‘Protagonismo na bioeconomia depende de uma agenda de desenvolvimento de país’, diz Renata Piazzon


Nova colunista do Estadão, que estreia quinta-feira, 15, diz que é preciso olhar para as intersecções entre a agenda de clima, saúde, educação, infraestrutura, ciência, tecnologia e inovação

Por Redação
Atualização:
Foto: Bia Pontes
Entrevista comRenata PiazzonDiretora geral do Instituto Arapyaú e integrante do Conselhão

Para garantir a segurança climática, alimentar e a transição energética do mundo, é preciso também garantir que os investimentos na economia de baixo carbono tragam retorno e os negócios nesta área prosperem. A avaliação é da especialista no assunto, Renata Piazzon, diretora-geral do Instituto Arapyaú.

Ela atua na articulação de projetos que ajudam a promover o desenvolvimento sustentável no País e é uma das cofundadoras da iniciativa ‘Uma Concertação pela Amazônia’, que reúne mais de 600 membros da sociedade civil para gerar conhecimento e orientar a região no debate nacional e internacional.

“Enquanto não olharmos de forma integrada para uma agenda de desenvolvimento de país, não vamos ser protagonistas nessa agenda. É preciso, por exemplo, olhar para as intersecções entre a agenda de clima, saúde, educação, infraestrutura, ciência, tecnologia e inovação”, afirma ela.

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A partir de quinta-feira, 15, Renata Piazzon passará a integrar o time de colunistas da editoria de Economia do Estadão, que reforça seu olhar para os temas de economia verde.

Ela é também integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, o “Conselhão” formado no governo Lula e que têm como função promover a interlocução da presidência da República com a sociedade civil. “O Arapyaú parte da crença de que ninguém faz nada sozinho. Ou seja, não promove nenhuma transformação sistêmica, não muda nenhum ponteiro sozinho”, afirma Renata Piazzon.

Advogada e mestre em direito ambiental pela PUC-SP, Renata tem especializações na Harvard Kennedy School, no Schumacher College, no Amani Institute e na iniciativa Homeward Bound.

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Qual o maior desafio do Brasil atualmente quando falamos em implementar uma agenda econômica de desenvolvimento sustentável?

O desafio está em colocar as pessoas no centro das decisões, conciliando a agenda econômica com a agenda ambiental e social. Antes de tudo, precisamos criar as condições para que os investimentos na economia de baixo carbono tragam retorno e os negócios prosperem ao mesmo tempo em que conservam a floresta e geram renda para quem nela vive. Se não dermos conta da viabilidade econômica, não vamos garantir segurança climática, alimentar e a transição energética.

Como trabalhar com diferentes atores para avançar nesse debate?

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O Arapyaú parte da crença de que ninguém faz nada sozinho. Ou seja, não promove nenhuma transformação sistêmica, não muda nenhum ponteiro sozinho. Por isso sempre atuamos articulando setores público, privado e sociedade civil. A filantropia é um ator importante. Um capital ágil para testar inovações, produzir conhecimento e incubar novas iniciativas que possam ganhar escala e inspirar políticas públicas, especialmente na chamada bioeconomia, setor em que o Brasil pode assumir um protagonismo na agenda global de descarbonização.

A sra. é otimista sobre a possibilidade de o Brasil assumir protagonismo na agenda global de descarbonização? Se sim, qual a maior urgência do País?

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Se tem algum país que pode ser carbono neutro até 2050, esse país é o Brasil. O Brasil tem todas as condições para se tornar, por exemplo, o maior mercado de soluções baseadas na natureza - ou seja, de atividades que reúnam capital natural, produção sustentável, conservação e finanças, como é o caso da restauração florestal. Para isso, é preciso assistência técnica no campo, acesso a crédito e acesso a mercado, mas também um olhar sistêmico para os desafios de um país de dimensões continentais. Enquanto não olharmos de forma integrada para uma agenda de desenvolvimento de país, não vamos ser protagonistas nessa agenda. É preciso, por exemplo, olhar para as intersecções entre a agenda de clima, saúde, educação, infraestrutura, ciência, tecnologia e inovação. E, nesse caminho para o Net zero, a Amazônia - por toda sua biodiversidade, por seus saberes tradicionais, por seu peso na agenda climática - tem um papel central.

Para garantir a segurança climática, alimentar e a transição energética do mundo, é preciso também garantir que os investimentos na economia de baixo carbono tragam retorno e os negócios nesta área prosperem. A avaliação é da especialista no assunto, Renata Piazzon, diretora-geral do Instituto Arapyaú.

Ela atua na articulação de projetos que ajudam a promover o desenvolvimento sustentável no País e é uma das cofundadoras da iniciativa ‘Uma Concertação pela Amazônia’, que reúne mais de 600 membros da sociedade civil para gerar conhecimento e orientar a região no debate nacional e internacional.

“Enquanto não olharmos de forma integrada para uma agenda de desenvolvimento de país, não vamos ser protagonistas nessa agenda. É preciso, por exemplo, olhar para as intersecções entre a agenda de clima, saúde, educação, infraestrutura, ciência, tecnologia e inovação”, afirma ela.

A partir de quinta-feira, 15, Renata Piazzon passará a integrar o time de colunistas da editoria de Economia do Estadão, que reforça seu olhar para os temas de economia verde.

Ela é também integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, o “Conselhão” formado no governo Lula e que têm como função promover a interlocução da presidência da República com a sociedade civil. “O Arapyaú parte da crença de que ninguém faz nada sozinho. Ou seja, não promove nenhuma transformação sistêmica, não muda nenhum ponteiro sozinho”, afirma Renata Piazzon.

Advogada e mestre em direito ambiental pela PUC-SP, Renata tem especializações na Harvard Kennedy School, no Schumacher College, no Amani Institute e na iniciativa Homeward Bound.

Qual o maior desafio do Brasil atualmente quando falamos em implementar uma agenda econômica de desenvolvimento sustentável?

O desafio está em colocar as pessoas no centro das decisões, conciliando a agenda econômica com a agenda ambiental e social. Antes de tudo, precisamos criar as condições para que os investimentos na economia de baixo carbono tragam retorno e os negócios prosperem ao mesmo tempo em que conservam a floresta e geram renda para quem nela vive. Se não dermos conta da viabilidade econômica, não vamos garantir segurança climática, alimentar e a transição energética.

Como trabalhar com diferentes atores para avançar nesse debate?

O Arapyaú parte da crença de que ninguém faz nada sozinho. Ou seja, não promove nenhuma transformação sistêmica, não muda nenhum ponteiro sozinho. Por isso sempre atuamos articulando setores público, privado e sociedade civil. A filantropia é um ator importante. Um capital ágil para testar inovações, produzir conhecimento e incubar novas iniciativas que possam ganhar escala e inspirar políticas públicas, especialmente na chamada bioeconomia, setor em que o Brasil pode assumir um protagonismo na agenda global de descarbonização.

A sra. é otimista sobre a possibilidade de o Brasil assumir protagonismo na agenda global de descarbonização? Se sim, qual a maior urgência do País?

Se tem algum país que pode ser carbono neutro até 2050, esse país é o Brasil. O Brasil tem todas as condições para se tornar, por exemplo, o maior mercado de soluções baseadas na natureza - ou seja, de atividades que reúnam capital natural, produção sustentável, conservação e finanças, como é o caso da restauração florestal. Para isso, é preciso assistência técnica no campo, acesso a crédito e acesso a mercado, mas também um olhar sistêmico para os desafios de um país de dimensões continentais. Enquanto não olharmos de forma integrada para uma agenda de desenvolvimento de país, não vamos ser protagonistas nessa agenda. É preciso, por exemplo, olhar para as intersecções entre a agenda de clima, saúde, educação, infraestrutura, ciência, tecnologia e inovação. E, nesse caminho para o Net zero, a Amazônia - por toda sua biodiversidade, por seus saberes tradicionais, por seu peso na agenda climática - tem um papel central.

Para garantir a segurança climática, alimentar e a transição energética do mundo, é preciso também garantir que os investimentos na economia de baixo carbono tragam retorno e os negócios nesta área prosperem. A avaliação é da especialista no assunto, Renata Piazzon, diretora-geral do Instituto Arapyaú.

Ela atua na articulação de projetos que ajudam a promover o desenvolvimento sustentável no País e é uma das cofundadoras da iniciativa ‘Uma Concertação pela Amazônia’, que reúne mais de 600 membros da sociedade civil para gerar conhecimento e orientar a região no debate nacional e internacional.

“Enquanto não olharmos de forma integrada para uma agenda de desenvolvimento de país, não vamos ser protagonistas nessa agenda. É preciso, por exemplo, olhar para as intersecções entre a agenda de clima, saúde, educação, infraestrutura, ciência, tecnologia e inovação”, afirma ela.

A partir de quinta-feira, 15, Renata Piazzon passará a integrar o time de colunistas da editoria de Economia do Estadão, que reforça seu olhar para os temas de economia verde.

Ela é também integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, o “Conselhão” formado no governo Lula e que têm como função promover a interlocução da presidência da República com a sociedade civil. “O Arapyaú parte da crença de que ninguém faz nada sozinho. Ou seja, não promove nenhuma transformação sistêmica, não muda nenhum ponteiro sozinho”, afirma Renata Piazzon.

Advogada e mestre em direito ambiental pela PUC-SP, Renata tem especializações na Harvard Kennedy School, no Schumacher College, no Amani Institute e na iniciativa Homeward Bound.

Qual o maior desafio do Brasil atualmente quando falamos em implementar uma agenda econômica de desenvolvimento sustentável?

O desafio está em colocar as pessoas no centro das decisões, conciliando a agenda econômica com a agenda ambiental e social. Antes de tudo, precisamos criar as condições para que os investimentos na economia de baixo carbono tragam retorno e os negócios prosperem ao mesmo tempo em que conservam a floresta e geram renda para quem nela vive. Se não dermos conta da viabilidade econômica, não vamos garantir segurança climática, alimentar e a transição energética.

Como trabalhar com diferentes atores para avançar nesse debate?

O Arapyaú parte da crença de que ninguém faz nada sozinho. Ou seja, não promove nenhuma transformação sistêmica, não muda nenhum ponteiro sozinho. Por isso sempre atuamos articulando setores público, privado e sociedade civil. A filantropia é um ator importante. Um capital ágil para testar inovações, produzir conhecimento e incubar novas iniciativas que possam ganhar escala e inspirar políticas públicas, especialmente na chamada bioeconomia, setor em que o Brasil pode assumir um protagonismo na agenda global de descarbonização.

A sra. é otimista sobre a possibilidade de o Brasil assumir protagonismo na agenda global de descarbonização? Se sim, qual a maior urgência do País?

Se tem algum país que pode ser carbono neutro até 2050, esse país é o Brasil. O Brasil tem todas as condições para se tornar, por exemplo, o maior mercado de soluções baseadas na natureza - ou seja, de atividades que reúnam capital natural, produção sustentável, conservação e finanças, como é o caso da restauração florestal. Para isso, é preciso assistência técnica no campo, acesso a crédito e acesso a mercado, mas também um olhar sistêmico para os desafios de um país de dimensões continentais. Enquanto não olharmos de forma integrada para uma agenda de desenvolvimento de país, não vamos ser protagonistas nessa agenda. É preciso, por exemplo, olhar para as intersecções entre a agenda de clima, saúde, educação, infraestrutura, ciência, tecnologia e inovação. E, nesse caminho para o Net zero, a Amazônia - por toda sua biodiversidade, por seus saberes tradicionais, por seu peso na agenda climática - tem um papel central.

Para garantir a segurança climática, alimentar e a transição energética do mundo, é preciso também garantir que os investimentos na economia de baixo carbono tragam retorno e os negócios nesta área prosperem. A avaliação é da especialista no assunto, Renata Piazzon, diretora-geral do Instituto Arapyaú.

Ela atua na articulação de projetos que ajudam a promover o desenvolvimento sustentável no País e é uma das cofundadoras da iniciativa ‘Uma Concertação pela Amazônia’, que reúne mais de 600 membros da sociedade civil para gerar conhecimento e orientar a região no debate nacional e internacional.

“Enquanto não olharmos de forma integrada para uma agenda de desenvolvimento de país, não vamos ser protagonistas nessa agenda. É preciso, por exemplo, olhar para as intersecções entre a agenda de clima, saúde, educação, infraestrutura, ciência, tecnologia e inovação”, afirma ela.

A partir de quinta-feira, 15, Renata Piazzon passará a integrar o time de colunistas da editoria de Economia do Estadão, que reforça seu olhar para os temas de economia verde.

Ela é também integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, o “Conselhão” formado no governo Lula e que têm como função promover a interlocução da presidência da República com a sociedade civil. “O Arapyaú parte da crença de que ninguém faz nada sozinho. Ou seja, não promove nenhuma transformação sistêmica, não muda nenhum ponteiro sozinho”, afirma Renata Piazzon.

Advogada e mestre em direito ambiental pela PUC-SP, Renata tem especializações na Harvard Kennedy School, no Schumacher College, no Amani Institute e na iniciativa Homeward Bound.

Qual o maior desafio do Brasil atualmente quando falamos em implementar uma agenda econômica de desenvolvimento sustentável?

O desafio está em colocar as pessoas no centro das decisões, conciliando a agenda econômica com a agenda ambiental e social. Antes de tudo, precisamos criar as condições para que os investimentos na economia de baixo carbono tragam retorno e os negócios prosperem ao mesmo tempo em que conservam a floresta e geram renda para quem nela vive. Se não dermos conta da viabilidade econômica, não vamos garantir segurança climática, alimentar e a transição energética.

Como trabalhar com diferentes atores para avançar nesse debate?

O Arapyaú parte da crença de que ninguém faz nada sozinho. Ou seja, não promove nenhuma transformação sistêmica, não muda nenhum ponteiro sozinho. Por isso sempre atuamos articulando setores público, privado e sociedade civil. A filantropia é um ator importante. Um capital ágil para testar inovações, produzir conhecimento e incubar novas iniciativas que possam ganhar escala e inspirar políticas públicas, especialmente na chamada bioeconomia, setor em que o Brasil pode assumir um protagonismo na agenda global de descarbonização.

A sra. é otimista sobre a possibilidade de o Brasil assumir protagonismo na agenda global de descarbonização? Se sim, qual a maior urgência do País?

Se tem algum país que pode ser carbono neutro até 2050, esse país é o Brasil. O Brasil tem todas as condições para se tornar, por exemplo, o maior mercado de soluções baseadas na natureza - ou seja, de atividades que reúnam capital natural, produção sustentável, conservação e finanças, como é o caso da restauração florestal. Para isso, é preciso assistência técnica no campo, acesso a crédito e acesso a mercado, mas também um olhar sistêmico para os desafios de um país de dimensões continentais. Enquanto não olharmos de forma integrada para uma agenda de desenvolvimento de país, não vamos ser protagonistas nessa agenda. É preciso, por exemplo, olhar para as intersecções entre a agenda de clima, saúde, educação, infraestrutura, ciência, tecnologia e inovação. E, nesse caminho para o Net zero, a Amazônia - por toda sua biodiversidade, por seus saberes tradicionais, por seu peso na agenda climática - tem um papel central.

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