Jornalista e colunista do Broadcast

Opinião|O temor de uma recessão global voltou a assombrar os mercados pelo mundo


O risco de uma contração global maior no ano que vem não é desprezível

Por Fábio Alves

O temor de uma recessão global voltou a assombrar os mercados nos últimos dias, mas, diante de uma inflação persistentemente elevada em vários países e de um dos maiores ciclos de alta de juros pelos principais bancos centrais do mundo desde a década de 1980, a dúvida que persegue os investidores agora é sobre quão profundo será o tombo do PIB mundial.

Nas últimas semanas, mais e mais instituições financeiras e organismos internacionais vêm revisando para baixo suas projeções para o desempenho das maiores economias e do PIB global, em particular para 2023. Para muitos analistas, a Zona do Euro já está à beira da recessão.

Para o Banco Mundial, crescimento do PIB do Brasil ficará abaixo da média na América Latina este ano Foto: Alex Silva/Estadão - 26/4/2021
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O nervosismo dos investidores em relação à magnitude da desaceleração global faz sentido quando se leva em conta o grotesco erro no diagnóstico sobre a inflação de muitos analistas, de dirigentes de bancos centrais e de importantes autoridades de política econômica de vários países.

No ano passado, a avaliação foi de que o salto na inflação seria apenas temporário. Com isso, muitos bancos centrais demoraram a agir, e a disparada nos preços, especialmente de combustíveis e de alimentos, acabou se disseminando, tornando a inflação mais enraizada.

Assim como aconteceu com a inflação, poderiam as projeções sobre o desempenho do PIB mundial estar subestimando o tamanho da desaceleração? Essa possibilidade ficou evidente depois que a Organização Mundial do Comércio (OMC) cortou sua projeção para o crescimento do comércio internacional de mercadorias em 2023 de 3,4% para apenas 1%.

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São diferentes as razões para essa desaceleração. Na Zona do Euro, a disparada nos preços de energia, por causa da interrupção no fornecimento do gás natural russo, levou a uma contração na renda de consumidores e afetou a produção industrial. A China sofre com a política de covid zero e uma crise no setor imobiliário. Já um aperto monetário agressivo vai afetar os EUA.

Assim, há quem considere ainda otimista a estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgada ontem, para o PIB mundial em 2023, de crescimento de 2,7%. A Organização das Nações Unidas (ONU) prevê uma expansão do PIB global de 2,2% no ano que vem. A S&P Global Market Intelligence, por exemplo, estima uma alta de apenas 2% da economia mundial no ano que vem.

Essas estimativas para 2023 caracterizam uma situação de growth recession (recessão de crescimento), quando o PIB fica abaixo do seu crescimento potencial, estimado em 3% para a economia mundial. Mas o risco de uma contração global maior não é desprezível.

O temor de uma recessão global voltou a assombrar os mercados nos últimos dias, mas, diante de uma inflação persistentemente elevada em vários países e de um dos maiores ciclos de alta de juros pelos principais bancos centrais do mundo desde a década de 1980, a dúvida que persegue os investidores agora é sobre quão profundo será o tombo do PIB mundial.

Nas últimas semanas, mais e mais instituições financeiras e organismos internacionais vêm revisando para baixo suas projeções para o desempenho das maiores economias e do PIB global, em particular para 2023. Para muitos analistas, a Zona do Euro já está à beira da recessão.

Para o Banco Mundial, crescimento do PIB do Brasil ficará abaixo da média na América Latina este ano Foto: Alex Silva/Estadão - 26/4/2021

O nervosismo dos investidores em relação à magnitude da desaceleração global faz sentido quando se leva em conta o grotesco erro no diagnóstico sobre a inflação de muitos analistas, de dirigentes de bancos centrais e de importantes autoridades de política econômica de vários países.

No ano passado, a avaliação foi de que o salto na inflação seria apenas temporário. Com isso, muitos bancos centrais demoraram a agir, e a disparada nos preços, especialmente de combustíveis e de alimentos, acabou se disseminando, tornando a inflação mais enraizada.

Assim como aconteceu com a inflação, poderiam as projeções sobre o desempenho do PIB mundial estar subestimando o tamanho da desaceleração? Essa possibilidade ficou evidente depois que a Organização Mundial do Comércio (OMC) cortou sua projeção para o crescimento do comércio internacional de mercadorias em 2023 de 3,4% para apenas 1%.

São diferentes as razões para essa desaceleração. Na Zona do Euro, a disparada nos preços de energia, por causa da interrupção no fornecimento do gás natural russo, levou a uma contração na renda de consumidores e afetou a produção industrial. A China sofre com a política de covid zero e uma crise no setor imobiliário. Já um aperto monetário agressivo vai afetar os EUA.

Assim, há quem considere ainda otimista a estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgada ontem, para o PIB mundial em 2023, de crescimento de 2,7%. A Organização das Nações Unidas (ONU) prevê uma expansão do PIB global de 2,2% no ano que vem. A S&P Global Market Intelligence, por exemplo, estima uma alta de apenas 2% da economia mundial no ano que vem.

Essas estimativas para 2023 caracterizam uma situação de growth recession (recessão de crescimento), quando o PIB fica abaixo do seu crescimento potencial, estimado em 3% para a economia mundial. Mas o risco de uma contração global maior não é desprezível.

O temor de uma recessão global voltou a assombrar os mercados nos últimos dias, mas, diante de uma inflação persistentemente elevada em vários países e de um dos maiores ciclos de alta de juros pelos principais bancos centrais do mundo desde a década de 1980, a dúvida que persegue os investidores agora é sobre quão profundo será o tombo do PIB mundial.

Nas últimas semanas, mais e mais instituições financeiras e organismos internacionais vêm revisando para baixo suas projeções para o desempenho das maiores economias e do PIB global, em particular para 2023. Para muitos analistas, a Zona do Euro já está à beira da recessão.

Para o Banco Mundial, crescimento do PIB do Brasil ficará abaixo da média na América Latina este ano Foto: Alex Silva/Estadão - 26/4/2021

O nervosismo dos investidores em relação à magnitude da desaceleração global faz sentido quando se leva em conta o grotesco erro no diagnóstico sobre a inflação de muitos analistas, de dirigentes de bancos centrais e de importantes autoridades de política econômica de vários países.

No ano passado, a avaliação foi de que o salto na inflação seria apenas temporário. Com isso, muitos bancos centrais demoraram a agir, e a disparada nos preços, especialmente de combustíveis e de alimentos, acabou se disseminando, tornando a inflação mais enraizada.

Assim como aconteceu com a inflação, poderiam as projeções sobre o desempenho do PIB mundial estar subestimando o tamanho da desaceleração? Essa possibilidade ficou evidente depois que a Organização Mundial do Comércio (OMC) cortou sua projeção para o crescimento do comércio internacional de mercadorias em 2023 de 3,4% para apenas 1%.

São diferentes as razões para essa desaceleração. Na Zona do Euro, a disparada nos preços de energia, por causa da interrupção no fornecimento do gás natural russo, levou a uma contração na renda de consumidores e afetou a produção industrial. A China sofre com a política de covid zero e uma crise no setor imobiliário. Já um aperto monetário agressivo vai afetar os EUA.

Assim, há quem considere ainda otimista a estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgada ontem, para o PIB mundial em 2023, de crescimento de 2,7%. A Organização das Nações Unidas (ONU) prevê uma expansão do PIB global de 2,2% no ano que vem. A S&P Global Market Intelligence, por exemplo, estima uma alta de apenas 2% da economia mundial no ano que vem.

Essas estimativas para 2023 caracterizam uma situação de growth recession (recessão de crescimento), quando o PIB fica abaixo do seu crescimento potencial, estimado em 3% para a economia mundial. Mas o risco de uma contração global maior não é desprezível.

O temor de uma recessão global voltou a assombrar os mercados nos últimos dias, mas, diante de uma inflação persistentemente elevada em vários países e de um dos maiores ciclos de alta de juros pelos principais bancos centrais do mundo desde a década de 1980, a dúvida que persegue os investidores agora é sobre quão profundo será o tombo do PIB mundial.

Nas últimas semanas, mais e mais instituições financeiras e organismos internacionais vêm revisando para baixo suas projeções para o desempenho das maiores economias e do PIB global, em particular para 2023. Para muitos analistas, a Zona do Euro já está à beira da recessão.

Para o Banco Mundial, crescimento do PIB do Brasil ficará abaixo da média na América Latina este ano Foto: Alex Silva/Estadão - 26/4/2021

O nervosismo dos investidores em relação à magnitude da desaceleração global faz sentido quando se leva em conta o grotesco erro no diagnóstico sobre a inflação de muitos analistas, de dirigentes de bancos centrais e de importantes autoridades de política econômica de vários países.

No ano passado, a avaliação foi de que o salto na inflação seria apenas temporário. Com isso, muitos bancos centrais demoraram a agir, e a disparada nos preços, especialmente de combustíveis e de alimentos, acabou se disseminando, tornando a inflação mais enraizada.

Assim como aconteceu com a inflação, poderiam as projeções sobre o desempenho do PIB mundial estar subestimando o tamanho da desaceleração? Essa possibilidade ficou evidente depois que a Organização Mundial do Comércio (OMC) cortou sua projeção para o crescimento do comércio internacional de mercadorias em 2023 de 3,4% para apenas 1%.

São diferentes as razões para essa desaceleração. Na Zona do Euro, a disparada nos preços de energia, por causa da interrupção no fornecimento do gás natural russo, levou a uma contração na renda de consumidores e afetou a produção industrial. A China sofre com a política de covid zero e uma crise no setor imobiliário. Já um aperto monetário agressivo vai afetar os EUA.

Assim, há quem considere ainda otimista a estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgada ontem, para o PIB mundial em 2023, de crescimento de 2,7%. A Organização das Nações Unidas (ONU) prevê uma expansão do PIB global de 2,2% no ano que vem. A S&P Global Market Intelligence, por exemplo, estima uma alta de apenas 2% da economia mundial no ano que vem.

Essas estimativas para 2023 caracterizam uma situação de growth recession (recessão de crescimento), quando o PIB fica abaixo do seu crescimento potencial, estimado em 3% para a economia mundial. Mas o risco de uma contração global maior não é desprezível.

O temor de uma recessão global voltou a assombrar os mercados nos últimos dias, mas, diante de uma inflação persistentemente elevada em vários países e de um dos maiores ciclos de alta de juros pelos principais bancos centrais do mundo desde a década de 1980, a dúvida que persegue os investidores agora é sobre quão profundo será o tombo do PIB mundial.

Nas últimas semanas, mais e mais instituições financeiras e organismos internacionais vêm revisando para baixo suas projeções para o desempenho das maiores economias e do PIB global, em particular para 2023. Para muitos analistas, a Zona do Euro já está à beira da recessão.

Para o Banco Mundial, crescimento do PIB do Brasil ficará abaixo da média na América Latina este ano Foto: Alex Silva/Estadão - 26/4/2021

O nervosismo dos investidores em relação à magnitude da desaceleração global faz sentido quando se leva em conta o grotesco erro no diagnóstico sobre a inflação de muitos analistas, de dirigentes de bancos centrais e de importantes autoridades de política econômica de vários países.

No ano passado, a avaliação foi de que o salto na inflação seria apenas temporário. Com isso, muitos bancos centrais demoraram a agir, e a disparada nos preços, especialmente de combustíveis e de alimentos, acabou se disseminando, tornando a inflação mais enraizada.

Assim como aconteceu com a inflação, poderiam as projeções sobre o desempenho do PIB mundial estar subestimando o tamanho da desaceleração? Essa possibilidade ficou evidente depois que a Organização Mundial do Comércio (OMC) cortou sua projeção para o crescimento do comércio internacional de mercadorias em 2023 de 3,4% para apenas 1%.

São diferentes as razões para essa desaceleração. Na Zona do Euro, a disparada nos preços de energia, por causa da interrupção no fornecimento do gás natural russo, levou a uma contração na renda de consumidores e afetou a produção industrial. A China sofre com a política de covid zero e uma crise no setor imobiliário. Já um aperto monetário agressivo vai afetar os EUA.

Assim, há quem considere ainda otimista a estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgada ontem, para o PIB mundial em 2023, de crescimento de 2,7%. A Organização das Nações Unidas (ONU) prevê uma expansão do PIB global de 2,2% no ano que vem. A S&P Global Market Intelligence, por exemplo, estima uma alta de apenas 2% da economia mundial no ano que vem.

Essas estimativas para 2023 caracterizam uma situação de growth recession (recessão de crescimento), quando o PIB fica abaixo do seu crescimento potencial, estimado em 3% para a economia mundial. Mas o risco de uma contração global maior não é desprezível.

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