Jornalista e colunista do Broadcast

Opinião|Mercado se anima e gera ‘rali de Natal’ nos ativos de risco


Euforia no mercado nos últimos dias se sustenta na previsão de estabilidade dos juros nos EUA

Por Fábio Alves
Atualização:

A forte recuperação dos preços de ativos de risco ao redor do mundo na semana passada levou muitos no mercado a falar em “rali do Natal”, quando se costuma registrar uma valorização das Bolsas, queda do dólar e alívio nas curvas de juros. Mas, como o humor dos investidores tem oscilado com impressionante velocidade recentemente, não seria prematuro apostar desde já nesses ganhos tradicionais de fim de ano?

O que impulsionou o apetite a risco na semana passada foi uma queda forte nos juros de longo prazo dos Estados Unidos, após a sinalização do Federal Reserve (Fed) de que talvez tenha encerrado o ciclo de elevações da sua taxa básica, e também após dados mais fracos do mercado de trabalho americano. Acontece que os investidores foram além de festejar o eventual fim do aperto monetário nos EUA: anteciparam para maio de 2024 o início de um ciclo de redução de juros pelo Fed.

Diante dessa euforia, os juros dos títulos do Tesouro americano de 10 anos de prazo chegaram ao fim da semana passada em queda de 0,45 ponto porcentual em comparação com o pico de 5,02% atingido em 23 de outubro. Foi um movimento forte em tão pouco tempo. Resultado: o índice de ações americano S&P 500 subiu 5,85% na semana, melhor desempenho em quase um ano. No Brasil, o Ibovespa ganhou 4,29% e o dólar recuou 1,54% ante o real no mesmo período.

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Muitos analistas alertam que o mercado está se precipitando em já antecipar sua aposta de corte de juros americanos pelo Fed, uma vez que a desaceleração do núcleo da inflação – que indica a dinâmica dos preços – nos EUA está mais lenta do que o desejado, e que não se pode decretar a fraqueza do mercado de trabalho após apenas o resultado de um mês. E, portanto, há ainda o risco de o Fed ter de elevar os juros mais uma vez, já que a economia americana vem mostrando uma força surpreendente.

Federal Reserve é o Banco Central dos Estados Unidos Foto: Jason Reed / Reuters

No terceiro trimestre deste ano, o PIB dos EUA cresceu impressionantes 4,9% na taxa anualizada. Mas o monitor do PIB do Fed de Atlanta (referência no mercado) indica um crescimento anualizado de apenas 1,2% neste quarto trimestre.

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Ainda saíram poucos indicadores concretos da atividade econômica nos EUA para avaliar quão precisa está a medição do monitor do Fed de Atlanta. Mas, se o PIB americano desacelerar, de fato, para patamar abaixo de 1,5% neste quarto trimestre e a criação de postos de trabalho seguir ao redor de 150 mil ao mês, é muito provável que o ciclo de alta de juros nos EUA tenha mesmo acabado – e que o apetite a risco do investidor siga forte e garanta o rali de Natal.

A forte recuperação dos preços de ativos de risco ao redor do mundo na semana passada levou muitos no mercado a falar em “rali do Natal”, quando se costuma registrar uma valorização das Bolsas, queda do dólar e alívio nas curvas de juros. Mas, como o humor dos investidores tem oscilado com impressionante velocidade recentemente, não seria prematuro apostar desde já nesses ganhos tradicionais de fim de ano?

O que impulsionou o apetite a risco na semana passada foi uma queda forte nos juros de longo prazo dos Estados Unidos, após a sinalização do Federal Reserve (Fed) de que talvez tenha encerrado o ciclo de elevações da sua taxa básica, e também após dados mais fracos do mercado de trabalho americano. Acontece que os investidores foram além de festejar o eventual fim do aperto monetário nos EUA: anteciparam para maio de 2024 o início de um ciclo de redução de juros pelo Fed.

Diante dessa euforia, os juros dos títulos do Tesouro americano de 10 anos de prazo chegaram ao fim da semana passada em queda de 0,45 ponto porcentual em comparação com o pico de 5,02% atingido em 23 de outubro. Foi um movimento forte em tão pouco tempo. Resultado: o índice de ações americano S&P 500 subiu 5,85% na semana, melhor desempenho em quase um ano. No Brasil, o Ibovespa ganhou 4,29% e o dólar recuou 1,54% ante o real no mesmo período.

Muitos analistas alertam que o mercado está se precipitando em já antecipar sua aposta de corte de juros americanos pelo Fed, uma vez que a desaceleração do núcleo da inflação – que indica a dinâmica dos preços – nos EUA está mais lenta do que o desejado, e que não se pode decretar a fraqueza do mercado de trabalho após apenas o resultado de um mês. E, portanto, há ainda o risco de o Fed ter de elevar os juros mais uma vez, já que a economia americana vem mostrando uma força surpreendente.

Federal Reserve é o Banco Central dos Estados Unidos Foto: Jason Reed / Reuters

No terceiro trimestre deste ano, o PIB dos EUA cresceu impressionantes 4,9% na taxa anualizada. Mas o monitor do PIB do Fed de Atlanta (referência no mercado) indica um crescimento anualizado de apenas 1,2% neste quarto trimestre.

Ainda saíram poucos indicadores concretos da atividade econômica nos EUA para avaliar quão precisa está a medição do monitor do Fed de Atlanta. Mas, se o PIB americano desacelerar, de fato, para patamar abaixo de 1,5% neste quarto trimestre e a criação de postos de trabalho seguir ao redor de 150 mil ao mês, é muito provável que o ciclo de alta de juros nos EUA tenha mesmo acabado – e que o apetite a risco do investidor siga forte e garanta o rali de Natal.

A forte recuperação dos preços de ativos de risco ao redor do mundo na semana passada levou muitos no mercado a falar em “rali do Natal”, quando se costuma registrar uma valorização das Bolsas, queda do dólar e alívio nas curvas de juros. Mas, como o humor dos investidores tem oscilado com impressionante velocidade recentemente, não seria prematuro apostar desde já nesses ganhos tradicionais de fim de ano?

O que impulsionou o apetite a risco na semana passada foi uma queda forte nos juros de longo prazo dos Estados Unidos, após a sinalização do Federal Reserve (Fed) de que talvez tenha encerrado o ciclo de elevações da sua taxa básica, e também após dados mais fracos do mercado de trabalho americano. Acontece que os investidores foram além de festejar o eventual fim do aperto monetário nos EUA: anteciparam para maio de 2024 o início de um ciclo de redução de juros pelo Fed.

Diante dessa euforia, os juros dos títulos do Tesouro americano de 10 anos de prazo chegaram ao fim da semana passada em queda de 0,45 ponto porcentual em comparação com o pico de 5,02% atingido em 23 de outubro. Foi um movimento forte em tão pouco tempo. Resultado: o índice de ações americano S&P 500 subiu 5,85% na semana, melhor desempenho em quase um ano. No Brasil, o Ibovespa ganhou 4,29% e o dólar recuou 1,54% ante o real no mesmo período.

Muitos analistas alertam que o mercado está se precipitando em já antecipar sua aposta de corte de juros americanos pelo Fed, uma vez que a desaceleração do núcleo da inflação – que indica a dinâmica dos preços – nos EUA está mais lenta do que o desejado, e que não se pode decretar a fraqueza do mercado de trabalho após apenas o resultado de um mês. E, portanto, há ainda o risco de o Fed ter de elevar os juros mais uma vez, já que a economia americana vem mostrando uma força surpreendente.

Federal Reserve é o Banco Central dos Estados Unidos Foto: Jason Reed / Reuters

No terceiro trimestre deste ano, o PIB dos EUA cresceu impressionantes 4,9% na taxa anualizada. Mas o monitor do PIB do Fed de Atlanta (referência no mercado) indica um crescimento anualizado de apenas 1,2% neste quarto trimestre.

Ainda saíram poucos indicadores concretos da atividade econômica nos EUA para avaliar quão precisa está a medição do monitor do Fed de Atlanta. Mas, se o PIB americano desacelerar, de fato, para patamar abaixo de 1,5% neste quarto trimestre e a criação de postos de trabalho seguir ao redor de 150 mil ao mês, é muito provável que o ciclo de alta de juros nos EUA tenha mesmo acabado – e que o apetite a risco do investidor siga forte e garanta o rali de Natal.

A forte recuperação dos preços de ativos de risco ao redor do mundo na semana passada levou muitos no mercado a falar em “rali do Natal”, quando se costuma registrar uma valorização das Bolsas, queda do dólar e alívio nas curvas de juros. Mas, como o humor dos investidores tem oscilado com impressionante velocidade recentemente, não seria prematuro apostar desde já nesses ganhos tradicionais de fim de ano?

O que impulsionou o apetite a risco na semana passada foi uma queda forte nos juros de longo prazo dos Estados Unidos, após a sinalização do Federal Reserve (Fed) de que talvez tenha encerrado o ciclo de elevações da sua taxa básica, e também após dados mais fracos do mercado de trabalho americano. Acontece que os investidores foram além de festejar o eventual fim do aperto monetário nos EUA: anteciparam para maio de 2024 o início de um ciclo de redução de juros pelo Fed.

Diante dessa euforia, os juros dos títulos do Tesouro americano de 10 anos de prazo chegaram ao fim da semana passada em queda de 0,45 ponto porcentual em comparação com o pico de 5,02% atingido em 23 de outubro. Foi um movimento forte em tão pouco tempo. Resultado: o índice de ações americano S&P 500 subiu 5,85% na semana, melhor desempenho em quase um ano. No Brasil, o Ibovespa ganhou 4,29% e o dólar recuou 1,54% ante o real no mesmo período.

Muitos analistas alertam que o mercado está se precipitando em já antecipar sua aposta de corte de juros americanos pelo Fed, uma vez que a desaceleração do núcleo da inflação – que indica a dinâmica dos preços – nos EUA está mais lenta do que o desejado, e que não se pode decretar a fraqueza do mercado de trabalho após apenas o resultado de um mês. E, portanto, há ainda o risco de o Fed ter de elevar os juros mais uma vez, já que a economia americana vem mostrando uma força surpreendente.

Federal Reserve é o Banco Central dos Estados Unidos Foto: Jason Reed / Reuters

No terceiro trimestre deste ano, o PIB dos EUA cresceu impressionantes 4,9% na taxa anualizada. Mas o monitor do PIB do Fed de Atlanta (referência no mercado) indica um crescimento anualizado de apenas 1,2% neste quarto trimestre.

Ainda saíram poucos indicadores concretos da atividade econômica nos EUA para avaliar quão precisa está a medição do monitor do Fed de Atlanta. Mas, se o PIB americano desacelerar, de fato, para patamar abaixo de 1,5% neste quarto trimestre e a criação de postos de trabalho seguir ao redor de 150 mil ao mês, é muito provável que o ciclo de alta de juros nos EUA tenha mesmo acabado – e que o apetite a risco do investidor siga forte e garanta o rali de Natal.

A forte recuperação dos preços de ativos de risco ao redor do mundo na semana passada levou muitos no mercado a falar em “rali do Natal”, quando se costuma registrar uma valorização das Bolsas, queda do dólar e alívio nas curvas de juros. Mas, como o humor dos investidores tem oscilado com impressionante velocidade recentemente, não seria prematuro apostar desde já nesses ganhos tradicionais de fim de ano?

O que impulsionou o apetite a risco na semana passada foi uma queda forte nos juros de longo prazo dos Estados Unidos, após a sinalização do Federal Reserve (Fed) de que talvez tenha encerrado o ciclo de elevações da sua taxa básica, e também após dados mais fracos do mercado de trabalho americano. Acontece que os investidores foram além de festejar o eventual fim do aperto monetário nos EUA: anteciparam para maio de 2024 o início de um ciclo de redução de juros pelo Fed.

Diante dessa euforia, os juros dos títulos do Tesouro americano de 10 anos de prazo chegaram ao fim da semana passada em queda de 0,45 ponto porcentual em comparação com o pico de 5,02% atingido em 23 de outubro. Foi um movimento forte em tão pouco tempo. Resultado: o índice de ações americano S&P 500 subiu 5,85% na semana, melhor desempenho em quase um ano. No Brasil, o Ibovespa ganhou 4,29% e o dólar recuou 1,54% ante o real no mesmo período.

Muitos analistas alertam que o mercado está se precipitando em já antecipar sua aposta de corte de juros americanos pelo Fed, uma vez que a desaceleração do núcleo da inflação – que indica a dinâmica dos preços – nos EUA está mais lenta do que o desejado, e que não se pode decretar a fraqueza do mercado de trabalho após apenas o resultado de um mês. E, portanto, há ainda o risco de o Fed ter de elevar os juros mais uma vez, já que a economia americana vem mostrando uma força surpreendente.

Federal Reserve é o Banco Central dos Estados Unidos Foto: Jason Reed / Reuters

No terceiro trimestre deste ano, o PIB dos EUA cresceu impressionantes 4,9% na taxa anualizada. Mas o monitor do PIB do Fed de Atlanta (referência no mercado) indica um crescimento anualizado de apenas 1,2% neste quarto trimestre.

Ainda saíram poucos indicadores concretos da atividade econômica nos EUA para avaliar quão precisa está a medição do monitor do Fed de Atlanta. Mas, se o PIB americano desacelerar, de fato, para patamar abaixo de 1,5% neste quarto trimestre e a criação de postos de trabalho seguir ao redor de 150 mil ao mês, é muito provável que o ciclo de alta de juros nos EUA tenha mesmo acabado – e que o apetite a risco do investidor siga forte e garanta o rali de Natal.

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