Expansão de cooperativas é maior que a de bancos entre PMEs


Em 2013, cooperativas emprestaram 24% mais para pequenas e médias empresas; aumento foi de 5,7% entre bancos

Por Murilo Rodrigues Alves

BRASÍLIA - Com custo menor e atendimento personalizado, as cooperativas de crédito se tornaram mais atrativas para as micro e pequenas empresas na hora de pegar empréstimos e financiamentos. O volume de recursos e o total das operações de crédito para pequenos negócios aumentaram mais nessas instituições do que nos bancos, apontam dados do Banco Central compilados pelo Sebrae.As cooperativas foram responsáveis por um aporte de R$ 9,5 bilhões às micro e pequenas empresas em 2013 - volume 24% superior ao total liberado no ano anterior, de R$ 7,7 bilhões. Embora ainda seja uma parcela bem pequena diante dos R$ 317 bilhões desembolsados aos pequenos negócios no ano passado, o ritmo de expansão nas cooperativas foi bem superior aos 5,7% registrados no sistema financeiro como um todo. Nas 185 instituições que participam de um projeto do Sebrae para fomentar boas práticas nas cooperativas de crédito, o aumento foi ainda mais significativo: quase 29%, o equivalente à concessão de R$ 6,5 bilhões em 2013, ante R$ 5,1 bilhões do ano anterior. "Micro e pequenas empresas vêm conseguindo tornar o serviço financeiro um aliado estratégico na hora de expandir ou modernizar um determinado negócio", diz Carlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae. Para ele, as cooperativas de crédito atuam de forma mais "harmônica" por entender melhor como funcionam os pequenos negócios. O projeto do Sebrae busca fortalecer a relação das cooperativas com micro e pequenas empresas para facilitar o acesso delas ao crédito com taxas mais baixas. São feitos "intercâmbios técnicos" para que as instituições financeiras analisem in loco os produtos, serviços, as formas de gestão e governança dos pequenos negócios. Depois do diagnóstico, as cooperativas oferecem os serviços que melhor se encaixam à realidade do segmento. Segundo o Sebrae, a iniciativa beneficia 200 mil pequenos negócios, direta ou indiretamente, em todo o País.Cláudio Halley, superintendente de gestão estratégica do Bancoob, o banco das cooperativas do Sicoob, lembra que as cooperativas só receberam autorização do órgão regulador para aceitar empresas entre os associados há dez anos. Hoje, dos 2,6 milhões de associados da rede Sicoob, 293 mil são pessoas jurídicas - quase a totalidade, micro e pequenas empresas.A ampliação do portfólio tem por objetivo fazer com que as empresas deixem a movimentação do fluxo financeiro apenas nas cooperativas, sem necessidade de recorrer a um banco. O Sicoob, por exemplo, já oferece boletos de cobrança bancária e custódia de cheques. A instituição trabalha para entrar ainda neste ano no mercado das maquininhas de comunicação entre as lojas e a bandeira do cartão, como a Rede e a Cielo.

BRASÍLIA - Com custo menor e atendimento personalizado, as cooperativas de crédito se tornaram mais atrativas para as micro e pequenas empresas na hora de pegar empréstimos e financiamentos. O volume de recursos e o total das operações de crédito para pequenos negócios aumentaram mais nessas instituições do que nos bancos, apontam dados do Banco Central compilados pelo Sebrae.As cooperativas foram responsáveis por um aporte de R$ 9,5 bilhões às micro e pequenas empresas em 2013 - volume 24% superior ao total liberado no ano anterior, de R$ 7,7 bilhões. Embora ainda seja uma parcela bem pequena diante dos R$ 317 bilhões desembolsados aos pequenos negócios no ano passado, o ritmo de expansão nas cooperativas foi bem superior aos 5,7% registrados no sistema financeiro como um todo. Nas 185 instituições que participam de um projeto do Sebrae para fomentar boas práticas nas cooperativas de crédito, o aumento foi ainda mais significativo: quase 29%, o equivalente à concessão de R$ 6,5 bilhões em 2013, ante R$ 5,1 bilhões do ano anterior. "Micro e pequenas empresas vêm conseguindo tornar o serviço financeiro um aliado estratégico na hora de expandir ou modernizar um determinado negócio", diz Carlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae. Para ele, as cooperativas de crédito atuam de forma mais "harmônica" por entender melhor como funcionam os pequenos negócios. O projeto do Sebrae busca fortalecer a relação das cooperativas com micro e pequenas empresas para facilitar o acesso delas ao crédito com taxas mais baixas. São feitos "intercâmbios técnicos" para que as instituições financeiras analisem in loco os produtos, serviços, as formas de gestão e governança dos pequenos negócios. Depois do diagnóstico, as cooperativas oferecem os serviços que melhor se encaixam à realidade do segmento. Segundo o Sebrae, a iniciativa beneficia 200 mil pequenos negócios, direta ou indiretamente, em todo o País.Cláudio Halley, superintendente de gestão estratégica do Bancoob, o banco das cooperativas do Sicoob, lembra que as cooperativas só receberam autorização do órgão regulador para aceitar empresas entre os associados há dez anos. Hoje, dos 2,6 milhões de associados da rede Sicoob, 293 mil são pessoas jurídicas - quase a totalidade, micro e pequenas empresas.A ampliação do portfólio tem por objetivo fazer com que as empresas deixem a movimentação do fluxo financeiro apenas nas cooperativas, sem necessidade de recorrer a um banco. O Sicoob, por exemplo, já oferece boletos de cobrança bancária e custódia de cheques. A instituição trabalha para entrar ainda neste ano no mercado das maquininhas de comunicação entre as lojas e a bandeira do cartão, como a Rede e a Cielo.

BRASÍLIA - Com custo menor e atendimento personalizado, as cooperativas de crédito se tornaram mais atrativas para as micro e pequenas empresas na hora de pegar empréstimos e financiamentos. O volume de recursos e o total das operações de crédito para pequenos negócios aumentaram mais nessas instituições do que nos bancos, apontam dados do Banco Central compilados pelo Sebrae.As cooperativas foram responsáveis por um aporte de R$ 9,5 bilhões às micro e pequenas empresas em 2013 - volume 24% superior ao total liberado no ano anterior, de R$ 7,7 bilhões. Embora ainda seja uma parcela bem pequena diante dos R$ 317 bilhões desembolsados aos pequenos negócios no ano passado, o ritmo de expansão nas cooperativas foi bem superior aos 5,7% registrados no sistema financeiro como um todo. Nas 185 instituições que participam de um projeto do Sebrae para fomentar boas práticas nas cooperativas de crédito, o aumento foi ainda mais significativo: quase 29%, o equivalente à concessão de R$ 6,5 bilhões em 2013, ante R$ 5,1 bilhões do ano anterior. "Micro e pequenas empresas vêm conseguindo tornar o serviço financeiro um aliado estratégico na hora de expandir ou modernizar um determinado negócio", diz Carlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae. Para ele, as cooperativas de crédito atuam de forma mais "harmônica" por entender melhor como funcionam os pequenos negócios. O projeto do Sebrae busca fortalecer a relação das cooperativas com micro e pequenas empresas para facilitar o acesso delas ao crédito com taxas mais baixas. São feitos "intercâmbios técnicos" para que as instituições financeiras analisem in loco os produtos, serviços, as formas de gestão e governança dos pequenos negócios. Depois do diagnóstico, as cooperativas oferecem os serviços que melhor se encaixam à realidade do segmento. Segundo o Sebrae, a iniciativa beneficia 200 mil pequenos negócios, direta ou indiretamente, em todo o País.Cláudio Halley, superintendente de gestão estratégica do Bancoob, o banco das cooperativas do Sicoob, lembra que as cooperativas só receberam autorização do órgão regulador para aceitar empresas entre os associados há dez anos. Hoje, dos 2,6 milhões de associados da rede Sicoob, 293 mil são pessoas jurídicas - quase a totalidade, micro e pequenas empresas.A ampliação do portfólio tem por objetivo fazer com que as empresas deixem a movimentação do fluxo financeiro apenas nas cooperativas, sem necessidade de recorrer a um banco. O Sicoob, por exemplo, já oferece boletos de cobrança bancária e custódia de cheques. A instituição trabalha para entrar ainda neste ano no mercado das maquininhas de comunicação entre as lojas e a bandeira do cartão, como a Rede e a Cielo.

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