Professor de Finanças da FGV-SP

Você tem reserva de emergência?


O investidor deve analisar as ofertas, sempre comparando o rendimento líquido, descontado o imposto

Por Fabio Gallo

Juros altos, quadro recessivo, inflação persistente, embates políticos e arcabouço fiscal, entre outras coisas, trazem inúmeras incertezas para cenário econômico, interno e externo. Todos nós que temos de dar conta do orçamento mensal ficamos com muitas dúvidas. O que fazer para controlar melhor os nossos recursos? Como preservar nossos investimentos?

Caderneta de poupança é a aplicação mais popular entre os brasileiros Foto: Itaci Batista

Algo é certo, todos devemos manter uma reserva para emergências. Não importa quanto difícil seja, devemos organizar o nosso orçamento de maneira que sobre algum dinheiro no final do mês para construir uma reserva para fazer frente a períodos mais difíceis. A pandemia nos ensinou essa lição pela pedagogia da dor, quem não estava com algum conforto financeiro sofreu muito nesse período.

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Atualmente essa discussão ganha novas cores, e temos várias opções para manter uma conta que traga rendimento, risco muito baixo e tenha liquidez para atender às nossas necessidades. Esse tipo de investimento pode ser usado tanto como emergência quanto como “porto temporário” de recursos que aguardam para serem aplicados em alternativas de maior risco. As opções de investimento com essas características vão desde caderneta de poupança, contas rendeiras, Tesouro Selic, CDB liquidez diária, Fundos Caixa e ETF Tesouro Selic.

De maneira geral todos os produtos financeiros mencionados são úteis para criar um fundo de emergência, mas alguns são mais adequados para cada caso particular. A caderneta de poupança é fácil de aplicar, não tem tributação, mas o rendimento é muito baixo, atualmente 6,17% ao ano mais a TR, em março o acumulado de 12 meses estava em 8,30%. Tesouro Selic, como o nome diz, acompanha a taxa Selic, hoje em 13,75% ao ano. Os outros tipos de investimento têm como referência o CDI, hoje em 13,65% ao ano.

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Algumas Fintechs e bancos online oferecem rendimentos superiores ao CDI dependendo do volume de recursos na conta. As alternativas de maior risco relativo são o ETF Tesouro Selic e os Fundos Caixa porque suas cotas são atualizadas a valor de mercado diariamente e, portanto, sofrem oscilação de preços. Por outro lado, o ETF apresenta uma vantagem com relação aos outros ativos porque a alíquota de tributo é de 15%, enquanto CDB, Tesouro Selic e fundos podem ser taxados em até de 22,5% para aplicações de curto prazo.

O investidor deve analisar as ofertas que tem na mão, sempre comparando o rendimento líquido, descontado o imposto. Dê preferência para aplicações pós fixadas, no caso dos fundos conheça a política de investimentos, opte por aqueles que aplicam em títulos públicos e/ou de bancos grandes, também devem ser observadas os seus custos, como taxa de administração. Vale conferir todas as opções na ponta do lápis.

Juros altos, quadro recessivo, inflação persistente, embates políticos e arcabouço fiscal, entre outras coisas, trazem inúmeras incertezas para cenário econômico, interno e externo. Todos nós que temos de dar conta do orçamento mensal ficamos com muitas dúvidas. O que fazer para controlar melhor os nossos recursos? Como preservar nossos investimentos?

Caderneta de poupança é a aplicação mais popular entre os brasileiros Foto: Itaci Batista

Algo é certo, todos devemos manter uma reserva para emergências. Não importa quanto difícil seja, devemos organizar o nosso orçamento de maneira que sobre algum dinheiro no final do mês para construir uma reserva para fazer frente a períodos mais difíceis. A pandemia nos ensinou essa lição pela pedagogia da dor, quem não estava com algum conforto financeiro sofreu muito nesse período.

Atualmente essa discussão ganha novas cores, e temos várias opções para manter uma conta que traga rendimento, risco muito baixo e tenha liquidez para atender às nossas necessidades. Esse tipo de investimento pode ser usado tanto como emergência quanto como “porto temporário” de recursos que aguardam para serem aplicados em alternativas de maior risco. As opções de investimento com essas características vão desde caderneta de poupança, contas rendeiras, Tesouro Selic, CDB liquidez diária, Fundos Caixa e ETF Tesouro Selic.

De maneira geral todos os produtos financeiros mencionados são úteis para criar um fundo de emergência, mas alguns são mais adequados para cada caso particular. A caderneta de poupança é fácil de aplicar, não tem tributação, mas o rendimento é muito baixo, atualmente 6,17% ao ano mais a TR, em março o acumulado de 12 meses estava em 8,30%. Tesouro Selic, como o nome diz, acompanha a taxa Selic, hoje em 13,75% ao ano. Os outros tipos de investimento têm como referência o CDI, hoje em 13,65% ao ano.

Algumas Fintechs e bancos online oferecem rendimentos superiores ao CDI dependendo do volume de recursos na conta. As alternativas de maior risco relativo são o ETF Tesouro Selic e os Fundos Caixa porque suas cotas são atualizadas a valor de mercado diariamente e, portanto, sofrem oscilação de preços. Por outro lado, o ETF apresenta uma vantagem com relação aos outros ativos porque a alíquota de tributo é de 15%, enquanto CDB, Tesouro Selic e fundos podem ser taxados em até de 22,5% para aplicações de curto prazo.

O investidor deve analisar as ofertas que tem na mão, sempre comparando o rendimento líquido, descontado o imposto. Dê preferência para aplicações pós fixadas, no caso dos fundos conheça a política de investimentos, opte por aqueles que aplicam em títulos públicos e/ou de bancos grandes, também devem ser observadas os seus custos, como taxa de administração. Vale conferir todas as opções na ponta do lápis.

Juros altos, quadro recessivo, inflação persistente, embates políticos e arcabouço fiscal, entre outras coisas, trazem inúmeras incertezas para cenário econômico, interno e externo. Todos nós que temos de dar conta do orçamento mensal ficamos com muitas dúvidas. O que fazer para controlar melhor os nossos recursos? Como preservar nossos investimentos?

Caderneta de poupança é a aplicação mais popular entre os brasileiros Foto: Itaci Batista

Algo é certo, todos devemos manter uma reserva para emergências. Não importa quanto difícil seja, devemos organizar o nosso orçamento de maneira que sobre algum dinheiro no final do mês para construir uma reserva para fazer frente a períodos mais difíceis. A pandemia nos ensinou essa lição pela pedagogia da dor, quem não estava com algum conforto financeiro sofreu muito nesse período.

Atualmente essa discussão ganha novas cores, e temos várias opções para manter uma conta que traga rendimento, risco muito baixo e tenha liquidez para atender às nossas necessidades. Esse tipo de investimento pode ser usado tanto como emergência quanto como “porto temporário” de recursos que aguardam para serem aplicados em alternativas de maior risco. As opções de investimento com essas características vão desde caderneta de poupança, contas rendeiras, Tesouro Selic, CDB liquidez diária, Fundos Caixa e ETF Tesouro Selic.

De maneira geral todos os produtos financeiros mencionados são úteis para criar um fundo de emergência, mas alguns são mais adequados para cada caso particular. A caderneta de poupança é fácil de aplicar, não tem tributação, mas o rendimento é muito baixo, atualmente 6,17% ao ano mais a TR, em março o acumulado de 12 meses estava em 8,30%. Tesouro Selic, como o nome diz, acompanha a taxa Selic, hoje em 13,75% ao ano. Os outros tipos de investimento têm como referência o CDI, hoje em 13,65% ao ano.

Algumas Fintechs e bancos online oferecem rendimentos superiores ao CDI dependendo do volume de recursos na conta. As alternativas de maior risco relativo são o ETF Tesouro Selic e os Fundos Caixa porque suas cotas são atualizadas a valor de mercado diariamente e, portanto, sofrem oscilação de preços. Por outro lado, o ETF apresenta uma vantagem com relação aos outros ativos porque a alíquota de tributo é de 15%, enquanto CDB, Tesouro Selic e fundos podem ser taxados em até de 22,5% para aplicações de curto prazo.

O investidor deve analisar as ofertas que tem na mão, sempre comparando o rendimento líquido, descontado o imposto. Dê preferência para aplicações pós fixadas, no caso dos fundos conheça a política de investimentos, opte por aqueles que aplicam em títulos públicos e/ou de bancos grandes, também devem ser observadas os seus custos, como taxa de administração. Vale conferir todas as opções na ponta do lápis.

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