Entrada de produtos chineses é uma ameaça ao mercado brasileiro, diz presidente da Anfavea


Associação que representa montadoras defendeu limite às compras de veículos elétricos livres do imposto de importação, o que atingiria marcas chinesas que estão entrando no Brasil

Por Eduardo Laguna

A preocupação com a “ameaça chinesa”, tanto no mercado local como nos vizinhos atendidos pela indústria brasileira, marcou a apresentação, nesta terça-feira, 5, dos resultados mensais das montadoras.

A Anfavea, associação que representa o setor, defendeu um limite às compras de veículos elétricos livres do imposto de importação, o que atingiria marcas chinesas que estão entrando com essa tecnologia no Brasil. Também reiterou a posição, não unânime entre as montadoras, de elevação gradual do imposto de importação, hoje zerado, dos carros elétricos, para 35%.

A reivindicação foi feita pelo presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, após ele apresentar um levantamento que aponta, em uma década, aumento de 4,6% para 21,2% da participação de produtos chineses nas importações de veículos em sete mercados atendidos pelas montadoras brasileiras: Argentina, Chile, Colômbia, México, Paraguai, Peru e Uruguai.

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Leite classificou a entrada de produtos asiáticos, em especial os chineses, como uma tendência “muito perigosa”, além de um risco, por atingir não só destinos das exportações de carros brasileiros, mas também o próprio mercado doméstico.

Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, diz que Brasil deixou de arrecadar, no último ano, R$ 2,2 bilhões pela entrada de veículos elétricos que são isentos de imposto de importação Foto: Divulgação/Anfavea
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“Os produtos chineses têm ganhado mercado não só no Brasil, mas também na América Latina, embora a gente tenha uma clareza de que o Brasil seja o foco principal”, declarou o executivo. “É natural em função dos subsídios e do que eles (chineses) têm em custo de produção. Então, a China é, sim, um player que entrou no mercado, e que entra no mercado com tendência de crescimento”, acrescentou.

Ele destacou que o Brasil deixou de arrecadar, no último ano, R$ 2,2 bilhões pela entrada de veículos elétricos que são isentos de imposto de importação, sendo que metade desse valor, R$ 1,1 bilhão, corresponde a carros da China.

“É uma ameaça, sim. O crescimento é exponencial”, respondeu Leite a uma pergunta sobre o impacto da chegada de veículos chineses ao Brasil. O executivo pontuou que as importações de carros da China já chegaram a atingir entre 2,8 mil e 3 mil automóveis num único dia.

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Ao falar de como o tema está sendo tratado com o governo, o presidente da Anfavea informou que a entidade tem pedido uma regra de transição, na qual o imposto de importação dos elétricos voltaria a 35% em três anos, período no qual também haveria um regime de cotas para limitar as importações. O argumento da associação é de que a introdução das novas tecnologias deve acontecer junto de um incentivo para as marcas produzirem no País.

“Ninguém quer mudança abrupta, tem que criar previsibilidade para acontecer naturalmente. Hoje, o imposto de importação é zero, sem data para mudar”, comentou Leite. A situação, continuou, faz com que a importação seja mais vantajosa do que a produção local.

O presidente da Anfavea também considerou que a queda das exportações de veículos — de 12,8% no acumulado de janeiro a agosto frente a igual período de 2022 — traz um alerta, pois o setor, ao contrário do ano passado, não enfrenta mais limitações de oferta por falta de componentes eletrônicos.

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A primeira explicação do recuo das exportações é a queda de 30% nas vendas para Chile e Colômbia, mercados que estão atrás apenas de México e Argentina entre os principais destinos dos embarques das montadoras. A segunda explicação, considerada a mais preocupante, é a invasão dos produtos asiáticos, principalmente chineses, completou o presidente da Anfavea.

A preocupação com a “ameaça chinesa”, tanto no mercado local como nos vizinhos atendidos pela indústria brasileira, marcou a apresentação, nesta terça-feira, 5, dos resultados mensais das montadoras.

A Anfavea, associação que representa o setor, defendeu um limite às compras de veículos elétricos livres do imposto de importação, o que atingiria marcas chinesas que estão entrando com essa tecnologia no Brasil. Também reiterou a posição, não unânime entre as montadoras, de elevação gradual do imposto de importação, hoje zerado, dos carros elétricos, para 35%.

A reivindicação foi feita pelo presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, após ele apresentar um levantamento que aponta, em uma década, aumento de 4,6% para 21,2% da participação de produtos chineses nas importações de veículos em sete mercados atendidos pelas montadoras brasileiras: Argentina, Chile, Colômbia, México, Paraguai, Peru e Uruguai.

Leite classificou a entrada de produtos asiáticos, em especial os chineses, como uma tendência “muito perigosa”, além de um risco, por atingir não só destinos das exportações de carros brasileiros, mas também o próprio mercado doméstico.

Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, diz que Brasil deixou de arrecadar, no último ano, R$ 2,2 bilhões pela entrada de veículos elétricos que são isentos de imposto de importação Foto: Divulgação/Anfavea

“Os produtos chineses têm ganhado mercado não só no Brasil, mas também na América Latina, embora a gente tenha uma clareza de que o Brasil seja o foco principal”, declarou o executivo. “É natural em função dos subsídios e do que eles (chineses) têm em custo de produção. Então, a China é, sim, um player que entrou no mercado, e que entra no mercado com tendência de crescimento”, acrescentou.

Ele destacou que o Brasil deixou de arrecadar, no último ano, R$ 2,2 bilhões pela entrada de veículos elétricos que são isentos de imposto de importação, sendo que metade desse valor, R$ 1,1 bilhão, corresponde a carros da China.

“É uma ameaça, sim. O crescimento é exponencial”, respondeu Leite a uma pergunta sobre o impacto da chegada de veículos chineses ao Brasil. O executivo pontuou que as importações de carros da China já chegaram a atingir entre 2,8 mil e 3 mil automóveis num único dia.

Ao falar de como o tema está sendo tratado com o governo, o presidente da Anfavea informou que a entidade tem pedido uma regra de transição, na qual o imposto de importação dos elétricos voltaria a 35% em três anos, período no qual também haveria um regime de cotas para limitar as importações. O argumento da associação é de que a introdução das novas tecnologias deve acontecer junto de um incentivo para as marcas produzirem no País.

“Ninguém quer mudança abrupta, tem que criar previsibilidade para acontecer naturalmente. Hoje, o imposto de importação é zero, sem data para mudar”, comentou Leite. A situação, continuou, faz com que a importação seja mais vantajosa do que a produção local.

O presidente da Anfavea também considerou que a queda das exportações de veículos — de 12,8% no acumulado de janeiro a agosto frente a igual período de 2022 — traz um alerta, pois o setor, ao contrário do ano passado, não enfrenta mais limitações de oferta por falta de componentes eletrônicos.

A primeira explicação do recuo das exportações é a queda de 30% nas vendas para Chile e Colômbia, mercados que estão atrás apenas de México e Argentina entre os principais destinos dos embarques das montadoras. A segunda explicação, considerada a mais preocupante, é a invasão dos produtos asiáticos, principalmente chineses, completou o presidente da Anfavea.

A preocupação com a “ameaça chinesa”, tanto no mercado local como nos vizinhos atendidos pela indústria brasileira, marcou a apresentação, nesta terça-feira, 5, dos resultados mensais das montadoras.

A Anfavea, associação que representa o setor, defendeu um limite às compras de veículos elétricos livres do imposto de importação, o que atingiria marcas chinesas que estão entrando com essa tecnologia no Brasil. Também reiterou a posição, não unânime entre as montadoras, de elevação gradual do imposto de importação, hoje zerado, dos carros elétricos, para 35%.

A reivindicação foi feita pelo presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, após ele apresentar um levantamento que aponta, em uma década, aumento de 4,6% para 21,2% da participação de produtos chineses nas importações de veículos em sete mercados atendidos pelas montadoras brasileiras: Argentina, Chile, Colômbia, México, Paraguai, Peru e Uruguai.

Leite classificou a entrada de produtos asiáticos, em especial os chineses, como uma tendência “muito perigosa”, além de um risco, por atingir não só destinos das exportações de carros brasileiros, mas também o próprio mercado doméstico.

Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, diz que Brasil deixou de arrecadar, no último ano, R$ 2,2 bilhões pela entrada de veículos elétricos que são isentos de imposto de importação Foto: Divulgação/Anfavea

“Os produtos chineses têm ganhado mercado não só no Brasil, mas também na América Latina, embora a gente tenha uma clareza de que o Brasil seja o foco principal”, declarou o executivo. “É natural em função dos subsídios e do que eles (chineses) têm em custo de produção. Então, a China é, sim, um player que entrou no mercado, e que entra no mercado com tendência de crescimento”, acrescentou.

Ele destacou que o Brasil deixou de arrecadar, no último ano, R$ 2,2 bilhões pela entrada de veículos elétricos que são isentos de imposto de importação, sendo que metade desse valor, R$ 1,1 bilhão, corresponde a carros da China.

“É uma ameaça, sim. O crescimento é exponencial”, respondeu Leite a uma pergunta sobre o impacto da chegada de veículos chineses ao Brasil. O executivo pontuou que as importações de carros da China já chegaram a atingir entre 2,8 mil e 3 mil automóveis num único dia.

Ao falar de como o tema está sendo tratado com o governo, o presidente da Anfavea informou que a entidade tem pedido uma regra de transição, na qual o imposto de importação dos elétricos voltaria a 35% em três anos, período no qual também haveria um regime de cotas para limitar as importações. O argumento da associação é de que a introdução das novas tecnologias deve acontecer junto de um incentivo para as marcas produzirem no País.

“Ninguém quer mudança abrupta, tem que criar previsibilidade para acontecer naturalmente. Hoje, o imposto de importação é zero, sem data para mudar”, comentou Leite. A situação, continuou, faz com que a importação seja mais vantajosa do que a produção local.

O presidente da Anfavea também considerou que a queda das exportações de veículos — de 12,8% no acumulado de janeiro a agosto frente a igual período de 2022 — traz um alerta, pois o setor, ao contrário do ano passado, não enfrenta mais limitações de oferta por falta de componentes eletrônicos.

A primeira explicação do recuo das exportações é a queda de 30% nas vendas para Chile e Colômbia, mercados que estão atrás apenas de México e Argentina entre os principais destinos dos embarques das montadoras. A segunda explicação, considerada a mais preocupante, é a invasão dos produtos asiáticos, principalmente chineses, completou o presidente da Anfavea.

A preocupação com a “ameaça chinesa”, tanto no mercado local como nos vizinhos atendidos pela indústria brasileira, marcou a apresentação, nesta terça-feira, 5, dos resultados mensais das montadoras.

A Anfavea, associação que representa o setor, defendeu um limite às compras de veículos elétricos livres do imposto de importação, o que atingiria marcas chinesas que estão entrando com essa tecnologia no Brasil. Também reiterou a posição, não unânime entre as montadoras, de elevação gradual do imposto de importação, hoje zerado, dos carros elétricos, para 35%.

A reivindicação foi feita pelo presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, após ele apresentar um levantamento que aponta, em uma década, aumento de 4,6% para 21,2% da participação de produtos chineses nas importações de veículos em sete mercados atendidos pelas montadoras brasileiras: Argentina, Chile, Colômbia, México, Paraguai, Peru e Uruguai.

Leite classificou a entrada de produtos asiáticos, em especial os chineses, como uma tendência “muito perigosa”, além de um risco, por atingir não só destinos das exportações de carros brasileiros, mas também o próprio mercado doméstico.

Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, diz que Brasil deixou de arrecadar, no último ano, R$ 2,2 bilhões pela entrada de veículos elétricos que são isentos de imposto de importação Foto: Divulgação/Anfavea

“Os produtos chineses têm ganhado mercado não só no Brasil, mas também na América Latina, embora a gente tenha uma clareza de que o Brasil seja o foco principal”, declarou o executivo. “É natural em função dos subsídios e do que eles (chineses) têm em custo de produção. Então, a China é, sim, um player que entrou no mercado, e que entra no mercado com tendência de crescimento”, acrescentou.

Ele destacou que o Brasil deixou de arrecadar, no último ano, R$ 2,2 bilhões pela entrada de veículos elétricos que são isentos de imposto de importação, sendo que metade desse valor, R$ 1,1 bilhão, corresponde a carros da China.

“É uma ameaça, sim. O crescimento é exponencial”, respondeu Leite a uma pergunta sobre o impacto da chegada de veículos chineses ao Brasil. O executivo pontuou que as importações de carros da China já chegaram a atingir entre 2,8 mil e 3 mil automóveis num único dia.

Ao falar de como o tema está sendo tratado com o governo, o presidente da Anfavea informou que a entidade tem pedido uma regra de transição, na qual o imposto de importação dos elétricos voltaria a 35% em três anos, período no qual também haveria um regime de cotas para limitar as importações. O argumento da associação é de que a introdução das novas tecnologias deve acontecer junto de um incentivo para as marcas produzirem no País.

“Ninguém quer mudança abrupta, tem que criar previsibilidade para acontecer naturalmente. Hoje, o imposto de importação é zero, sem data para mudar”, comentou Leite. A situação, continuou, faz com que a importação seja mais vantajosa do que a produção local.

O presidente da Anfavea também considerou que a queda das exportações de veículos — de 12,8% no acumulado de janeiro a agosto frente a igual período de 2022 — traz um alerta, pois o setor, ao contrário do ano passado, não enfrenta mais limitações de oferta por falta de componentes eletrônicos.

A primeira explicação do recuo das exportações é a queda de 30% nas vendas para Chile e Colômbia, mercados que estão atrás apenas de México e Argentina entre os principais destinos dos embarques das montadoras. A segunda explicação, considerada a mais preocupante, é a invasão dos produtos asiáticos, principalmente chineses, completou o presidente da Anfavea.

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