Professor de Finanças da FGV-SP

A obesidade emagrece o PIB


O problema da obesidade é global, tem forte impacto econômico e mobiliza governos e empresas

Por Fabio Gallo

Em recente reportagem do The Telegraph, o ministro da saúde do Reino Unido, Wes Streeting, declarou que a cintura dos britânicos está cada vez maior e se tornando um grande fardo para o serviço de saúde, com gastos de US$ 14 bilhões anuais, mais do que com o tabagismo. Isto está freando a economia inglesa, porque as doenças decorrentes da obesidade fazem com que as pessoas tirem, em média, quatro dias extras de licença médica por ano, enquanto outras são forçadas a deixar o trabalho completamente.

O problema atingiu tal ponto que, neste mês, o governo britânico firmou parceria com o laboratório Eli Lilly, com investimentos de US$ 364 milhões, para tratar dos desafios de saúde pública trazidos pela obesidade.

O acordo visa apoiar iniciativas de biotecnologia, com investimentos para o desenvolvimento de novos tratamentos e tecnologias, apoiando empresas com foco em medicamentos como Mounjaro, para diabetes, e Zepbound, para emagrecimento.

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O problema da obesidade é global e tem forte impacto econômico, levando organizações internacionais e órgãos governamentais e de saúde a produzir estimativas sobre os custos da obesidade. A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) estima que, em média, o PIB dos seus países membros pode ter uma redução de até 3,3% por causa da obesidade e de doenças relacionadas.

Problemas advindos da obesidade tem causado gastos aos sistemas de saúde e diminuído a produtividade Foto: Tiago Queiroz / Estadão

De acordo com o World Obesity Atlas 2023, o impacto econômico global trazido pelo excesso de peso deve atingir US$ 4,32 trilhões anuais até 2035, quase 3% do PIB global.

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Esse valor é comparável ao impacto econômico da pandemia de covid-19, em 2020. Além disso, a obesidade está crescendo mais rapidamente em países de baixa e média rendas, que têm menos recursos para lidar com o problema. Nas Américas, os custos devem ser maiores proporcionalmente, de cerca de 3,7% PIB, enquanto a região do Pacífico Ocidental terá custo estimado de US$ 1,56 trilhão.

Além do aumento dos gastos com saúde, a obesidade traz forte impacto na produtividade e absenteísmo – 50% maior em comparação com funcionários de peso saudável. Outro impacto importante ocorre no sistema previdenciário, porque o excesso de peso pode levar à aposentadoria precoce e a um maior número de solicitações de aposentadorias por invalidez, o que reduz a participação da força de trabalho.

Investir no combate a obesidade se tornou algo essencial para países e empresas. No entanto, devemos buscar integração e ações coordenadas para mitigar todos esses impactos, especialmente nas regiões mais vulneráveis. Uma atitude responsável socialmente e economicamente, e que eleva o grau de bem-estar das pessoas.

Em recente reportagem do The Telegraph, o ministro da saúde do Reino Unido, Wes Streeting, declarou que a cintura dos britânicos está cada vez maior e se tornando um grande fardo para o serviço de saúde, com gastos de US$ 14 bilhões anuais, mais do que com o tabagismo. Isto está freando a economia inglesa, porque as doenças decorrentes da obesidade fazem com que as pessoas tirem, em média, quatro dias extras de licença médica por ano, enquanto outras são forçadas a deixar o trabalho completamente.

O problema atingiu tal ponto que, neste mês, o governo britânico firmou parceria com o laboratório Eli Lilly, com investimentos de US$ 364 milhões, para tratar dos desafios de saúde pública trazidos pela obesidade.

O acordo visa apoiar iniciativas de biotecnologia, com investimentos para o desenvolvimento de novos tratamentos e tecnologias, apoiando empresas com foco em medicamentos como Mounjaro, para diabetes, e Zepbound, para emagrecimento.

O problema da obesidade é global e tem forte impacto econômico, levando organizações internacionais e órgãos governamentais e de saúde a produzir estimativas sobre os custos da obesidade. A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) estima que, em média, o PIB dos seus países membros pode ter uma redução de até 3,3% por causa da obesidade e de doenças relacionadas.

Problemas advindos da obesidade tem causado gastos aos sistemas de saúde e diminuído a produtividade Foto: Tiago Queiroz / Estadão

De acordo com o World Obesity Atlas 2023, o impacto econômico global trazido pelo excesso de peso deve atingir US$ 4,32 trilhões anuais até 2035, quase 3% do PIB global.

Esse valor é comparável ao impacto econômico da pandemia de covid-19, em 2020. Além disso, a obesidade está crescendo mais rapidamente em países de baixa e média rendas, que têm menos recursos para lidar com o problema. Nas Américas, os custos devem ser maiores proporcionalmente, de cerca de 3,7% PIB, enquanto a região do Pacífico Ocidental terá custo estimado de US$ 1,56 trilhão.

Além do aumento dos gastos com saúde, a obesidade traz forte impacto na produtividade e absenteísmo – 50% maior em comparação com funcionários de peso saudável. Outro impacto importante ocorre no sistema previdenciário, porque o excesso de peso pode levar à aposentadoria precoce e a um maior número de solicitações de aposentadorias por invalidez, o que reduz a participação da força de trabalho.

Investir no combate a obesidade se tornou algo essencial para países e empresas. No entanto, devemos buscar integração e ações coordenadas para mitigar todos esses impactos, especialmente nas regiões mais vulneráveis. Uma atitude responsável socialmente e economicamente, e que eleva o grau de bem-estar das pessoas.

Em recente reportagem do The Telegraph, o ministro da saúde do Reino Unido, Wes Streeting, declarou que a cintura dos britânicos está cada vez maior e se tornando um grande fardo para o serviço de saúde, com gastos de US$ 14 bilhões anuais, mais do que com o tabagismo. Isto está freando a economia inglesa, porque as doenças decorrentes da obesidade fazem com que as pessoas tirem, em média, quatro dias extras de licença médica por ano, enquanto outras são forçadas a deixar o trabalho completamente.

O problema atingiu tal ponto que, neste mês, o governo britânico firmou parceria com o laboratório Eli Lilly, com investimentos de US$ 364 milhões, para tratar dos desafios de saúde pública trazidos pela obesidade.

O acordo visa apoiar iniciativas de biotecnologia, com investimentos para o desenvolvimento de novos tratamentos e tecnologias, apoiando empresas com foco em medicamentos como Mounjaro, para diabetes, e Zepbound, para emagrecimento.

O problema da obesidade é global e tem forte impacto econômico, levando organizações internacionais e órgãos governamentais e de saúde a produzir estimativas sobre os custos da obesidade. A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) estima que, em média, o PIB dos seus países membros pode ter uma redução de até 3,3% por causa da obesidade e de doenças relacionadas.

Problemas advindos da obesidade tem causado gastos aos sistemas de saúde e diminuído a produtividade Foto: Tiago Queiroz / Estadão

De acordo com o World Obesity Atlas 2023, o impacto econômico global trazido pelo excesso de peso deve atingir US$ 4,32 trilhões anuais até 2035, quase 3% do PIB global.

Esse valor é comparável ao impacto econômico da pandemia de covid-19, em 2020. Além disso, a obesidade está crescendo mais rapidamente em países de baixa e média rendas, que têm menos recursos para lidar com o problema. Nas Américas, os custos devem ser maiores proporcionalmente, de cerca de 3,7% PIB, enquanto a região do Pacífico Ocidental terá custo estimado de US$ 1,56 trilhão.

Além do aumento dos gastos com saúde, a obesidade traz forte impacto na produtividade e absenteísmo – 50% maior em comparação com funcionários de peso saudável. Outro impacto importante ocorre no sistema previdenciário, porque o excesso de peso pode levar à aposentadoria precoce e a um maior número de solicitações de aposentadorias por invalidez, o que reduz a participação da força de trabalho.

Investir no combate a obesidade se tornou algo essencial para países e empresas. No entanto, devemos buscar integração e ações coordenadas para mitigar todos esses impactos, especialmente nas regiões mais vulneráveis. Uma atitude responsável socialmente e economicamente, e que eleva o grau de bem-estar das pessoas.

Em recente reportagem do The Telegraph, o ministro da saúde do Reino Unido, Wes Streeting, declarou que a cintura dos britânicos está cada vez maior e se tornando um grande fardo para o serviço de saúde, com gastos de US$ 14 bilhões anuais, mais do que com o tabagismo. Isto está freando a economia inglesa, porque as doenças decorrentes da obesidade fazem com que as pessoas tirem, em média, quatro dias extras de licença médica por ano, enquanto outras são forçadas a deixar o trabalho completamente.

O problema atingiu tal ponto que, neste mês, o governo britânico firmou parceria com o laboratório Eli Lilly, com investimentos de US$ 364 milhões, para tratar dos desafios de saúde pública trazidos pela obesidade.

O acordo visa apoiar iniciativas de biotecnologia, com investimentos para o desenvolvimento de novos tratamentos e tecnologias, apoiando empresas com foco em medicamentos como Mounjaro, para diabetes, e Zepbound, para emagrecimento.

O problema da obesidade é global e tem forte impacto econômico, levando organizações internacionais e órgãos governamentais e de saúde a produzir estimativas sobre os custos da obesidade. A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) estima que, em média, o PIB dos seus países membros pode ter uma redução de até 3,3% por causa da obesidade e de doenças relacionadas.

Problemas advindos da obesidade tem causado gastos aos sistemas de saúde e diminuído a produtividade Foto: Tiago Queiroz / Estadão

De acordo com o World Obesity Atlas 2023, o impacto econômico global trazido pelo excesso de peso deve atingir US$ 4,32 trilhões anuais até 2035, quase 3% do PIB global.

Esse valor é comparável ao impacto econômico da pandemia de covid-19, em 2020. Além disso, a obesidade está crescendo mais rapidamente em países de baixa e média rendas, que têm menos recursos para lidar com o problema. Nas Américas, os custos devem ser maiores proporcionalmente, de cerca de 3,7% PIB, enquanto a região do Pacífico Ocidental terá custo estimado de US$ 1,56 trilhão.

Além do aumento dos gastos com saúde, a obesidade traz forte impacto na produtividade e absenteísmo – 50% maior em comparação com funcionários de peso saudável. Outro impacto importante ocorre no sistema previdenciário, porque o excesso de peso pode levar à aposentadoria precoce e a um maior número de solicitações de aposentadorias por invalidez, o que reduz a participação da força de trabalho.

Investir no combate a obesidade se tornou algo essencial para países e empresas. No entanto, devemos buscar integração e ações coordenadas para mitigar todos esses impactos, especialmente nas regiões mais vulneráveis. Uma atitude responsável socialmente e economicamente, e que eleva o grau de bem-estar das pessoas.

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