‘Escolha de Galípolo é uma surpresa positiva’, diz Luis Stuhlberger, do Fundo Verde


Ele falou também sobre a preocupação com a tendência explosiva da dívida brasileira: “um hora o mercado vai olhar para isso”

Por Eduardo Puccioni

A escolha de Gabriel Galípolo para ocupar o cargo de presidente do Banco Central, no lugar de Roberto Campos Neto, foi uma surpresa positiva, afirmou Luis Stuhlberger, gestor do Fundo Verde, presidente executivo e diretor de investimentos da Verde Asset, durante painel na Xpert XP 2024, em São Paulo.

Stuhlberger lembrou dos governos passados do Partido dos Trabalhadores (PT) para se referir a surpresas positiva com a escolha de Galípolo. “Olhando o PT como governo, o que aconteceu no governo Dilma e o que o Lula vem falando sobre independência do Banco Central, o Galípolo é uma surpresa positiva”, disse.

Sobre a visão de inflação para 2025, Stuhlberger avalia que atualmente o Brasil caminha para ter uma taxa mais perto de 4,5% do que de 4%. Isso comparando com o que prevê o último Boletim Focus, se a política monetária não for mais restritiva do que é hoje em dia, ou seja, se o BC não passar a elevar a Selic na reunião de setembro.

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Luis Stuhlberger afirma que hoje Brasil caminha para ter uma taxa de inflação mais perto de 4,5% do que de 4% Foto: DENISE ANDRADE

“Só 15% do mercado está vendo uma chance dos juros não subir no Brasil. Acho que o juro vai subir, apesar de parte do mercado não acreditar nisso”, acrescentou Stuhlberger, destacando ainda que outro ponto importante do governo é o comprometimento com a meta de inflação.

Tendência explosiva

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Ele avalia que a tendência da dívida e dos gastos no Brasil está “explosiva” e que “uma hora ou outra o mercado vai começar a olhar para isso”. Segundo o gestor, esse quadro implica em uma posição “muito conservadora”, com posição pequena comprada (que aposta na alta) em dólar e em inflação longa.

“Do lado fiscal, estamos com surpresas negativas crescentes e perigosas. O ministro (Fernando) Haddad tem sido muito bem-sucedido em jogar a conversa para o band-aid dos R$ 25 bilhões (em corte de despesas). Mas se olhar a tendência da nossa dívida e dos nossos gastos, ela está explosiva, e uma hora ou outra o mercado pode começar a olhar para isso”, afirmou Stuhlberger. Ele observou que a expansão de gastos nos últimos anos “não é só culpa do governo Lula”, com o governo Bolsonaro também causando isso em seu último ano.

O gestor acrescentou que há um “estilo exagerado” do governo em olhar para “receitas que não vão ocorrer”. Stuhlberger avalia que isso não vai “explodir” agora, mas que o Poder Legislativo não tem sido um “para-choque adequado” para o governo. “É uma situação de preocupação.”

A escolha de Gabriel Galípolo para ocupar o cargo de presidente do Banco Central, no lugar de Roberto Campos Neto, foi uma surpresa positiva, afirmou Luis Stuhlberger, gestor do Fundo Verde, presidente executivo e diretor de investimentos da Verde Asset, durante painel na Xpert XP 2024, em São Paulo.

Stuhlberger lembrou dos governos passados do Partido dos Trabalhadores (PT) para se referir a surpresas positiva com a escolha de Galípolo. “Olhando o PT como governo, o que aconteceu no governo Dilma e o que o Lula vem falando sobre independência do Banco Central, o Galípolo é uma surpresa positiva”, disse.

Sobre a visão de inflação para 2025, Stuhlberger avalia que atualmente o Brasil caminha para ter uma taxa mais perto de 4,5% do que de 4%. Isso comparando com o que prevê o último Boletim Focus, se a política monetária não for mais restritiva do que é hoje em dia, ou seja, se o BC não passar a elevar a Selic na reunião de setembro.

Luis Stuhlberger afirma que hoje Brasil caminha para ter uma taxa de inflação mais perto de 4,5% do que de 4% Foto: DENISE ANDRADE

“Só 15% do mercado está vendo uma chance dos juros não subir no Brasil. Acho que o juro vai subir, apesar de parte do mercado não acreditar nisso”, acrescentou Stuhlberger, destacando ainda que outro ponto importante do governo é o comprometimento com a meta de inflação.

Tendência explosiva

Ele avalia que a tendência da dívida e dos gastos no Brasil está “explosiva” e que “uma hora ou outra o mercado vai começar a olhar para isso”. Segundo o gestor, esse quadro implica em uma posição “muito conservadora”, com posição pequena comprada (que aposta na alta) em dólar e em inflação longa.

“Do lado fiscal, estamos com surpresas negativas crescentes e perigosas. O ministro (Fernando) Haddad tem sido muito bem-sucedido em jogar a conversa para o band-aid dos R$ 25 bilhões (em corte de despesas). Mas se olhar a tendência da nossa dívida e dos nossos gastos, ela está explosiva, e uma hora ou outra o mercado pode começar a olhar para isso”, afirmou Stuhlberger. Ele observou que a expansão de gastos nos últimos anos “não é só culpa do governo Lula”, com o governo Bolsonaro também causando isso em seu último ano.

O gestor acrescentou que há um “estilo exagerado” do governo em olhar para “receitas que não vão ocorrer”. Stuhlberger avalia que isso não vai “explodir” agora, mas que o Poder Legislativo não tem sido um “para-choque adequado” para o governo. “É uma situação de preocupação.”

A escolha de Gabriel Galípolo para ocupar o cargo de presidente do Banco Central, no lugar de Roberto Campos Neto, foi uma surpresa positiva, afirmou Luis Stuhlberger, gestor do Fundo Verde, presidente executivo e diretor de investimentos da Verde Asset, durante painel na Xpert XP 2024, em São Paulo.

Stuhlberger lembrou dos governos passados do Partido dos Trabalhadores (PT) para se referir a surpresas positiva com a escolha de Galípolo. “Olhando o PT como governo, o que aconteceu no governo Dilma e o que o Lula vem falando sobre independência do Banco Central, o Galípolo é uma surpresa positiva”, disse.

Sobre a visão de inflação para 2025, Stuhlberger avalia que atualmente o Brasil caminha para ter uma taxa mais perto de 4,5% do que de 4%. Isso comparando com o que prevê o último Boletim Focus, se a política monetária não for mais restritiva do que é hoje em dia, ou seja, se o BC não passar a elevar a Selic na reunião de setembro.

Luis Stuhlberger afirma que hoje Brasil caminha para ter uma taxa de inflação mais perto de 4,5% do que de 4% Foto: DENISE ANDRADE

“Só 15% do mercado está vendo uma chance dos juros não subir no Brasil. Acho que o juro vai subir, apesar de parte do mercado não acreditar nisso”, acrescentou Stuhlberger, destacando ainda que outro ponto importante do governo é o comprometimento com a meta de inflação.

Tendência explosiva

Ele avalia que a tendência da dívida e dos gastos no Brasil está “explosiva” e que “uma hora ou outra o mercado vai começar a olhar para isso”. Segundo o gestor, esse quadro implica em uma posição “muito conservadora”, com posição pequena comprada (que aposta na alta) em dólar e em inflação longa.

“Do lado fiscal, estamos com surpresas negativas crescentes e perigosas. O ministro (Fernando) Haddad tem sido muito bem-sucedido em jogar a conversa para o band-aid dos R$ 25 bilhões (em corte de despesas). Mas se olhar a tendência da nossa dívida e dos nossos gastos, ela está explosiva, e uma hora ou outra o mercado pode começar a olhar para isso”, afirmou Stuhlberger. Ele observou que a expansão de gastos nos últimos anos “não é só culpa do governo Lula”, com o governo Bolsonaro também causando isso em seu último ano.

O gestor acrescentou que há um “estilo exagerado” do governo em olhar para “receitas que não vão ocorrer”. Stuhlberger avalia que isso não vai “explodir” agora, mas que o Poder Legislativo não tem sido um “para-choque adequado” para o governo. “É uma situação de preocupação.”

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