Jornalista e colunista do Broadcast

Opinião|Fed mantém incerteza sobre o efeito do juro na América Latina


Ainda há dúvidas sobre o real impacto do corte de juros nos EUA para as moedas da América Latina

Por Fábio Alves

Muitos analistas e autoridades econômicas estão esperando que o provável início do ciclo de cortes dos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed), na sua reunião de política monetária da próxima semana, possa dar um alívio importante para as moedas da América Latina, reduzindo as perdas acumuladas em relação ao dólar em 2024 e, por tabela, a pressão sobre a inflação nesses países.

Até a semana passada, a valorização do dólar ante o real brasileiro superava 15% neste ano. Em relação ao peso mexicano, o ganho da moeda americana era de quase 18%. No Chile e na Colômbia, a alta do dólar já estava próxima de 8%. Obviamente, fatores idiossincráticos vêm pesando na desvalorização cambial de cada país: piora na percepção fiscal no Brasil; mau humor com a proposta de reforma do sistema judiciário no México; e queda nos preços do cobre e na atividade econômica no Chile, entre outros.

Mas o sentimento é de que o diferencial de juros em relação aos Estados Unidos tem um peso significativo para atrair fluxo de capital para os ativos da região. Ou seja, o início de um ciclo de cortes dos juros americanos deverá injetar liquidez nos mercados globais, beneficiando a América Latina. E, conforme a tese de vários analistas, quanto mais agressivo for o ritmo de redução pelo Fed da sua taxa básica, hoje na faixa entre 5,25% e 5,50%, maior será o impulso ao câmbio no Brasil, México, Chile e Colômbia. Será mesmo?

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Aposta para uma redução de 0,50 ponto porcentual pelo banco central americano vem ganhando terreno Foto: Patrick Semansky/AP

O mercado ainda está dividido sobre o tamanho do primeiro corte de juros nos Estados Unidos: se de 0,25 ponto ou de 0,50 ponto porcentual. Nos últimos dias, com a divulgação de dados mais fracos, em particular do mercado de trabalho americano, a aposta para uma redução de 0,50 ponto vem ganhando terreno. Até o fim deste ano, diante de temores de recessão nos EUA, o mercado mantém apostas de redução entre 1 ponto e 1,25 ponto.

A dúvida sobre o impacto positivo para a América Latina de um ritmo mais ou menos agressivo de cortes de juros nos EUA está nas razões pelas quais o Fed seria forçado a acelerar o seu afrouxamento monetário. Se o Fed tiver de cortar agressivamente para tentar salvar uma economia à beira de uma recessão, então os investidores poderão entrar em pânico e correr para a segurança do dólar. Com isso, o alívio nas moedas latinas será menor. Se o Fed acelerar o ritmo de corte apenas para se antecipar a uma desaceleração maior do mercado de trabalho, garantindo um pouso suave para a economia, a bonança, assim, será maior. Mas a linha entre pouso suave e recessão é muito tênue.

Muitos analistas e autoridades econômicas estão esperando que o provável início do ciclo de cortes dos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed), na sua reunião de política monetária da próxima semana, possa dar um alívio importante para as moedas da América Latina, reduzindo as perdas acumuladas em relação ao dólar em 2024 e, por tabela, a pressão sobre a inflação nesses países.

Até a semana passada, a valorização do dólar ante o real brasileiro superava 15% neste ano. Em relação ao peso mexicano, o ganho da moeda americana era de quase 18%. No Chile e na Colômbia, a alta do dólar já estava próxima de 8%. Obviamente, fatores idiossincráticos vêm pesando na desvalorização cambial de cada país: piora na percepção fiscal no Brasil; mau humor com a proposta de reforma do sistema judiciário no México; e queda nos preços do cobre e na atividade econômica no Chile, entre outros.

Mas o sentimento é de que o diferencial de juros em relação aos Estados Unidos tem um peso significativo para atrair fluxo de capital para os ativos da região. Ou seja, o início de um ciclo de cortes dos juros americanos deverá injetar liquidez nos mercados globais, beneficiando a América Latina. E, conforme a tese de vários analistas, quanto mais agressivo for o ritmo de redução pelo Fed da sua taxa básica, hoje na faixa entre 5,25% e 5,50%, maior será o impulso ao câmbio no Brasil, México, Chile e Colômbia. Será mesmo?

Aposta para uma redução de 0,50 ponto porcentual pelo banco central americano vem ganhando terreno Foto: Patrick Semansky/AP

O mercado ainda está dividido sobre o tamanho do primeiro corte de juros nos Estados Unidos: se de 0,25 ponto ou de 0,50 ponto porcentual. Nos últimos dias, com a divulgação de dados mais fracos, em particular do mercado de trabalho americano, a aposta para uma redução de 0,50 ponto vem ganhando terreno. Até o fim deste ano, diante de temores de recessão nos EUA, o mercado mantém apostas de redução entre 1 ponto e 1,25 ponto.

A dúvida sobre o impacto positivo para a América Latina de um ritmo mais ou menos agressivo de cortes de juros nos EUA está nas razões pelas quais o Fed seria forçado a acelerar o seu afrouxamento monetário. Se o Fed tiver de cortar agressivamente para tentar salvar uma economia à beira de uma recessão, então os investidores poderão entrar em pânico e correr para a segurança do dólar. Com isso, o alívio nas moedas latinas será menor. Se o Fed acelerar o ritmo de corte apenas para se antecipar a uma desaceleração maior do mercado de trabalho, garantindo um pouso suave para a economia, a bonança, assim, será maior. Mas a linha entre pouso suave e recessão é muito tênue.

Muitos analistas e autoridades econômicas estão esperando que o provável início do ciclo de cortes dos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed), na sua reunião de política monetária da próxima semana, possa dar um alívio importante para as moedas da América Latina, reduzindo as perdas acumuladas em relação ao dólar em 2024 e, por tabela, a pressão sobre a inflação nesses países.

Até a semana passada, a valorização do dólar ante o real brasileiro superava 15% neste ano. Em relação ao peso mexicano, o ganho da moeda americana era de quase 18%. No Chile e na Colômbia, a alta do dólar já estava próxima de 8%. Obviamente, fatores idiossincráticos vêm pesando na desvalorização cambial de cada país: piora na percepção fiscal no Brasil; mau humor com a proposta de reforma do sistema judiciário no México; e queda nos preços do cobre e na atividade econômica no Chile, entre outros.

Mas o sentimento é de que o diferencial de juros em relação aos Estados Unidos tem um peso significativo para atrair fluxo de capital para os ativos da região. Ou seja, o início de um ciclo de cortes dos juros americanos deverá injetar liquidez nos mercados globais, beneficiando a América Latina. E, conforme a tese de vários analistas, quanto mais agressivo for o ritmo de redução pelo Fed da sua taxa básica, hoje na faixa entre 5,25% e 5,50%, maior será o impulso ao câmbio no Brasil, México, Chile e Colômbia. Será mesmo?

Aposta para uma redução de 0,50 ponto porcentual pelo banco central americano vem ganhando terreno Foto: Patrick Semansky/AP

O mercado ainda está dividido sobre o tamanho do primeiro corte de juros nos Estados Unidos: se de 0,25 ponto ou de 0,50 ponto porcentual. Nos últimos dias, com a divulgação de dados mais fracos, em particular do mercado de trabalho americano, a aposta para uma redução de 0,50 ponto vem ganhando terreno. Até o fim deste ano, diante de temores de recessão nos EUA, o mercado mantém apostas de redução entre 1 ponto e 1,25 ponto.

A dúvida sobre o impacto positivo para a América Latina de um ritmo mais ou menos agressivo de cortes de juros nos EUA está nas razões pelas quais o Fed seria forçado a acelerar o seu afrouxamento monetário. Se o Fed tiver de cortar agressivamente para tentar salvar uma economia à beira de uma recessão, então os investidores poderão entrar em pânico e correr para a segurança do dólar. Com isso, o alívio nas moedas latinas será menor. Se o Fed acelerar o ritmo de corte apenas para se antecipar a uma desaceleração maior do mercado de trabalho, garantindo um pouso suave para a economia, a bonança, assim, será maior. Mas a linha entre pouso suave e recessão é muito tênue.

Muitos analistas e autoridades econômicas estão esperando que o provável início do ciclo de cortes dos juros americanos pelo Federal Reserve (Fed), na sua reunião de política monetária da próxima semana, possa dar um alívio importante para as moedas da América Latina, reduzindo as perdas acumuladas em relação ao dólar em 2024 e, por tabela, a pressão sobre a inflação nesses países.

Até a semana passada, a valorização do dólar ante o real brasileiro superava 15% neste ano. Em relação ao peso mexicano, o ganho da moeda americana era de quase 18%. No Chile e na Colômbia, a alta do dólar já estava próxima de 8%. Obviamente, fatores idiossincráticos vêm pesando na desvalorização cambial de cada país: piora na percepção fiscal no Brasil; mau humor com a proposta de reforma do sistema judiciário no México; e queda nos preços do cobre e na atividade econômica no Chile, entre outros.

Mas o sentimento é de que o diferencial de juros em relação aos Estados Unidos tem um peso significativo para atrair fluxo de capital para os ativos da região. Ou seja, o início de um ciclo de cortes dos juros americanos deverá injetar liquidez nos mercados globais, beneficiando a América Latina. E, conforme a tese de vários analistas, quanto mais agressivo for o ritmo de redução pelo Fed da sua taxa básica, hoje na faixa entre 5,25% e 5,50%, maior será o impulso ao câmbio no Brasil, México, Chile e Colômbia. Será mesmo?

Aposta para uma redução de 0,50 ponto porcentual pelo banco central americano vem ganhando terreno Foto: Patrick Semansky/AP

O mercado ainda está dividido sobre o tamanho do primeiro corte de juros nos Estados Unidos: se de 0,25 ponto ou de 0,50 ponto porcentual. Nos últimos dias, com a divulgação de dados mais fracos, em particular do mercado de trabalho americano, a aposta para uma redução de 0,50 ponto vem ganhando terreno. Até o fim deste ano, diante de temores de recessão nos EUA, o mercado mantém apostas de redução entre 1 ponto e 1,25 ponto.

A dúvida sobre o impacto positivo para a América Latina de um ritmo mais ou menos agressivo de cortes de juros nos EUA está nas razões pelas quais o Fed seria forçado a acelerar o seu afrouxamento monetário. Se o Fed tiver de cortar agressivamente para tentar salvar uma economia à beira de uma recessão, então os investidores poderão entrar em pânico e correr para a segurança do dólar. Com isso, o alívio nas moedas latinas será menor. Se o Fed acelerar o ritmo de corte apenas para se antecipar a uma desaceleração maior do mercado de trabalho, garantindo um pouso suave para a economia, a bonança, assim, será maior. Mas a linha entre pouso suave e recessão é muito tênue.

Opinião por Fábio Alves

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