Estágio exige plano e pesquisa


Especialistas recomendam cautela na hora de escolher a porta que levará o estudante ao mercado de trabalho

Por Igor Giannasi

A ansiedade de querer colocar logo em prática tudo o que se aprende na faculdade pode ser uma inimiga no momento de aceitar uma proposta de estágio. Não há dúvida de que estagiar é um complemento importante na formação profissional, mas especialistas recomendam cautela ao decidir entrar por esta porta que leva ao mercado de trabalho. A dica também é útil no término da graduação, quando é hora de participar de um processo de seleção de trainee. A coordenadora do departamento de seleção do Núcleo Brasileiro de Estágios, Evelyn Franco Lemos, aponta como um erro comum o futuro estagiário levar em conta apenas a remuneração ao se candidatar a um programa. Para ela, é preciso se identificar com as tarefas que irá desempenhar. "Se ele não gostar, não há remuneração que pague freqüentar a empresa todos os dias", afirma Evelyn. O mesmo ocorre com o candidato a trainee que pensa apenas no salário que poderá ganhar como forma de reaver o dinheiro gasto durante a graduação. "Não é uma bolsa de estudos", observa Evelyn. "Nessa faixa de idade é difícil de enxergar sua carreira de uns anos para frente", comenta o superintendente da FGV Management, programa de educação continuada da Fundação Getúlio Vargas, Paulo Lemos. Na hora de decidir por fazer um estágio ou mesmo por um programa de trainee, o professor da FGV sugere fazer um exercício de projeção de como o interessado quer que sua carreira esteja e alinhar a isso sua escolha. Mas, claro, sempre usando o bom senso para não deixar passar uma oportunidade que não corresponda exatamente ao que foi traçado. "Isso aí é o ótimo, mas ele não pode ser inimigo do bom", avalia Lemos. "Planejamento não é controle." PLANO DE ESTÁGIO Uma maneira de não se sentir um peixe fora d?água é pesquisar sobre a empresa e o programa de estágio. "É importante que ele sempre pergunte o que vai fazer", diz a coordenadora de estágios da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Simone Tavit Panossian. Ela conta que as grandes empresas costumam encaminhar para as faculdades o plano de estágio com a descrição das atividades que serão desenvolvidas pelo estagiário, que podem ser consultados. "Assim o aluno sabe o que vai desenvolver no estágio e é mais fácil de cobrar da empresa." E, se já desempenhando a função, o estagiário sentir que o programa não está rendendo como o esperado, Evelyn, do Nube aconselha tentar mudar de setor. "Hoje as empresas estão muito mais abertas", acredita. "O programa de estágio, em muitas empresas, é colocado numa posição estratégica dentro delas." E o estágio pode ser um bom preparatório para a etapa seguinte a graduação: a seleção para um programa de trainee. "Pelo fato de o aluno ter estagiado em outras empresas durante a faculdade, ele vai se sentir mais seguro, mais preparado", aponta Simone, da FAAP.

A ansiedade de querer colocar logo em prática tudo o que se aprende na faculdade pode ser uma inimiga no momento de aceitar uma proposta de estágio. Não há dúvida de que estagiar é um complemento importante na formação profissional, mas especialistas recomendam cautela ao decidir entrar por esta porta que leva ao mercado de trabalho. A dica também é útil no término da graduação, quando é hora de participar de um processo de seleção de trainee. A coordenadora do departamento de seleção do Núcleo Brasileiro de Estágios, Evelyn Franco Lemos, aponta como um erro comum o futuro estagiário levar em conta apenas a remuneração ao se candidatar a um programa. Para ela, é preciso se identificar com as tarefas que irá desempenhar. "Se ele não gostar, não há remuneração que pague freqüentar a empresa todos os dias", afirma Evelyn. O mesmo ocorre com o candidato a trainee que pensa apenas no salário que poderá ganhar como forma de reaver o dinheiro gasto durante a graduação. "Não é uma bolsa de estudos", observa Evelyn. "Nessa faixa de idade é difícil de enxergar sua carreira de uns anos para frente", comenta o superintendente da FGV Management, programa de educação continuada da Fundação Getúlio Vargas, Paulo Lemos. Na hora de decidir por fazer um estágio ou mesmo por um programa de trainee, o professor da FGV sugere fazer um exercício de projeção de como o interessado quer que sua carreira esteja e alinhar a isso sua escolha. Mas, claro, sempre usando o bom senso para não deixar passar uma oportunidade que não corresponda exatamente ao que foi traçado. "Isso aí é o ótimo, mas ele não pode ser inimigo do bom", avalia Lemos. "Planejamento não é controle." PLANO DE ESTÁGIO Uma maneira de não se sentir um peixe fora d?água é pesquisar sobre a empresa e o programa de estágio. "É importante que ele sempre pergunte o que vai fazer", diz a coordenadora de estágios da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Simone Tavit Panossian. Ela conta que as grandes empresas costumam encaminhar para as faculdades o plano de estágio com a descrição das atividades que serão desenvolvidas pelo estagiário, que podem ser consultados. "Assim o aluno sabe o que vai desenvolver no estágio e é mais fácil de cobrar da empresa." E, se já desempenhando a função, o estagiário sentir que o programa não está rendendo como o esperado, Evelyn, do Nube aconselha tentar mudar de setor. "Hoje as empresas estão muito mais abertas", acredita. "O programa de estágio, em muitas empresas, é colocado numa posição estratégica dentro delas." E o estágio pode ser um bom preparatório para a etapa seguinte a graduação: a seleção para um programa de trainee. "Pelo fato de o aluno ter estagiado em outras empresas durante a faculdade, ele vai se sentir mais seguro, mais preparado", aponta Simone, da FAAP.

A ansiedade de querer colocar logo em prática tudo o que se aprende na faculdade pode ser uma inimiga no momento de aceitar uma proposta de estágio. Não há dúvida de que estagiar é um complemento importante na formação profissional, mas especialistas recomendam cautela ao decidir entrar por esta porta que leva ao mercado de trabalho. A dica também é útil no término da graduação, quando é hora de participar de um processo de seleção de trainee. A coordenadora do departamento de seleção do Núcleo Brasileiro de Estágios, Evelyn Franco Lemos, aponta como um erro comum o futuro estagiário levar em conta apenas a remuneração ao se candidatar a um programa. Para ela, é preciso se identificar com as tarefas que irá desempenhar. "Se ele não gostar, não há remuneração que pague freqüentar a empresa todos os dias", afirma Evelyn. O mesmo ocorre com o candidato a trainee que pensa apenas no salário que poderá ganhar como forma de reaver o dinheiro gasto durante a graduação. "Não é uma bolsa de estudos", observa Evelyn. "Nessa faixa de idade é difícil de enxergar sua carreira de uns anos para frente", comenta o superintendente da FGV Management, programa de educação continuada da Fundação Getúlio Vargas, Paulo Lemos. Na hora de decidir por fazer um estágio ou mesmo por um programa de trainee, o professor da FGV sugere fazer um exercício de projeção de como o interessado quer que sua carreira esteja e alinhar a isso sua escolha. Mas, claro, sempre usando o bom senso para não deixar passar uma oportunidade que não corresponda exatamente ao que foi traçado. "Isso aí é o ótimo, mas ele não pode ser inimigo do bom", avalia Lemos. "Planejamento não é controle." PLANO DE ESTÁGIO Uma maneira de não se sentir um peixe fora d?água é pesquisar sobre a empresa e o programa de estágio. "É importante que ele sempre pergunte o que vai fazer", diz a coordenadora de estágios da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Simone Tavit Panossian. Ela conta que as grandes empresas costumam encaminhar para as faculdades o plano de estágio com a descrição das atividades que serão desenvolvidas pelo estagiário, que podem ser consultados. "Assim o aluno sabe o que vai desenvolver no estágio e é mais fácil de cobrar da empresa." E, se já desempenhando a função, o estagiário sentir que o programa não está rendendo como o esperado, Evelyn, do Nube aconselha tentar mudar de setor. "Hoje as empresas estão muito mais abertas", acredita. "O programa de estágio, em muitas empresas, é colocado numa posição estratégica dentro delas." E o estágio pode ser um bom preparatório para a etapa seguinte a graduação: a seleção para um programa de trainee. "Pelo fato de o aluno ter estagiado em outras empresas durante a faculdade, ele vai se sentir mais seguro, mais preparado", aponta Simone, da FAAP.

A ansiedade de querer colocar logo em prática tudo o que se aprende na faculdade pode ser uma inimiga no momento de aceitar uma proposta de estágio. Não há dúvida de que estagiar é um complemento importante na formação profissional, mas especialistas recomendam cautela ao decidir entrar por esta porta que leva ao mercado de trabalho. A dica também é útil no término da graduação, quando é hora de participar de um processo de seleção de trainee. A coordenadora do departamento de seleção do Núcleo Brasileiro de Estágios, Evelyn Franco Lemos, aponta como um erro comum o futuro estagiário levar em conta apenas a remuneração ao se candidatar a um programa. Para ela, é preciso se identificar com as tarefas que irá desempenhar. "Se ele não gostar, não há remuneração que pague freqüentar a empresa todos os dias", afirma Evelyn. O mesmo ocorre com o candidato a trainee que pensa apenas no salário que poderá ganhar como forma de reaver o dinheiro gasto durante a graduação. "Não é uma bolsa de estudos", observa Evelyn. "Nessa faixa de idade é difícil de enxergar sua carreira de uns anos para frente", comenta o superintendente da FGV Management, programa de educação continuada da Fundação Getúlio Vargas, Paulo Lemos. Na hora de decidir por fazer um estágio ou mesmo por um programa de trainee, o professor da FGV sugere fazer um exercício de projeção de como o interessado quer que sua carreira esteja e alinhar a isso sua escolha. Mas, claro, sempre usando o bom senso para não deixar passar uma oportunidade que não corresponda exatamente ao que foi traçado. "Isso aí é o ótimo, mas ele não pode ser inimigo do bom", avalia Lemos. "Planejamento não é controle." PLANO DE ESTÁGIO Uma maneira de não se sentir um peixe fora d?água é pesquisar sobre a empresa e o programa de estágio. "É importante que ele sempre pergunte o que vai fazer", diz a coordenadora de estágios da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Simone Tavit Panossian. Ela conta que as grandes empresas costumam encaminhar para as faculdades o plano de estágio com a descrição das atividades que serão desenvolvidas pelo estagiário, que podem ser consultados. "Assim o aluno sabe o que vai desenvolver no estágio e é mais fácil de cobrar da empresa." E, se já desempenhando a função, o estagiário sentir que o programa não está rendendo como o esperado, Evelyn, do Nube aconselha tentar mudar de setor. "Hoje as empresas estão muito mais abertas", acredita. "O programa de estágio, em muitas empresas, é colocado numa posição estratégica dentro delas." E o estágio pode ser um bom preparatório para a etapa seguinte a graduação: a seleção para um programa de trainee. "Pelo fato de o aluno ter estagiado em outras empresas durante a faculdade, ele vai se sentir mais seguro, mais preparado", aponta Simone, da FAAP.

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