Jornalista e colunista do Broadcast

Opinião|Com o novo governo Lula, os investidores devem comprar ou vender Brasil?


Com a costura de apoios tão amplos, o cobertor de Lula parece curto para agradar a todos

Por Fábio Alves

A reação do mercado no dia seguinte ao desfecho da eleição presidencial, com queda forte do dólar e alta da Bolsa de Valores, refletiu mais o alívio de o resultado das urnas não ter sido contestado do que propriamente uma resposta de mais longo prazo para a seguinte questão: com o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, os investidores devem comprar ou vender Brasil?

Ainda não é possível responder com firmeza sobre a perspectiva para a economia brasileira nos próximos quatro anos sob a nova gestão petista. Muitos investidores dizem que estão num compasso de espera antes de assumir posições estratégicas em relação ao risco Brasil, isto é, apostas mais definitivas em ações de empresas brasileiras, câmbio e mercado de juros.

Primeiro pronunciamento de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após confirmação de sua vitória no segundo turno da eleição para Presidente da República derrotando Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO 
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Isso porque não se sabe se a política econômica do novo governo Lula seguirá as linhas traçadas na Carta para o Brasil do Amanhã, divulgada três dias antes do segundo turno, ou se o petista irá escolher uma equipe econômica com credibilidade entre os investidores e adotar medidas consideradas mais amigáveis ao mercado.

O documento divulgado na semana passada representaria, em boa parte, uma volta à “Nova Matriz Econômica” durante o governo Dilma Rousseff, com maior intervenção na economia e aumento de gastos públicos, o que levou a uma disparada da inflação e a uma profunda recessão. Os investidores ficaram traumatizados. Não à toa, o humor azedou quando, entre outros pontos, destacou o papel fundamental do BNDES e de outros bancos públicos neste novo ciclo.

Se o anúncio dos nomes que comandarão o Ministério da Fazenda e de outros cargos em diferentes escalões ratificar a percepção de que a política econômica irá nessa direção, ocorrerá provavelmente uma correção forte para baixo nos preços dos ativos, ou seja, o Brasil é venda.

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Por outro lado, se Lula escolher um ministro da Fazenda que agrade ao mercado e que sinalize uma nova âncora fiscal, em substituição ao desmoralizado teto de gastos, que se traduza em maior responsabilidade nas despesas do governo e controle da trajetória da dívida pública, os investidores vão considerar que, aos preços atuais, o Brasil está barato e partirão para a compra.

Por enquanto, os investidores brasileiros estão bem céticos quanto a isso. Já os estrangeiros estão dando o benefício da dúvida, apostando que Lula será tão pragmático como foi no seu primeiro mandato em 2003. Mas, com a costura de apoios tão amplos durante a eleição, o cobertor de Lula parece curto demais para agradar a todos e conciliar visões de mundo díspares.

A reação do mercado no dia seguinte ao desfecho da eleição presidencial, com queda forte do dólar e alta da Bolsa de Valores, refletiu mais o alívio de o resultado das urnas não ter sido contestado do que propriamente uma resposta de mais longo prazo para a seguinte questão: com o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, os investidores devem comprar ou vender Brasil?

Ainda não é possível responder com firmeza sobre a perspectiva para a economia brasileira nos próximos quatro anos sob a nova gestão petista. Muitos investidores dizem que estão num compasso de espera antes de assumir posições estratégicas em relação ao risco Brasil, isto é, apostas mais definitivas em ações de empresas brasileiras, câmbio e mercado de juros.

Primeiro pronunciamento de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após confirmação de sua vitória no segundo turno da eleição para Presidente da República derrotando Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO 

Isso porque não se sabe se a política econômica do novo governo Lula seguirá as linhas traçadas na Carta para o Brasil do Amanhã, divulgada três dias antes do segundo turno, ou se o petista irá escolher uma equipe econômica com credibilidade entre os investidores e adotar medidas consideradas mais amigáveis ao mercado.

O documento divulgado na semana passada representaria, em boa parte, uma volta à “Nova Matriz Econômica” durante o governo Dilma Rousseff, com maior intervenção na economia e aumento de gastos públicos, o que levou a uma disparada da inflação e a uma profunda recessão. Os investidores ficaram traumatizados. Não à toa, o humor azedou quando, entre outros pontos, destacou o papel fundamental do BNDES e de outros bancos públicos neste novo ciclo.

Se o anúncio dos nomes que comandarão o Ministério da Fazenda e de outros cargos em diferentes escalões ratificar a percepção de que a política econômica irá nessa direção, ocorrerá provavelmente uma correção forte para baixo nos preços dos ativos, ou seja, o Brasil é venda.

Por outro lado, se Lula escolher um ministro da Fazenda que agrade ao mercado e que sinalize uma nova âncora fiscal, em substituição ao desmoralizado teto de gastos, que se traduza em maior responsabilidade nas despesas do governo e controle da trajetória da dívida pública, os investidores vão considerar que, aos preços atuais, o Brasil está barato e partirão para a compra.

Por enquanto, os investidores brasileiros estão bem céticos quanto a isso. Já os estrangeiros estão dando o benefício da dúvida, apostando que Lula será tão pragmático como foi no seu primeiro mandato em 2003. Mas, com a costura de apoios tão amplos durante a eleição, o cobertor de Lula parece curto demais para agradar a todos e conciliar visões de mundo díspares.

A reação do mercado no dia seguinte ao desfecho da eleição presidencial, com queda forte do dólar e alta da Bolsa de Valores, refletiu mais o alívio de o resultado das urnas não ter sido contestado do que propriamente uma resposta de mais longo prazo para a seguinte questão: com o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, os investidores devem comprar ou vender Brasil?

Ainda não é possível responder com firmeza sobre a perspectiva para a economia brasileira nos próximos quatro anos sob a nova gestão petista. Muitos investidores dizem que estão num compasso de espera antes de assumir posições estratégicas em relação ao risco Brasil, isto é, apostas mais definitivas em ações de empresas brasileiras, câmbio e mercado de juros.

Primeiro pronunciamento de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após confirmação de sua vitória no segundo turno da eleição para Presidente da República derrotando Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO 

Isso porque não se sabe se a política econômica do novo governo Lula seguirá as linhas traçadas na Carta para o Brasil do Amanhã, divulgada três dias antes do segundo turno, ou se o petista irá escolher uma equipe econômica com credibilidade entre os investidores e adotar medidas consideradas mais amigáveis ao mercado.

O documento divulgado na semana passada representaria, em boa parte, uma volta à “Nova Matriz Econômica” durante o governo Dilma Rousseff, com maior intervenção na economia e aumento de gastos públicos, o que levou a uma disparada da inflação e a uma profunda recessão. Os investidores ficaram traumatizados. Não à toa, o humor azedou quando, entre outros pontos, destacou o papel fundamental do BNDES e de outros bancos públicos neste novo ciclo.

Se o anúncio dos nomes que comandarão o Ministério da Fazenda e de outros cargos em diferentes escalões ratificar a percepção de que a política econômica irá nessa direção, ocorrerá provavelmente uma correção forte para baixo nos preços dos ativos, ou seja, o Brasil é venda.

Por outro lado, se Lula escolher um ministro da Fazenda que agrade ao mercado e que sinalize uma nova âncora fiscal, em substituição ao desmoralizado teto de gastos, que se traduza em maior responsabilidade nas despesas do governo e controle da trajetória da dívida pública, os investidores vão considerar que, aos preços atuais, o Brasil está barato e partirão para a compra.

Por enquanto, os investidores brasileiros estão bem céticos quanto a isso. Já os estrangeiros estão dando o benefício da dúvida, apostando que Lula será tão pragmático como foi no seu primeiro mandato em 2003. Mas, com a costura de apoios tão amplos durante a eleição, o cobertor de Lula parece curto demais para agradar a todos e conciliar visões de mundo díspares.

A reação do mercado no dia seguinte ao desfecho da eleição presidencial, com queda forte do dólar e alta da Bolsa de Valores, refletiu mais o alívio de o resultado das urnas não ter sido contestado do que propriamente uma resposta de mais longo prazo para a seguinte questão: com o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, os investidores devem comprar ou vender Brasil?

Ainda não é possível responder com firmeza sobre a perspectiva para a economia brasileira nos próximos quatro anos sob a nova gestão petista. Muitos investidores dizem que estão num compasso de espera antes de assumir posições estratégicas em relação ao risco Brasil, isto é, apostas mais definitivas em ações de empresas brasileiras, câmbio e mercado de juros.

Primeiro pronunciamento de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após confirmação de sua vitória no segundo turno da eleição para Presidente da República derrotando Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO 

Isso porque não se sabe se a política econômica do novo governo Lula seguirá as linhas traçadas na Carta para o Brasil do Amanhã, divulgada três dias antes do segundo turno, ou se o petista irá escolher uma equipe econômica com credibilidade entre os investidores e adotar medidas consideradas mais amigáveis ao mercado.

O documento divulgado na semana passada representaria, em boa parte, uma volta à “Nova Matriz Econômica” durante o governo Dilma Rousseff, com maior intervenção na economia e aumento de gastos públicos, o que levou a uma disparada da inflação e a uma profunda recessão. Os investidores ficaram traumatizados. Não à toa, o humor azedou quando, entre outros pontos, destacou o papel fundamental do BNDES e de outros bancos públicos neste novo ciclo.

Se o anúncio dos nomes que comandarão o Ministério da Fazenda e de outros cargos em diferentes escalões ratificar a percepção de que a política econômica irá nessa direção, ocorrerá provavelmente uma correção forte para baixo nos preços dos ativos, ou seja, o Brasil é venda.

Por outro lado, se Lula escolher um ministro da Fazenda que agrade ao mercado e que sinalize uma nova âncora fiscal, em substituição ao desmoralizado teto de gastos, que se traduza em maior responsabilidade nas despesas do governo e controle da trajetória da dívida pública, os investidores vão considerar que, aos preços atuais, o Brasil está barato e partirão para a compra.

Por enquanto, os investidores brasileiros estão bem céticos quanto a isso. Já os estrangeiros estão dando o benefício da dúvida, apostando que Lula será tão pragmático como foi no seu primeiro mandato em 2003. Mas, com a costura de apoios tão amplos durante a eleição, o cobertor de Lula parece curto demais para agradar a todos e conciliar visões de mundo díspares.

A reação do mercado no dia seguinte ao desfecho da eleição presidencial, com queda forte do dólar e alta da Bolsa de Valores, refletiu mais o alívio de o resultado das urnas não ter sido contestado do que propriamente uma resposta de mais longo prazo para a seguinte questão: com o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, os investidores devem comprar ou vender Brasil?

Ainda não é possível responder com firmeza sobre a perspectiva para a economia brasileira nos próximos quatro anos sob a nova gestão petista. Muitos investidores dizem que estão num compasso de espera antes de assumir posições estratégicas em relação ao risco Brasil, isto é, apostas mais definitivas em ações de empresas brasileiras, câmbio e mercado de juros.

Primeiro pronunciamento de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após confirmação de sua vitória no segundo turno da eleição para Presidente da República derrotando Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO 

Isso porque não se sabe se a política econômica do novo governo Lula seguirá as linhas traçadas na Carta para o Brasil do Amanhã, divulgada três dias antes do segundo turno, ou se o petista irá escolher uma equipe econômica com credibilidade entre os investidores e adotar medidas consideradas mais amigáveis ao mercado.

O documento divulgado na semana passada representaria, em boa parte, uma volta à “Nova Matriz Econômica” durante o governo Dilma Rousseff, com maior intervenção na economia e aumento de gastos públicos, o que levou a uma disparada da inflação e a uma profunda recessão. Os investidores ficaram traumatizados. Não à toa, o humor azedou quando, entre outros pontos, destacou o papel fundamental do BNDES e de outros bancos públicos neste novo ciclo.

Se o anúncio dos nomes que comandarão o Ministério da Fazenda e de outros cargos em diferentes escalões ratificar a percepção de que a política econômica irá nessa direção, ocorrerá provavelmente uma correção forte para baixo nos preços dos ativos, ou seja, o Brasil é venda.

Por outro lado, se Lula escolher um ministro da Fazenda que agrade ao mercado e que sinalize uma nova âncora fiscal, em substituição ao desmoralizado teto de gastos, que se traduza em maior responsabilidade nas despesas do governo e controle da trajetória da dívida pública, os investidores vão considerar que, aos preços atuais, o Brasil está barato e partirão para a compra.

Por enquanto, os investidores brasileiros estão bem céticos quanto a isso. Já os estrangeiros estão dando o benefício da dúvida, apostando que Lula será tão pragmático como foi no seu primeiro mandato em 2003. Mas, com a costura de apoios tão amplos durante a eleição, o cobertor de Lula parece curto demais para agradar a todos e conciliar visões de mundo díspares.

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