Professor de Finanças da FGV-SP

Sua carteira de investimentos é realmente diversificada?


Os fundos existem para oferecer ao investidor individual uma carteira ampla e diversificada

Por Fabio Gallo

A diversificação, uma das máximas de finanças, atrai tanto apaixonados como aqueles que acreditam que diversificar investimentos só leva a perder dinheiro. O megainvestidor Warren Buffett, por exemplo, diz que “a diversificação é proteção contra a ignorância”. “Não faz sentido se você sabe o que está fazendo”, conclui.

Embora pessoalmente pregue isso, sua holding, a Berkshire Hathaway, é uma empresa diversificada, com investimentos em uma ampla gama de setores, incluindo seguros, empresas ferroviárias, energia, bens de consumo, tecnologia e outros mais.

No entanto, internamente a estratégia de investimento da Berkshire é dedicada a poucas empresas, que Buffett conhece bem, com vantagens competitivas claras. São investimentos de longo prazo e que têm pouca movimentação.

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Por outro lado, muitos investidores acreditam que estão praticando a diversificação ao aplicar em vários fundos de investimentos. Mas, o fato é que eles podem estar investindo nos mesmos ativos sem se dar conta.

Warren Buffett, lenda dos investimentos, recomenda diversificar as carteiras Foto: Nati Harnik / AP

Os fundos existem para oferecer ao investidor individual uma carteira ampla e diversificada. No entanto, o investidor pode ter uma carteira involuntariamente concentrada. Isso porque os diferentes fundos aplicam recursos em títulos iguais, muitos até nas mesmas empresas. No mercado brasileiro, o nível de concentração é particularmente alto.

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Uma mostra disso está no fato de que as sete ações de maior peso no Ibovespa respondem por mais de 47% do índice. Se for para aplicar de maneira concentrada, melhor é fazer isso por conta própria, fugindo dos custos dos fundos. Para evitar essa situação, há algumas estratégias.

O básico é ter conhecimento sobre investimentos, entender as diferenças entre os diversos tipos de fundos e de ativos. Não deixe de fazer a leitura dos relatórios dos fundos para saber a composição de suas carteiras, em quais títulos e/ou empresas os recursos estão aplicados, e pesquisar relatórios de consultorias que acompanham os fundos.

Investir em fundos de categorias diferentes, tais como fundos de ações, de títulos, /fundos imobiliários (REITs), de commodities, ETFs (Exchange-traded funds), etc. Busque por equipes e gestores com abordagens distintas.

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Além dos ativos, considere a diversificação geográfica. A diversificação pode não ser interessante para todos os investidores, mas pode ser especialmente importante para os poupadores mais velhos, que não têm tanto tempo para se recuperar de um erro ou descuido de investimento.

A diversificação, uma das máximas de finanças, atrai tanto apaixonados como aqueles que acreditam que diversificar investimentos só leva a perder dinheiro. O megainvestidor Warren Buffett, por exemplo, diz que “a diversificação é proteção contra a ignorância”. “Não faz sentido se você sabe o que está fazendo”, conclui.

Embora pessoalmente pregue isso, sua holding, a Berkshire Hathaway, é uma empresa diversificada, com investimentos em uma ampla gama de setores, incluindo seguros, empresas ferroviárias, energia, bens de consumo, tecnologia e outros mais.

No entanto, internamente a estratégia de investimento da Berkshire é dedicada a poucas empresas, que Buffett conhece bem, com vantagens competitivas claras. São investimentos de longo prazo e que têm pouca movimentação.

Por outro lado, muitos investidores acreditam que estão praticando a diversificação ao aplicar em vários fundos de investimentos. Mas, o fato é que eles podem estar investindo nos mesmos ativos sem se dar conta.

Warren Buffett, lenda dos investimentos, recomenda diversificar as carteiras Foto: Nati Harnik / AP

Os fundos existem para oferecer ao investidor individual uma carteira ampla e diversificada. No entanto, o investidor pode ter uma carteira involuntariamente concentrada. Isso porque os diferentes fundos aplicam recursos em títulos iguais, muitos até nas mesmas empresas. No mercado brasileiro, o nível de concentração é particularmente alto.

Uma mostra disso está no fato de que as sete ações de maior peso no Ibovespa respondem por mais de 47% do índice. Se for para aplicar de maneira concentrada, melhor é fazer isso por conta própria, fugindo dos custos dos fundos. Para evitar essa situação, há algumas estratégias.

O básico é ter conhecimento sobre investimentos, entender as diferenças entre os diversos tipos de fundos e de ativos. Não deixe de fazer a leitura dos relatórios dos fundos para saber a composição de suas carteiras, em quais títulos e/ou empresas os recursos estão aplicados, e pesquisar relatórios de consultorias que acompanham os fundos.

Investir em fundos de categorias diferentes, tais como fundos de ações, de títulos, /fundos imobiliários (REITs), de commodities, ETFs (Exchange-traded funds), etc. Busque por equipes e gestores com abordagens distintas.

Além dos ativos, considere a diversificação geográfica. A diversificação pode não ser interessante para todos os investidores, mas pode ser especialmente importante para os poupadores mais velhos, que não têm tanto tempo para se recuperar de um erro ou descuido de investimento.

A diversificação, uma das máximas de finanças, atrai tanto apaixonados como aqueles que acreditam que diversificar investimentos só leva a perder dinheiro. O megainvestidor Warren Buffett, por exemplo, diz que “a diversificação é proteção contra a ignorância”. “Não faz sentido se você sabe o que está fazendo”, conclui.

Embora pessoalmente pregue isso, sua holding, a Berkshire Hathaway, é uma empresa diversificada, com investimentos em uma ampla gama de setores, incluindo seguros, empresas ferroviárias, energia, bens de consumo, tecnologia e outros mais.

No entanto, internamente a estratégia de investimento da Berkshire é dedicada a poucas empresas, que Buffett conhece bem, com vantagens competitivas claras. São investimentos de longo prazo e que têm pouca movimentação.

Por outro lado, muitos investidores acreditam que estão praticando a diversificação ao aplicar em vários fundos de investimentos. Mas, o fato é que eles podem estar investindo nos mesmos ativos sem se dar conta.

Warren Buffett, lenda dos investimentos, recomenda diversificar as carteiras Foto: Nati Harnik / AP

Os fundos existem para oferecer ao investidor individual uma carteira ampla e diversificada. No entanto, o investidor pode ter uma carteira involuntariamente concentrada. Isso porque os diferentes fundos aplicam recursos em títulos iguais, muitos até nas mesmas empresas. No mercado brasileiro, o nível de concentração é particularmente alto.

Uma mostra disso está no fato de que as sete ações de maior peso no Ibovespa respondem por mais de 47% do índice. Se for para aplicar de maneira concentrada, melhor é fazer isso por conta própria, fugindo dos custos dos fundos. Para evitar essa situação, há algumas estratégias.

O básico é ter conhecimento sobre investimentos, entender as diferenças entre os diversos tipos de fundos e de ativos. Não deixe de fazer a leitura dos relatórios dos fundos para saber a composição de suas carteiras, em quais títulos e/ou empresas os recursos estão aplicados, e pesquisar relatórios de consultorias que acompanham os fundos.

Investir em fundos de categorias diferentes, tais como fundos de ações, de títulos, /fundos imobiliários (REITs), de commodities, ETFs (Exchange-traded funds), etc. Busque por equipes e gestores com abordagens distintas.

Além dos ativos, considere a diversificação geográfica. A diversificação pode não ser interessante para todos os investidores, mas pode ser especialmente importante para os poupadores mais velhos, que não têm tanto tempo para se recuperar de um erro ou descuido de investimento.

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