Energia solar fotovoltaica: investimentos no Brasil chegam a R$ 200 bilhões, diz associação do setor


Valor soma desde grandes usinas de geração a pequenos sistemas em telhados de casas; País ultrapassou 42,4 gigawatts de capacidade instalada

Por Clayton Freitas
Atualização:

Os investimentos em sistemas de geração de energia solar fotovoltaica chegaram a R$ 200 bilhões no Brasil desde, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar).

Pelos cálculos da entidade, na última década, o setor fotovoltaico colaborou com a criação de 1,2 milhão de empregos verdes e garantiu R$ 61,9 bilhões em arrecadação de impostos aos cofres públicos por meio de impostos.

A soma indica ainda que a tecnologia ultrapassa 42,4 gigawatts (GW) de capacidade instalada, superando em mais de três vezes a potência gerada usina de Itaipu, a segunda maior do mundo.

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O Complexo Guaimbê, localizado na cidade homônima, é considerado o primeiro grande investimento em energia solar no Estado de São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão

Um relatório divulgado no final de março deste ano pela Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena, na sigla em inglês), indicou que o Brasil ocupava a sexta posição no ranking global de produção de energia solar fotovoltaica, duas posições acima da lista anterior. À época em que o levantamento da Irena foi feito, o Brasil havia atingido a marca de 37,4 GW, superando, entre outros, Austrália, Espanha, Itália e Coreia. Até o ano de 2019, o Brasil ocupava a 12ª posição. Dados da Absolar apontam que só de janeiro a abril deste ano a fonte solar adicionou 5,4 GW na matriz elétrica nacional. Atualmente, a participação da fonte solar equivale a 18% da matriz elétrica brasileira.

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Os atuais 42,4 gigawatts levam em conta tanto os sistemas de geração própria de energia de pessoas que instalaram placas fotovoltaicas em suas casas, comércios e outros locais (a chamada geração distribuída), e das grandes fazendas de energia solar, denominada geração centralizada.

Só em telhados de residências são 2 milhões de sistemas espalhados em 5,5 mil municípios brasileiros, que somam R$ 70,3 bilhões em investimentos. Essas pequenas usinas abastecem um total de 2,5 milhões de locais, já que uma mesma unidade geradora pode compartilhar os créditos para outros imóveis, desde que inscritos com a mesma titularidade (CPF) e na mesma área de concessão da distribuidora de energia local.

Razões do crescimento

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Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Asbolar, e Rodrigo Sauaia, CEO da entidade, indicam que entre os motivos do crescimento dessa matriz energética estão a economia de até 90% da conta de energia, passando por queda nos preços das placas solares – só em 2023 tiveram redução de 50%–, e um retorno a médio prazo do investimento. “A energia solar é uma das fontes mais competitivas”, diz Koloszuk,em nota da Absolar.

Outro fator que está levando ao investimento em sistemas solares fotovoltaicos está ligado à aceleração da descarbonização nos processos industriais. “A fonte solar tem papel cada vez mais estratégico para a competitividade dos setores produtivos, alívio no orçamento familiar e independência energética”, afirma Sauaia.

Os investimentos em sistemas de geração de energia solar fotovoltaica chegaram a R$ 200 bilhões no Brasil desde, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar).

Pelos cálculos da entidade, na última década, o setor fotovoltaico colaborou com a criação de 1,2 milhão de empregos verdes e garantiu R$ 61,9 bilhões em arrecadação de impostos aos cofres públicos por meio de impostos.

A soma indica ainda que a tecnologia ultrapassa 42,4 gigawatts (GW) de capacidade instalada, superando em mais de três vezes a potência gerada usina de Itaipu, a segunda maior do mundo.

O Complexo Guaimbê, localizado na cidade homônima, é considerado o primeiro grande investimento em energia solar no Estado de São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão

Um relatório divulgado no final de março deste ano pela Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena, na sigla em inglês), indicou que o Brasil ocupava a sexta posição no ranking global de produção de energia solar fotovoltaica, duas posições acima da lista anterior. À época em que o levantamento da Irena foi feito, o Brasil havia atingido a marca de 37,4 GW, superando, entre outros, Austrália, Espanha, Itália e Coreia. Até o ano de 2019, o Brasil ocupava a 12ª posição. Dados da Absolar apontam que só de janeiro a abril deste ano a fonte solar adicionou 5,4 GW na matriz elétrica nacional. Atualmente, a participação da fonte solar equivale a 18% da matriz elétrica brasileira.

Os atuais 42,4 gigawatts levam em conta tanto os sistemas de geração própria de energia de pessoas que instalaram placas fotovoltaicas em suas casas, comércios e outros locais (a chamada geração distribuída), e das grandes fazendas de energia solar, denominada geração centralizada.

Só em telhados de residências são 2 milhões de sistemas espalhados em 5,5 mil municípios brasileiros, que somam R$ 70,3 bilhões em investimentos. Essas pequenas usinas abastecem um total de 2,5 milhões de locais, já que uma mesma unidade geradora pode compartilhar os créditos para outros imóveis, desde que inscritos com a mesma titularidade (CPF) e na mesma área de concessão da distribuidora de energia local.

Razões do crescimento

Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Asbolar, e Rodrigo Sauaia, CEO da entidade, indicam que entre os motivos do crescimento dessa matriz energética estão a economia de até 90% da conta de energia, passando por queda nos preços das placas solares – só em 2023 tiveram redução de 50%–, e um retorno a médio prazo do investimento. “A energia solar é uma das fontes mais competitivas”, diz Koloszuk,em nota da Absolar.

Outro fator que está levando ao investimento em sistemas solares fotovoltaicos está ligado à aceleração da descarbonização nos processos industriais. “A fonte solar tem papel cada vez mais estratégico para a competitividade dos setores produtivos, alívio no orçamento familiar e independência energética”, afirma Sauaia.

Os investimentos em sistemas de geração de energia solar fotovoltaica chegaram a R$ 200 bilhões no Brasil desde, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar).

Pelos cálculos da entidade, na última década, o setor fotovoltaico colaborou com a criação de 1,2 milhão de empregos verdes e garantiu R$ 61,9 bilhões em arrecadação de impostos aos cofres públicos por meio de impostos.

A soma indica ainda que a tecnologia ultrapassa 42,4 gigawatts (GW) de capacidade instalada, superando em mais de três vezes a potência gerada usina de Itaipu, a segunda maior do mundo.

O Complexo Guaimbê, localizado na cidade homônima, é considerado o primeiro grande investimento em energia solar no Estado de São Paulo Foto: Felipe Rau/Estadão

Um relatório divulgado no final de março deste ano pela Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena, na sigla em inglês), indicou que o Brasil ocupava a sexta posição no ranking global de produção de energia solar fotovoltaica, duas posições acima da lista anterior. À época em que o levantamento da Irena foi feito, o Brasil havia atingido a marca de 37,4 GW, superando, entre outros, Austrália, Espanha, Itália e Coreia. Até o ano de 2019, o Brasil ocupava a 12ª posição. Dados da Absolar apontam que só de janeiro a abril deste ano a fonte solar adicionou 5,4 GW na matriz elétrica nacional. Atualmente, a participação da fonte solar equivale a 18% da matriz elétrica brasileira.

Os atuais 42,4 gigawatts levam em conta tanto os sistemas de geração própria de energia de pessoas que instalaram placas fotovoltaicas em suas casas, comércios e outros locais (a chamada geração distribuída), e das grandes fazendas de energia solar, denominada geração centralizada.

Só em telhados de residências são 2 milhões de sistemas espalhados em 5,5 mil municípios brasileiros, que somam R$ 70,3 bilhões em investimentos. Essas pequenas usinas abastecem um total de 2,5 milhões de locais, já que uma mesma unidade geradora pode compartilhar os créditos para outros imóveis, desde que inscritos com a mesma titularidade (CPF) e na mesma área de concessão da distribuidora de energia local.

Razões do crescimento

Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Asbolar, e Rodrigo Sauaia, CEO da entidade, indicam que entre os motivos do crescimento dessa matriz energética estão a economia de até 90% da conta de energia, passando por queda nos preços das placas solares – só em 2023 tiveram redução de 50%–, e um retorno a médio prazo do investimento. “A energia solar é uma das fontes mais competitivas”, diz Koloszuk,em nota da Absolar.

Outro fator que está levando ao investimento em sistemas solares fotovoltaicos está ligado à aceleração da descarbonização nos processos industriais. “A fonte solar tem papel cada vez mais estratégico para a competitividade dos setores produtivos, alívio no orçamento familiar e independência energética”, afirma Sauaia.

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