Jornalista e colunista do Broadcast

Opinião|Sentimento diante de decisões e declarações de Lula é de fragilidade de Haddad no governo


Parcela do mercado discute se já existe uma efetiva mudança no regime de política econômica do governo

Por Fábio Alves

O estresse no mercado financeiro brasileiro mudou de patamar, nos últimos dias, para uma situação preocupante: os investidores já nem mais debatem apenas o risco fiscal, ou seja, se o governo vai mudar os limites do crescimento de gastos ou, novamente, a meta de resultado primário. Ou até se vai conseguir aprovar ou não novas medidas de aumento de receitas tributárias. Agora, uma parcela do mercado discute se já existe uma efetiva mudança no regime de política econômica do governo Lula.

Tanto que na sexta-feira passada, quando foram vazados trechos de uma reunião fechada de investidores com Fernando Haddad, que negou veementemente o conteúdo das informações que chegaram à imprensa, o sentimento que ficou entre analistas não foi o de que a integridade do arcabouço fiscal está preservada, como garantiu o ministro da Fazenda. Mas, sim, a situação de grande fragilidade de Haddad no governo. Diante das decisões e declarações recentes do presidente Lula, muitos analistas e investidores até cogitam — em conversas reservadas — o risco de Haddad ser substituído no cargo por alguém mais próximo do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.

Ainda está fresco na memória do mercado um movimento semelhante feito pela ex-presidente Dilma Rousseff, em dezembro de 2015, quando sacou Joaquim Levy do comando do Ministério da Fazenda para substituí-lo por Nelson Barbosa. Levy era visto como um economista mais ortodoxo e, portanto, tinha o apoio dos investidores. Naquela época, a política monetária do governo Dilma era considerada mais leniente com a inflação. E a política fiscal ficou marcada por grande aumento de gastos e também pelas pedaladas que levaram ao seu impeachment.

continua após a publicidade
Analistas e investidores até cogitam risco de Haddad ser substituído no cargo por alguém mais próximo do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa Foto: Wilton Junior/Estadão

Assim, não é nenhuma surpresa a forte correção dos preços na Bolsa de Valores, da curva de juros e do câmbio. Aliás, o dólar chegou perto de R$ 5,39 ao longo do pregão da segunda-feira. A última vez em que a moeda americana foi negociada nesse nível foi em 5 de janeiro de 2023, logo após a posse de Lula, quando ainda pairavam dúvidas no mercado sobre qual seria a política econômica do seu novo mandato.

O fato é que o mau humor atual com o Brasil fez o preço dos seus ativos descolar até de um mercado externo que já está estressado. A dúvida agora é se os investidores estão apenas zerando posições compradas em Brasil ou se, com o temor de uma guinada na política econômica, eles já estariam com uma posição líquida vendida em Brasil, na qual lucrariam com a piora do País. Nesse cenário, um dólar a R$ 5,50 não seria difícil de imaginar.

O estresse no mercado financeiro brasileiro mudou de patamar, nos últimos dias, para uma situação preocupante: os investidores já nem mais debatem apenas o risco fiscal, ou seja, se o governo vai mudar os limites do crescimento de gastos ou, novamente, a meta de resultado primário. Ou até se vai conseguir aprovar ou não novas medidas de aumento de receitas tributárias. Agora, uma parcela do mercado discute se já existe uma efetiva mudança no regime de política econômica do governo Lula.

Tanto que na sexta-feira passada, quando foram vazados trechos de uma reunião fechada de investidores com Fernando Haddad, que negou veementemente o conteúdo das informações que chegaram à imprensa, o sentimento que ficou entre analistas não foi o de que a integridade do arcabouço fiscal está preservada, como garantiu o ministro da Fazenda. Mas, sim, a situação de grande fragilidade de Haddad no governo. Diante das decisões e declarações recentes do presidente Lula, muitos analistas e investidores até cogitam — em conversas reservadas — o risco de Haddad ser substituído no cargo por alguém mais próximo do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.

Ainda está fresco na memória do mercado um movimento semelhante feito pela ex-presidente Dilma Rousseff, em dezembro de 2015, quando sacou Joaquim Levy do comando do Ministério da Fazenda para substituí-lo por Nelson Barbosa. Levy era visto como um economista mais ortodoxo e, portanto, tinha o apoio dos investidores. Naquela época, a política monetária do governo Dilma era considerada mais leniente com a inflação. E a política fiscal ficou marcada por grande aumento de gastos e também pelas pedaladas que levaram ao seu impeachment.

Analistas e investidores até cogitam risco de Haddad ser substituído no cargo por alguém mais próximo do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa Foto: Wilton Junior/Estadão

Assim, não é nenhuma surpresa a forte correção dos preços na Bolsa de Valores, da curva de juros e do câmbio. Aliás, o dólar chegou perto de R$ 5,39 ao longo do pregão da segunda-feira. A última vez em que a moeda americana foi negociada nesse nível foi em 5 de janeiro de 2023, logo após a posse de Lula, quando ainda pairavam dúvidas no mercado sobre qual seria a política econômica do seu novo mandato.

O fato é que o mau humor atual com o Brasil fez o preço dos seus ativos descolar até de um mercado externo que já está estressado. A dúvida agora é se os investidores estão apenas zerando posições compradas em Brasil ou se, com o temor de uma guinada na política econômica, eles já estariam com uma posição líquida vendida em Brasil, na qual lucrariam com a piora do País. Nesse cenário, um dólar a R$ 5,50 não seria difícil de imaginar.

O estresse no mercado financeiro brasileiro mudou de patamar, nos últimos dias, para uma situação preocupante: os investidores já nem mais debatem apenas o risco fiscal, ou seja, se o governo vai mudar os limites do crescimento de gastos ou, novamente, a meta de resultado primário. Ou até se vai conseguir aprovar ou não novas medidas de aumento de receitas tributárias. Agora, uma parcela do mercado discute se já existe uma efetiva mudança no regime de política econômica do governo Lula.

Tanto que na sexta-feira passada, quando foram vazados trechos de uma reunião fechada de investidores com Fernando Haddad, que negou veementemente o conteúdo das informações que chegaram à imprensa, o sentimento que ficou entre analistas não foi o de que a integridade do arcabouço fiscal está preservada, como garantiu o ministro da Fazenda. Mas, sim, a situação de grande fragilidade de Haddad no governo. Diante das decisões e declarações recentes do presidente Lula, muitos analistas e investidores até cogitam — em conversas reservadas — o risco de Haddad ser substituído no cargo por alguém mais próximo do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.

Ainda está fresco na memória do mercado um movimento semelhante feito pela ex-presidente Dilma Rousseff, em dezembro de 2015, quando sacou Joaquim Levy do comando do Ministério da Fazenda para substituí-lo por Nelson Barbosa. Levy era visto como um economista mais ortodoxo e, portanto, tinha o apoio dos investidores. Naquela época, a política monetária do governo Dilma era considerada mais leniente com a inflação. E a política fiscal ficou marcada por grande aumento de gastos e também pelas pedaladas que levaram ao seu impeachment.

Analistas e investidores até cogitam risco de Haddad ser substituído no cargo por alguém mais próximo do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa Foto: Wilton Junior/Estadão

Assim, não é nenhuma surpresa a forte correção dos preços na Bolsa de Valores, da curva de juros e do câmbio. Aliás, o dólar chegou perto de R$ 5,39 ao longo do pregão da segunda-feira. A última vez em que a moeda americana foi negociada nesse nível foi em 5 de janeiro de 2023, logo após a posse de Lula, quando ainda pairavam dúvidas no mercado sobre qual seria a política econômica do seu novo mandato.

O fato é que o mau humor atual com o Brasil fez o preço dos seus ativos descolar até de um mercado externo que já está estressado. A dúvida agora é se os investidores estão apenas zerando posições compradas em Brasil ou se, com o temor de uma guinada na política econômica, eles já estariam com uma posição líquida vendida em Brasil, na qual lucrariam com a piora do País. Nesse cenário, um dólar a R$ 5,50 não seria difícil de imaginar.

O estresse no mercado financeiro brasileiro mudou de patamar, nos últimos dias, para uma situação preocupante: os investidores já nem mais debatem apenas o risco fiscal, ou seja, se o governo vai mudar os limites do crescimento de gastos ou, novamente, a meta de resultado primário. Ou até se vai conseguir aprovar ou não novas medidas de aumento de receitas tributárias. Agora, uma parcela do mercado discute se já existe uma efetiva mudança no regime de política econômica do governo Lula.

Tanto que na sexta-feira passada, quando foram vazados trechos de uma reunião fechada de investidores com Fernando Haddad, que negou veementemente o conteúdo das informações que chegaram à imprensa, o sentimento que ficou entre analistas não foi o de que a integridade do arcabouço fiscal está preservada, como garantiu o ministro da Fazenda. Mas, sim, a situação de grande fragilidade de Haddad no governo. Diante das decisões e declarações recentes do presidente Lula, muitos analistas e investidores até cogitam — em conversas reservadas — o risco de Haddad ser substituído no cargo por alguém mais próximo do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.

Ainda está fresco na memória do mercado um movimento semelhante feito pela ex-presidente Dilma Rousseff, em dezembro de 2015, quando sacou Joaquim Levy do comando do Ministério da Fazenda para substituí-lo por Nelson Barbosa. Levy era visto como um economista mais ortodoxo e, portanto, tinha o apoio dos investidores. Naquela época, a política monetária do governo Dilma era considerada mais leniente com a inflação. E a política fiscal ficou marcada por grande aumento de gastos e também pelas pedaladas que levaram ao seu impeachment.

Analistas e investidores até cogitam risco de Haddad ser substituído no cargo por alguém mais próximo do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa Foto: Wilton Junior/Estadão

Assim, não é nenhuma surpresa a forte correção dos preços na Bolsa de Valores, da curva de juros e do câmbio. Aliás, o dólar chegou perto de R$ 5,39 ao longo do pregão da segunda-feira. A última vez em que a moeda americana foi negociada nesse nível foi em 5 de janeiro de 2023, logo após a posse de Lula, quando ainda pairavam dúvidas no mercado sobre qual seria a política econômica do seu novo mandato.

O fato é que o mau humor atual com o Brasil fez o preço dos seus ativos descolar até de um mercado externo que já está estressado. A dúvida agora é se os investidores estão apenas zerando posições compradas em Brasil ou se, com o temor de uma guinada na política econômica, eles já estariam com uma posição líquida vendida em Brasil, na qual lucrariam com a piora do País. Nesse cenário, um dólar a R$ 5,50 não seria difícil de imaginar.

O estresse no mercado financeiro brasileiro mudou de patamar, nos últimos dias, para uma situação preocupante: os investidores já nem mais debatem apenas o risco fiscal, ou seja, se o governo vai mudar os limites do crescimento de gastos ou, novamente, a meta de resultado primário. Ou até se vai conseguir aprovar ou não novas medidas de aumento de receitas tributárias. Agora, uma parcela do mercado discute se já existe uma efetiva mudança no regime de política econômica do governo Lula.

Tanto que na sexta-feira passada, quando foram vazados trechos de uma reunião fechada de investidores com Fernando Haddad, que negou veementemente o conteúdo das informações que chegaram à imprensa, o sentimento que ficou entre analistas não foi o de que a integridade do arcabouço fiscal está preservada, como garantiu o ministro da Fazenda. Mas, sim, a situação de grande fragilidade de Haddad no governo. Diante das decisões e declarações recentes do presidente Lula, muitos analistas e investidores até cogitam — em conversas reservadas — o risco de Haddad ser substituído no cargo por alguém mais próximo do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.

Ainda está fresco na memória do mercado um movimento semelhante feito pela ex-presidente Dilma Rousseff, em dezembro de 2015, quando sacou Joaquim Levy do comando do Ministério da Fazenda para substituí-lo por Nelson Barbosa. Levy era visto como um economista mais ortodoxo e, portanto, tinha o apoio dos investidores. Naquela época, a política monetária do governo Dilma era considerada mais leniente com a inflação. E a política fiscal ficou marcada por grande aumento de gastos e também pelas pedaladas que levaram ao seu impeachment.

Analistas e investidores até cogitam risco de Haddad ser substituído no cargo por alguém mais próximo do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa Foto: Wilton Junior/Estadão

Assim, não é nenhuma surpresa a forte correção dos preços na Bolsa de Valores, da curva de juros e do câmbio. Aliás, o dólar chegou perto de R$ 5,39 ao longo do pregão da segunda-feira. A última vez em que a moeda americana foi negociada nesse nível foi em 5 de janeiro de 2023, logo após a posse de Lula, quando ainda pairavam dúvidas no mercado sobre qual seria a política econômica do seu novo mandato.

O fato é que o mau humor atual com o Brasil fez o preço dos seus ativos descolar até de um mercado externo que já está estressado. A dúvida agora é se os investidores estão apenas zerando posições compradas em Brasil ou se, com o temor de uma guinada na política econômica, eles já estariam com uma posição líquida vendida em Brasil, na qual lucrariam com a piora do País. Nesse cenário, um dólar a R$ 5,50 não seria difícil de imaginar.

Opinião por Fábio Alves

Colunista do Broadcast

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.