Professor de Finanças da FGV-SP

Queda do mercado acionário é um dos indicadores de uma recessão à frente


Devemos gastar tempo e esforço no que podemos controlar e ficar mais bem preparados

Por Fabio Gallo

O ditado popular “a maré não está para peixe” traduz muito bem a situação dos mercados nestes últimos tempos. Todos estamos preocupados com os rumos da economia mundial. Nos EUA, a inflação de consumo subiu 0,6% em maio, e os juros também estão subindo. A baixa das ações foi forte ao longo da primavera local, mas no verão o mercado “urso” despertou de vez. 

Em 13 de junho, o S&P 500 caiu quase 4%, queimando US$ 1,28 trilhão em um único pregão. Desde janeiro, o índice já caiu mais de 20%. No mercado interno, o Ibovespa fechou junho com queda de 11,5%. No acumulado do ano as ações caíram 6%, dólar chegando a R$ 5,24, com alta de 10,52% no mês, além da inflação persistente. 

Mercados recuam, ações perdem valor, desembocando no mercado de baixa, demissões ocorrem, consumidores reduzem demanda, empresas ficam com problemas para desovar estoques Foto: Seth Wening/ AP
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De maneira geral, a queda do mercado é um dos indicadores que mostram que estamos frente a uma recessão. O fluxo é o seguinte: mercados recuam, ações perdem valor, desembocando no mercado de baixa (em inglês bear market), demissões ocorrem, consumidores reduzem demanda, empresas ficam com problemas para desovar estoques – e a tempestade perfeita está instalada. Para as pessoas não há saída a não ser buscar proteção. Temos de nos preparar para o que pode ocorrer. 

Essa preparação para a potencial recessão exige alguns cuidados. Primeiro, o plano financeiro familiar ou pessoal deve ser atualizado. Deve ser pensado se os objetivos estabelecidos ainda fazem sentido, particularmente os de curto prazo. Deve ser verificado se os tipos de investimento, prazo e risco estão em consonância com os objetivos. Se a estratégia de investimentos e a diversificação da carteira estão adequadas. 

O segundo cuidado é revisar o orçamento familiar. Outro passo é quitar as dívidas – o quanto for possível. Ao mesmo tempo, aumentar a reserva de emergência. Coisas muito difíceis para algumas pessoas, mas procurar uma melhor organização dos gastos já ajuda muito. Outra tentativa é buscar renda adicional, isso depende da criatividade, de novos aprendizados, ousadia e força de vontade. Mas, como pode ser percebido, esses cuidados podem passar a ser um exercício constante na gestão de nosso dinheiro, devemos transformar esse ciclo de atividades em rotina. 

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Podemos aproveitar a sabedoria jedi do Mestre Yoda, que diz “O lado negro obscurece tudo. Impossível de se ver o futuro é”. Ninguém sabe até onde o mercado vai, mesmo profissionais não têm bola de cristal. Em vez de nos preocuparmos em adivinhar quando esse período irá acabar, devemos gastar tempo e esforço no que podemos controlar e ficar mais bem preparados. “Quem bem se preparar, investir e colocar o dinheiro para trabalhar poderá fazer.” 

* PROFESSOR DE FINANÇAS DA FGV-SP

O ditado popular “a maré não está para peixe” traduz muito bem a situação dos mercados nestes últimos tempos. Todos estamos preocupados com os rumos da economia mundial. Nos EUA, a inflação de consumo subiu 0,6% em maio, e os juros também estão subindo. A baixa das ações foi forte ao longo da primavera local, mas no verão o mercado “urso” despertou de vez. 

Em 13 de junho, o S&P 500 caiu quase 4%, queimando US$ 1,28 trilhão em um único pregão. Desde janeiro, o índice já caiu mais de 20%. No mercado interno, o Ibovespa fechou junho com queda de 11,5%. No acumulado do ano as ações caíram 6%, dólar chegando a R$ 5,24, com alta de 10,52% no mês, além da inflação persistente. 

Mercados recuam, ações perdem valor, desembocando no mercado de baixa, demissões ocorrem, consumidores reduzem demanda, empresas ficam com problemas para desovar estoques Foto: Seth Wening/ AP

De maneira geral, a queda do mercado é um dos indicadores que mostram que estamos frente a uma recessão. O fluxo é o seguinte: mercados recuam, ações perdem valor, desembocando no mercado de baixa (em inglês bear market), demissões ocorrem, consumidores reduzem demanda, empresas ficam com problemas para desovar estoques – e a tempestade perfeita está instalada. Para as pessoas não há saída a não ser buscar proteção. Temos de nos preparar para o que pode ocorrer. 

Essa preparação para a potencial recessão exige alguns cuidados. Primeiro, o plano financeiro familiar ou pessoal deve ser atualizado. Deve ser pensado se os objetivos estabelecidos ainda fazem sentido, particularmente os de curto prazo. Deve ser verificado se os tipos de investimento, prazo e risco estão em consonância com os objetivos. Se a estratégia de investimentos e a diversificação da carteira estão adequadas. 

O segundo cuidado é revisar o orçamento familiar. Outro passo é quitar as dívidas – o quanto for possível. Ao mesmo tempo, aumentar a reserva de emergência. Coisas muito difíceis para algumas pessoas, mas procurar uma melhor organização dos gastos já ajuda muito. Outra tentativa é buscar renda adicional, isso depende da criatividade, de novos aprendizados, ousadia e força de vontade. Mas, como pode ser percebido, esses cuidados podem passar a ser um exercício constante na gestão de nosso dinheiro, devemos transformar esse ciclo de atividades em rotina. 

Podemos aproveitar a sabedoria jedi do Mestre Yoda, que diz “O lado negro obscurece tudo. Impossível de se ver o futuro é”. Ninguém sabe até onde o mercado vai, mesmo profissionais não têm bola de cristal. Em vez de nos preocuparmos em adivinhar quando esse período irá acabar, devemos gastar tempo e esforço no que podemos controlar e ficar mais bem preparados. “Quem bem se preparar, investir e colocar o dinheiro para trabalhar poderá fazer.” 

* PROFESSOR DE FINANÇAS DA FGV-SP

O ditado popular “a maré não está para peixe” traduz muito bem a situação dos mercados nestes últimos tempos. Todos estamos preocupados com os rumos da economia mundial. Nos EUA, a inflação de consumo subiu 0,6% em maio, e os juros também estão subindo. A baixa das ações foi forte ao longo da primavera local, mas no verão o mercado “urso” despertou de vez. 

Em 13 de junho, o S&P 500 caiu quase 4%, queimando US$ 1,28 trilhão em um único pregão. Desde janeiro, o índice já caiu mais de 20%. No mercado interno, o Ibovespa fechou junho com queda de 11,5%. No acumulado do ano as ações caíram 6%, dólar chegando a R$ 5,24, com alta de 10,52% no mês, além da inflação persistente. 

Mercados recuam, ações perdem valor, desembocando no mercado de baixa, demissões ocorrem, consumidores reduzem demanda, empresas ficam com problemas para desovar estoques Foto: Seth Wening/ AP

De maneira geral, a queda do mercado é um dos indicadores que mostram que estamos frente a uma recessão. O fluxo é o seguinte: mercados recuam, ações perdem valor, desembocando no mercado de baixa (em inglês bear market), demissões ocorrem, consumidores reduzem demanda, empresas ficam com problemas para desovar estoques – e a tempestade perfeita está instalada. Para as pessoas não há saída a não ser buscar proteção. Temos de nos preparar para o que pode ocorrer. 

Essa preparação para a potencial recessão exige alguns cuidados. Primeiro, o plano financeiro familiar ou pessoal deve ser atualizado. Deve ser pensado se os objetivos estabelecidos ainda fazem sentido, particularmente os de curto prazo. Deve ser verificado se os tipos de investimento, prazo e risco estão em consonância com os objetivos. Se a estratégia de investimentos e a diversificação da carteira estão adequadas. 

O segundo cuidado é revisar o orçamento familiar. Outro passo é quitar as dívidas – o quanto for possível. Ao mesmo tempo, aumentar a reserva de emergência. Coisas muito difíceis para algumas pessoas, mas procurar uma melhor organização dos gastos já ajuda muito. Outra tentativa é buscar renda adicional, isso depende da criatividade, de novos aprendizados, ousadia e força de vontade. Mas, como pode ser percebido, esses cuidados podem passar a ser um exercício constante na gestão de nosso dinheiro, devemos transformar esse ciclo de atividades em rotina. 

Podemos aproveitar a sabedoria jedi do Mestre Yoda, que diz “O lado negro obscurece tudo. Impossível de se ver o futuro é”. Ninguém sabe até onde o mercado vai, mesmo profissionais não têm bola de cristal. Em vez de nos preocuparmos em adivinhar quando esse período irá acabar, devemos gastar tempo e esforço no que podemos controlar e ficar mais bem preparados. “Quem bem se preparar, investir e colocar o dinheiro para trabalhar poderá fazer.” 

* PROFESSOR DE FINANÇAS DA FGV-SP

O ditado popular “a maré não está para peixe” traduz muito bem a situação dos mercados nestes últimos tempos. Todos estamos preocupados com os rumos da economia mundial. Nos EUA, a inflação de consumo subiu 0,6% em maio, e os juros também estão subindo. A baixa das ações foi forte ao longo da primavera local, mas no verão o mercado “urso” despertou de vez. 

Em 13 de junho, o S&P 500 caiu quase 4%, queimando US$ 1,28 trilhão em um único pregão. Desde janeiro, o índice já caiu mais de 20%. No mercado interno, o Ibovespa fechou junho com queda de 11,5%. No acumulado do ano as ações caíram 6%, dólar chegando a R$ 5,24, com alta de 10,52% no mês, além da inflação persistente. 

Mercados recuam, ações perdem valor, desembocando no mercado de baixa, demissões ocorrem, consumidores reduzem demanda, empresas ficam com problemas para desovar estoques Foto: Seth Wening/ AP

De maneira geral, a queda do mercado é um dos indicadores que mostram que estamos frente a uma recessão. O fluxo é o seguinte: mercados recuam, ações perdem valor, desembocando no mercado de baixa (em inglês bear market), demissões ocorrem, consumidores reduzem demanda, empresas ficam com problemas para desovar estoques – e a tempestade perfeita está instalada. Para as pessoas não há saída a não ser buscar proteção. Temos de nos preparar para o que pode ocorrer. 

Essa preparação para a potencial recessão exige alguns cuidados. Primeiro, o plano financeiro familiar ou pessoal deve ser atualizado. Deve ser pensado se os objetivos estabelecidos ainda fazem sentido, particularmente os de curto prazo. Deve ser verificado se os tipos de investimento, prazo e risco estão em consonância com os objetivos. Se a estratégia de investimentos e a diversificação da carteira estão adequadas. 

O segundo cuidado é revisar o orçamento familiar. Outro passo é quitar as dívidas – o quanto for possível. Ao mesmo tempo, aumentar a reserva de emergência. Coisas muito difíceis para algumas pessoas, mas procurar uma melhor organização dos gastos já ajuda muito. Outra tentativa é buscar renda adicional, isso depende da criatividade, de novos aprendizados, ousadia e força de vontade. Mas, como pode ser percebido, esses cuidados podem passar a ser um exercício constante na gestão de nosso dinheiro, devemos transformar esse ciclo de atividades em rotina. 

Podemos aproveitar a sabedoria jedi do Mestre Yoda, que diz “O lado negro obscurece tudo. Impossível de se ver o futuro é”. Ninguém sabe até onde o mercado vai, mesmo profissionais não têm bola de cristal. Em vez de nos preocuparmos em adivinhar quando esse período irá acabar, devemos gastar tempo e esforço no que podemos controlar e ficar mais bem preparados. “Quem bem se preparar, investir e colocar o dinheiro para trabalhar poderá fazer.” 

* PROFESSOR DE FINANÇAS DA FGV-SP

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