Governo só deve decidir sobre exploração de petróleo na Margem Equatorial após COP-30


Segundo coordenador-geral de mudanças do clima do Ministério do Meio Ambiente, Thiago Longo, não há ‘maturidade’ para decisão sobre o tema até realização de conferência, em novembro de 2025

Por Gabriel Vasconcelos

RIO- A decisão sobre procurar ou não petróleo na Margem Equatorial, nos litorais do Norte e Nordeste, não deve acontecer antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30), marcada para novembro de 2025, em Belém. A opinião é do coordenador-geral de mudanças do clima do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Thiago Longo. Ele falou a jornalistas na saída de evento organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), nesta terça-feira, 28.

“Não sei se tem timing para isso (decisão sobre explorar a Margem Equatorial) até a COP-30. Não acho que tenha maturidade até lá. Não é uma discussão só no Brasil, é no mundo todo sobre o que se quer de transição energética. Não deve ter a decisão sobre a Margem Equatorial até lá”, disse.

Longo não descartou que a discussão seja acelerada nesse quase um ano e meio até o evento, mas disse que isso requer estudo e alinhamento entre os ministérios de Minas e Energia (MME) e Meio Ambiente (MMA) e a Presidência da República com relação à estratégia de transição energética do País.

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Segundo ele, ainda não houve contato entre a pasta de Marina Silva e a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, nomeada na última sexta-feira, e principal interessada no assunto. Há pouco mais de um ano, a Petrobras teve negado pelo Ibama o pedido de licença para perfurar um primeiro poço exploratório no litoral do Amapá, na Bacia da Foz do Amazonas.

Plataforma da Petrobras em operação na bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro; exploração próxima da Amazônia levanta polêmica sobre impactos ambientais Foto: MARCOS DE PAULA / AGÊNCIA ESTADO

“Na questão do óleo e gás, a gente (MMA) de fato tem a visão de que isso pode ser contraditório à redução da meta (de emissões de carbono) do Brasil, então tem que ser olhado com muito cuidado. Temos a clareza de que o petróleo ainda vai ficar um bom tempo na nossa matriz energética, mas é preciso procurar novas alternativas em relação a isso”, disse.

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Conforme ele, a licença negada para perfuração no Amapá “não está condicionada, mas está sim relacionada” a essa discussão nacional sobre a transição energética do País.

Questionado especificamente sobre as afirmações de Magda em entrevista à imprensa, na segunda, quando sugeriu que o assunto seja levado ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para uma discussão interministerial mais ampla, Longo respondeu que isso já chegou a acontecer e que terminou com a retirada de pauta de uma resolução que previa acelerar a exploração e produção de óleo e gás no País.

“Tivemos discussões no CNPE sobre uma resolução que foi tirada de pauta. Era para aumentar a produção (de petróleo). Pedimos a retirada de pauta por entender que a discussão precisava de uma maturidade maior. Isso chegou na prévia do CNPE. Chegou a ser pautado e depois foi retirado”, disse.

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“O próprio ministro (Fernando) Haddad e a ministra Marina (Silva) pediram a retirada porque faltava maturidade maior na discussão. Não é que sejam contra a resolução, contra a exploração imediatamente, mas acham que falta uma maturidade prévia maior para a discussão”, detalhou.

RIO- A decisão sobre procurar ou não petróleo na Margem Equatorial, nos litorais do Norte e Nordeste, não deve acontecer antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30), marcada para novembro de 2025, em Belém. A opinião é do coordenador-geral de mudanças do clima do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Thiago Longo. Ele falou a jornalistas na saída de evento organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), nesta terça-feira, 28.

“Não sei se tem timing para isso (decisão sobre explorar a Margem Equatorial) até a COP-30. Não acho que tenha maturidade até lá. Não é uma discussão só no Brasil, é no mundo todo sobre o que se quer de transição energética. Não deve ter a decisão sobre a Margem Equatorial até lá”, disse.

Longo não descartou que a discussão seja acelerada nesse quase um ano e meio até o evento, mas disse que isso requer estudo e alinhamento entre os ministérios de Minas e Energia (MME) e Meio Ambiente (MMA) e a Presidência da República com relação à estratégia de transição energética do País.

Segundo ele, ainda não houve contato entre a pasta de Marina Silva e a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, nomeada na última sexta-feira, e principal interessada no assunto. Há pouco mais de um ano, a Petrobras teve negado pelo Ibama o pedido de licença para perfurar um primeiro poço exploratório no litoral do Amapá, na Bacia da Foz do Amazonas.

Plataforma da Petrobras em operação na bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro; exploração próxima da Amazônia levanta polêmica sobre impactos ambientais Foto: MARCOS DE PAULA / AGÊNCIA ESTADO

“Na questão do óleo e gás, a gente (MMA) de fato tem a visão de que isso pode ser contraditório à redução da meta (de emissões de carbono) do Brasil, então tem que ser olhado com muito cuidado. Temos a clareza de que o petróleo ainda vai ficar um bom tempo na nossa matriz energética, mas é preciso procurar novas alternativas em relação a isso”, disse.

Conforme ele, a licença negada para perfuração no Amapá “não está condicionada, mas está sim relacionada” a essa discussão nacional sobre a transição energética do País.

Questionado especificamente sobre as afirmações de Magda em entrevista à imprensa, na segunda, quando sugeriu que o assunto seja levado ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para uma discussão interministerial mais ampla, Longo respondeu que isso já chegou a acontecer e que terminou com a retirada de pauta de uma resolução que previa acelerar a exploração e produção de óleo e gás no País.

“Tivemos discussões no CNPE sobre uma resolução que foi tirada de pauta. Era para aumentar a produção (de petróleo). Pedimos a retirada de pauta por entender que a discussão precisava de uma maturidade maior. Isso chegou na prévia do CNPE. Chegou a ser pautado e depois foi retirado”, disse.

“O próprio ministro (Fernando) Haddad e a ministra Marina (Silva) pediram a retirada porque faltava maturidade maior na discussão. Não é que sejam contra a resolução, contra a exploração imediatamente, mas acham que falta uma maturidade prévia maior para a discussão”, detalhou.

RIO- A decisão sobre procurar ou não petróleo na Margem Equatorial, nos litorais do Norte e Nordeste, não deve acontecer antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30), marcada para novembro de 2025, em Belém. A opinião é do coordenador-geral de mudanças do clima do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Thiago Longo. Ele falou a jornalistas na saída de evento organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), nesta terça-feira, 28.

“Não sei se tem timing para isso (decisão sobre explorar a Margem Equatorial) até a COP-30. Não acho que tenha maturidade até lá. Não é uma discussão só no Brasil, é no mundo todo sobre o que se quer de transição energética. Não deve ter a decisão sobre a Margem Equatorial até lá”, disse.

Longo não descartou que a discussão seja acelerada nesse quase um ano e meio até o evento, mas disse que isso requer estudo e alinhamento entre os ministérios de Minas e Energia (MME) e Meio Ambiente (MMA) e a Presidência da República com relação à estratégia de transição energética do País.

Segundo ele, ainda não houve contato entre a pasta de Marina Silva e a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, nomeada na última sexta-feira, e principal interessada no assunto. Há pouco mais de um ano, a Petrobras teve negado pelo Ibama o pedido de licença para perfurar um primeiro poço exploratório no litoral do Amapá, na Bacia da Foz do Amazonas.

Plataforma da Petrobras em operação na bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro; exploração próxima da Amazônia levanta polêmica sobre impactos ambientais Foto: MARCOS DE PAULA / AGÊNCIA ESTADO

“Na questão do óleo e gás, a gente (MMA) de fato tem a visão de que isso pode ser contraditório à redução da meta (de emissões de carbono) do Brasil, então tem que ser olhado com muito cuidado. Temos a clareza de que o petróleo ainda vai ficar um bom tempo na nossa matriz energética, mas é preciso procurar novas alternativas em relação a isso”, disse.

Conforme ele, a licença negada para perfuração no Amapá “não está condicionada, mas está sim relacionada” a essa discussão nacional sobre a transição energética do País.

Questionado especificamente sobre as afirmações de Magda em entrevista à imprensa, na segunda, quando sugeriu que o assunto seja levado ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para uma discussão interministerial mais ampla, Longo respondeu que isso já chegou a acontecer e que terminou com a retirada de pauta de uma resolução que previa acelerar a exploração e produção de óleo e gás no País.

“Tivemos discussões no CNPE sobre uma resolução que foi tirada de pauta. Era para aumentar a produção (de petróleo). Pedimos a retirada de pauta por entender que a discussão precisava de uma maturidade maior. Isso chegou na prévia do CNPE. Chegou a ser pautado e depois foi retirado”, disse.

“O próprio ministro (Fernando) Haddad e a ministra Marina (Silva) pediram a retirada porque faltava maturidade maior na discussão. Não é que sejam contra a resolução, contra a exploração imediatamente, mas acham que falta uma maturidade prévia maior para a discussão”, detalhou.

RIO- A decisão sobre procurar ou não petróleo na Margem Equatorial, nos litorais do Norte e Nordeste, não deve acontecer antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30), marcada para novembro de 2025, em Belém. A opinião é do coordenador-geral de mudanças do clima do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Thiago Longo. Ele falou a jornalistas na saída de evento organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), nesta terça-feira, 28.

“Não sei se tem timing para isso (decisão sobre explorar a Margem Equatorial) até a COP-30. Não acho que tenha maturidade até lá. Não é uma discussão só no Brasil, é no mundo todo sobre o que se quer de transição energética. Não deve ter a decisão sobre a Margem Equatorial até lá”, disse.

Longo não descartou que a discussão seja acelerada nesse quase um ano e meio até o evento, mas disse que isso requer estudo e alinhamento entre os ministérios de Minas e Energia (MME) e Meio Ambiente (MMA) e a Presidência da República com relação à estratégia de transição energética do País.

Segundo ele, ainda não houve contato entre a pasta de Marina Silva e a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, nomeada na última sexta-feira, e principal interessada no assunto. Há pouco mais de um ano, a Petrobras teve negado pelo Ibama o pedido de licença para perfurar um primeiro poço exploratório no litoral do Amapá, na Bacia da Foz do Amazonas.

Plataforma da Petrobras em operação na bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro; exploração próxima da Amazônia levanta polêmica sobre impactos ambientais Foto: MARCOS DE PAULA / AGÊNCIA ESTADO

“Na questão do óleo e gás, a gente (MMA) de fato tem a visão de que isso pode ser contraditório à redução da meta (de emissões de carbono) do Brasil, então tem que ser olhado com muito cuidado. Temos a clareza de que o petróleo ainda vai ficar um bom tempo na nossa matriz energética, mas é preciso procurar novas alternativas em relação a isso”, disse.

Conforme ele, a licença negada para perfuração no Amapá “não está condicionada, mas está sim relacionada” a essa discussão nacional sobre a transição energética do País.

Questionado especificamente sobre as afirmações de Magda em entrevista à imprensa, na segunda, quando sugeriu que o assunto seja levado ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para uma discussão interministerial mais ampla, Longo respondeu que isso já chegou a acontecer e que terminou com a retirada de pauta de uma resolução que previa acelerar a exploração e produção de óleo e gás no País.

“Tivemos discussões no CNPE sobre uma resolução que foi tirada de pauta. Era para aumentar a produção (de petróleo). Pedimos a retirada de pauta por entender que a discussão precisava de uma maturidade maior. Isso chegou na prévia do CNPE. Chegou a ser pautado e depois foi retirado”, disse.

“O próprio ministro (Fernando) Haddad e a ministra Marina (Silva) pediram a retirada porque faltava maturidade maior na discussão. Não é que sejam contra a resolução, contra a exploração imediatamente, mas acham que falta uma maturidade prévia maior para a discussão”, detalhou.

RIO- A decisão sobre procurar ou não petróleo na Margem Equatorial, nos litorais do Norte e Nordeste, não deve acontecer antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30), marcada para novembro de 2025, em Belém. A opinião é do coordenador-geral de mudanças do clima do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Thiago Longo. Ele falou a jornalistas na saída de evento organizado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), nesta terça-feira, 28.

“Não sei se tem timing para isso (decisão sobre explorar a Margem Equatorial) até a COP-30. Não acho que tenha maturidade até lá. Não é uma discussão só no Brasil, é no mundo todo sobre o que se quer de transição energética. Não deve ter a decisão sobre a Margem Equatorial até lá”, disse.

Longo não descartou que a discussão seja acelerada nesse quase um ano e meio até o evento, mas disse que isso requer estudo e alinhamento entre os ministérios de Minas e Energia (MME) e Meio Ambiente (MMA) e a Presidência da República com relação à estratégia de transição energética do País.

Segundo ele, ainda não houve contato entre a pasta de Marina Silva e a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, nomeada na última sexta-feira, e principal interessada no assunto. Há pouco mais de um ano, a Petrobras teve negado pelo Ibama o pedido de licença para perfurar um primeiro poço exploratório no litoral do Amapá, na Bacia da Foz do Amazonas.

Plataforma da Petrobras em operação na bacia de Campos, litoral do Rio de Janeiro; exploração próxima da Amazônia levanta polêmica sobre impactos ambientais Foto: MARCOS DE PAULA / AGÊNCIA ESTADO

“Na questão do óleo e gás, a gente (MMA) de fato tem a visão de que isso pode ser contraditório à redução da meta (de emissões de carbono) do Brasil, então tem que ser olhado com muito cuidado. Temos a clareza de que o petróleo ainda vai ficar um bom tempo na nossa matriz energética, mas é preciso procurar novas alternativas em relação a isso”, disse.

Conforme ele, a licença negada para perfuração no Amapá “não está condicionada, mas está sim relacionada” a essa discussão nacional sobre a transição energética do País.

Questionado especificamente sobre as afirmações de Magda em entrevista à imprensa, na segunda, quando sugeriu que o assunto seja levado ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para uma discussão interministerial mais ampla, Longo respondeu que isso já chegou a acontecer e que terminou com a retirada de pauta de uma resolução que previa acelerar a exploração e produção de óleo e gás no País.

“Tivemos discussões no CNPE sobre uma resolução que foi tirada de pauta. Era para aumentar a produção (de petróleo). Pedimos a retirada de pauta por entender que a discussão precisava de uma maturidade maior. Isso chegou na prévia do CNPE. Chegou a ser pautado e depois foi retirado”, disse.

“O próprio ministro (Fernando) Haddad e a ministra Marina (Silva) pediram a retirada porque faltava maturidade maior na discussão. Não é que sejam contra a resolução, contra a exploração imediatamente, mas acham que falta uma maturidade prévia maior para a discussão”, detalhou.

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