ESG é viável para as pequenas empresas; leia artigo


Tendência é que todas as empresas tenham de adotar boas práticas relacionadas à sustentabilidade e governança

Por Luiz Fernando Lucas
Atualização:

Para além dos modismos e dos novos debates que surgiram em torno das práticas corporativas por conta das mudanças climáticas, o ESG – sigla em inglês que significa Ambiental, Social e Governança – é uma filosofia empresarial. E, como todo conjunto de diretrizes, exige tempo, investimentos e engajamento para ser implementada.

Dessa forma, é compreensível que surjam questionamentos dos pequenos empreendedores a respeito do trade-off que a adoção dessas práticas pode demandar. Afinal, vale a pena para uma pequena empresa se importar com questões como produção sustentável e responsabilidade social?

Grosso modo, a tendência é que todas as empresas tenham de adotar boas práticas relacionadas à sustentabilidade e governança. Seja uma microfranquia ou uma grande empresa, seja por inteligência ou necessidade, o ESG é o presente – e o futuro – das relações corporativas internas e externas. E, no caso dos pequenos negócios, as práticas ficam ainda mais evidentes.

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Enquanto nas grandes corporações há maiores entraves – o excesso de departamentos, para ficar em um exemplo –, nas pequenas empresas cultivam-se relações mais próximas. Isso facilita a adesão à filosofia ESG que, apesar do cunho corporativo, tem suas balizas na consciência dos empreendedores e, consequentemente, na dos funcionários.

Imagem da Virada Sustentável em São Paulo em 2022. Tendência é que todas as empresas tenham que se adaptar a demandas ambientais e de governança Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Já está consolidado que a mudança de paradigmas das relações corporativas tem um aspecto interior, mas também vem de fora para dentro.

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Os consumidores mudaram seus comportamentos; produtos que têm origem de uma área desmatada, por exemplo, são hoje tensionados com a resistência dos compradores. Não há como ignorar que os aspectos de produção de uma determinada mercadoria influenciam diretamente nas suas prospecções de venda.

Além disso, as cadeias produtivas também estão imersas nessa lógica. Pequenas empresas que fornecem produtos são pressionadas pelas grandes corporações com as quais trabalham por conta das novas demandas de consumo.

A cultura ESG veio para ficar e nortear novas diretrizes. Não é à toa que o termo foi cunhado a partir da publicação Who Cares Wins (ganha quem se importa, em tradução livre), do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial. Essa preocupação só deve deixar os negócios mais atrativos, e quem não se importar vai ser deixado para trás. / LUIZ FERNANDO LUCAS É ADVOGADO, ESPECIALISTA EM CULTURA DE VALORES E AUTOR DO LIVRO ‘A ERA DA INTEGRIDADE: HOMO CONSCIOUS – A PRÓXIMA EVOLUÇÃO’

Para além dos modismos e dos novos debates que surgiram em torno das práticas corporativas por conta das mudanças climáticas, o ESG – sigla em inglês que significa Ambiental, Social e Governança – é uma filosofia empresarial. E, como todo conjunto de diretrizes, exige tempo, investimentos e engajamento para ser implementada.

Dessa forma, é compreensível que surjam questionamentos dos pequenos empreendedores a respeito do trade-off que a adoção dessas práticas pode demandar. Afinal, vale a pena para uma pequena empresa se importar com questões como produção sustentável e responsabilidade social?

Grosso modo, a tendência é que todas as empresas tenham de adotar boas práticas relacionadas à sustentabilidade e governança. Seja uma microfranquia ou uma grande empresa, seja por inteligência ou necessidade, o ESG é o presente – e o futuro – das relações corporativas internas e externas. E, no caso dos pequenos negócios, as práticas ficam ainda mais evidentes.

Enquanto nas grandes corporações há maiores entraves – o excesso de departamentos, para ficar em um exemplo –, nas pequenas empresas cultivam-se relações mais próximas. Isso facilita a adesão à filosofia ESG que, apesar do cunho corporativo, tem suas balizas na consciência dos empreendedores e, consequentemente, na dos funcionários.

Imagem da Virada Sustentável em São Paulo em 2022. Tendência é que todas as empresas tenham que se adaptar a demandas ambientais e de governança Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Já está consolidado que a mudança de paradigmas das relações corporativas tem um aspecto interior, mas também vem de fora para dentro.

Os consumidores mudaram seus comportamentos; produtos que têm origem de uma área desmatada, por exemplo, são hoje tensionados com a resistência dos compradores. Não há como ignorar que os aspectos de produção de uma determinada mercadoria influenciam diretamente nas suas prospecções de venda.

Além disso, as cadeias produtivas também estão imersas nessa lógica. Pequenas empresas que fornecem produtos são pressionadas pelas grandes corporações com as quais trabalham por conta das novas demandas de consumo.

A cultura ESG veio para ficar e nortear novas diretrizes. Não é à toa que o termo foi cunhado a partir da publicação Who Cares Wins (ganha quem se importa, em tradução livre), do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial. Essa preocupação só deve deixar os negócios mais atrativos, e quem não se importar vai ser deixado para trás. / LUIZ FERNANDO LUCAS É ADVOGADO, ESPECIALISTA EM CULTURA DE VALORES E AUTOR DO LIVRO ‘A ERA DA INTEGRIDADE: HOMO CONSCIOUS – A PRÓXIMA EVOLUÇÃO’

Para além dos modismos e dos novos debates que surgiram em torno das práticas corporativas por conta das mudanças climáticas, o ESG – sigla em inglês que significa Ambiental, Social e Governança – é uma filosofia empresarial. E, como todo conjunto de diretrizes, exige tempo, investimentos e engajamento para ser implementada.

Dessa forma, é compreensível que surjam questionamentos dos pequenos empreendedores a respeito do trade-off que a adoção dessas práticas pode demandar. Afinal, vale a pena para uma pequena empresa se importar com questões como produção sustentável e responsabilidade social?

Grosso modo, a tendência é que todas as empresas tenham de adotar boas práticas relacionadas à sustentabilidade e governança. Seja uma microfranquia ou uma grande empresa, seja por inteligência ou necessidade, o ESG é o presente – e o futuro – das relações corporativas internas e externas. E, no caso dos pequenos negócios, as práticas ficam ainda mais evidentes.

Enquanto nas grandes corporações há maiores entraves – o excesso de departamentos, para ficar em um exemplo –, nas pequenas empresas cultivam-se relações mais próximas. Isso facilita a adesão à filosofia ESG que, apesar do cunho corporativo, tem suas balizas na consciência dos empreendedores e, consequentemente, na dos funcionários.

Imagem da Virada Sustentável em São Paulo em 2022. Tendência é que todas as empresas tenham que se adaptar a demandas ambientais e de governança Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Já está consolidado que a mudança de paradigmas das relações corporativas tem um aspecto interior, mas também vem de fora para dentro.

Os consumidores mudaram seus comportamentos; produtos que têm origem de uma área desmatada, por exemplo, são hoje tensionados com a resistência dos compradores. Não há como ignorar que os aspectos de produção de uma determinada mercadoria influenciam diretamente nas suas prospecções de venda.

Além disso, as cadeias produtivas também estão imersas nessa lógica. Pequenas empresas que fornecem produtos são pressionadas pelas grandes corporações com as quais trabalham por conta das novas demandas de consumo.

A cultura ESG veio para ficar e nortear novas diretrizes. Não é à toa que o termo foi cunhado a partir da publicação Who Cares Wins (ganha quem se importa, em tradução livre), do Pacto Global em parceria com o Banco Mundial. Essa preocupação só deve deixar os negócios mais atrativos, e quem não se importar vai ser deixado para trás. / LUIZ FERNANDO LUCAS É ADVOGADO, ESPECIALISTA EM CULTURA DE VALORES E AUTOR DO LIVRO ‘A ERA DA INTEGRIDADE: HOMO CONSCIOUS – A PRÓXIMA EVOLUÇÃO’

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