São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais continuam sendo os estados com maior participação no PIB (Produto Interno Bruto) nacional, com 30,2%, 10,5% e 9,5%, respectivamente. Os dados, parte do Sistema de Contas Regionais 2021, foram divulgados na última sexta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Todas as 27 Unidades da Federação apresentaram crescimento no volume do PIB em 2021. A publicação mostra que o Rio Grande do Sul registrou a maior variação, 9,3%, seguido por Tocantins, 9,2%, Roraima, 8,4%, Santa Catarina (6,8%) e Acre (6,7%).
Naquele ano, o PIB do Brasil atingiu R$ 9 trilhões, com aumento de 4,8% em volume, após os efeitos da pandemia em 2020. Em 14 Unidades da Federação, os resultados foram acima da média nacional (4,8%). A agropecuária, principalmente o cultivo de soja, contribuiu para o resultado de 2021 dos estados que mais cresceram, exceto em Santa Catarina, onde a atividade variou 0,5%.
Confira o ranking das maiores economias estaduais em 2021:
- São Paulo 30,2%
- Rio de Janeiro 10,5%
- Minas Gerais 9,5%
- Rio Grande do Sul 6,5%
- Paraná 6,1%
- Santa Catarina 4,8%
- Bahia 3,9%
- Distrito Federal 3,2%
- Goiás 3%
- Pará 2,9%
- Mato Grosso 2,6%
- Pernambuco 2,5%
- Ceará 2,2%
- Espírito Santo 2,1%
- Mato Grosso do Sul 1,6%
- Amazonas 1,5%
- Maranhão 1,4%
- Paraíba 0,9%
- Rio Grande do Norte 0,9%
- Alagoas 0,8%
- Piauí 0,7%
- Sergipe 0,6%
- Tocantins 0,6%
- Rondônia 0,6%
- Amapá 0,2%
- Acre 0,2%
Veja o crescimento de participação no PIB de cada região
- A Região Norte teve aumento de 5,2%. Apenas Rondônia (4,7%) e Pará (4,0%) tiveram resultado inferior à média nacional.
- No Nordeste, a variação média foi de 4,3%. Alagoas registrou o maior desempenho em termos de acréscimo em volume, com 6,3%.
- O Centro-Oeste teve a menor variação (1,9%), devido ao resultado negativo na agropecuária.
- A Região Sul teve a maior variação, 6,5%, devido ao desempenho do Rio Grande do Sul
- Na Região Sudeste, a alta em volume foi de 4,8%, mesma taxa verificada no Brasil. Espírito Santo e Minas Gerais, cresceram 6,0% e 5,7%, respectivamente. As altas de São Paulo (4,7%) e Rio de Janeiro (4,4%) foram inferiores à média nacional