Ex-juiz federal flagrado dirigindo Porsche Cayenne de Eike Batista é preso no Rio


Flávio Roberto de Souza perdeu o cargo em 2017; ele foi condenado em segunda instância por peculato e fraude processual, em dezembro de 2022

Por Fabio Grellet
Atualização:

RIO - O ex-juiz federal Flávio Roberto de Souza, de 60 anos, condenado à prisão por peculato e fraude processual, foi preso na manhã desta terça-feira, 21, pela Polícia Federal na Cidade Nova, região central do Rio. Souza ficou conhecido em fevereiro de 2015, quando foi flagrado dirigindo o Porsche Cayenne do empresário Eike Batista, que o magistrado havia mandado apreender. Ele guardava esse e outros dois carros de Eike na garagem do próprio apartamento, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.

O então magistrado também mantinha na casa de um vizinho um piano de Eike. No cofre de seu gabinete, guardava dinheiro apreendido na casa do empresário. O juiz, que atuava na 3ª Vara Federal Criminal do Rio, foi inicialmente afastado pelo Conselho Nacional de Justiça do processo que tinha Eike Batista como réu. Em 2017, Souza perdeu o cargo na magistratura.

Eike Batista: Porsche Cayenne apreendido com a PF foi parar com juiz Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
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O ex-juiz foi condenado em segunda instância à prisão por peculato (crime que ocorre quando um servidor desvia recursos ou bens públicos) e fraude processual em dezembro passado. A decisão foi do Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Por isso, foi levado à prisão nesta terça-feira.

O Estadão tentou localizar representantes do ex-juiz, mas não obteve sucesso até a publicação desta reportagem.

RIO - O ex-juiz federal Flávio Roberto de Souza, de 60 anos, condenado à prisão por peculato e fraude processual, foi preso na manhã desta terça-feira, 21, pela Polícia Federal na Cidade Nova, região central do Rio. Souza ficou conhecido em fevereiro de 2015, quando foi flagrado dirigindo o Porsche Cayenne do empresário Eike Batista, que o magistrado havia mandado apreender. Ele guardava esse e outros dois carros de Eike na garagem do próprio apartamento, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.

O então magistrado também mantinha na casa de um vizinho um piano de Eike. No cofre de seu gabinete, guardava dinheiro apreendido na casa do empresário. O juiz, que atuava na 3ª Vara Federal Criminal do Rio, foi inicialmente afastado pelo Conselho Nacional de Justiça do processo que tinha Eike Batista como réu. Em 2017, Souza perdeu o cargo na magistratura.

Eike Batista: Porsche Cayenne apreendido com a PF foi parar com juiz Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

O ex-juiz foi condenado em segunda instância à prisão por peculato (crime que ocorre quando um servidor desvia recursos ou bens públicos) e fraude processual em dezembro passado. A decisão foi do Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Por isso, foi levado à prisão nesta terça-feira.

O Estadão tentou localizar representantes do ex-juiz, mas não obteve sucesso até a publicação desta reportagem.

RIO - O ex-juiz federal Flávio Roberto de Souza, de 60 anos, condenado à prisão por peculato e fraude processual, foi preso na manhã desta terça-feira, 21, pela Polícia Federal na Cidade Nova, região central do Rio. Souza ficou conhecido em fevereiro de 2015, quando foi flagrado dirigindo o Porsche Cayenne do empresário Eike Batista, que o magistrado havia mandado apreender. Ele guardava esse e outros dois carros de Eike na garagem do próprio apartamento, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.

O então magistrado também mantinha na casa de um vizinho um piano de Eike. No cofre de seu gabinete, guardava dinheiro apreendido na casa do empresário. O juiz, que atuava na 3ª Vara Federal Criminal do Rio, foi inicialmente afastado pelo Conselho Nacional de Justiça do processo que tinha Eike Batista como réu. Em 2017, Souza perdeu o cargo na magistratura.

Eike Batista: Porsche Cayenne apreendido com a PF foi parar com juiz Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

O ex-juiz foi condenado em segunda instância à prisão por peculato (crime que ocorre quando um servidor desvia recursos ou bens públicos) e fraude processual em dezembro passado. A decisão foi do Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Por isso, foi levado à prisão nesta terça-feira.

O Estadão tentou localizar representantes do ex-juiz, mas não obteve sucesso até a publicação desta reportagem.

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