Professor de Finanças da FGV-SP

Vale a pena investir em prata?


Entre o fim de 2018 e abril de 2023, o preço do metal precioso subiu quase 70% em dólares

Por Fabio Gallo

O brasileiro investe muito em renda fixa. Isso não é novidade alguma devido ao cenário econômico com inflação, baixo crescimento e alta taxa de juro. Mas, ao mesmo tempo, nós constantemente estamos buscando alternativas que permitam diversificar a carteira e tragam algum ganho extra. Tarefa nada fácil sem aumentar o grau de risco envolvido e o que nos traz preocupações. Ir para o mercado de renda variável é alternativa natural.

Algo que exige conhecimento e acompanhamento das empresas alvos do investimento. Mesmo para as carteiras moderadas é recomendável ao menos uma parte dos investimentos ser em ações, fundos de ações, ETFs e outros títulos desse mercado. Essa participação será maior ou menor conforme o objetivo estabelecido e o grau de aversão a risco do investidor. Por outro lado, quando o tempo fecha de vez, naqueles momentos que o ambiente econômico está muito instável, como o trazido pela invasão da Ucrânia pela Rússia, as pessoas começam a buscar alternativas de alocação de recursos fora da cartilha usual.

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Nem sempre é uma busca racional, mas conforme as manchetes dizem que a volatilidade está aumentando, a nossa ansiedade, também, aumenta. E surgem investimentos alternativos, que podem ir de crédito privado, fundos de hedge, NFTs, metais precisos, como ouro e prata, até investimento em urânio.

Engana-se quem pensa que esses mercados são somente para ricos, há alternativas para qualquer investidor. Um desses investimentos é a prata. Mesmo sendo um metal que está a sombra do ouro, tem dado bons retornos. Entre o final de 2018 e abril de 2023, o preço da prata subiu quase 70% em dólares, superando o ouro em quase 20 pontos porcentuais.

Mina de prata Cannington e de carvão para energia na África do Sul Foto: Divulgação
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O investimento em prata pode ser em metal físico, a “prata 999″ com um grau de pureza de 99,9%, também, podem ser adquiridas moedas de coleção. Essa forma de investir no metal traz custos de armazenamento e são cobradas taxas de custódia pelas operadoras do metal. A melhor forma para o investidor é por meio de instrumentos financeiros comprando contratos futuros, ETFs (Fundos de Índices), COES (Certificado de Operações Estruturadas) e ações de empresas mineradoras. Na B3 é negociado o ETF Ishares Silver Trust, sob o código BSLV39, fundo que busca acompanhar a variação do índice LBMA Silver Price. Embora neste ano o desempenho deste ETF apresente queda de 10%.

O investimento alternativo pode trazer retornos em períodos turbulentos mas é importante buscar conhecer muito bem o ativo.

O brasileiro investe muito em renda fixa. Isso não é novidade alguma devido ao cenário econômico com inflação, baixo crescimento e alta taxa de juro. Mas, ao mesmo tempo, nós constantemente estamos buscando alternativas que permitam diversificar a carteira e tragam algum ganho extra. Tarefa nada fácil sem aumentar o grau de risco envolvido e o que nos traz preocupações. Ir para o mercado de renda variável é alternativa natural.

Algo que exige conhecimento e acompanhamento das empresas alvos do investimento. Mesmo para as carteiras moderadas é recomendável ao menos uma parte dos investimentos ser em ações, fundos de ações, ETFs e outros títulos desse mercado. Essa participação será maior ou menor conforme o objetivo estabelecido e o grau de aversão a risco do investidor. Por outro lado, quando o tempo fecha de vez, naqueles momentos que o ambiente econômico está muito instável, como o trazido pela invasão da Ucrânia pela Rússia, as pessoas começam a buscar alternativas de alocação de recursos fora da cartilha usual.

Nem sempre é uma busca racional, mas conforme as manchetes dizem que a volatilidade está aumentando, a nossa ansiedade, também, aumenta. E surgem investimentos alternativos, que podem ir de crédito privado, fundos de hedge, NFTs, metais precisos, como ouro e prata, até investimento em urânio.

Engana-se quem pensa que esses mercados são somente para ricos, há alternativas para qualquer investidor. Um desses investimentos é a prata. Mesmo sendo um metal que está a sombra do ouro, tem dado bons retornos. Entre o final de 2018 e abril de 2023, o preço da prata subiu quase 70% em dólares, superando o ouro em quase 20 pontos porcentuais.

Mina de prata Cannington e de carvão para energia na África do Sul Foto: Divulgação

O investimento em prata pode ser em metal físico, a “prata 999″ com um grau de pureza de 99,9%, também, podem ser adquiridas moedas de coleção. Essa forma de investir no metal traz custos de armazenamento e são cobradas taxas de custódia pelas operadoras do metal. A melhor forma para o investidor é por meio de instrumentos financeiros comprando contratos futuros, ETFs (Fundos de Índices), COES (Certificado de Operações Estruturadas) e ações de empresas mineradoras. Na B3 é negociado o ETF Ishares Silver Trust, sob o código BSLV39, fundo que busca acompanhar a variação do índice LBMA Silver Price. Embora neste ano o desempenho deste ETF apresente queda de 10%.

O investimento alternativo pode trazer retornos em períodos turbulentos mas é importante buscar conhecer muito bem o ativo.

O brasileiro investe muito em renda fixa. Isso não é novidade alguma devido ao cenário econômico com inflação, baixo crescimento e alta taxa de juro. Mas, ao mesmo tempo, nós constantemente estamos buscando alternativas que permitam diversificar a carteira e tragam algum ganho extra. Tarefa nada fácil sem aumentar o grau de risco envolvido e o que nos traz preocupações. Ir para o mercado de renda variável é alternativa natural.

Algo que exige conhecimento e acompanhamento das empresas alvos do investimento. Mesmo para as carteiras moderadas é recomendável ao menos uma parte dos investimentos ser em ações, fundos de ações, ETFs e outros títulos desse mercado. Essa participação será maior ou menor conforme o objetivo estabelecido e o grau de aversão a risco do investidor. Por outro lado, quando o tempo fecha de vez, naqueles momentos que o ambiente econômico está muito instável, como o trazido pela invasão da Ucrânia pela Rússia, as pessoas começam a buscar alternativas de alocação de recursos fora da cartilha usual.

Nem sempre é uma busca racional, mas conforme as manchetes dizem que a volatilidade está aumentando, a nossa ansiedade, também, aumenta. E surgem investimentos alternativos, que podem ir de crédito privado, fundos de hedge, NFTs, metais precisos, como ouro e prata, até investimento em urânio.

Engana-se quem pensa que esses mercados são somente para ricos, há alternativas para qualquer investidor. Um desses investimentos é a prata. Mesmo sendo um metal que está a sombra do ouro, tem dado bons retornos. Entre o final de 2018 e abril de 2023, o preço da prata subiu quase 70% em dólares, superando o ouro em quase 20 pontos porcentuais.

Mina de prata Cannington e de carvão para energia na África do Sul Foto: Divulgação

O investimento em prata pode ser em metal físico, a “prata 999″ com um grau de pureza de 99,9%, também, podem ser adquiridas moedas de coleção. Essa forma de investir no metal traz custos de armazenamento e são cobradas taxas de custódia pelas operadoras do metal. A melhor forma para o investidor é por meio de instrumentos financeiros comprando contratos futuros, ETFs (Fundos de Índices), COES (Certificado de Operações Estruturadas) e ações de empresas mineradoras. Na B3 é negociado o ETF Ishares Silver Trust, sob o código BSLV39, fundo que busca acompanhar a variação do índice LBMA Silver Price. Embora neste ano o desempenho deste ETF apresente queda de 10%.

O investimento alternativo pode trazer retornos em períodos turbulentos mas é importante buscar conhecer muito bem o ativo.

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