Quais são os Estados com menor e maior taxa de desemprego no Brasil? Veja


De acordo com o IBGE, o desemprego teve um aumento significativo, em termos estatísticos, em oito das 27 unidades da Federação no primeiro trimestre

Por Daniela Amorim
Atualização:

A taxa de desemprego aumentou de forma estatisticamente significativa em apenas oito das 27 unidades da Federação na passagem do quarto trimestre de 2023 para o primeiro trimestre de 2024, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi influenciado por movimentos sazonais, justificou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. Segundo ela, os primeiros trimestres de cada ano são caracterizados por aumento na procura por emprego, além de dispensa de trabalhadores temporários contratados pelo comércio e por alguns serviços para o Natal e período de férias.

“O primeiro trimestre normalmente é caracterizado por uma redução de população ocupada e aumento do numero de pessoas buscando trabalhando”, disse Beringuy. “E também a gente não pode esquecer que, dentro do setor público, tem um segmento dos trabalhadores sem vínculo estatutário que são dispensados, porque trabalham por meio de contratos temporários, sobretudo no segmento da educação fundamental. À medida que a gente avança no ano, com o retorno das aulas em março, esses trabalhadores retornam por meio desses contratos no segmento da educação.”

continua após a publicidade

A taxa de desocupação manteve-se estatisticamente estável - ou seja, com variações dentro da margem de erro da pesquisa - em outras 18 Unidades da Federação. Houve queda significativa apenas no Amapá, onde passou de 14,2% no quarto trimestre de 2023 para 10,9% no primeiro trimestre de 2024.

Na média nacional, a taxa de desemprego aumentou de 7,4% no quarto trimestre de 2023 para 7,9% no primeiro trimestre de 2024. Em São Paulo, a taxa de desemprego passou de 6,9% para 7,4% no período.

continua após a publicidade

No primeiro trimestre de 2024, as maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (14,0%), Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%), enquanto as menores ocorreram em Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%).

continua após a publicidade

Na comparação anual, em relação ao primeiro trimestre de 2023, nenhuma Unidade da Federação registrou aumento significativo na taxa de desemprego. Além disso, nove locais registraram queda estatisticamente significativa na taxa de desemprego, o que corroboraria um padrão sazonal de alta no desemprego ante o quarto trimestre, mas ainda com indicadores melhores ante o mesmo período do ano anterior, apontou Beringuy.

“Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, um grupo maior de Unidades da Federação teve redução estatisticamente significativa”, acrescentou a coordenadora do IBGE.

continua após a publicidade
Taxa de desemprego nacional ficou em 7,9% no primeiro trimestre Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Homens e mulheres

O desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no País no primeiro trimestre de 2024, segundo os dados da Pnad Contínua. A taxa de desemprego foi de 6,5% para os homens no primeiro trimestre, ante um resultado de 9,8% para as mulheres.

continua após a publicidade

Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 6,2%, muito aquém do observado para os pretos (9,7%) e pardos (9,1%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 13,9%, mais que o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 4,1%.

Informalidade recua

continua após a publicidade

A informalidade mostrou tendência de redução no mercado de trabalho no País no primeiro trimestre. No total do Brasil, a taxa de informalidade desceu de 39,1% no quarto trimestre de 2023 para 38,9% no primeiro trimestre deste ano. Todas as cinco grandes regiões registraram diminuição na informalidade no período.

Entre as Unidades da Federação, as maiores taxas de informalidade ocorreram no Maranhão (57,5%), Pará (56,7%) e Piauí (54,9%), enquanto as menores foram registradas em Santa Catarina (27,4%), Distrito Federal (30,7%) e São Paulo (31,0%).

No primeiro trimestre, a taxa de informalidade dos brancos (33,6%) era menor que a de pretos (41,0%) e pardos (43,5%). Quanto ao sexo, a informalidade era maior entre homens (40,3%) do que entre mulheres (37,0%).

“A taxa de informalidade diminui conforme aumenta o nível de instrução”, apontou Adriana Beringuy.

No primeiro trimestre, a taxa de informalidade era de 19,1% entre trabalhadores com ensino superior completo. No grupo de trabalhadores sem instrução, essa proporção de informais alcançava 70,9%.

Renda recorde

O rendimento médio real, habitualmente recebido no trabalho principal, alcançou um recorde de R$ 3.033 no primeiro trimestre de 2024. As mulheres trabalhadoras, porém, permanecem recebendo apenas 80% do salário médio dos homens.

Considerando somente a renda habitual obtida do trabalho principal (e não de todos os trabalhos), o rendimento médio alcançou patamar recorde no primeiro trimestre de 2024 tanto para os homens, R$ 3.323, quanto para as mulheres, R$ 2.639. Ou seja, o homem recebe cerca de 26% a mais que a mulher em seu emprego principal.

Desemprego de longa duração

No primeiro trimestre de 2024, o País ainda tinha 1,916 milhão de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos os que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 2,883 milhões.

Apesar do contingente ainda elevado, o total de pessoas que tentavam uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais encolheu 14,5% em relação ao primeiro trimestre de 2023.

“Há tendência de redução dessa população desocupada. Todas as categorias de tempo de procura apontam tendência de redução, até porque a população desocupada como um todo, na comparação anual, se reduziu”, afirmou Adriana Beringuy.

Outras 967 mil pessoas buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 1,2% menos indivíduos nessa situação ante o primeiro trimestre de 2023.

No primeiro trimestre de 2024, 3,967 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 6,5% menos desempregados nessa situação do que no mesmo período do ano anterior, e 1,773 milhão tentavam uma vaga há menos de um mês, um recuo de 10,0% nessa categoria de desemprego do que no primeiro trimestre de 2023.

A taxa de desemprego aumentou de forma estatisticamente significativa em apenas oito das 27 unidades da Federação na passagem do quarto trimestre de 2023 para o primeiro trimestre de 2024, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi influenciado por movimentos sazonais, justificou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. Segundo ela, os primeiros trimestres de cada ano são caracterizados por aumento na procura por emprego, além de dispensa de trabalhadores temporários contratados pelo comércio e por alguns serviços para o Natal e período de férias.

“O primeiro trimestre normalmente é caracterizado por uma redução de população ocupada e aumento do numero de pessoas buscando trabalhando”, disse Beringuy. “E também a gente não pode esquecer que, dentro do setor público, tem um segmento dos trabalhadores sem vínculo estatutário que são dispensados, porque trabalham por meio de contratos temporários, sobretudo no segmento da educação fundamental. À medida que a gente avança no ano, com o retorno das aulas em março, esses trabalhadores retornam por meio desses contratos no segmento da educação.”

A taxa de desocupação manteve-se estatisticamente estável - ou seja, com variações dentro da margem de erro da pesquisa - em outras 18 Unidades da Federação. Houve queda significativa apenas no Amapá, onde passou de 14,2% no quarto trimestre de 2023 para 10,9% no primeiro trimestre de 2024.

Na média nacional, a taxa de desemprego aumentou de 7,4% no quarto trimestre de 2023 para 7,9% no primeiro trimestre de 2024. Em São Paulo, a taxa de desemprego passou de 6,9% para 7,4% no período.

No primeiro trimestre de 2024, as maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (14,0%), Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%), enquanto as menores ocorreram em Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%).

Na comparação anual, em relação ao primeiro trimestre de 2023, nenhuma Unidade da Federação registrou aumento significativo na taxa de desemprego. Além disso, nove locais registraram queda estatisticamente significativa na taxa de desemprego, o que corroboraria um padrão sazonal de alta no desemprego ante o quarto trimestre, mas ainda com indicadores melhores ante o mesmo período do ano anterior, apontou Beringuy.

“Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, um grupo maior de Unidades da Federação teve redução estatisticamente significativa”, acrescentou a coordenadora do IBGE.

Taxa de desemprego nacional ficou em 7,9% no primeiro trimestre Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Homens e mulheres

O desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no País no primeiro trimestre de 2024, segundo os dados da Pnad Contínua. A taxa de desemprego foi de 6,5% para os homens no primeiro trimestre, ante um resultado de 9,8% para as mulheres.

Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 6,2%, muito aquém do observado para os pretos (9,7%) e pardos (9,1%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 13,9%, mais que o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 4,1%.

Informalidade recua

A informalidade mostrou tendência de redução no mercado de trabalho no País no primeiro trimestre. No total do Brasil, a taxa de informalidade desceu de 39,1% no quarto trimestre de 2023 para 38,9% no primeiro trimestre deste ano. Todas as cinco grandes regiões registraram diminuição na informalidade no período.

Entre as Unidades da Federação, as maiores taxas de informalidade ocorreram no Maranhão (57,5%), Pará (56,7%) e Piauí (54,9%), enquanto as menores foram registradas em Santa Catarina (27,4%), Distrito Federal (30,7%) e São Paulo (31,0%).

No primeiro trimestre, a taxa de informalidade dos brancos (33,6%) era menor que a de pretos (41,0%) e pardos (43,5%). Quanto ao sexo, a informalidade era maior entre homens (40,3%) do que entre mulheres (37,0%).

“A taxa de informalidade diminui conforme aumenta o nível de instrução”, apontou Adriana Beringuy.

No primeiro trimestre, a taxa de informalidade era de 19,1% entre trabalhadores com ensino superior completo. No grupo de trabalhadores sem instrução, essa proporção de informais alcançava 70,9%.

Renda recorde

O rendimento médio real, habitualmente recebido no trabalho principal, alcançou um recorde de R$ 3.033 no primeiro trimestre de 2024. As mulheres trabalhadoras, porém, permanecem recebendo apenas 80% do salário médio dos homens.

Considerando somente a renda habitual obtida do trabalho principal (e não de todos os trabalhos), o rendimento médio alcançou patamar recorde no primeiro trimestre de 2024 tanto para os homens, R$ 3.323, quanto para as mulheres, R$ 2.639. Ou seja, o homem recebe cerca de 26% a mais que a mulher em seu emprego principal.

Desemprego de longa duração

No primeiro trimestre de 2024, o País ainda tinha 1,916 milhão de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos os que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 2,883 milhões.

Apesar do contingente ainda elevado, o total de pessoas que tentavam uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais encolheu 14,5% em relação ao primeiro trimestre de 2023.

“Há tendência de redução dessa população desocupada. Todas as categorias de tempo de procura apontam tendência de redução, até porque a população desocupada como um todo, na comparação anual, se reduziu”, afirmou Adriana Beringuy.

Outras 967 mil pessoas buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 1,2% menos indivíduos nessa situação ante o primeiro trimestre de 2023.

No primeiro trimestre de 2024, 3,967 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 6,5% menos desempregados nessa situação do que no mesmo período do ano anterior, e 1,773 milhão tentavam uma vaga há menos de um mês, um recuo de 10,0% nessa categoria de desemprego do que no primeiro trimestre de 2023.

A taxa de desemprego aumentou de forma estatisticamente significativa em apenas oito das 27 unidades da Federação na passagem do quarto trimestre de 2023 para o primeiro trimestre de 2024, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi influenciado por movimentos sazonais, justificou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. Segundo ela, os primeiros trimestres de cada ano são caracterizados por aumento na procura por emprego, além de dispensa de trabalhadores temporários contratados pelo comércio e por alguns serviços para o Natal e período de férias.

“O primeiro trimestre normalmente é caracterizado por uma redução de população ocupada e aumento do numero de pessoas buscando trabalhando”, disse Beringuy. “E também a gente não pode esquecer que, dentro do setor público, tem um segmento dos trabalhadores sem vínculo estatutário que são dispensados, porque trabalham por meio de contratos temporários, sobretudo no segmento da educação fundamental. À medida que a gente avança no ano, com o retorno das aulas em março, esses trabalhadores retornam por meio desses contratos no segmento da educação.”

A taxa de desocupação manteve-se estatisticamente estável - ou seja, com variações dentro da margem de erro da pesquisa - em outras 18 Unidades da Federação. Houve queda significativa apenas no Amapá, onde passou de 14,2% no quarto trimestre de 2023 para 10,9% no primeiro trimestre de 2024.

Na média nacional, a taxa de desemprego aumentou de 7,4% no quarto trimestre de 2023 para 7,9% no primeiro trimestre de 2024. Em São Paulo, a taxa de desemprego passou de 6,9% para 7,4% no período.

No primeiro trimestre de 2024, as maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (14,0%), Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%), enquanto as menores ocorreram em Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%).

Na comparação anual, em relação ao primeiro trimestre de 2023, nenhuma Unidade da Federação registrou aumento significativo na taxa de desemprego. Além disso, nove locais registraram queda estatisticamente significativa na taxa de desemprego, o que corroboraria um padrão sazonal de alta no desemprego ante o quarto trimestre, mas ainda com indicadores melhores ante o mesmo período do ano anterior, apontou Beringuy.

“Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, um grupo maior de Unidades da Federação teve redução estatisticamente significativa”, acrescentou a coordenadora do IBGE.

Taxa de desemprego nacional ficou em 7,9% no primeiro trimestre Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Homens e mulheres

O desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no País no primeiro trimestre de 2024, segundo os dados da Pnad Contínua. A taxa de desemprego foi de 6,5% para os homens no primeiro trimestre, ante um resultado de 9,8% para as mulheres.

Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 6,2%, muito aquém do observado para os pretos (9,7%) e pardos (9,1%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 13,9%, mais que o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 4,1%.

Informalidade recua

A informalidade mostrou tendência de redução no mercado de trabalho no País no primeiro trimestre. No total do Brasil, a taxa de informalidade desceu de 39,1% no quarto trimestre de 2023 para 38,9% no primeiro trimestre deste ano. Todas as cinco grandes regiões registraram diminuição na informalidade no período.

Entre as Unidades da Federação, as maiores taxas de informalidade ocorreram no Maranhão (57,5%), Pará (56,7%) e Piauí (54,9%), enquanto as menores foram registradas em Santa Catarina (27,4%), Distrito Federal (30,7%) e São Paulo (31,0%).

No primeiro trimestre, a taxa de informalidade dos brancos (33,6%) era menor que a de pretos (41,0%) e pardos (43,5%). Quanto ao sexo, a informalidade era maior entre homens (40,3%) do que entre mulheres (37,0%).

“A taxa de informalidade diminui conforme aumenta o nível de instrução”, apontou Adriana Beringuy.

No primeiro trimestre, a taxa de informalidade era de 19,1% entre trabalhadores com ensino superior completo. No grupo de trabalhadores sem instrução, essa proporção de informais alcançava 70,9%.

Renda recorde

O rendimento médio real, habitualmente recebido no trabalho principal, alcançou um recorde de R$ 3.033 no primeiro trimestre de 2024. As mulheres trabalhadoras, porém, permanecem recebendo apenas 80% do salário médio dos homens.

Considerando somente a renda habitual obtida do trabalho principal (e não de todos os trabalhos), o rendimento médio alcançou patamar recorde no primeiro trimestre de 2024 tanto para os homens, R$ 3.323, quanto para as mulheres, R$ 2.639. Ou seja, o homem recebe cerca de 26% a mais que a mulher em seu emprego principal.

Desemprego de longa duração

No primeiro trimestre de 2024, o País ainda tinha 1,916 milhão de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos os que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 2,883 milhões.

Apesar do contingente ainda elevado, o total de pessoas que tentavam uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais encolheu 14,5% em relação ao primeiro trimestre de 2023.

“Há tendência de redução dessa população desocupada. Todas as categorias de tempo de procura apontam tendência de redução, até porque a população desocupada como um todo, na comparação anual, se reduziu”, afirmou Adriana Beringuy.

Outras 967 mil pessoas buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 1,2% menos indivíduos nessa situação ante o primeiro trimestre de 2023.

No primeiro trimestre de 2024, 3,967 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 6,5% menos desempregados nessa situação do que no mesmo período do ano anterior, e 1,773 milhão tentavam uma vaga há menos de um mês, um recuo de 10,0% nessa categoria de desemprego do que no primeiro trimestre de 2023.

A taxa de desemprego aumentou de forma estatisticamente significativa em apenas oito das 27 unidades da Federação na passagem do quarto trimestre de 2023 para o primeiro trimestre de 2024, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi influenciado por movimentos sazonais, justificou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. Segundo ela, os primeiros trimestres de cada ano são caracterizados por aumento na procura por emprego, além de dispensa de trabalhadores temporários contratados pelo comércio e por alguns serviços para o Natal e período de férias.

“O primeiro trimestre normalmente é caracterizado por uma redução de população ocupada e aumento do numero de pessoas buscando trabalhando”, disse Beringuy. “E também a gente não pode esquecer que, dentro do setor público, tem um segmento dos trabalhadores sem vínculo estatutário que são dispensados, porque trabalham por meio de contratos temporários, sobretudo no segmento da educação fundamental. À medida que a gente avança no ano, com o retorno das aulas em março, esses trabalhadores retornam por meio desses contratos no segmento da educação.”

A taxa de desocupação manteve-se estatisticamente estável - ou seja, com variações dentro da margem de erro da pesquisa - em outras 18 Unidades da Federação. Houve queda significativa apenas no Amapá, onde passou de 14,2% no quarto trimestre de 2023 para 10,9% no primeiro trimestre de 2024.

Na média nacional, a taxa de desemprego aumentou de 7,4% no quarto trimestre de 2023 para 7,9% no primeiro trimestre de 2024. Em São Paulo, a taxa de desemprego passou de 6,9% para 7,4% no período.

No primeiro trimestre de 2024, as maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (14,0%), Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%), enquanto as menores ocorreram em Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%).

Na comparação anual, em relação ao primeiro trimestre de 2023, nenhuma Unidade da Federação registrou aumento significativo na taxa de desemprego. Além disso, nove locais registraram queda estatisticamente significativa na taxa de desemprego, o que corroboraria um padrão sazonal de alta no desemprego ante o quarto trimestre, mas ainda com indicadores melhores ante o mesmo período do ano anterior, apontou Beringuy.

“Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, um grupo maior de Unidades da Federação teve redução estatisticamente significativa”, acrescentou a coordenadora do IBGE.

Taxa de desemprego nacional ficou em 7,9% no primeiro trimestre Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Homens e mulheres

O desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no País no primeiro trimestre de 2024, segundo os dados da Pnad Contínua. A taxa de desemprego foi de 6,5% para os homens no primeiro trimestre, ante um resultado de 9,8% para as mulheres.

Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 6,2%, muito aquém do observado para os pretos (9,7%) e pardos (9,1%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 13,9%, mais que o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 4,1%.

Informalidade recua

A informalidade mostrou tendência de redução no mercado de trabalho no País no primeiro trimestre. No total do Brasil, a taxa de informalidade desceu de 39,1% no quarto trimestre de 2023 para 38,9% no primeiro trimestre deste ano. Todas as cinco grandes regiões registraram diminuição na informalidade no período.

Entre as Unidades da Federação, as maiores taxas de informalidade ocorreram no Maranhão (57,5%), Pará (56,7%) e Piauí (54,9%), enquanto as menores foram registradas em Santa Catarina (27,4%), Distrito Federal (30,7%) e São Paulo (31,0%).

No primeiro trimestre, a taxa de informalidade dos brancos (33,6%) era menor que a de pretos (41,0%) e pardos (43,5%). Quanto ao sexo, a informalidade era maior entre homens (40,3%) do que entre mulheres (37,0%).

“A taxa de informalidade diminui conforme aumenta o nível de instrução”, apontou Adriana Beringuy.

No primeiro trimestre, a taxa de informalidade era de 19,1% entre trabalhadores com ensino superior completo. No grupo de trabalhadores sem instrução, essa proporção de informais alcançava 70,9%.

Renda recorde

O rendimento médio real, habitualmente recebido no trabalho principal, alcançou um recorde de R$ 3.033 no primeiro trimestre de 2024. As mulheres trabalhadoras, porém, permanecem recebendo apenas 80% do salário médio dos homens.

Considerando somente a renda habitual obtida do trabalho principal (e não de todos os trabalhos), o rendimento médio alcançou patamar recorde no primeiro trimestre de 2024 tanto para os homens, R$ 3.323, quanto para as mulheres, R$ 2.639. Ou seja, o homem recebe cerca de 26% a mais que a mulher em seu emprego principal.

Desemprego de longa duração

No primeiro trimestre de 2024, o País ainda tinha 1,916 milhão de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos os que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 2,883 milhões.

Apesar do contingente ainda elevado, o total de pessoas que tentavam uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais encolheu 14,5% em relação ao primeiro trimestre de 2023.

“Há tendência de redução dessa população desocupada. Todas as categorias de tempo de procura apontam tendência de redução, até porque a população desocupada como um todo, na comparação anual, se reduziu”, afirmou Adriana Beringuy.

Outras 967 mil pessoas buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 1,2% menos indivíduos nessa situação ante o primeiro trimestre de 2023.

No primeiro trimestre de 2024, 3,967 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 6,5% menos desempregados nessa situação do que no mesmo período do ano anterior, e 1,773 milhão tentavam uma vaga há menos de um mês, um recuo de 10,0% nessa categoria de desemprego do que no primeiro trimestre de 2023.

A taxa de desemprego aumentou de forma estatisticamente significativa em apenas oito das 27 unidades da Federação na passagem do quarto trimestre de 2023 para o primeiro trimestre de 2024, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi influenciado por movimentos sazonais, justificou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. Segundo ela, os primeiros trimestres de cada ano são caracterizados por aumento na procura por emprego, além de dispensa de trabalhadores temporários contratados pelo comércio e por alguns serviços para o Natal e período de férias.

“O primeiro trimestre normalmente é caracterizado por uma redução de população ocupada e aumento do numero de pessoas buscando trabalhando”, disse Beringuy. “E também a gente não pode esquecer que, dentro do setor público, tem um segmento dos trabalhadores sem vínculo estatutário que são dispensados, porque trabalham por meio de contratos temporários, sobretudo no segmento da educação fundamental. À medida que a gente avança no ano, com o retorno das aulas em março, esses trabalhadores retornam por meio desses contratos no segmento da educação.”

A taxa de desocupação manteve-se estatisticamente estável - ou seja, com variações dentro da margem de erro da pesquisa - em outras 18 Unidades da Federação. Houve queda significativa apenas no Amapá, onde passou de 14,2% no quarto trimestre de 2023 para 10,9% no primeiro trimestre de 2024.

Na média nacional, a taxa de desemprego aumentou de 7,4% no quarto trimestre de 2023 para 7,9% no primeiro trimestre de 2024. Em São Paulo, a taxa de desemprego passou de 6,9% para 7,4% no período.

No primeiro trimestre de 2024, as maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (14,0%), Pernambuco (12,4%) e Amapá (10,9%), enquanto as menores ocorreram em Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%).

Na comparação anual, em relação ao primeiro trimestre de 2023, nenhuma Unidade da Federação registrou aumento significativo na taxa de desemprego. Além disso, nove locais registraram queda estatisticamente significativa na taxa de desemprego, o que corroboraria um padrão sazonal de alta no desemprego ante o quarto trimestre, mas ainda com indicadores melhores ante o mesmo período do ano anterior, apontou Beringuy.

“Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, um grupo maior de Unidades da Federação teve redução estatisticamente significativa”, acrescentou a coordenadora do IBGE.

Taxa de desemprego nacional ficou em 7,9% no primeiro trimestre Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Homens e mulheres

O desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no País no primeiro trimestre de 2024, segundo os dados da Pnad Contínua. A taxa de desemprego foi de 6,5% para os homens no primeiro trimestre, ante um resultado de 9,8% para as mulheres.

Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 6,2%, muito aquém do observado para os pretos (9,7%) e pardos (9,1%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 13,9%, mais que o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 4,1%.

Informalidade recua

A informalidade mostrou tendência de redução no mercado de trabalho no País no primeiro trimestre. No total do Brasil, a taxa de informalidade desceu de 39,1% no quarto trimestre de 2023 para 38,9% no primeiro trimestre deste ano. Todas as cinco grandes regiões registraram diminuição na informalidade no período.

Entre as Unidades da Federação, as maiores taxas de informalidade ocorreram no Maranhão (57,5%), Pará (56,7%) e Piauí (54,9%), enquanto as menores foram registradas em Santa Catarina (27,4%), Distrito Federal (30,7%) e São Paulo (31,0%).

No primeiro trimestre, a taxa de informalidade dos brancos (33,6%) era menor que a de pretos (41,0%) e pardos (43,5%). Quanto ao sexo, a informalidade era maior entre homens (40,3%) do que entre mulheres (37,0%).

“A taxa de informalidade diminui conforme aumenta o nível de instrução”, apontou Adriana Beringuy.

No primeiro trimestre, a taxa de informalidade era de 19,1% entre trabalhadores com ensino superior completo. No grupo de trabalhadores sem instrução, essa proporção de informais alcançava 70,9%.

Renda recorde

O rendimento médio real, habitualmente recebido no trabalho principal, alcançou um recorde de R$ 3.033 no primeiro trimestre de 2024. As mulheres trabalhadoras, porém, permanecem recebendo apenas 80% do salário médio dos homens.

Considerando somente a renda habitual obtida do trabalho principal (e não de todos os trabalhos), o rendimento médio alcançou patamar recorde no primeiro trimestre de 2024 tanto para os homens, R$ 3.323, quanto para as mulheres, R$ 2.639. Ou seja, o homem recebe cerca de 26% a mais que a mulher em seu emprego principal.

Desemprego de longa duração

No primeiro trimestre de 2024, o País ainda tinha 1,916 milhão de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos os que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 2,883 milhões.

Apesar do contingente ainda elevado, o total de pessoas que tentavam uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais encolheu 14,5% em relação ao primeiro trimestre de 2023.

“Há tendência de redução dessa população desocupada. Todas as categorias de tempo de procura apontam tendência de redução, até porque a população desocupada como um todo, na comparação anual, se reduziu”, afirmou Adriana Beringuy.

Outras 967 mil pessoas buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 1,2% menos indivíduos nessa situação ante o primeiro trimestre de 2023.

No primeiro trimestre de 2024, 3,967 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 6,5% menos desempregados nessa situação do que no mesmo período do ano anterior, e 1,773 milhão tentavam uma vaga há menos de um mês, um recuo de 10,0% nessa categoria de desemprego do que no primeiro trimestre de 2023.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.