Professor de Finanças da FGV-SP

Brasil é a nova Suíça? Ainda temos um longo caminho a percorrer


É preciso melhorar o ensino e a infraestrutura e valorizar as qualidades do País

Por Fabio Gallo
Atualização:

Recentemente um tweet em particular chamou a atenção do nosso mercado. O alemão Robin Brooks, economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IFF), comentou: “O Brasil está a caminho de se tornar a Suíça da América Latina. Está surgindo um enorme superávit comercial, diferente de qualquer outro país da região. Isso vai dar ao Brasil estabilidade externa e uma moeda forte, diferente do resto da América Latina. O Brasil será a âncora da região...”

Essa opinião bem otimista sobre o País trouxe impacto e provocou as mais diversas discussões. No tweet, Brooks anexou um gráfico mostrando o superávit comercial de países da América Latina entre os anos 2000 e 2023, sendo que o Brasil se destaca dos nossos vizinhos, como Argentina, Chile e México.

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Realmente, a balança comercial brasileira está mostrando um forte crescimento nestes últimos anos. Em 2022, o nosso superávit atingiu US$ 61,8 bilhões; em 2021 havia sido de US$ 61,4 bilhões. Mais recentemente, Robin Brooks fez outras publicações fazendo comparações do Brasil com a Turquia e apontando que o real está subavaliado, em linha com comentários anteriores de que o dólar deveria estar na casa do R$ 4,50. Obviamente, torcemos para que a previsão desse economista se torne realidade, mas a comparação direta do Brasil com a Suíça mostra ainda que temos um longo caminho a percorrer.

Brasil tem grandes desafios a resolver antes de poder se comparar com a Suíça Foto: Jonne Roriz / AE

Não são somente as cinco horas de diferença do fuso horário que nos separam. O país europeu tem 8,7 milhões de habitantes, nós passamos de 214 milhões. A Suíça está no primeiro lugar no IDH, com índice de 0,962, estamos na 87.ª posição mundial, apresentando o índice de 0,754. A renda per capita suíça é de US$ 90.600,00; a nossa, US$ 7.740,00. Naquele país a expectativa de vida dos homens é de 81 anos e para as mulheres, 85,1 anos; no Brasil, os homens têm uma expectativa de vida de 70,7 anos e as mulheres, de 77,4. Enfim as diferenças são grandes, mas o argumento de nos tornarmos um país com estabilidade externa e moeda forte pode ser real.

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A Suíça é elogiada por ter estabilidade política, economia desenvolvida, sistema bancário sólido, infraestrutura de qualidade, educação de padrão excelente e uma qualidade de vida alta. Além disso apresenta respeito aos direitos humanos e ambiente favorável aos negócios. Termos a imagem da “Suíça da América Latina” pode nos trazer muitas coisas boas, atrair investidores estrangeiros e incentivar a cooperação econômica regional. Mas, para isso, precisamos buscar mais firmemente uma educação de qualidade, investirmos fortemente na infraestrutura e apostarmos nas nossas qualidades natas como o agronegócio, recursos naturais, fontes de energias renováveis e diversidade cultural. Essa receita não é nova, falta tornarmos isso realidade.

Recentemente um tweet em particular chamou a atenção do nosso mercado. O alemão Robin Brooks, economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IFF), comentou: “O Brasil está a caminho de se tornar a Suíça da América Latina. Está surgindo um enorme superávit comercial, diferente de qualquer outro país da região. Isso vai dar ao Brasil estabilidade externa e uma moeda forte, diferente do resto da América Latina. O Brasil será a âncora da região...”

Essa opinião bem otimista sobre o País trouxe impacto e provocou as mais diversas discussões. No tweet, Brooks anexou um gráfico mostrando o superávit comercial de países da América Latina entre os anos 2000 e 2023, sendo que o Brasil se destaca dos nossos vizinhos, como Argentina, Chile e México.

Realmente, a balança comercial brasileira está mostrando um forte crescimento nestes últimos anos. Em 2022, o nosso superávit atingiu US$ 61,8 bilhões; em 2021 havia sido de US$ 61,4 bilhões. Mais recentemente, Robin Brooks fez outras publicações fazendo comparações do Brasil com a Turquia e apontando que o real está subavaliado, em linha com comentários anteriores de que o dólar deveria estar na casa do R$ 4,50. Obviamente, torcemos para que a previsão desse economista se torne realidade, mas a comparação direta do Brasil com a Suíça mostra ainda que temos um longo caminho a percorrer.

Brasil tem grandes desafios a resolver antes de poder se comparar com a Suíça Foto: Jonne Roriz / AE

Não são somente as cinco horas de diferença do fuso horário que nos separam. O país europeu tem 8,7 milhões de habitantes, nós passamos de 214 milhões. A Suíça está no primeiro lugar no IDH, com índice de 0,962, estamos na 87.ª posição mundial, apresentando o índice de 0,754. A renda per capita suíça é de US$ 90.600,00; a nossa, US$ 7.740,00. Naquele país a expectativa de vida dos homens é de 81 anos e para as mulheres, 85,1 anos; no Brasil, os homens têm uma expectativa de vida de 70,7 anos e as mulheres, de 77,4. Enfim as diferenças são grandes, mas o argumento de nos tornarmos um país com estabilidade externa e moeda forte pode ser real.

A Suíça é elogiada por ter estabilidade política, economia desenvolvida, sistema bancário sólido, infraestrutura de qualidade, educação de padrão excelente e uma qualidade de vida alta. Além disso apresenta respeito aos direitos humanos e ambiente favorável aos negócios. Termos a imagem da “Suíça da América Latina” pode nos trazer muitas coisas boas, atrair investidores estrangeiros e incentivar a cooperação econômica regional. Mas, para isso, precisamos buscar mais firmemente uma educação de qualidade, investirmos fortemente na infraestrutura e apostarmos nas nossas qualidades natas como o agronegócio, recursos naturais, fontes de energias renováveis e diversidade cultural. Essa receita não é nova, falta tornarmos isso realidade.

Recentemente um tweet em particular chamou a atenção do nosso mercado. O alemão Robin Brooks, economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IFF), comentou: “O Brasil está a caminho de se tornar a Suíça da América Latina. Está surgindo um enorme superávit comercial, diferente de qualquer outro país da região. Isso vai dar ao Brasil estabilidade externa e uma moeda forte, diferente do resto da América Latina. O Brasil será a âncora da região...”

Essa opinião bem otimista sobre o País trouxe impacto e provocou as mais diversas discussões. No tweet, Brooks anexou um gráfico mostrando o superávit comercial de países da América Latina entre os anos 2000 e 2023, sendo que o Brasil se destaca dos nossos vizinhos, como Argentina, Chile e México.

Realmente, a balança comercial brasileira está mostrando um forte crescimento nestes últimos anos. Em 2022, o nosso superávit atingiu US$ 61,8 bilhões; em 2021 havia sido de US$ 61,4 bilhões. Mais recentemente, Robin Brooks fez outras publicações fazendo comparações do Brasil com a Turquia e apontando que o real está subavaliado, em linha com comentários anteriores de que o dólar deveria estar na casa do R$ 4,50. Obviamente, torcemos para que a previsão desse economista se torne realidade, mas a comparação direta do Brasil com a Suíça mostra ainda que temos um longo caminho a percorrer.

Brasil tem grandes desafios a resolver antes de poder se comparar com a Suíça Foto: Jonne Roriz / AE

Não são somente as cinco horas de diferença do fuso horário que nos separam. O país europeu tem 8,7 milhões de habitantes, nós passamos de 214 milhões. A Suíça está no primeiro lugar no IDH, com índice de 0,962, estamos na 87.ª posição mundial, apresentando o índice de 0,754. A renda per capita suíça é de US$ 90.600,00; a nossa, US$ 7.740,00. Naquele país a expectativa de vida dos homens é de 81 anos e para as mulheres, 85,1 anos; no Brasil, os homens têm uma expectativa de vida de 70,7 anos e as mulheres, de 77,4. Enfim as diferenças são grandes, mas o argumento de nos tornarmos um país com estabilidade externa e moeda forte pode ser real.

A Suíça é elogiada por ter estabilidade política, economia desenvolvida, sistema bancário sólido, infraestrutura de qualidade, educação de padrão excelente e uma qualidade de vida alta. Além disso apresenta respeito aos direitos humanos e ambiente favorável aos negócios. Termos a imagem da “Suíça da América Latina” pode nos trazer muitas coisas boas, atrair investidores estrangeiros e incentivar a cooperação econômica regional. Mas, para isso, precisamos buscar mais firmemente uma educação de qualidade, investirmos fortemente na infraestrutura e apostarmos nas nossas qualidades natas como o agronegócio, recursos naturais, fontes de energias renováveis e diversidade cultural. Essa receita não é nova, falta tornarmos isso realidade.

Recentemente um tweet em particular chamou a atenção do nosso mercado. O alemão Robin Brooks, economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IFF), comentou: “O Brasil está a caminho de se tornar a Suíça da América Latina. Está surgindo um enorme superávit comercial, diferente de qualquer outro país da região. Isso vai dar ao Brasil estabilidade externa e uma moeda forte, diferente do resto da América Latina. O Brasil será a âncora da região...”

Essa opinião bem otimista sobre o País trouxe impacto e provocou as mais diversas discussões. No tweet, Brooks anexou um gráfico mostrando o superávit comercial de países da América Latina entre os anos 2000 e 2023, sendo que o Brasil se destaca dos nossos vizinhos, como Argentina, Chile e México.

Realmente, a balança comercial brasileira está mostrando um forte crescimento nestes últimos anos. Em 2022, o nosso superávit atingiu US$ 61,8 bilhões; em 2021 havia sido de US$ 61,4 bilhões. Mais recentemente, Robin Brooks fez outras publicações fazendo comparações do Brasil com a Turquia e apontando que o real está subavaliado, em linha com comentários anteriores de que o dólar deveria estar na casa do R$ 4,50. Obviamente, torcemos para que a previsão desse economista se torne realidade, mas a comparação direta do Brasil com a Suíça mostra ainda que temos um longo caminho a percorrer.

Brasil tem grandes desafios a resolver antes de poder se comparar com a Suíça Foto: Jonne Roriz / AE

Não são somente as cinco horas de diferença do fuso horário que nos separam. O país europeu tem 8,7 milhões de habitantes, nós passamos de 214 milhões. A Suíça está no primeiro lugar no IDH, com índice de 0,962, estamos na 87.ª posição mundial, apresentando o índice de 0,754. A renda per capita suíça é de US$ 90.600,00; a nossa, US$ 7.740,00. Naquele país a expectativa de vida dos homens é de 81 anos e para as mulheres, 85,1 anos; no Brasil, os homens têm uma expectativa de vida de 70,7 anos e as mulheres, de 77,4. Enfim as diferenças são grandes, mas o argumento de nos tornarmos um país com estabilidade externa e moeda forte pode ser real.

A Suíça é elogiada por ter estabilidade política, economia desenvolvida, sistema bancário sólido, infraestrutura de qualidade, educação de padrão excelente e uma qualidade de vida alta. Além disso apresenta respeito aos direitos humanos e ambiente favorável aos negócios. Termos a imagem da “Suíça da América Latina” pode nos trazer muitas coisas boas, atrair investidores estrangeiros e incentivar a cooperação econômica regional. Mas, para isso, precisamos buscar mais firmemente uma educação de qualidade, investirmos fortemente na infraestrutura e apostarmos nas nossas qualidades natas como o agronegócio, recursos naturais, fontes de energias renováveis e diversidade cultural. Essa receita não é nova, falta tornarmos isso realidade.

Recentemente um tweet em particular chamou a atenção do nosso mercado. O alemão Robin Brooks, economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IFF), comentou: “O Brasil está a caminho de se tornar a Suíça da América Latina. Está surgindo um enorme superávit comercial, diferente de qualquer outro país da região. Isso vai dar ao Brasil estabilidade externa e uma moeda forte, diferente do resto da América Latina. O Brasil será a âncora da região...”

Essa opinião bem otimista sobre o País trouxe impacto e provocou as mais diversas discussões. No tweet, Brooks anexou um gráfico mostrando o superávit comercial de países da América Latina entre os anos 2000 e 2023, sendo que o Brasil se destaca dos nossos vizinhos, como Argentina, Chile e México.

Realmente, a balança comercial brasileira está mostrando um forte crescimento nestes últimos anos. Em 2022, o nosso superávit atingiu US$ 61,8 bilhões; em 2021 havia sido de US$ 61,4 bilhões. Mais recentemente, Robin Brooks fez outras publicações fazendo comparações do Brasil com a Turquia e apontando que o real está subavaliado, em linha com comentários anteriores de que o dólar deveria estar na casa do R$ 4,50. Obviamente, torcemos para que a previsão desse economista se torne realidade, mas a comparação direta do Brasil com a Suíça mostra ainda que temos um longo caminho a percorrer.

Brasil tem grandes desafios a resolver antes de poder se comparar com a Suíça Foto: Jonne Roriz / AE

Não são somente as cinco horas de diferença do fuso horário que nos separam. O país europeu tem 8,7 milhões de habitantes, nós passamos de 214 milhões. A Suíça está no primeiro lugar no IDH, com índice de 0,962, estamos na 87.ª posição mundial, apresentando o índice de 0,754. A renda per capita suíça é de US$ 90.600,00; a nossa, US$ 7.740,00. Naquele país a expectativa de vida dos homens é de 81 anos e para as mulheres, 85,1 anos; no Brasil, os homens têm uma expectativa de vida de 70,7 anos e as mulheres, de 77,4. Enfim as diferenças são grandes, mas o argumento de nos tornarmos um país com estabilidade externa e moeda forte pode ser real.

A Suíça é elogiada por ter estabilidade política, economia desenvolvida, sistema bancário sólido, infraestrutura de qualidade, educação de padrão excelente e uma qualidade de vida alta. Além disso apresenta respeito aos direitos humanos e ambiente favorável aos negócios. Termos a imagem da “Suíça da América Latina” pode nos trazer muitas coisas boas, atrair investidores estrangeiros e incentivar a cooperação econômica regional. Mas, para isso, precisamos buscar mais firmemente uma educação de qualidade, investirmos fortemente na infraestrutura e apostarmos nas nossas qualidades natas como o agronegócio, recursos naturais, fontes de energias renováveis e diversidade cultural. Essa receita não é nova, falta tornarmos isso realidade.

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