Professor de Finanças da FGV-SP

Petrobras mudará a política de dividendos


Mercado está atento porque a petroleira é a maior pagadora de dividendos no Brasil

Por Fabio Gallo

Nesta semana, o diretor financeiro da Petrobras disse que a política de dividendos da empresa deve ter novas regras nos próximos dias. Segundo comunicado da companhia, está sendo conduzido um “aperfeiçoamento da política de remuneração dos acionistas”.

O mercado está atento a essas mudanças porque a petroleira é a maior pagadora de dividendos no Brasil. No primeiro semestre do ano, as ações da Petrobras foram as que trouxeram maior rentabilidade de dividendos (dividend yield): a ação preferencial (PETR4) teve valorização de 19,40% e a ação ordinária (PETR3), 16,95%. Mas o nosso mercado tem outras empresas que tradicionalmente pagam bons retornos de dividendos, como CSN, Banco do Brasil, Bradesco, CPFL Energia, Gerdau, Marfrig, entre outras.

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Para recordar, o dividend yield é calculado dividindo-se o valor dos dividendos anuais pelo preço atual da ação, expresso em porcentagem. O investidor que começa a se interessar em colocar parte de sua carteira em ações deve voltar mais sua atenção a este tipo de empresa.

Alocar recursos em empresas com altos dividend yield pode ser uma estratégia interessante e relativamente mais segura. De maneira geral, o mercado vê como um sinal de saúde financeira quando as companhias pagam dividendos regularmente. São empresas mais maduras e consolidadas. Isso pode ser confortável para o investidor, que poderá obter renda passiva. São empresas denominadas blue chips.

Petrobras é a maior pagadora de dividendos do Brasil Foto: Sergio Moraes / Reuters
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Companhias com essas características tendem a apresentar menor volatilidade. No entanto, o investidor não pode deixar de fazer sua lição de casa, mantendo o seu portfólio diversificado, estabelecendo uma estratégia de acordo com os seus objetivos e de acordo com o seu apetite pelo risco.

O maior investidor individual da Bolsa brasileira é Luiz Barsi Filho, conhecido como o Rei dos Dividendos, de 84 anos. Ele começou a investir em ações em 1967 e ainda está na ativa. Hoje sua carteira de investimentos tem patrimônio de R$ 4 bilhões.

Dentre as “regras de ouro” desse megainvestidor, a primeira, e óbvia, é sempre investir em empresas boas pagadoras de dividendos. Mas há outras: não é preciso muito dinheiro para começar a investir, basta não parar; é fundamental reinvestir os dividendos; tenha disciplina e paciência ao investir; não especule, cedo ou tarde você vai perder dinheiro; não compre ações só por dicas e por aí vai.

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Lembre-se, porém, que bom retorno no passado não significa sucesso no futuro. As condições de uma empresa podem mudar no curto prazo, o importante é acompanhar as de interesse e manter o equilíbrio entre risco e retorno da sua carteira.

Nesta semana, o diretor financeiro da Petrobras disse que a política de dividendos da empresa deve ter novas regras nos próximos dias. Segundo comunicado da companhia, está sendo conduzido um “aperfeiçoamento da política de remuneração dos acionistas”.

O mercado está atento a essas mudanças porque a petroleira é a maior pagadora de dividendos no Brasil. No primeiro semestre do ano, as ações da Petrobras foram as que trouxeram maior rentabilidade de dividendos (dividend yield): a ação preferencial (PETR4) teve valorização de 19,40% e a ação ordinária (PETR3), 16,95%. Mas o nosso mercado tem outras empresas que tradicionalmente pagam bons retornos de dividendos, como CSN, Banco do Brasil, Bradesco, CPFL Energia, Gerdau, Marfrig, entre outras.

Para recordar, o dividend yield é calculado dividindo-se o valor dos dividendos anuais pelo preço atual da ação, expresso em porcentagem. O investidor que começa a se interessar em colocar parte de sua carteira em ações deve voltar mais sua atenção a este tipo de empresa.

Alocar recursos em empresas com altos dividend yield pode ser uma estratégia interessante e relativamente mais segura. De maneira geral, o mercado vê como um sinal de saúde financeira quando as companhias pagam dividendos regularmente. São empresas mais maduras e consolidadas. Isso pode ser confortável para o investidor, que poderá obter renda passiva. São empresas denominadas blue chips.

Petrobras é a maior pagadora de dividendos do Brasil Foto: Sergio Moraes / Reuters

Companhias com essas características tendem a apresentar menor volatilidade. No entanto, o investidor não pode deixar de fazer sua lição de casa, mantendo o seu portfólio diversificado, estabelecendo uma estratégia de acordo com os seus objetivos e de acordo com o seu apetite pelo risco.

O maior investidor individual da Bolsa brasileira é Luiz Barsi Filho, conhecido como o Rei dos Dividendos, de 84 anos. Ele começou a investir em ações em 1967 e ainda está na ativa. Hoje sua carteira de investimentos tem patrimônio de R$ 4 bilhões.

Dentre as “regras de ouro” desse megainvestidor, a primeira, e óbvia, é sempre investir em empresas boas pagadoras de dividendos. Mas há outras: não é preciso muito dinheiro para começar a investir, basta não parar; é fundamental reinvestir os dividendos; tenha disciplina e paciência ao investir; não especule, cedo ou tarde você vai perder dinheiro; não compre ações só por dicas e por aí vai.

Lembre-se, porém, que bom retorno no passado não significa sucesso no futuro. As condições de uma empresa podem mudar no curto prazo, o importante é acompanhar as de interesse e manter o equilíbrio entre risco e retorno da sua carteira.

Nesta semana, o diretor financeiro da Petrobras disse que a política de dividendos da empresa deve ter novas regras nos próximos dias. Segundo comunicado da companhia, está sendo conduzido um “aperfeiçoamento da política de remuneração dos acionistas”.

O mercado está atento a essas mudanças porque a petroleira é a maior pagadora de dividendos no Brasil. No primeiro semestre do ano, as ações da Petrobras foram as que trouxeram maior rentabilidade de dividendos (dividend yield): a ação preferencial (PETR4) teve valorização de 19,40% e a ação ordinária (PETR3), 16,95%. Mas o nosso mercado tem outras empresas que tradicionalmente pagam bons retornos de dividendos, como CSN, Banco do Brasil, Bradesco, CPFL Energia, Gerdau, Marfrig, entre outras.

Para recordar, o dividend yield é calculado dividindo-se o valor dos dividendos anuais pelo preço atual da ação, expresso em porcentagem. O investidor que começa a se interessar em colocar parte de sua carteira em ações deve voltar mais sua atenção a este tipo de empresa.

Alocar recursos em empresas com altos dividend yield pode ser uma estratégia interessante e relativamente mais segura. De maneira geral, o mercado vê como um sinal de saúde financeira quando as companhias pagam dividendos regularmente. São empresas mais maduras e consolidadas. Isso pode ser confortável para o investidor, que poderá obter renda passiva. São empresas denominadas blue chips.

Petrobras é a maior pagadora de dividendos do Brasil Foto: Sergio Moraes / Reuters

Companhias com essas características tendem a apresentar menor volatilidade. No entanto, o investidor não pode deixar de fazer sua lição de casa, mantendo o seu portfólio diversificado, estabelecendo uma estratégia de acordo com os seus objetivos e de acordo com o seu apetite pelo risco.

O maior investidor individual da Bolsa brasileira é Luiz Barsi Filho, conhecido como o Rei dos Dividendos, de 84 anos. Ele começou a investir em ações em 1967 e ainda está na ativa. Hoje sua carteira de investimentos tem patrimônio de R$ 4 bilhões.

Dentre as “regras de ouro” desse megainvestidor, a primeira, e óbvia, é sempre investir em empresas boas pagadoras de dividendos. Mas há outras: não é preciso muito dinheiro para começar a investir, basta não parar; é fundamental reinvestir os dividendos; tenha disciplina e paciência ao investir; não especule, cedo ou tarde você vai perder dinheiro; não compre ações só por dicas e por aí vai.

Lembre-se, porém, que bom retorno no passado não significa sucesso no futuro. As condições de uma empresa podem mudar no curto prazo, o importante é acompanhar as de interesse e manter o equilíbrio entre risco e retorno da sua carteira.

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