Europa já considera estatizar empresas para prevenir falências


Itália e França estão considerando nacionalizar companhias para que o novo coronavírus não provoque falências

Por Redação
Atualização:

O governo da Itália anunciou nesta terça-feira, 17, que prevê, como parte das medidas para enfrentar a pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19, a nacionalização da companhia aérea Alitalia, que enfrenta grandes dificuldades financeiras há vários anos. 

Alitalia Foto: Christian Veron/Reuters

O conselho de ministros "prevê a constituição de uma nova empresa totalmente controlada pelo ministério da Economia e das Finanças, ou controlada por uma empresa com participação pública majoritária, inclusive indireta", afirma um comunicado publicado na madrugada de terça-feira e que inclui uma série de medidas econômicas. O governo não revela os prazos ou outras modalidades concretas do projeto de nacionalização da Alitalia.

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De acordo com a imprensa italiana, Roma prevê um fundo de 600 milhões de euros para o conjunto do setor aéreo nacional, no qual a Alitalia é predominante. Um novo projeto para a venda da Alitalia foi apresentado há menos de duas semanas, em 5 de março, e as empresas ou fundos interessados tinham até o dia 18 para se manifestar, de acordo com um documento publicado no site da empresa.

A Alitalia acumula perdas desde há vários anos e foi colocada sob tutela administrativa em 2017. Desde então, o governo busca compradores, sem sucesso. A Alitalia, que enfrenta uma dura concorrência das companhias de baixo custo, não consegue rivalizar com as demais empresas tradicionais por seu tamanho, em um setor que registrou um importante movimento de concentração nos últimos anos.

A companhia aérea perde quase 300 milhões de euros por ano. Em 2018, a empresa teve 22 milhões de passageiros, contra 91 milhões da Easyjet, 142 milhões da Ryanair e os 180 milhões da Lufthansa e da Delta Airlines. 

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Seguindo a mesma linha, o ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire, afirmou, também nesta terça-feira, que o governo está disposto a recorrer a todos os meios, inclusive nacionalizações, para "proteger" as empresas ameaçadas pela pandemia de coronavírus.

"Não hesitarei em utilizar todos os meios a meu alcance para proteger as grandes empresas francesas", afirmou Le Maire em uma entrevista coletiva por telefone. "Isto pode ser feito por meio da capitalização ou compra de participações. Inclusive posso usar o termo nacionalização se for necessário", completou. / AFP

O governo da Itália anunciou nesta terça-feira, 17, que prevê, como parte das medidas para enfrentar a pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19, a nacionalização da companhia aérea Alitalia, que enfrenta grandes dificuldades financeiras há vários anos. 

Alitalia Foto: Christian Veron/Reuters

O conselho de ministros "prevê a constituição de uma nova empresa totalmente controlada pelo ministério da Economia e das Finanças, ou controlada por uma empresa com participação pública majoritária, inclusive indireta", afirma um comunicado publicado na madrugada de terça-feira e que inclui uma série de medidas econômicas. O governo não revela os prazos ou outras modalidades concretas do projeto de nacionalização da Alitalia.

De acordo com a imprensa italiana, Roma prevê um fundo de 600 milhões de euros para o conjunto do setor aéreo nacional, no qual a Alitalia é predominante. Um novo projeto para a venda da Alitalia foi apresentado há menos de duas semanas, em 5 de março, e as empresas ou fundos interessados tinham até o dia 18 para se manifestar, de acordo com um documento publicado no site da empresa.

A Alitalia acumula perdas desde há vários anos e foi colocada sob tutela administrativa em 2017. Desde então, o governo busca compradores, sem sucesso. A Alitalia, que enfrenta uma dura concorrência das companhias de baixo custo, não consegue rivalizar com as demais empresas tradicionais por seu tamanho, em um setor que registrou um importante movimento de concentração nos últimos anos.

A companhia aérea perde quase 300 milhões de euros por ano. Em 2018, a empresa teve 22 milhões de passageiros, contra 91 milhões da Easyjet, 142 milhões da Ryanair e os 180 milhões da Lufthansa e da Delta Airlines. 

Seguindo a mesma linha, o ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire, afirmou, também nesta terça-feira, que o governo está disposto a recorrer a todos os meios, inclusive nacionalizações, para "proteger" as empresas ameaçadas pela pandemia de coronavírus.

"Não hesitarei em utilizar todos os meios a meu alcance para proteger as grandes empresas francesas", afirmou Le Maire em uma entrevista coletiva por telefone. "Isto pode ser feito por meio da capitalização ou compra de participações. Inclusive posso usar o termo nacionalização se for necessário", completou. / AFP

O governo da Itália anunciou nesta terça-feira, 17, que prevê, como parte das medidas para enfrentar a pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19, a nacionalização da companhia aérea Alitalia, que enfrenta grandes dificuldades financeiras há vários anos. 

Alitalia Foto: Christian Veron/Reuters

O conselho de ministros "prevê a constituição de uma nova empresa totalmente controlada pelo ministério da Economia e das Finanças, ou controlada por uma empresa com participação pública majoritária, inclusive indireta", afirma um comunicado publicado na madrugada de terça-feira e que inclui uma série de medidas econômicas. O governo não revela os prazos ou outras modalidades concretas do projeto de nacionalização da Alitalia.

De acordo com a imprensa italiana, Roma prevê um fundo de 600 milhões de euros para o conjunto do setor aéreo nacional, no qual a Alitalia é predominante. Um novo projeto para a venda da Alitalia foi apresentado há menos de duas semanas, em 5 de março, e as empresas ou fundos interessados tinham até o dia 18 para se manifestar, de acordo com um documento publicado no site da empresa.

A Alitalia acumula perdas desde há vários anos e foi colocada sob tutela administrativa em 2017. Desde então, o governo busca compradores, sem sucesso. A Alitalia, que enfrenta uma dura concorrência das companhias de baixo custo, não consegue rivalizar com as demais empresas tradicionais por seu tamanho, em um setor que registrou um importante movimento de concentração nos últimos anos.

A companhia aérea perde quase 300 milhões de euros por ano. Em 2018, a empresa teve 22 milhões de passageiros, contra 91 milhões da Easyjet, 142 milhões da Ryanair e os 180 milhões da Lufthansa e da Delta Airlines. 

Seguindo a mesma linha, o ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire, afirmou, também nesta terça-feira, que o governo está disposto a recorrer a todos os meios, inclusive nacionalizações, para "proteger" as empresas ameaçadas pela pandemia de coronavírus.

"Não hesitarei em utilizar todos os meios a meu alcance para proteger as grandes empresas francesas", afirmou Le Maire em uma entrevista coletiva por telefone. "Isto pode ser feito por meio da capitalização ou compra de participações. Inclusive posso usar o termo nacionalização se for necessário", completou. / AFP

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