Professor de Finanças da FGV-SP

Qual é o perfil do investidor brasileiro?


A caderneta de poupança ainda é o produto financeiro preferido; 26% ainda usam essa aplicação

Por Fabio Gallo

A recomendação geral dos especialistas para o investidor é “elabore um plano e fique com ele”. Em outros termos, estabeleça como será a alocação de ativos da carteira entre títulos do governo, títulos privados, fundos de investimentos, ações e outros ativos, em proporções adequadas para atender aos seus objetivos, estabelecendo os prazos de aplicação e dentro de sua tolerância a risco.

No entanto, essa estratégia foi seriamente testada em 2022, quando as ações e fundos de investimentos sofreram muito ao redor do mundo. Mesmo assim, a alocação de ativos é importante porque suaviza as flutuações de mercado e não deixa que as emoções se tornem o pior inimigo do investidor.

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O brasileiro está acostumado a altos e baixos do mercado, mas com baixo grau de educação financeira. Assim, é interessante termos uma visão mais objetiva do perfil do investidor brasileiro. Essa análise de perfil pode ser feita por meio da 6.ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que traz dados interessantes sobre o comportamento financeiro do brasileiro em 2022.

A pesquisa realizada com mais de 5,8 mil pessoas, sendo que o perfil dos entrevistados é de uma mulher, casada, parda ou preta, da geração X (de 41 a 60 anos), morando na região Sudeste, com renda abaixo de três salários mínimos e com ensino médio. Mas o perfil do investidor brasileiro é diferente, temos um homem, com maior escolaridade — ensino superior completo, das classes A e B, com renda média de 4,7 salários mínimos, pertencente às gerações X e millennial (26 a 40 anos), mas, também, morando no Sudeste.

Investidor no Brasil tem perfil de homem branco, de classe média, e de meia idade Foto: Envato Elements/Banco de Imagens
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A busca básica do investidor brasileiro é a segurança financeira. Quanto ao perfil de investimentos, a caderneta de poupança ainda é o produto financeiro preferido: 26% dos pesquisados utilizam essa aplicação. O objetivo principal do investimento é a compra de imóvel/casa própria, particularmente para as gerações mais novas. As gerações acima de 61 anos têm como propósito mais importante que o dinheiro seja aplicado para emergências e estabilidade financeira. Para aquelas pessoas com 76 anos ou mais, o destaque é investir pensando no lazer e viagens, além deixar recursos para os filhos.

Os dados mais preocupantes são relativos ao planejamento da aposentadoria. Os entrevistados têm como meta planejada a aposentadoria aos 59,3 anos, sendo que somente 18% começaram a poupar para isso.

A recomendação geral dos especialistas para o investidor é “elabore um plano e fique com ele”. Em outros termos, estabeleça como será a alocação de ativos da carteira entre títulos do governo, títulos privados, fundos de investimentos, ações e outros ativos, em proporções adequadas para atender aos seus objetivos, estabelecendo os prazos de aplicação e dentro de sua tolerância a risco.

No entanto, essa estratégia foi seriamente testada em 2022, quando as ações e fundos de investimentos sofreram muito ao redor do mundo. Mesmo assim, a alocação de ativos é importante porque suaviza as flutuações de mercado e não deixa que as emoções se tornem o pior inimigo do investidor.

O brasileiro está acostumado a altos e baixos do mercado, mas com baixo grau de educação financeira. Assim, é interessante termos uma visão mais objetiva do perfil do investidor brasileiro. Essa análise de perfil pode ser feita por meio da 6.ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que traz dados interessantes sobre o comportamento financeiro do brasileiro em 2022.

A pesquisa realizada com mais de 5,8 mil pessoas, sendo que o perfil dos entrevistados é de uma mulher, casada, parda ou preta, da geração X (de 41 a 60 anos), morando na região Sudeste, com renda abaixo de três salários mínimos e com ensino médio. Mas o perfil do investidor brasileiro é diferente, temos um homem, com maior escolaridade — ensino superior completo, das classes A e B, com renda média de 4,7 salários mínimos, pertencente às gerações X e millennial (26 a 40 anos), mas, também, morando no Sudeste.

Investidor no Brasil tem perfil de homem branco, de classe média, e de meia idade Foto: Envato Elements/Banco de Imagens

A busca básica do investidor brasileiro é a segurança financeira. Quanto ao perfil de investimentos, a caderneta de poupança ainda é o produto financeiro preferido: 26% dos pesquisados utilizam essa aplicação. O objetivo principal do investimento é a compra de imóvel/casa própria, particularmente para as gerações mais novas. As gerações acima de 61 anos têm como propósito mais importante que o dinheiro seja aplicado para emergências e estabilidade financeira. Para aquelas pessoas com 76 anos ou mais, o destaque é investir pensando no lazer e viagens, além deixar recursos para os filhos.

Os dados mais preocupantes são relativos ao planejamento da aposentadoria. Os entrevistados têm como meta planejada a aposentadoria aos 59,3 anos, sendo que somente 18% começaram a poupar para isso.

A recomendação geral dos especialistas para o investidor é “elabore um plano e fique com ele”. Em outros termos, estabeleça como será a alocação de ativos da carteira entre títulos do governo, títulos privados, fundos de investimentos, ações e outros ativos, em proporções adequadas para atender aos seus objetivos, estabelecendo os prazos de aplicação e dentro de sua tolerância a risco.

No entanto, essa estratégia foi seriamente testada em 2022, quando as ações e fundos de investimentos sofreram muito ao redor do mundo. Mesmo assim, a alocação de ativos é importante porque suaviza as flutuações de mercado e não deixa que as emoções se tornem o pior inimigo do investidor.

O brasileiro está acostumado a altos e baixos do mercado, mas com baixo grau de educação financeira. Assim, é interessante termos uma visão mais objetiva do perfil do investidor brasileiro. Essa análise de perfil pode ser feita por meio da 6.ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que traz dados interessantes sobre o comportamento financeiro do brasileiro em 2022.

A pesquisa realizada com mais de 5,8 mil pessoas, sendo que o perfil dos entrevistados é de uma mulher, casada, parda ou preta, da geração X (de 41 a 60 anos), morando na região Sudeste, com renda abaixo de três salários mínimos e com ensino médio. Mas o perfil do investidor brasileiro é diferente, temos um homem, com maior escolaridade — ensino superior completo, das classes A e B, com renda média de 4,7 salários mínimos, pertencente às gerações X e millennial (26 a 40 anos), mas, também, morando no Sudeste.

Investidor no Brasil tem perfil de homem branco, de classe média, e de meia idade Foto: Envato Elements/Banco de Imagens

A busca básica do investidor brasileiro é a segurança financeira. Quanto ao perfil de investimentos, a caderneta de poupança ainda é o produto financeiro preferido: 26% dos pesquisados utilizam essa aplicação. O objetivo principal do investimento é a compra de imóvel/casa própria, particularmente para as gerações mais novas. As gerações acima de 61 anos têm como propósito mais importante que o dinheiro seja aplicado para emergências e estabilidade financeira. Para aquelas pessoas com 76 anos ou mais, o destaque é investir pensando no lazer e viagens, além deixar recursos para os filhos.

Os dados mais preocupantes são relativos ao planejamento da aposentadoria. Os entrevistados têm como meta planejada a aposentadoria aos 59,3 anos, sendo que somente 18% começaram a poupar para isso.

A recomendação geral dos especialistas para o investidor é “elabore um plano e fique com ele”. Em outros termos, estabeleça como será a alocação de ativos da carteira entre títulos do governo, títulos privados, fundos de investimentos, ações e outros ativos, em proporções adequadas para atender aos seus objetivos, estabelecendo os prazos de aplicação e dentro de sua tolerância a risco.

No entanto, essa estratégia foi seriamente testada em 2022, quando as ações e fundos de investimentos sofreram muito ao redor do mundo. Mesmo assim, a alocação de ativos é importante porque suaviza as flutuações de mercado e não deixa que as emoções se tornem o pior inimigo do investidor.

O brasileiro está acostumado a altos e baixos do mercado, mas com baixo grau de educação financeira. Assim, é interessante termos uma visão mais objetiva do perfil do investidor brasileiro. Essa análise de perfil pode ser feita por meio da 6.ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), que traz dados interessantes sobre o comportamento financeiro do brasileiro em 2022.

A pesquisa realizada com mais de 5,8 mil pessoas, sendo que o perfil dos entrevistados é de uma mulher, casada, parda ou preta, da geração X (de 41 a 60 anos), morando na região Sudeste, com renda abaixo de três salários mínimos e com ensino médio. Mas o perfil do investidor brasileiro é diferente, temos um homem, com maior escolaridade — ensino superior completo, das classes A e B, com renda média de 4,7 salários mínimos, pertencente às gerações X e millennial (26 a 40 anos), mas, também, morando no Sudeste.

Investidor no Brasil tem perfil de homem branco, de classe média, e de meia idade Foto: Envato Elements/Banco de Imagens

A busca básica do investidor brasileiro é a segurança financeira. Quanto ao perfil de investimentos, a caderneta de poupança ainda é o produto financeiro preferido: 26% dos pesquisados utilizam essa aplicação. O objetivo principal do investimento é a compra de imóvel/casa própria, particularmente para as gerações mais novas. As gerações acima de 61 anos têm como propósito mais importante que o dinheiro seja aplicado para emergências e estabilidade financeira. Para aquelas pessoas com 76 anos ou mais, o destaque é investir pensando no lazer e viagens, além deixar recursos para os filhos.

Os dados mais preocupantes são relativos ao planejamento da aposentadoria. Os entrevistados têm como meta planejada a aposentadoria aos 59,3 anos, sendo que somente 18% começaram a poupar para isso.

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