Expansão do País depende da crise nos EUA, diz Meirelles


Segundo ele, o governo ainda examina situação do mercado mundial, mas desaceleração dos EUA afeta Brasil

Por Ricardo Leopoldo e da Agência Estado

O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, não descartou a adoção de medidas para tentar contornar os efeitos de um possível desaquecimento econômico nos Estados Unidos. Segundo ele, o governo ainda examina com atenção a situação do mercado mundial, mas é certo que uma desaceleração da economia norte-americana afetaria o Brasil. "Se os Estados Unidos tiverem um problema grave, é ruim para todo mundo", disse.   Veja também: Governo quer atenção com crise nos mercados, diz Mantega Lucro do JP Morgan cai 34% no 4º tri, para US$ 2,97 bi Bovespa mantém queda, puxada pelos EUA   Durante a manhã, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia dito que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou a adotar medidas para conter os efeitos da crise, caso sejam necessárias. Para Meirelles, é importante que o governo se mantenha atento pois, se for necessário, deve tomar medidas, mas que não serão de impacto imediato.   Meirelles disse ainda que o crescimento do Brasil neste ano vai depender muito do impacto da crise econômica nos Estados Unidos. "Mas o Brasil vai bem, está crescendo baseado na demanda interna. Portanto, o Brasil está menos dependente dos mercados internacionais", ressaltou.   Apesar de não descartar tais medidas, Meirelles ressaltou que não há ainda nenhuma necessidade de medidas específicas. "O mercado brasileiro está líquido. O mercado de reais não tem enfrentado problemas que outros países enfrentaram em suas moedas locais. Portanto, não vemos necessidade de medidas pontuais nessa área, a mesma coisa pode-se dizer também do mercado de dólares no Brasil, que está normal."   Na avaliação do presidente do BC, o que as autoridades do governo precisam fazer neste momento é olhar à frente, aprender com as lições dos outros países e, principalmente, com as experiências "que possam ter levado a certos exageros na política de concessão de crédito por parte de instituições financeiras".   Segundo ele, por enquanto, o Brasil não está precisando de medidas de impacto imediato. "Mas o Brasil pode necessitar em algum momento de medidas que possam conduzir o mercado para políticas prudenciais, conforme aquelas que têm sido implementadas no País nos últimos anos e que façam com que a economia continue a funcionar com estabilidade, que possamos evitar crises no mercado financeiro, crises de liquidez ou crises que possam prejudicar o crescimento econômico", afirmou.   O presidente do Bando Central, Henrique Meirelles, realizou uma palestra nesta quarta-feira, 16, no Hotel Renaissance, em São Paulo, no Simpósio Econômico Brasil-Japão - Os Próximos 100 Anos. O evento foi organizado pelos jornais O Estado de S. Paulo e The Nihon Keizai Shimbun e Câmara de Comercio e Indústria Japonesa do Brasil.   Entre os participantes do evento que conta com a presença de dirigentes de empresas brasileiras e japonesas, está o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Luiz Fernando Furlan e o diretor da Fiesp, Roberto Gianetti da Fonseca.

O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, não descartou a adoção de medidas para tentar contornar os efeitos de um possível desaquecimento econômico nos Estados Unidos. Segundo ele, o governo ainda examina com atenção a situação do mercado mundial, mas é certo que uma desaceleração da economia norte-americana afetaria o Brasil. "Se os Estados Unidos tiverem um problema grave, é ruim para todo mundo", disse.   Veja também: Governo quer atenção com crise nos mercados, diz Mantega Lucro do JP Morgan cai 34% no 4º tri, para US$ 2,97 bi Bovespa mantém queda, puxada pelos EUA   Durante a manhã, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia dito que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou a adotar medidas para conter os efeitos da crise, caso sejam necessárias. Para Meirelles, é importante que o governo se mantenha atento pois, se for necessário, deve tomar medidas, mas que não serão de impacto imediato.   Meirelles disse ainda que o crescimento do Brasil neste ano vai depender muito do impacto da crise econômica nos Estados Unidos. "Mas o Brasil vai bem, está crescendo baseado na demanda interna. Portanto, o Brasil está menos dependente dos mercados internacionais", ressaltou.   Apesar de não descartar tais medidas, Meirelles ressaltou que não há ainda nenhuma necessidade de medidas específicas. "O mercado brasileiro está líquido. O mercado de reais não tem enfrentado problemas que outros países enfrentaram em suas moedas locais. Portanto, não vemos necessidade de medidas pontuais nessa área, a mesma coisa pode-se dizer também do mercado de dólares no Brasil, que está normal."   Na avaliação do presidente do BC, o que as autoridades do governo precisam fazer neste momento é olhar à frente, aprender com as lições dos outros países e, principalmente, com as experiências "que possam ter levado a certos exageros na política de concessão de crédito por parte de instituições financeiras".   Segundo ele, por enquanto, o Brasil não está precisando de medidas de impacto imediato. "Mas o Brasil pode necessitar em algum momento de medidas que possam conduzir o mercado para políticas prudenciais, conforme aquelas que têm sido implementadas no País nos últimos anos e que façam com que a economia continue a funcionar com estabilidade, que possamos evitar crises no mercado financeiro, crises de liquidez ou crises que possam prejudicar o crescimento econômico", afirmou.   O presidente do Bando Central, Henrique Meirelles, realizou uma palestra nesta quarta-feira, 16, no Hotel Renaissance, em São Paulo, no Simpósio Econômico Brasil-Japão - Os Próximos 100 Anos. O evento foi organizado pelos jornais O Estado de S. Paulo e The Nihon Keizai Shimbun e Câmara de Comercio e Indústria Japonesa do Brasil.   Entre os participantes do evento que conta com a presença de dirigentes de empresas brasileiras e japonesas, está o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Luiz Fernando Furlan e o diretor da Fiesp, Roberto Gianetti da Fonseca.

O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, não descartou a adoção de medidas para tentar contornar os efeitos de um possível desaquecimento econômico nos Estados Unidos. Segundo ele, o governo ainda examina com atenção a situação do mercado mundial, mas é certo que uma desaceleração da economia norte-americana afetaria o Brasil. "Se os Estados Unidos tiverem um problema grave, é ruim para todo mundo", disse.   Veja também: Governo quer atenção com crise nos mercados, diz Mantega Lucro do JP Morgan cai 34% no 4º tri, para US$ 2,97 bi Bovespa mantém queda, puxada pelos EUA   Durante a manhã, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia dito que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou a adotar medidas para conter os efeitos da crise, caso sejam necessárias. Para Meirelles, é importante que o governo se mantenha atento pois, se for necessário, deve tomar medidas, mas que não serão de impacto imediato.   Meirelles disse ainda que o crescimento do Brasil neste ano vai depender muito do impacto da crise econômica nos Estados Unidos. "Mas o Brasil vai bem, está crescendo baseado na demanda interna. Portanto, o Brasil está menos dependente dos mercados internacionais", ressaltou.   Apesar de não descartar tais medidas, Meirelles ressaltou que não há ainda nenhuma necessidade de medidas específicas. "O mercado brasileiro está líquido. O mercado de reais não tem enfrentado problemas que outros países enfrentaram em suas moedas locais. Portanto, não vemos necessidade de medidas pontuais nessa área, a mesma coisa pode-se dizer também do mercado de dólares no Brasil, que está normal."   Na avaliação do presidente do BC, o que as autoridades do governo precisam fazer neste momento é olhar à frente, aprender com as lições dos outros países e, principalmente, com as experiências "que possam ter levado a certos exageros na política de concessão de crédito por parte de instituições financeiras".   Segundo ele, por enquanto, o Brasil não está precisando de medidas de impacto imediato. "Mas o Brasil pode necessitar em algum momento de medidas que possam conduzir o mercado para políticas prudenciais, conforme aquelas que têm sido implementadas no País nos últimos anos e que façam com que a economia continue a funcionar com estabilidade, que possamos evitar crises no mercado financeiro, crises de liquidez ou crises que possam prejudicar o crescimento econômico", afirmou.   O presidente do Bando Central, Henrique Meirelles, realizou uma palestra nesta quarta-feira, 16, no Hotel Renaissance, em São Paulo, no Simpósio Econômico Brasil-Japão - Os Próximos 100 Anos. O evento foi organizado pelos jornais O Estado de S. Paulo e The Nihon Keizai Shimbun e Câmara de Comercio e Indústria Japonesa do Brasil.   Entre os participantes do evento que conta com a presença de dirigentes de empresas brasileiras e japonesas, está o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Luiz Fernando Furlan e o diretor da Fiesp, Roberto Gianetti da Fonseca.

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