Jornalista e colunista do Broadcast

Opinião|Mercado deve engatar euforia com última alta na taxa de juros dos EUA no atual ciclo de aperto


Federal Reserve se reúne nesta quarta e deve anunciar alta de 0,25 ponto percentual

Por Fábio Alves

Os ativos de risco ao redor do globo devem engatar um novo período de euforia quando ficar claro que a alta de 0,25 ponto porcentual dos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed), ao fim da sua reunião desta quarta-feira de política monetária, será, de fato, a última no atual ciclo de aperto.

Não exatamente porque no comunicado que acompanhará a decisão ou mesmo na entrevista à imprensa que o presidente do Fed, Jerome Powell, concede após o anúncio dos juros haverá uma sinalização explícita do fim do aperto monetário.

continua após a publicidade

Pelo contrário: tanto no comunicado quanto nas declarações de Powell, o BC americano provavelmente deixará aberta a porta para uma alta adicional dos juros. E até lembrará o mercado sobre as projeções oficiais do Fed na sua última reunião de política monetária em junho, quando fez uma pausa no aperto. Por essas projeções, os diretores do Fed previam mais duas elevações da taxa básica, uma na reunião desta quarta e outra, possivelmente, em setembro ou dezembro.

Essa cautela para dizer que a alta de juros chegou ao fim faz sentido, afinal, entre a reunião de quinta-feira e a de setembro, por exemplo, haverá ainda a divulgação de dois índices de inflação ao consumidor e de dois relatórios sobre o mercado de trabalho. Portanto, é compreensível o Fed querer uma margem de segurança maior para decretar tão definitivamente que seu trabalho no combate à inflação pode ser dado por acabado.

Jerome Powell, presidente do Fed Foto: REUTERS / Elizabeth Frantz
continua após a publicidade

Todavia, mesmo que o comunicado do Fed e as declarações do seu presidente soem mais duros e conservadores, é cada vez maior o número de analistas de importantes instituições que apostam que a alta desta quarta dos juros, para a faixa entre 5,25% e 5,50%, será a última. Nesse grupo, estão os bancos Goldman Sachs e Deutsche Bank, assim também a corretora TD Securities.

Um dos motivos para isso é que a última leitura de inflação, em junho, mostrou uma desaceleração forte tanto do índice cheio quanto do seu núcleo — que exclui itens mais voláteis de energia e de alimentos. A expectativa é de que os próximos índices de preços ao consumidor mostrem um recuo adicional. Isso apesar de os recentes indicadores de atividade econômica terem surpreendido para cima, mostrando uma resiliência. Ainda assim, os analistas acreditam que os próximos dados do mercado de trabalho já vão apontar sinais de fraqueza.

Se o ciclo de alta de juros nos EUA acabar, de fato, nesta quarta, o dólar deverá engatar uma tendência firme de desvalorização. Com isso, o apetite a risco global vai ganhar fôlego e beneficiar países como o Brasil.

Os ativos de risco ao redor do globo devem engatar um novo período de euforia quando ficar claro que a alta de 0,25 ponto porcentual dos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed), ao fim da sua reunião desta quarta-feira de política monetária, será, de fato, a última no atual ciclo de aperto.

Não exatamente porque no comunicado que acompanhará a decisão ou mesmo na entrevista à imprensa que o presidente do Fed, Jerome Powell, concede após o anúncio dos juros haverá uma sinalização explícita do fim do aperto monetário.

Pelo contrário: tanto no comunicado quanto nas declarações de Powell, o BC americano provavelmente deixará aberta a porta para uma alta adicional dos juros. E até lembrará o mercado sobre as projeções oficiais do Fed na sua última reunião de política monetária em junho, quando fez uma pausa no aperto. Por essas projeções, os diretores do Fed previam mais duas elevações da taxa básica, uma na reunião desta quarta e outra, possivelmente, em setembro ou dezembro.

Essa cautela para dizer que a alta de juros chegou ao fim faz sentido, afinal, entre a reunião de quinta-feira e a de setembro, por exemplo, haverá ainda a divulgação de dois índices de inflação ao consumidor e de dois relatórios sobre o mercado de trabalho. Portanto, é compreensível o Fed querer uma margem de segurança maior para decretar tão definitivamente que seu trabalho no combate à inflação pode ser dado por acabado.

Jerome Powell, presidente do Fed Foto: REUTERS / Elizabeth Frantz

Todavia, mesmo que o comunicado do Fed e as declarações do seu presidente soem mais duros e conservadores, é cada vez maior o número de analistas de importantes instituições que apostam que a alta desta quarta dos juros, para a faixa entre 5,25% e 5,50%, será a última. Nesse grupo, estão os bancos Goldman Sachs e Deutsche Bank, assim também a corretora TD Securities.

Um dos motivos para isso é que a última leitura de inflação, em junho, mostrou uma desaceleração forte tanto do índice cheio quanto do seu núcleo — que exclui itens mais voláteis de energia e de alimentos. A expectativa é de que os próximos índices de preços ao consumidor mostrem um recuo adicional. Isso apesar de os recentes indicadores de atividade econômica terem surpreendido para cima, mostrando uma resiliência. Ainda assim, os analistas acreditam que os próximos dados do mercado de trabalho já vão apontar sinais de fraqueza.

Se o ciclo de alta de juros nos EUA acabar, de fato, nesta quarta, o dólar deverá engatar uma tendência firme de desvalorização. Com isso, o apetite a risco global vai ganhar fôlego e beneficiar países como o Brasil.

Os ativos de risco ao redor do globo devem engatar um novo período de euforia quando ficar claro que a alta de 0,25 ponto porcentual dos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed), ao fim da sua reunião desta quarta-feira de política monetária, será, de fato, a última no atual ciclo de aperto.

Não exatamente porque no comunicado que acompanhará a decisão ou mesmo na entrevista à imprensa que o presidente do Fed, Jerome Powell, concede após o anúncio dos juros haverá uma sinalização explícita do fim do aperto monetário.

Pelo contrário: tanto no comunicado quanto nas declarações de Powell, o BC americano provavelmente deixará aberta a porta para uma alta adicional dos juros. E até lembrará o mercado sobre as projeções oficiais do Fed na sua última reunião de política monetária em junho, quando fez uma pausa no aperto. Por essas projeções, os diretores do Fed previam mais duas elevações da taxa básica, uma na reunião desta quarta e outra, possivelmente, em setembro ou dezembro.

Essa cautela para dizer que a alta de juros chegou ao fim faz sentido, afinal, entre a reunião de quinta-feira e a de setembro, por exemplo, haverá ainda a divulgação de dois índices de inflação ao consumidor e de dois relatórios sobre o mercado de trabalho. Portanto, é compreensível o Fed querer uma margem de segurança maior para decretar tão definitivamente que seu trabalho no combate à inflação pode ser dado por acabado.

Jerome Powell, presidente do Fed Foto: REUTERS / Elizabeth Frantz

Todavia, mesmo que o comunicado do Fed e as declarações do seu presidente soem mais duros e conservadores, é cada vez maior o número de analistas de importantes instituições que apostam que a alta desta quarta dos juros, para a faixa entre 5,25% e 5,50%, será a última. Nesse grupo, estão os bancos Goldman Sachs e Deutsche Bank, assim também a corretora TD Securities.

Um dos motivos para isso é que a última leitura de inflação, em junho, mostrou uma desaceleração forte tanto do índice cheio quanto do seu núcleo — que exclui itens mais voláteis de energia e de alimentos. A expectativa é de que os próximos índices de preços ao consumidor mostrem um recuo adicional. Isso apesar de os recentes indicadores de atividade econômica terem surpreendido para cima, mostrando uma resiliência. Ainda assim, os analistas acreditam que os próximos dados do mercado de trabalho já vão apontar sinais de fraqueza.

Se o ciclo de alta de juros nos EUA acabar, de fato, nesta quarta, o dólar deverá engatar uma tendência firme de desvalorização. Com isso, o apetite a risco global vai ganhar fôlego e beneficiar países como o Brasil.

Os ativos de risco ao redor do globo devem engatar um novo período de euforia quando ficar claro que a alta de 0,25 ponto porcentual dos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed), ao fim da sua reunião desta quarta-feira de política monetária, será, de fato, a última no atual ciclo de aperto.

Não exatamente porque no comunicado que acompanhará a decisão ou mesmo na entrevista à imprensa que o presidente do Fed, Jerome Powell, concede após o anúncio dos juros haverá uma sinalização explícita do fim do aperto monetário.

Pelo contrário: tanto no comunicado quanto nas declarações de Powell, o BC americano provavelmente deixará aberta a porta para uma alta adicional dos juros. E até lembrará o mercado sobre as projeções oficiais do Fed na sua última reunião de política monetária em junho, quando fez uma pausa no aperto. Por essas projeções, os diretores do Fed previam mais duas elevações da taxa básica, uma na reunião desta quarta e outra, possivelmente, em setembro ou dezembro.

Essa cautela para dizer que a alta de juros chegou ao fim faz sentido, afinal, entre a reunião de quinta-feira e a de setembro, por exemplo, haverá ainda a divulgação de dois índices de inflação ao consumidor e de dois relatórios sobre o mercado de trabalho. Portanto, é compreensível o Fed querer uma margem de segurança maior para decretar tão definitivamente que seu trabalho no combate à inflação pode ser dado por acabado.

Jerome Powell, presidente do Fed Foto: REUTERS / Elizabeth Frantz

Todavia, mesmo que o comunicado do Fed e as declarações do seu presidente soem mais duros e conservadores, é cada vez maior o número de analistas de importantes instituições que apostam que a alta desta quarta dos juros, para a faixa entre 5,25% e 5,50%, será a última. Nesse grupo, estão os bancos Goldman Sachs e Deutsche Bank, assim também a corretora TD Securities.

Um dos motivos para isso é que a última leitura de inflação, em junho, mostrou uma desaceleração forte tanto do índice cheio quanto do seu núcleo — que exclui itens mais voláteis de energia e de alimentos. A expectativa é de que os próximos índices de preços ao consumidor mostrem um recuo adicional. Isso apesar de os recentes indicadores de atividade econômica terem surpreendido para cima, mostrando uma resiliência. Ainda assim, os analistas acreditam que os próximos dados do mercado de trabalho já vão apontar sinais de fraqueza.

Se o ciclo de alta de juros nos EUA acabar, de fato, nesta quarta, o dólar deverá engatar uma tendência firme de desvalorização. Com isso, o apetite a risco global vai ganhar fôlego e beneficiar países como o Brasil.

Os ativos de risco ao redor do globo devem engatar um novo período de euforia quando ficar claro que a alta de 0,25 ponto porcentual dos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed), ao fim da sua reunião desta quarta-feira de política monetária, será, de fato, a última no atual ciclo de aperto.

Não exatamente porque no comunicado que acompanhará a decisão ou mesmo na entrevista à imprensa que o presidente do Fed, Jerome Powell, concede após o anúncio dos juros haverá uma sinalização explícita do fim do aperto monetário.

Pelo contrário: tanto no comunicado quanto nas declarações de Powell, o BC americano provavelmente deixará aberta a porta para uma alta adicional dos juros. E até lembrará o mercado sobre as projeções oficiais do Fed na sua última reunião de política monetária em junho, quando fez uma pausa no aperto. Por essas projeções, os diretores do Fed previam mais duas elevações da taxa básica, uma na reunião desta quarta e outra, possivelmente, em setembro ou dezembro.

Essa cautela para dizer que a alta de juros chegou ao fim faz sentido, afinal, entre a reunião de quinta-feira e a de setembro, por exemplo, haverá ainda a divulgação de dois índices de inflação ao consumidor e de dois relatórios sobre o mercado de trabalho. Portanto, é compreensível o Fed querer uma margem de segurança maior para decretar tão definitivamente que seu trabalho no combate à inflação pode ser dado por acabado.

Jerome Powell, presidente do Fed Foto: REUTERS / Elizabeth Frantz

Todavia, mesmo que o comunicado do Fed e as declarações do seu presidente soem mais duros e conservadores, é cada vez maior o número de analistas de importantes instituições que apostam que a alta desta quarta dos juros, para a faixa entre 5,25% e 5,50%, será a última. Nesse grupo, estão os bancos Goldman Sachs e Deutsche Bank, assim também a corretora TD Securities.

Um dos motivos para isso é que a última leitura de inflação, em junho, mostrou uma desaceleração forte tanto do índice cheio quanto do seu núcleo — que exclui itens mais voláteis de energia e de alimentos. A expectativa é de que os próximos índices de preços ao consumidor mostrem um recuo adicional. Isso apesar de os recentes indicadores de atividade econômica terem surpreendido para cima, mostrando uma resiliência. Ainda assim, os analistas acreditam que os próximos dados do mercado de trabalho já vão apontar sinais de fraqueza.

Se o ciclo de alta de juros nos EUA acabar, de fato, nesta quarta, o dólar deverá engatar uma tendência firme de desvalorização. Com isso, o apetite a risco global vai ganhar fôlego e beneficiar países como o Brasil.

Opinião por Fábio Alves

Colunista do Broadcast

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.