Professor de Finanças da FGV-SP

Fobias financeiras: conheça os principais medos ligados ao dinheiro que podem atrapalhar a vida


Algumas dessas doenças podem trazer curiosidade, mas o fato é que geram muita dor para quem é afetado por elas

Por Fabio Gallo

Há algum tempo comentei sobre a dismorfia financeira, que se refere à preocupação excessiva e distorcida em relação à atual situação financeira de uma pessoa, independentemente da sua realidade objetiva. Mas o dinheiro gera outros tantos comportamentos enviesados ou fobias.

Há diversos estudos internacionais mostrando que mais de 70% das pessoas se sentem ansiosas com a situação financeira atual. Na verdade, muitos de nós temos fobias sobre nossas finanças, enraizadas em eventos traumáticos passados, educação recebida, pressões culturais e sociais que podem desencadear o medo do fracasso financeiro.

É importante que conheçamos as principais doenças financeiras do mesmo modo que agimos quando estamos com uma doença que aflige o nosso corpo ou mente. Quando temos uma febre ou outro sintoma, nós recorremos ao médico para termos o diagnóstico correto sobre a doença e, assim, buscar sua cura.

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Da mesma forma, o investidor precisa conhecer as fobias financeiras para poder adotar estratégias que busquem a sua saúde financeira. Algumas dessas doenças podem trazer curiosidade, mas o fato é que geram muita dor para quem é afetado por elas. A lista é grande, vamos às principais.

Entender o que guia um investidor pode ajudá-lo a conseguir mais dinheiro sem sustos Foto: Steve Buissinne / Pixabay

Creofobia, que é o medo de contrair dívidas, mesmo aquelas gerenciáveis e consideradas boas para a nossa vida, como financiar a casa própria. Peniafobia, o medo de pobreza, quando as pessoas têm um medo irracional de se tornarem pobres ou perderem a sua segurança financeira. Como reação as pessoas são levadas a tratarem o dinheiro de maneira extremamente conservadora e se recusam a gastar, mesmo quando necessário.

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O medo de gastar dinheiro em particular é conhecido como chrometofobia. A agorafobia financeira é o medo de investir por conta do medo de perder. O controle financeiro compulsivo também é uma fobia. Existe, também, a atiquifobia, que é o medo do fracasso, assim impedindo que as pessoas corram riscos mesmo que calculados.

A plutofobia é o medo de se tornar rico por receio de ter de arcar com as responsabilidades associadas e podem trazer impactos negativos em nossas vidas e relacionamentos. Uma fobia que não é somente financeira é o transtorno de acumulação compulsiva (TAC), que afeta as pessoas que acumulam bens e dinheiro de maneira compulsiva, mesmo quando não têm uma necessidade real ou justificável.

Reconhecer e entender suas próprias fobias financeiras pode permitir que as pessoas tomem decisões mais bem informadas e conscientes, gerenciem melhor os riscos e alcancem seus objetivos financeiros de longo prazo.

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A fobia do desconhecimento financeiro leva as pessoas a evitarem aprender sobre finanças pessoais devido ao medo de descobrir que estão em uma situação financeira precária.

Há algum tempo comentei sobre a dismorfia financeira, que se refere à preocupação excessiva e distorcida em relação à atual situação financeira de uma pessoa, independentemente da sua realidade objetiva. Mas o dinheiro gera outros tantos comportamentos enviesados ou fobias.

Há diversos estudos internacionais mostrando que mais de 70% das pessoas se sentem ansiosas com a situação financeira atual. Na verdade, muitos de nós temos fobias sobre nossas finanças, enraizadas em eventos traumáticos passados, educação recebida, pressões culturais e sociais que podem desencadear o medo do fracasso financeiro.

É importante que conheçamos as principais doenças financeiras do mesmo modo que agimos quando estamos com uma doença que aflige o nosso corpo ou mente. Quando temos uma febre ou outro sintoma, nós recorremos ao médico para termos o diagnóstico correto sobre a doença e, assim, buscar sua cura.

Da mesma forma, o investidor precisa conhecer as fobias financeiras para poder adotar estratégias que busquem a sua saúde financeira. Algumas dessas doenças podem trazer curiosidade, mas o fato é que geram muita dor para quem é afetado por elas. A lista é grande, vamos às principais.

Entender o que guia um investidor pode ajudá-lo a conseguir mais dinheiro sem sustos Foto: Steve Buissinne / Pixabay

Creofobia, que é o medo de contrair dívidas, mesmo aquelas gerenciáveis e consideradas boas para a nossa vida, como financiar a casa própria. Peniafobia, o medo de pobreza, quando as pessoas têm um medo irracional de se tornarem pobres ou perderem a sua segurança financeira. Como reação as pessoas são levadas a tratarem o dinheiro de maneira extremamente conservadora e se recusam a gastar, mesmo quando necessário.

O medo de gastar dinheiro em particular é conhecido como chrometofobia. A agorafobia financeira é o medo de investir por conta do medo de perder. O controle financeiro compulsivo também é uma fobia. Existe, também, a atiquifobia, que é o medo do fracasso, assim impedindo que as pessoas corram riscos mesmo que calculados.

A plutofobia é o medo de se tornar rico por receio de ter de arcar com as responsabilidades associadas e podem trazer impactos negativos em nossas vidas e relacionamentos. Uma fobia que não é somente financeira é o transtorno de acumulação compulsiva (TAC), que afeta as pessoas que acumulam bens e dinheiro de maneira compulsiva, mesmo quando não têm uma necessidade real ou justificável.

Reconhecer e entender suas próprias fobias financeiras pode permitir que as pessoas tomem decisões mais bem informadas e conscientes, gerenciem melhor os riscos e alcancem seus objetivos financeiros de longo prazo.

A fobia do desconhecimento financeiro leva as pessoas a evitarem aprender sobre finanças pessoais devido ao medo de descobrir que estão em uma situação financeira precária.

Há algum tempo comentei sobre a dismorfia financeira, que se refere à preocupação excessiva e distorcida em relação à atual situação financeira de uma pessoa, independentemente da sua realidade objetiva. Mas o dinheiro gera outros tantos comportamentos enviesados ou fobias.

Há diversos estudos internacionais mostrando que mais de 70% das pessoas se sentem ansiosas com a situação financeira atual. Na verdade, muitos de nós temos fobias sobre nossas finanças, enraizadas em eventos traumáticos passados, educação recebida, pressões culturais e sociais que podem desencadear o medo do fracasso financeiro.

É importante que conheçamos as principais doenças financeiras do mesmo modo que agimos quando estamos com uma doença que aflige o nosso corpo ou mente. Quando temos uma febre ou outro sintoma, nós recorremos ao médico para termos o diagnóstico correto sobre a doença e, assim, buscar sua cura.

Da mesma forma, o investidor precisa conhecer as fobias financeiras para poder adotar estratégias que busquem a sua saúde financeira. Algumas dessas doenças podem trazer curiosidade, mas o fato é que geram muita dor para quem é afetado por elas. A lista é grande, vamos às principais.

Entender o que guia um investidor pode ajudá-lo a conseguir mais dinheiro sem sustos Foto: Steve Buissinne / Pixabay

Creofobia, que é o medo de contrair dívidas, mesmo aquelas gerenciáveis e consideradas boas para a nossa vida, como financiar a casa própria. Peniafobia, o medo de pobreza, quando as pessoas têm um medo irracional de se tornarem pobres ou perderem a sua segurança financeira. Como reação as pessoas são levadas a tratarem o dinheiro de maneira extremamente conservadora e se recusam a gastar, mesmo quando necessário.

O medo de gastar dinheiro em particular é conhecido como chrometofobia. A agorafobia financeira é o medo de investir por conta do medo de perder. O controle financeiro compulsivo também é uma fobia. Existe, também, a atiquifobia, que é o medo do fracasso, assim impedindo que as pessoas corram riscos mesmo que calculados.

A plutofobia é o medo de se tornar rico por receio de ter de arcar com as responsabilidades associadas e podem trazer impactos negativos em nossas vidas e relacionamentos. Uma fobia que não é somente financeira é o transtorno de acumulação compulsiva (TAC), que afeta as pessoas que acumulam bens e dinheiro de maneira compulsiva, mesmo quando não têm uma necessidade real ou justificável.

Reconhecer e entender suas próprias fobias financeiras pode permitir que as pessoas tomem decisões mais bem informadas e conscientes, gerenciem melhor os riscos e alcancem seus objetivos financeiros de longo prazo.

A fobia do desconhecimento financeiro leva as pessoas a evitarem aprender sobre finanças pessoais devido ao medo de descobrir que estão em uma situação financeira precária.

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