Espanha está comprometida com reforma fiscal, diz premiê


Por Redação

O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, afirmou nesta quarta-feira que está comprometido com reformas fiscais e estruturais, dizendo que todos os segmentos da sociedade espanhola precisarão fazer alguns sacrifícios. "Sabemos o que temos de fazer, e já que sabemos, estamos fazendo", afirmou Rajoy em discurso em Nova York, enquanto violentos protestos atingiam Madri pelo segundo dia consecutivo, em nova rodada de ativismo popular contra medidas de austeridade. "Também sabemos que isso abrange muitos sacrifícios (...) distribuídos igualmente ao longo de toda a sociedade espanhola", completou Rajoy, durante um pronunciamento à Sociedade das Américas. Os protestos violentos em Madri e conversas crescentes sobre a separação na rica região da Catalunha aumentam a pressão sobre o primeiro-ministro para que busque auxílio externo para ajudar a colocar as finanças públicas em ordem. Rajoy tem relutado em pedir ajuda, mas, em entrevista ao Wall Street Journal nesta semana, ele sinalizou que pode buscar auxílio se os custos de financiamento da dívida persistirem elevados por muito tempo. Os yields dos títulos referenciais do governo espanhol com prazo de 10 anos, que são uma medida do risco percebido pelos investidores de se emprestar dinheiro ao governo, superaram 6 por cento nesta quarta-feira. Mais cedo neste ano, os yields ultrapassaram 7 por cento, o maior nível desde a criação do euro, há mais de uma década. O Banco Central Europeu (BCE) informou neste mês que diminuiria os cursos de empréstimos para Estados endividados como a Espanha por meio da compra de bônus governamentais. Mas um país precisa requerer ajuda do fundo de resgate europeu e atender a condições estritas para se qualificar ao auxílio do BCE. Rajoy afirmou que a redução do déficit orçamentário e o comprometimento com reformas que tornassem o país competitivo são essenciais para tanto a Espanha quanto para os países da zona do euro, que estão atolados em uma crise da dívida por mais de dois anos. O governo vai revelar seu orçamento para 2013 na quinta-feira. Rajoy disse que o mesmo incluirá reformas, incluindo restrições a aposentadorias. "O governo espanhol tem uma clara estratégia econômica. Também tem estabilidade parlamentar de mais de três anos que permitirá a realização das reformas necessárias, afirmou o premiê. PROTESTOS O nível de estabilidade e apoio da população em geral na Espanha pode não ser tão alto. Protestos contra reformas se tornaram violentos nesta quarta-feira, com ativistas entrando em confronto com a polícia. E com o país atolado em uma recessão e com o desemprego em cerca de 25 por cento, não pedir ajuda externa está se tornando mais difícil. Dados também mostraram nesta semana que o déficit orçamentário da Espanha para o ano atingiu 4,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em agosto, sugerindo que o governo não atingirá sua meta de 6,3 por cento para todo o ano. "A Espanha é um ciclo vicioso, porque a austeridade atinge a atividade econômica e arrecadações, o que provoca maiores déficits fiscais", afirmou o diretor de operações na BK Asset Management, em New York, Boris Schlossberg. "As pessoas estão começando a se dar conta disso, e a vontade política para absorver esses sacrifícios está diminuindo a cada hora", completou. (Reportagem de Steven C. Johnson e Rodrigo Campos)

O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, afirmou nesta quarta-feira que está comprometido com reformas fiscais e estruturais, dizendo que todos os segmentos da sociedade espanhola precisarão fazer alguns sacrifícios. "Sabemos o que temos de fazer, e já que sabemos, estamos fazendo", afirmou Rajoy em discurso em Nova York, enquanto violentos protestos atingiam Madri pelo segundo dia consecutivo, em nova rodada de ativismo popular contra medidas de austeridade. "Também sabemos que isso abrange muitos sacrifícios (...) distribuídos igualmente ao longo de toda a sociedade espanhola", completou Rajoy, durante um pronunciamento à Sociedade das Américas. Os protestos violentos em Madri e conversas crescentes sobre a separação na rica região da Catalunha aumentam a pressão sobre o primeiro-ministro para que busque auxílio externo para ajudar a colocar as finanças públicas em ordem. Rajoy tem relutado em pedir ajuda, mas, em entrevista ao Wall Street Journal nesta semana, ele sinalizou que pode buscar auxílio se os custos de financiamento da dívida persistirem elevados por muito tempo. Os yields dos títulos referenciais do governo espanhol com prazo de 10 anos, que são uma medida do risco percebido pelos investidores de se emprestar dinheiro ao governo, superaram 6 por cento nesta quarta-feira. Mais cedo neste ano, os yields ultrapassaram 7 por cento, o maior nível desde a criação do euro, há mais de uma década. O Banco Central Europeu (BCE) informou neste mês que diminuiria os cursos de empréstimos para Estados endividados como a Espanha por meio da compra de bônus governamentais. Mas um país precisa requerer ajuda do fundo de resgate europeu e atender a condições estritas para se qualificar ao auxílio do BCE. Rajoy afirmou que a redução do déficit orçamentário e o comprometimento com reformas que tornassem o país competitivo são essenciais para tanto a Espanha quanto para os países da zona do euro, que estão atolados em uma crise da dívida por mais de dois anos. O governo vai revelar seu orçamento para 2013 na quinta-feira. Rajoy disse que o mesmo incluirá reformas, incluindo restrições a aposentadorias. "O governo espanhol tem uma clara estratégia econômica. Também tem estabilidade parlamentar de mais de três anos que permitirá a realização das reformas necessárias, afirmou o premiê. PROTESTOS O nível de estabilidade e apoio da população em geral na Espanha pode não ser tão alto. Protestos contra reformas se tornaram violentos nesta quarta-feira, com ativistas entrando em confronto com a polícia. E com o país atolado em uma recessão e com o desemprego em cerca de 25 por cento, não pedir ajuda externa está se tornando mais difícil. Dados também mostraram nesta semana que o déficit orçamentário da Espanha para o ano atingiu 4,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em agosto, sugerindo que o governo não atingirá sua meta de 6,3 por cento para todo o ano. "A Espanha é um ciclo vicioso, porque a austeridade atinge a atividade econômica e arrecadações, o que provoca maiores déficits fiscais", afirmou o diretor de operações na BK Asset Management, em New York, Boris Schlossberg. "As pessoas estão começando a se dar conta disso, e a vontade política para absorver esses sacrifícios está diminuindo a cada hora", completou. (Reportagem de Steven C. Johnson e Rodrigo Campos)

O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, afirmou nesta quarta-feira que está comprometido com reformas fiscais e estruturais, dizendo que todos os segmentos da sociedade espanhola precisarão fazer alguns sacrifícios. "Sabemos o que temos de fazer, e já que sabemos, estamos fazendo", afirmou Rajoy em discurso em Nova York, enquanto violentos protestos atingiam Madri pelo segundo dia consecutivo, em nova rodada de ativismo popular contra medidas de austeridade. "Também sabemos que isso abrange muitos sacrifícios (...) distribuídos igualmente ao longo de toda a sociedade espanhola", completou Rajoy, durante um pronunciamento à Sociedade das Américas. Os protestos violentos em Madri e conversas crescentes sobre a separação na rica região da Catalunha aumentam a pressão sobre o primeiro-ministro para que busque auxílio externo para ajudar a colocar as finanças públicas em ordem. Rajoy tem relutado em pedir ajuda, mas, em entrevista ao Wall Street Journal nesta semana, ele sinalizou que pode buscar auxílio se os custos de financiamento da dívida persistirem elevados por muito tempo. Os yields dos títulos referenciais do governo espanhol com prazo de 10 anos, que são uma medida do risco percebido pelos investidores de se emprestar dinheiro ao governo, superaram 6 por cento nesta quarta-feira. Mais cedo neste ano, os yields ultrapassaram 7 por cento, o maior nível desde a criação do euro, há mais de uma década. O Banco Central Europeu (BCE) informou neste mês que diminuiria os cursos de empréstimos para Estados endividados como a Espanha por meio da compra de bônus governamentais. Mas um país precisa requerer ajuda do fundo de resgate europeu e atender a condições estritas para se qualificar ao auxílio do BCE. Rajoy afirmou que a redução do déficit orçamentário e o comprometimento com reformas que tornassem o país competitivo são essenciais para tanto a Espanha quanto para os países da zona do euro, que estão atolados em uma crise da dívida por mais de dois anos. O governo vai revelar seu orçamento para 2013 na quinta-feira. Rajoy disse que o mesmo incluirá reformas, incluindo restrições a aposentadorias. "O governo espanhol tem uma clara estratégia econômica. Também tem estabilidade parlamentar de mais de três anos que permitirá a realização das reformas necessárias, afirmou o premiê. PROTESTOS O nível de estabilidade e apoio da população em geral na Espanha pode não ser tão alto. Protestos contra reformas se tornaram violentos nesta quarta-feira, com ativistas entrando em confronto com a polícia. E com o país atolado em uma recessão e com o desemprego em cerca de 25 por cento, não pedir ajuda externa está se tornando mais difícil. Dados também mostraram nesta semana que o déficit orçamentário da Espanha para o ano atingiu 4,8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em agosto, sugerindo que o governo não atingirá sua meta de 6,3 por cento para todo o ano. "A Espanha é um ciclo vicioso, porque a austeridade atinge a atividade econômica e arrecadações, o que provoca maiores déficits fiscais", afirmou o diretor de operações na BK Asset Management, em New York, Boris Schlossberg. "As pessoas estão começando a se dar conta disso, e a vontade política para absorver esses sacrifícios está diminuindo a cada hora", completou. (Reportagem de Steven C. Johnson e Rodrigo Campos)

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.