Entenda a situação do Brasil nas diferentes agências de rating


Fitch anunciou nesta quarta-feira que elevou a nota de crédito do Brasil

Por Redação

A agência de classificação de risco Fitch anunciou nesta quarta-feira, 26, que elevou o rating soberano do Brasil, de BB- a BB, com perspectiva estável, dois degraus abaixo do cobiçado grau de investimento.

Standard & Poor's, Moody's e Fitch são as agências de classificação de risco mais conhecidas.  Foto: REUTERS/Jessica Rinaldi/Files
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A classificação de risco (rating) soberano, também chamada de nota de crédito, é a nota dada por agências classificadoras de risco a um país emissor de dívida. Essas agências avaliam a capacidade e a disposição de um país em honrar, pontual e integralmente, os pagamentos de sua dívida – ou seja, se há chance de dar um calote. Apesar da melhora, a nota do Brasil ainda indica nível especulativo na avaliação da Fitch.

A agência Standard & Poor’s fez, há um mês, um movimento de revisão das notas do Brasil. Na ocasião, a agência alterou a perspectiva de rating do País de estável para positiva, o que não ocorria desde 2019. O rating do Brasil na agência é BB-, o que equivale ao BB da Fitch. Nessas duas agências, o País alcançaria o grau de investimento se subisse três degraus na classificação.

Na agência de risco Moody’s, no entanto, a classificação do Brasil está um patamar acima, Ba2, e pode alcançar o grau de investimento se subir dois degraus. Nas três agências com as quais o Brasil possui contrato para classificação de seu risco de crédito, o País permanece na categoria de especulação, de baixa classificação.

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Veja abaixo a comparação das notas do Brasil nas três agências:

Entenda as notas do rating

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O rating é um instrumento relevante para os investidores, uma vez que fornece uma opinião independente a respeito do risco de crédito da dívida do país analisado.

As agências de classificação de risco usualmente atribuem notas para as dívidas de curto e longo prazo, em moeda local e estrangeira. A nota para a emissão de títulos de longo prazo em moeda estrangeira é a mais comumente usada como referência para definir a classificação de risco do país.

As escalas usadas pelas agências podem ser representadas por letras, números e sinais matemáticos (+ ou -) e normalmente vão de D (nota mais baixa) a AAA (nota mais alta). Tais notas são classificadas, pelos participantes do mercado, em dois grupos principais: Grau Especulativo (D até BB+) e Grau de Investimento (BBB- até AAA).

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O que é grau de investimento?

É uma espécie de selo de bom pagador, que dá segurança para os investidores aplicarem recursos em determinado país. Há fundos de investimentos internacionais que só podem aplicar recursos em países que tenham esse selo.

O Brasil recebeu pela primeira vez o grau de investimento em abril de 2008, no governo Lula 2; mas perdeu em setembro de 2015, durante o governo Dilma Rousseff.

A agência de classificação de risco Fitch anunciou nesta quarta-feira, 26, que elevou o rating soberano do Brasil, de BB- a BB, com perspectiva estável, dois degraus abaixo do cobiçado grau de investimento.

Standard & Poor's, Moody's e Fitch são as agências de classificação de risco mais conhecidas.  Foto: REUTERS/Jessica Rinaldi/Files

A classificação de risco (rating) soberano, também chamada de nota de crédito, é a nota dada por agências classificadoras de risco a um país emissor de dívida. Essas agências avaliam a capacidade e a disposição de um país em honrar, pontual e integralmente, os pagamentos de sua dívida – ou seja, se há chance de dar um calote. Apesar da melhora, a nota do Brasil ainda indica nível especulativo na avaliação da Fitch.

A agência Standard & Poor’s fez, há um mês, um movimento de revisão das notas do Brasil. Na ocasião, a agência alterou a perspectiva de rating do País de estável para positiva, o que não ocorria desde 2019. O rating do Brasil na agência é BB-, o que equivale ao BB da Fitch. Nessas duas agências, o País alcançaria o grau de investimento se subisse três degraus na classificação.

Na agência de risco Moody’s, no entanto, a classificação do Brasil está um patamar acima, Ba2, e pode alcançar o grau de investimento se subir dois degraus. Nas três agências com as quais o Brasil possui contrato para classificação de seu risco de crédito, o País permanece na categoria de especulação, de baixa classificação.

Veja abaixo a comparação das notas do Brasil nas três agências:

Entenda as notas do rating

O rating é um instrumento relevante para os investidores, uma vez que fornece uma opinião independente a respeito do risco de crédito da dívida do país analisado.

As agências de classificação de risco usualmente atribuem notas para as dívidas de curto e longo prazo, em moeda local e estrangeira. A nota para a emissão de títulos de longo prazo em moeda estrangeira é a mais comumente usada como referência para definir a classificação de risco do país.

As escalas usadas pelas agências podem ser representadas por letras, números e sinais matemáticos (+ ou -) e normalmente vão de D (nota mais baixa) a AAA (nota mais alta). Tais notas são classificadas, pelos participantes do mercado, em dois grupos principais: Grau Especulativo (D até BB+) e Grau de Investimento (BBB- até AAA).

O que é grau de investimento?

É uma espécie de selo de bom pagador, que dá segurança para os investidores aplicarem recursos em determinado país. Há fundos de investimentos internacionais que só podem aplicar recursos em países que tenham esse selo.

O Brasil recebeu pela primeira vez o grau de investimento em abril de 2008, no governo Lula 2; mas perdeu em setembro de 2015, durante o governo Dilma Rousseff.

A agência de classificação de risco Fitch anunciou nesta quarta-feira, 26, que elevou o rating soberano do Brasil, de BB- a BB, com perspectiva estável, dois degraus abaixo do cobiçado grau de investimento.

Standard & Poor's, Moody's e Fitch são as agências de classificação de risco mais conhecidas.  Foto: REUTERS/Jessica Rinaldi/Files

A classificação de risco (rating) soberano, também chamada de nota de crédito, é a nota dada por agências classificadoras de risco a um país emissor de dívida. Essas agências avaliam a capacidade e a disposição de um país em honrar, pontual e integralmente, os pagamentos de sua dívida – ou seja, se há chance de dar um calote. Apesar da melhora, a nota do Brasil ainda indica nível especulativo na avaliação da Fitch.

A agência Standard & Poor’s fez, há um mês, um movimento de revisão das notas do Brasil. Na ocasião, a agência alterou a perspectiva de rating do País de estável para positiva, o que não ocorria desde 2019. O rating do Brasil na agência é BB-, o que equivale ao BB da Fitch. Nessas duas agências, o País alcançaria o grau de investimento se subisse três degraus na classificação.

Na agência de risco Moody’s, no entanto, a classificação do Brasil está um patamar acima, Ba2, e pode alcançar o grau de investimento se subir dois degraus. Nas três agências com as quais o Brasil possui contrato para classificação de seu risco de crédito, o País permanece na categoria de especulação, de baixa classificação.

Veja abaixo a comparação das notas do Brasil nas três agências:

Entenda as notas do rating

O rating é um instrumento relevante para os investidores, uma vez que fornece uma opinião independente a respeito do risco de crédito da dívida do país analisado.

As agências de classificação de risco usualmente atribuem notas para as dívidas de curto e longo prazo, em moeda local e estrangeira. A nota para a emissão de títulos de longo prazo em moeda estrangeira é a mais comumente usada como referência para definir a classificação de risco do país.

As escalas usadas pelas agências podem ser representadas por letras, números e sinais matemáticos (+ ou -) e normalmente vão de D (nota mais baixa) a AAA (nota mais alta). Tais notas são classificadas, pelos participantes do mercado, em dois grupos principais: Grau Especulativo (D até BB+) e Grau de Investimento (BBB- até AAA).

O que é grau de investimento?

É uma espécie de selo de bom pagador, que dá segurança para os investidores aplicarem recursos em determinado país. Há fundos de investimentos internacionais que só podem aplicar recursos em países que tenham esse selo.

O Brasil recebeu pela primeira vez o grau de investimento em abril de 2008, no governo Lula 2; mas perdeu em setembro de 2015, durante o governo Dilma Rousseff.

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