Executivas brasileiras lançam na Semana do Clima em NY movimento global contra mudanças climáticas


Iniciativa fruto de parceria entre CEBDS e We Mean Business Coalition inclui gestoras do BNDES, Banco do Brasil e Microsoft na coalizão de mulheres pelo clima; confira a lista completa

Por Shagaly Ferreira
Atualização:

Com o objetivo de mobilizar estratégias de mitigação das mudanças climáticas no Brasil, um grupo formado por 18 gestoras de alta liderança do País iniciou, durante a Semana do Clima em Nova York (EUA), um movimento de coalizão global. Nomes ligados ao setor financeiro, como o da CEO do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e representantes do governo federal integram a lista de participantes da iniciativa, lançada nesta quarta-feira, 25.

O movimento, nomeado como “Women Leading on Climate” (Mulheres liderando o clima, em português), foi idealizado pela organização internacional We Mean Business Coalition em parceria com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). O grupo de executivas, também formado por gestoras do BNDES, Microsoft Brasil, Neoenergia, entre outras (lista completa abaixo), pretende conectar setores público e privado em busca de alternativas para o alcance das metas do Acordo de Paris, como a limitação do aquecimento global a 1,5°C.

continua após a publicidade
Executivas brasileiras querem articulação entre setores público e privado para mitigação de mudanças climáticas, incluindo aquecimento global Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Segundo a presidente do CEBDS, Marina Grossi, a parceria para a iniciativa é resultado do potencial do Brasil em liderar soluções baseadas na natureza, que podem mostrar a outros países as possibilidades de intervenção concreta na agenda climática. Além disso, os olhares das instituições internacionais interessadas na agenda verde estão voltados para o País em virtude da proximidade da COP-30, que será realizada em 2025.

Por causa disso, as primeiras ações do grupo têm a COP-30 como marco temporal. “Depois da COP-21, em Paris, a COP-30 será a mais importante, e precisamos que o setor privado e público estejam alinhados. Está será uma COP, principalmente, de implementação (de medidas), pois o mundo está piorando por causa dos efeitos adversos da mudança do clima.”

continua após a publicidade
Marina Grossi é presidente do CEBDS Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Ainda de acordo com Grossi, o movimento terá reuniões periódicas e irá buscar um número maior de integrantes para ampliar o volume de executivas representantes de setores diversos. Uma das primeiras preocupações delas será tratar da redução das emissões de dióxido de carbono no escopo 3 (emissões indiretas), um dos grandes desafios para a indústria no Brasil.

Parte das movimentações do grupo será também a de atrair o apetite dos investidores estrangeiros para o País, para financiamento de custos com transição energética, por exemplo.

continua após a publicidade

“Financiamento tem sido um grande gargalo. O fluxo do dinheiro não tem ido para onde precisa, indo muito mais para países desenvolvidos. Esses locais também têm enfrentado desafios para redução de emissões, mas as mudanças que podem ajudar de forma efetiva, mais rápida e a custo menor estão nos países em desenvolvimento. Como reverter o fluxo do dinheiro será, sem dúvida, uma das discussões cruciais.”

Grossi acredita que a composição do grupo integralmente formado por mulheres será um diferencial para o sucesso da iniciativa. “O movimento mostra às mulheres que já estão se posicionando desde o Acordo de Paris que elas não estão sozinhas. Elas contarão com uma rede ajudando, e só isso já é muito potente. E depois, achamos que as mulheres têm condições de buscar soluções de forma mais efetiva e inclusiva.”

Quem são as executivas integrantes do movimento

continua após a publicidade
  • Cláudia Prates - chefe do Departamento de Transição Climática no BNDES
  • Ilona Szabó - presidente e cofundadora do Instituto Igarapé
  • Izabella Teixeira - membro sênior para Sustentabilidade, Mudanças Climáticas e Agricultura no Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI)
  • Leany Lemos - membro do Conselho de Estratégia, Governança e Finanças Públicas, ex-Secretária Nacional de Planejamento
  • Lilian Chagas - diretora de Clima no Ministério das Relações Exteriores do Brasil
  • Luciana Costa - diretora executiva de Infraestrutura, Transição Energética e Mudanças Climáticas no BNDES
  • Luciana Ribeiro - sócia fundadora da EB Capital
  • Maria Netto - CEO do Instituto Clima e Sociedade (ICS)

Executivas brasileiras integram o Women Leading on Climate

1 | 11

Cláudia Prates

Foto: BNDES/Divulgação
2 | 11

Ilona Szabó.

Foto: Juan Dias/Instituto Igarapé
3 | 11

Izabella Teixeira

Foto: JF Diorio/ Estadão
4 | 11

Leany Lemos

5 | 11

Luciana Costa

Foto: Marcelo Chello
6 | 11

Renata Amaral

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
7 | 11

Solange Ribeiro

Foto: Neoenergia/Divulgação
8 | 11

Tânia Cosentino

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
9 | 11

Tarciana Medeiros

Foto: Daniel Teixeira
10 | 11

Tatiana Prazeres

Foto: Renato Araújo/Agência Brasil
11 | 11

Valeria Café

Foto: Regis Filho/ IBGC
  • Marina Grossi - presidente do CEBDS
  • Natália Dias - diretora geral de Mercado de Capitais, Captação de Recursos e Relações com Investidores
  • Renata Amaral - secretária de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento, Ministério do Planejamento e Orçamento
  • Renata Piazzon - diretora geral do Instituto Arapyaú
  • Solange Ribeiro - vice-CEO da Neoenergia
  • Tania Cosentino - diretora geral da Microsoft Brasil
  • Tarciana Medeiros - presidente do Banco do Brasil
  • Tatiana Prazeres - secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
  • Tatiana Rosito - secretária de Assuntos Internacionais no Ministério da Fazenda do Brasil
  • Valeria Café - diretora geral do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC)

Com o objetivo de mobilizar estratégias de mitigação das mudanças climáticas no Brasil, um grupo formado por 18 gestoras de alta liderança do País iniciou, durante a Semana do Clima em Nova York (EUA), um movimento de coalizão global. Nomes ligados ao setor financeiro, como o da CEO do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e representantes do governo federal integram a lista de participantes da iniciativa, lançada nesta quarta-feira, 25.

O movimento, nomeado como “Women Leading on Climate” (Mulheres liderando o clima, em português), foi idealizado pela organização internacional We Mean Business Coalition em parceria com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). O grupo de executivas, também formado por gestoras do BNDES, Microsoft Brasil, Neoenergia, entre outras (lista completa abaixo), pretende conectar setores público e privado em busca de alternativas para o alcance das metas do Acordo de Paris, como a limitação do aquecimento global a 1,5°C.

Executivas brasileiras querem articulação entre setores público e privado para mitigação de mudanças climáticas, incluindo aquecimento global Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Segundo a presidente do CEBDS, Marina Grossi, a parceria para a iniciativa é resultado do potencial do Brasil em liderar soluções baseadas na natureza, que podem mostrar a outros países as possibilidades de intervenção concreta na agenda climática. Além disso, os olhares das instituições internacionais interessadas na agenda verde estão voltados para o País em virtude da proximidade da COP-30, que será realizada em 2025.

Por causa disso, as primeiras ações do grupo têm a COP-30 como marco temporal. “Depois da COP-21, em Paris, a COP-30 será a mais importante, e precisamos que o setor privado e público estejam alinhados. Está será uma COP, principalmente, de implementação (de medidas), pois o mundo está piorando por causa dos efeitos adversos da mudança do clima.”

Marina Grossi é presidente do CEBDS Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Ainda de acordo com Grossi, o movimento terá reuniões periódicas e irá buscar um número maior de integrantes para ampliar o volume de executivas representantes de setores diversos. Uma das primeiras preocupações delas será tratar da redução das emissões de dióxido de carbono no escopo 3 (emissões indiretas), um dos grandes desafios para a indústria no Brasil.

Parte das movimentações do grupo será também a de atrair o apetite dos investidores estrangeiros para o País, para financiamento de custos com transição energética, por exemplo.

“Financiamento tem sido um grande gargalo. O fluxo do dinheiro não tem ido para onde precisa, indo muito mais para países desenvolvidos. Esses locais também têm enfrentado desafios para redução de emissões, mas as mudanças que podem ajudar de forma efetiva, mais rápida e a custo menor estão nos países em desenvolvimento. Como reverter o fluxo do dinheiro será, sem dúvida, uma das discussões cruciais.”

Grossi acredita que a composição do grupo integralmente formado por mulheres será um diferencial para o sucesso da iniciativa. “O movimento mostra às mulheres que já estão se posicionando desde o Acordo de Paris que elas não estão sozinhas. Elas contarão com uma rede ajudando, e só isso já é muito potente. E depois, achamos que as mulheres têm condições de buscar soluções de forma mais efetiva e inclusiva.”

Quem são as executivas integrantes do movimento

  • Cláudia Prates - chefe do Departamento de Transição Climática no BNDES
  • Ilona Szabó - presidente e cofundadora do Instituto Igarapé
  • Izabella Teixeira - membro sênior para Sustentabilidade, Mudanças Climáticas e Agricultura no Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI)
  • Leany Lemos - membro do Conselho de Estratégia, Governança e Finanças Públicas, ex-Secretária Nacional de Planejamento
  • Lilian Chagas - diretora de Clima no Ministério das Relações Exteriores do Brasil
  • Luciana Costa - diretora executiva de Infraestrutura, Transição Energética e Mudanças Climáticas no BNDES
  • Luciana Ribeiro - sócia fundadora da EB Capital
  • Maria Netto - CEO do Instituto Clima e Sociedade (ICS)

Executivas brasileiras integram o Women Leading on Climate

1 | 11

Cláudia Prates

Foto: BNDES/Divulgação
2 | 11

Ilona Szabó.

Foto: Juan Dias/Instituto Igarapé
3 | 11

Izabella Teixeira

Foto: JF Diorio/ Estadão
4 | 11

Leany Lemos

5 | 11

Luciana Costa

Foto: Marcelo Chello
6 | 11

Renata Amaral

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
7 | 11

Solange Ribeiro

Foto: Neoenergia/Divulgação
8 | 11

Tânia Cosentino

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
9 | 11

Tarciana Medeiros

Foto: Daniel Teixeira
10 | 11

Tatiana Prazeres

Foto: Renato Araújo/Agência Brasil
11 | 11

Valeria Café

Foto: Regis Filho/ IBGC
  • Marina Grossi - presidente do CEBDS
  • Natália Dias - diretora geral de Mercado de Capitais, Captação de Recursos e Relações com Investidores
  • Renata Amaral - secretária de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento, Ministério do Planejamento e Orçamento
  • Renata Piazzon - diretora geral do Instituto Arapyaú
  • Solange Ribeiro - vice-CEO da Neoenergia
  • Tania Cosentino - diretora geral da Microsoft Brasil
  • Tarciana Medeiros - presidente do Banco do Brasil
  • Tatiana Prazeres - secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
  • Tatiana Rosito - secretária de Assuntos Internacionais no Ministério da Fazenda do Brasil
  • Valeria Café - diretora geral do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC)

Com o objetivo de mobilizar estratégias de mitigação das mudanças climáticas no Brasil, um grupo formado por 18 gestoras de alta liderança do País iniciou, durante a Semana do Clima em Nova York (EUA), um movimento de coalizão global. Nomes ligados ao setor financeiro, como o da CEO do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e representantes do governo federal integram a lista de participantes da iniciativa, lançada nesta quarta-feira, 25.

O movimento, nomeado como “Women Leading on Climate” (Mulheres liderando o clima, em português), foi idealizado pela organização internacional We Mean Business Coalition em parceria com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). O grupo de executivas, também formado por gestoras do BNDES, Microsoft Brasil, Neoenergia, entre outras (lista completa abaixo), pretende conectar setores público e privado em busca de alternativas para o alcance das metas do Acordo de Paris, como a limitação do aquecimento global a 1,5°C.

Executivas brasileiras querem articulação entre setores público e privado para mitigação de mudanças climáticas, incluindo aquecimento global Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Segundo a presidente do CEBDS, Marina Grossi, a parceria para a iniciativa é resultado do potencial do Brasil em liderar soluções baseadas na natureza, que podem mostrar a outros países as possibilidades de intervenção concreta na agenda climática. Além disso, os olhares das instituições internacionais interessadas na agenda verde estão voltados para o País em virtude da proximidade da COP-30, que será realizada em 2025.

Por causa disso, as primeiras ações do grupo têm a COP-30 como marco temporal. “Depois da COP-21, em Paris, a COP-30 será a mais importante, e precisamos que o setor privado e público estejam alinhados. Está será uma COP, principalmente, de implementação (de medidas), pois o mundo está piorando por causa dos efeitos adversos da mudança do clima.”

Marina Grossi é presidente do CEBDS Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Ainda de acordo com Grossi, o movimento terá reuniões periódicas e irá buscar um número maior de integrantes para ampliar o volume de executivas representantes de setores diversos. Uma das primeiras preocupações delas será tratar da redução das emissões de dióxido de carbono no escopo 3 (emissões indiretas), um dos grandes desafios para a indústria no Brasil.

Parte das movimentações do grupo será também a de atrair o apetite dos investidores estrangeiros para o País, para financiamento de custos com transição energética, por exemplo.

“Financiamento tem sido um grande gargalo. O fluxo do dinheiro não tem ido para onde precisa, indo muito mais para países desenvolvidos. Esses locais também têm enfrentado desafios para redução de emissões, mas as mudanças que podem ajudar de forma efetiva, mais rápida e a custo menor estão nos países em desenvolvimento. Como reverter o fluxo do dinheiro será, sem dúvida, uma das discussões cruciais.”

Grossi acredita que a composição do grupo integralmente formado por mulheres será um diferencial para o sucesso da iniciativa. “O movimento mostra às mulheres que já estão se posicionando desde o Acordo de Paris que elas não estão sozinhas. Elas contarão com uma rede ajudando, e só isso já é muito potente. E depois, achamos que as mulheres têm condições de buscar soluções de forma mais efetiva e inclusiva.”

Quem são as executivas integrantes do movimento

  • Cláudia Prates - chefe do Departamento de Transição Climática no BNDES
  • Ilona Szabó - presidente e cofundadora do Instituto Igarapé
  • Izabella Teixeira - membro sênior para Sustentabilidade, Mudanças Climáticas e Agricultura no Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI)
  • Leany Lemos - membro do Conselho de Estratégia, Governança e Finanças Públicas, ex-Secretária Nacional de Planejamento
  • Lilian Chagas - diretora de Clima no Ministério das Relações Exteriores do Brasil
  • Luciana Costa - diretora executiva de Infraestrutura, Transição Energética e Mudanças Climáticas no BNDES
  • Luciana Ribeiro - sócia fundadora da EB Capital
  • Maria Netto - CEO do Instituto Clima e Sociedade (ICS)

Executivas brasileiras integram o Women Leading on Climate

1 | 11

Cláudia Prates

Foto: BNDES/Divulgação
2 | 11

Ilona Szabó.

Foto: Juan Dias/Instituto Igarapé
3 | 11

Izabella Teixeira

Foto: JF Diorio/ Estadão
4 | 11

Leany Lemos

5 | 11

Luciana Costa

Foto: Marcelo Chello
6 | 11

Renata Amaral

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
7 | 11

Solange Ribeiro

Foto: Neoenergia/Divulgação
8 | 11

Tânia Cosentino

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
9 | 11

Tarciana Medeiros

Foto: Daniel Teixeira
10 | 11

Tatiana Prazeres

Foto: Renato Araújo/Agência Brasil
11 | 11

Valeria Café

Foto: Regis Filho/ IBGC
  • Marina Grossi - presidente do CEBDS
  • Natália Dias - diretora geral de Mercado de Capitais, Captação de Recursos e Relações com Investidores
  • Renata Amaral - secretária de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento, Ministério do Planejamento e Orçamento
  • Renata Piazzon - diretora geral do Instituto Arapyaú
  • Solange Ribeiro - vice-CEO da Neoenergia
  • Tania Cosentino - diretora geral da Microsoft Brasil
  • Tarciana Medeiros - presidente do Banco do Brasil
  • Tatiana Prazeres - secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
  • Tatiana Rosito - secretária de Assuntos Internacionais no Ministério da Fazenda do Brasil
  • Valeria Café - diretora geral do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC)

Com o objetivo de mobilizar estratégias de mitigação das mudanças climáticas no Brasil, um grupo formado por 18 gestoras de alta liderança do País iniciou, durante a Semana do Clima em Nova York (EUA), um movimento de coalizão global. Nomes ligados ao setor financeiro, como o da CEO do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e representantes do governo federal integram a lista de participantes da iniciativa, lançada nesta quarta-feira, 25.

O movimento, nomeado como “Women Leading on Climate” (Mulheres liderando o clima, em português), foi idealizado pela organização internacional We Mean Business Coalition em parceria com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). O grupo de executivas, também formado por gestoras do BNDES, Microsoft Brasil, Neoenergia, entre outras (lista completa abaixo), pretende conectar setores público e privado em busca de alternativas para o alcance das metas do Acordo de Paris, como a limitação do aquecimento global a 1,5°C.

Executivas brasileiras querem articulação entre setores público e privado para mitigação de mudanças climáticas, incluindo aquecimento global Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Segundo a presidente do CEBDS, Marina Grossi, a parceria para a iniciativa é resultado do potencial do Brasil em liderar soluções baseadas na natureza, que podem mostrar a outros países as possibilidades de intervenção concreta na agenda climática. Além disso, os olhares das instituições internacionais interessadas na agenda verde estão voltados para o País em virtude da proximidade da COP-30, que será realizada em 2025.

Por causa disso, as primeiras ações do grupo têm a COP-30 como marco temporal. “Depois da COP-21, em Paris, a COP-30 será a mais importante, e precisamos que o setor privado e público estejam alinhados. Está será uma COP, principalmente, de implementação (de medidas), pois o mundo está piorando por causa dos efeitos adversos da mudança do clima.”

Marina Grossi é presidente do CEBDS Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Ainda de acordo com Grossi, o movimento terá reuniões periódicas e irá buscar um número maior de integrantes para ampliar o volume de executivas representantes de setores diversos. Uma das primeiras preocupações delas será tratar da redução das emissões de dióxido de carbono no escopo 3 (emissões indiretas), um dos grandes desafios para a indústria no Brasil.

Parte das movimentações do grupo será também a de atrair o apetite dos investidores estrangeiros para o País, para financiamento de custos com transição energética, por exemplo.

“Financiamento tem sido um grande gargalo. O fluxo do dinheiro não tem ido para onde precisa, indo muito mais para países desenvolvidos. Esses locais também têm enfrentado desafios para redução de emissões, mas as mudanças que podem ajudar de forma efetiva, mais rápida e a custo menor estão nos países em desenvolvimento. Como reverter o fluxo do dinheiro será, sem dúvida, uma das discussões cruciais.”

Grossi acredita que a composição do grupo integralmente formado por mulheres será um diferencial para o sucesso da iniciativa. “O movimento mostra às mulheres que já estão se posicionando desde o Acordo de Paris que elas não estão sozinhas. Elas contarão com uma rede ajudando, e só isso já é muito potente. E depois, achamos que as mulheres têm condições de buscar soluções de forma mais efetiva e inclusiva.”

Quem são as executivas integrantes do movimento

  • Cláudia Prates - chefe do Departamento de Transição Climática no BNDES
  • Ilona Szabó - presidente e cofundadora do Instituto Igarapé
  • Izabella Teixeira - membro sênior para Sustentabilidade, Mudanças Climáticas e Agricultura no Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI)
  • Leany Lemos - membro do Conselho de Estratégia, Governança e Finanças Públicas, ex-Secretária Nacional de Planejamento
  • Lilian Chagas - diretora de Clima no Ministério das Relações Exteriores do Brasil
  • Luciana Costa - diretora executiva de Infraestrutura, Transição Energética e Mudanças Climáticas no BNDES
  • Luciana Ribeiro - sócia fundadora da EB Capital
  • Maria Netto - CEO do Instituto Clima e Sociedade (ICS)

Executivas brasileiras integram o Women Leading on Climate

1 | 11

Cláudia Prates

Foto: BNDES/Divulgação
2 | 11

Ilona Szabó.

Foto: Juan Dias/Instituto Igarapé
3 | 11

Izabella Teixeira

Foto: JF Diorio/ Estadão
4 | 11

Leany Lemos

5 | 11

Luciana Costa

Foto: Marcelo Chello
6 | 11

Renata Amaral

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
7 | 11

Solange Ribeiro

Foto: Neoenergia/Divulgação
8 | 11

Tânia Cosentino

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
9 | 11

Tarciana Medeiros

Foto: Daniel Teixeira
10 | 11

Tatiana Prazeres

Foto: Renato Araújo/Agência Brasil
11 | 11

Valeria Café

Foto: Regis Filho/ IBGC
  • Marina Grossi - presidente do CEBDS
  • Natália Dias - diretora geral de Mercado de Capitais, Captação de Recursos e Relações com Investidores
  • Renata Amaral - secretária de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento, Ministério do Planejamento e Orçamento
  • Renata Piazzon - diretora geral do Instituto Arapyaú
  • Solange Ribeiro - vice-CEO da Neoenergia
  • Tania Cosentino - diretora geral da Microsoft Brasil
  • Tarciana Medeiros - presidente do Banco do Brasil
  • Tatiana Prazeres - secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
  • Tatiana Rosito - secretária de Assuntos Internacionais no Ministério da Fazenda do Brasil
  • Valeria Café - diretora geral do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC)

Com o objetivo de mobilizar estratégias de mitigação das mudanças climáticas no Brasil, um grupo formado por 18 gestoras de alta liderança do País iniciou, durante a Semana do Clima em Nova York (EUA), um movimento de coalizão global. Nomes ligados ao setor financeiro, como o da CEO do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e representantes do governo federal integram a lista de participantes da iniciativa, lançada nesta quarta-feira, 25.

O movimento, nomeado como “Women Leading on Climate” (Mulheres liderando o clima, em português), foi idealizado pela organização internacional We Mean Business Coalition em parceria com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). O grupo de executivas, também formado por gestoras do BNDES, Microsoft Brasil, Neoenergia, entre outras (lista completa abaixo), pretende conectar setores público e privado em busca de alternativas para o alcance das metas do Acordo de Paris, como a limitação do aquecimento global a 1,5°C.

Executivas brasileiras querem articulação entre setores público e privado para mitigação de mudanças climáticas, incluindo aquecimento global Foto: Daniel Teixeira/Estadão

Segundo a presidente do CEBDS, Marina Grossi, a parceria para a iniciativa é resultado do potencial do Brasil em liderar soluções baseadas na natureza, que podem mostrar a outros países as possibilidades de intervenção concreta na agenda climática. Além disso, os olhares das instituições internacionais interessadas na agenda verde estão voltados para o País em virtude da proximidade da COP-30, que será realizada em 2025.

Por causa disso, as primeiras ações do grupo têm a COP-30 como marco temporal. “Depois da COP-21, em Paris, a COP-30 será a mais importante, e precisamos que o setor privado e público estejam alinhados. Está será uma COP, principalmente, de implementação (de medidas), pois o mundo está piorando por causa dos efeitos adversos da mudança do clima.”

Marina Grossi é presidente do CEBDS Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Ainda de acordo com Grossi, o movimento terá reuniões periódicas e irá buscar um número maior de integrantes para ampliar o volume de executivas representantes de setores diversos. Uma das primeiras preocupações delas será tratar da redução das emissões de dióxido de carbono no escopo 3 (emissões indiretas), um dos grandes desafios para a indústria no Brasil.

Parte das movimentações do grupo será também a de atrair o apetite dos investidores estrangeiros para o País, para financiamento de custos com transição energética, por exemplo.

“Financiamento tem sido um grande gargalo. O fluxo do dinheiro não tem ido para onde precisa, indo muito mais para países desenvolvidos. Esses locais também têm enfrentado desafios para redução de emissões, mas as mudanças que podem ajudar de forma efetiva, mais rápida e a custo menor estão nos países em desenvolvimento. Como reverter o fluxo do dinheiro será, sem dúvida, uma das discussões cruciais.”

Grossi acredita que a composição do grupo integralmente formado por mulheres será um diferencial para o sucesso da iniciativa. “O movimento mostra às mulheres que já estão se posicionando desde o Acordo de Paris que elas não estão sozinhas. Elas contarão com uma rede ajudando, e só isso já é muito potente. E depois, achamos que as mulheres têm condições de buscar soluções de forma mais efetiva e inclusiva.”

Quem são as executivas integrantes do movimento

  • Cláudia Prates - chefe do Departamento de Transição Climática no BNDES
  • Ilona Szabó - presidente e cofundadora do Instituto Igarapé
  • Izabella Teixeira - membro sênior para Sustentabilidade, Mudanças Climáticas e Agricultura no Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI)
  • Leany Lemos - membro do Conselho de Estratégia, Governança e Finanças Públicas, ex-Secretária Nacional de Planejamento
  • Lilian Chagas - diretora de Clima no Ministério das Relações Exteriores do Brasil
  • Luciana Costa - diretora executiva de Infraestrutura, Transição Energética e Mudanças Climáticas no BNDES
  • Luciana Ribeiro - sócia fundadora da EB Capital
  • Maria Netto - CEO do Instituto Clima e Sociedade (ICS)

Executivas brasileiras integram o Women Leading on Climate

1 | 11

Cláudia Prates

Foto: BNDES/Divulgação
2 | 11

Ilona Szabó.

Foto: Juan Dias/Instituto Igarapé
3 | 11

Izabella Teixeira

Foto: JF Diorio/ Estadão
4 | 11

Leany Lemos

5 | 11

Luciana Costa

Foto: Marcelo Chello
6 | 11

Renata Amaral

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
7 | 11

Solange Ribeiro

Foto: Neoenergia/Divulgação
8 | 11

Tânia Cosentino

Foto: Daniel Teixeira/Estadão
9 | 11

Tarciana Medeiros

Foto: Daniel Teixeira
10 | 11

Tatiana Prazeres

Foto: Renato Araújo/Agência Brasil
11 | 11

Valeria Café

Foto: Regis Filho/ IBGC
  • Marina Grossi - presidente do CEBDS
  • Natália Dias - diretora geral de Mercado de Capitais, Captação de Recursos e Relações com Investidores
  • Renata Amaral - secretária de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento, Ministério do Planejamento e Orçamento
  • Renata Piazzon - diretora geral do Instituto Arapyaú
  • Solange Ribeiro - vice-CEO da Neoenergia
  • Tania Cosentino - diretora geral da Microsoft Brasil
  • Tarciana Medeiros - presidente do Banco do Brasil
  • Tatiana Prazeres - secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
  • Tatiana Rosito - secretária de Assuntos Internacionais no Ministério da Fazenda do Brasil
  • Valeria Café - diretora geral do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC)

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.