queda de cerca de 50% no preço médio final, ampliando a atratividade e o acesso por consumidores brasileiros de diferentes perfis”, afirma Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar.

Facilidade de crédito

A queda de preço das placas solares, aliada a uma promessa de economia de até 90% na conta de luz são, geralmente, as explicações para a evolução no segmento de geração própria. Um novo ingrediente vem se somando e pode estar ligado ao avanço das classes média e baixa para aquisição desses sistemas.

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Um dos indícios vem dos dados de acesso à crédito tabulados pela plataforma Meu Financiamento Solar. Eles indicam que, apenas de abril a julho deste ano, as classes C, D e E representaram 60% das liberações de crédito para obtenção dos sistemas solares; a classe B representou 34%, e a A, 7%.

Para Carolina Reis, diretora do Meu Financiamento Solar, a maior participação das classes menos abastadas nos financiamentos pode ser explicada pela facilidade de obtenção de crédito pelos consumidores, impulsionada pela queda das taxas. “Além das constantes quedas da taxa Selic desde a metade do ano passado, que deixa o custo do crédito mais atrativo aos brasileiros, o próprio equipamento de energia solar teve queda no seu preço final, o que ampliou ainda mais as novas instalações no Brasil”, avalia.

No mês de julho deste ano, um total de 100 mil novos sistemas de energia solar fotovoltaica foram instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos no Brasil. Agora, a quantidade desses sistemas de geração de energia solar chega a 2,8 milhões no País, segundo dados inéditos da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Desde o início deste ano até agora, foram instalados 500 mil sistemas de geração distribuída, que demandaram cerca de R$ 20 bilhões em investimentos.  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

De acordo com a entidade, foram investidos R$ 3,9 bilhões para criação desses sistemas em apenas um mês. Essa modalidade de geração de energia, chamada de distribuída (GD), já soma 31 gigawatts (GW) de potência, com acréscimo de 1 GW apenas no mês passado. Além de residências, esses sistemas estão instalados também em comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

A quantidade de sistemas instalados em julho é recorde para o ano, segundo os dados detalhados da Absolar. Veja a seguir a evolução dos sistemas de energia solar instalados no primeiro semestre.

Desde o início deste ano até agora, foram instalados 500 mil sistemas de geração distribuída, que demandaram cerca de R$ 20 bilhões em investimentos. Pelo mapeamento da Absolar, a energia solar fotovoltaica já está presente em 5.550 dos 5.570 municípios brasileiros.

Os executivos avaliam que ainda há muito espaço para crescimento, já que, no Brasil, existem 92,4 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica. “Apenas em 2023, os painéis solares registraram queda de cerca de 50% no preço médio final, ampliando a atratividade e o acesso por consumidores brasileiros de diferentes perfis”, afirma Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar.

Facilidade de crédito

A queda de preço das placas solares, aliada a uma promessa de economia de até 90% na conta de luz são, geralmente, as explicações para a evolução no segmento de geração própria. Um novo ingrediente vem se somando e pode estar ligado ao avanço das classes média e baixa para aquisição desses sistemas.

Um dos indícios vem dos dados de acesso à crédito tabulados pela plataforma Meu Financiamento Solar. Eles indicam que, apenas de abril a julho deste ano, as classes C, D e E representaram 60% das liberações de crédito para obtenção dos sistemas solares; a classe B representou 34%, e a A, 7%.

Para Carolina Reis, diretora do Meu Financiamento Solar, a maior participação das classes menos abastadas nos financiamentos pode ser explicada pela facilidade de obtenção de crédito pelos consumidores, impulsionada pela queda das taxas. “Além das constantes quedas da taxa Selic desde a metade do ano passado, que deixa o custo do crédito mais atrativo aos brasileiros, o próprio equipamento de energia solar teve queda no seu preço final, o que ampliou ainda mais as novas instalações no Brasil”, avalia.

No mês de julho deste ano, um total de 100 mil novos sistemas de energia solar fotovoltaica foram instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos no Brasil. Agora, a quantidade desses sistemas de geração de energia solar chega a 2,8 milhões no País, segundo dados inéditos da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Desde o início deste ano até agora, foram instalados 500 mil sistemas de geração distribuída, que demandaram cerca de R$ 20 bilhões em investimentos.  Foto: Tiago Queiroz/Estadão

De acordo com a entidade, foram investidos R$ 3,9 bilhões para criação desses sistemas em apenas um mês. Essa modalidade de geração de energia, chamada de distribuída (GD), já soma 31 gigawatts (GW) de potência, com acréscimo de 1 GW apenas no mês passado. Além de residências, esses sistemas estão instalados também em comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

A quantidade de sistemas instalados em julho é recorde para o ano, segundo os dados detalhados da Absolar. Veja a seguir a evolução dos sistemas de energia solar instalados no primeiro semestre.

Desde o início deste ano até agora, foram instalados 500 mil sistemas de geração distribuída, que demandaram cerca de R$ 20 bilhões em investimentos. Pelo mapeamento da Absolar, a energia solar fotovoltaica já está presente em 5.550 dos 5.570 municípios brasileiros.

Os executivos avaliam que ainda há muito espaço para crescimento, já que, no Brasil, existem 92,4 milhões de unidades consumidoras de energia elétrica. “Apenas em 2023, os painéis solares registraram queda de cerca de 50% no preço médio final, ampliando a atratividade e o acesso por consumidores brasileiros de diferentes perfis”, afirma Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar.

Facilidade de crédito

A queda de preço das placas solares, aliada a uma promessa de economia de até 90% na conta de luz são, geralmente, as explicações para a evolução no segmento de geração própria. Um novo ingrediente vem se somando e pode estar ligado ao avanço das classes média e baixa para aquisição desses sistemas.

Um dos indícios vem dos dados de acesso à crédito tabulados pela plataforma Meu Financiamento Solar. Eles indicam que, apenas de abril a julho deste ano, as classes C, D e E representaram 60% das liberações de crédito para obtenção dos sistemas solares; a classe B representou 34%, e a A, 7%.

Para Carolina Reis, diretora do Meu Financiamento Solar, a maior participação das classes menos abastadas nos financiamentos pode ser explicada pela facilidade de obtenção de crédito pelos consumidores, impulsionada pela queda das taxas. “Além das constantes quedas da taxa Selic desde a metade do ano passado, que deixa o custo do crédito mais atrativo aos brasileiros, o próprio equipamento de energia solar teve queda no seu preço final, o que ampliou ainda mais as novas instalações no Brasil”, avalia.

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