Professor de Finanças da FGV-SP

Eleição nos Estados Unidos: os riscos da ‘Trumponomics’


Trump propõe políticas que devem ampliar o déficit e a dívida pública, ignorando as questões ambientais

Por Fabio Gallo

Em 2016, um artigo publicado na The Economist dizia: “É difícil pensar em um presidente eleito menos versado no funcionamento do mundo do que Donald Trump; ou em alguém mais disposto a mudar a ordem global que a América moldou nas sete décadas desde o fim da Segunda Guerra Mundial”. Passados oito anos, essa frase pode ser repetida.

Seu mandato (2017-2021) terminou com um desempenho no mínimo controverso. Na economia, houve tanto elogios quanto duras críticas. Nos anos iniciais do governo, houve um crescimento consistente, com taxa de desemprego em queda, graças a cortes de tributos. Mas o início da guerra comercial com a China acabou afetando vários setores, como o agrícola, e resultou em alta de preços aos consumidores americanos.

Com o advento da pandemia de covid-19, houve uma retração econômica sem precedentes e Trump foi muito criticado por sua resposta à crise, pela lentidão em dar apoio social e pela falta de coordenação no controle da pandemia.

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Agora, às vésperas das eleições nos EUA, há muitas dúvidas sobre o que poderá acontecer em um novo governo Trump. A perspectiva é de que haveria mais inflação e os juros voltariam a subir.

Políticas econômicas de Trump devem aumentar o déficit fiscal do governo dos Estados Unidos Foto: Julia Demaree Nikhinson/AP

O conjunto de políticas econômicas defendidas por Trump está sendo chamado de “Trumponomics”, com aumentos de tarifas que elevariam os custos de importação. Outro ponto é que Trump deve aumentar a deportação de imigrantes, o que implicaria elevação de salários. Mas cortes de impostos financiados pelo déficit poderiam estimular a atividade econômica.

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Resumindo: políticas que combinam cortes de impostos, desregulamentação, protecionismo e estímulos ao setor energético para impulsionar o crescimento econômico e gerar empregos. Porém, essas políticas devem ampliar o déficit e aumentar a dívida pública, além de ignorar as questões ambientais e de sustentabilidade a longo prazo.

Nesta semana, em apoio à campanha Republicana Elon Musk pediu aos eleitores que se preparem para as “dificuldades” econômicas e cortes profundos de gastos, já falando no exercício de sua possível função no gabinete de Trump. Interessante é que esse discurso veio do CEO da Tesla e da Space X, que recebeu bilhões de dólares em contratos federais e agora é cotado para ser o supervisor dos esforços de “eficiência” do governo.

Recentemente, em carta conjunta, 23 laureados com o Prêmio Nobel de Economia expressaram apoio à democrata Kamala Harris e criticaram as propostas de Trump. Para eles, se eleito o republicano minaria o estado de direito e a certeza política, “os determinantes mais importantes do sucesso econômico”.

Em 2016, um artigo publicado na The Economist dizia: “É difícil pensar em um presidente eleito menos versado no funcionamento do mundo do que Donald Trump; ou em alguém mais disposto a mudar a ordem global que a América moldou nas sete décadas desde o fim da Segunda Guerra Mundial”. Passados oito anos, essa frase pode ser repetida.

Seu mandato (2017-2021) terminou com um desempenho no mínimo controverso. Na economia, houve tanto elogios quanto duras críticas. Nos anos iniciais do governo, houve um crescimento consistente, com taxa de desemprego em queda, graças a cortes de tributos. Mas o início da guerra comercial com a China acabou afetando vários setores, como o agrícola, e resultou em alta de preços aos consumidores americanos.

Com o advento da pandemia de covid-19, houve uma retração econômica sem precedentes e Trump foi muito criticado por sua resposta à crise, pela lentidão em dar apoio social e pela falta de coordenação no controle da pandemia.

Agora, às vésperas das eleições nos EUA, há muitas dúvidas sobre o que poderá acontecer em um novo governo Trump. A perspectiva é de que haveria mais inflação e os juros voltariam a subir.

Políticas econômicas de Trump devem aumentar o déficit fiscal do governo dos Estados Unidos Foto: Julia Demaree Nikhinson/AP

O conjunto de políticas econômicas defendidas por Trump está sendo chamado de “Trumponomics”, com aumentos de tarifas que elevariam os custos de importação. Outro ponto é que Trump deve aumentar a deportação de imigrantes, o que implicaria elevação de salários. Mas cortes de impostos financiados pelo déficit poderiam estimular a atividade econômica.

Resumindo: políticas que combinam cortes de impostos, desregulamentação, protecionismo e estímulos ao setor energético para impulsionar o crescimento econômico e gerar empregos. Porém, essas políticas devem ampliar o déficit e aumentar a dívida pública, além de ignorar as questões ambientais e de sustentabilidade a longo prazo.

Nesta semana, em apoio à campanha Republicana Elon Musk pediu aos eleitores que se preparem para as “dificuldades” econômicas e cortes profundos de gastos, já falando no exercício de sua possível função no gabinete de Trump. Interessante é que esse discurso veio do CEO da Tesla e da Space X, que recebeu bilhões de dólares em contratos federais e agora é cotado para ser o supervisor dos esforços de “eficiência” do governo.

Recentemente, em carta conjunta, 23 laureados com o Prêmio Nobel de Economia expressaram apoio à democrata Kamala Harris e criticaram as propostas de Trump. Para eles, se eleito o republicano minaria o estado de direito e a certeza política, “os determinantes mais importantes do sucesso econômico”.

Em 2016, um artigo publicado na The Economist dizia: “É difícil pensar em um presidente eleito menos versado no funcionamento do mundo do que Donald Trump; ou em alguém mais disposto a mudar a ordem global que a América moldou nas sete décadas desde o fim da Segunda Guerra Mundial”. Passados oito anos, essa frase pode ser repetida.

Seu mandato (2017-2021) terminou com um desempenho no mínimo controverso. Na economia, houve tanto elogios quanto duras críticas. Nos anos iniciais do governo, houve um crescimento consistente, com taxa de desemprego em queda, graças a cortes de tributos. Mas o início da guerra comercial com a China acabou afetando vários setores, como o agrícola, e resultou em alta de preços aos consumidores americanos.

Com o advento da pandemia de covid-19, houve uma retração econômica sem precedentes e Trump foi muito criticado por sua resposta à crise, pela lentidão em dar apoio social e pela falta de coordenação no controle da pandemia.

Agora, às vésperas das eleições nos EUA, há muitas dúvidas sobre o que poderá acontecer em um novo governo Trump. A perspectiva é de que haveria mais inflação e os juros voltariam a subir.

Políticas econômicas de Trump devem aumentar o déficit fiscal do governo dos Estados Unidos Foto: Julia Demaree Nikhinson/AP

O conjunto de políticas econômicas defendidas por Trump está sendo chamado de “Trumponomics”, com aumentos de tarifas que elevariam os custos de importação. Outro ponto é que Trump deve aumentar a deportação de imigrantes, o que implicaria elevação de salários. Mas cortes de impostos financiados pelo déficit poderiam estimular a atividade econômica.

Resumindo: políticas que combinam cortes de impostos, desregulamentação, protecionismo e estímulos ao setor energético para impulsionar o crescimento econômico e gerar empregos. Porém, essas políticas devem ampliar o déficit e aumentar a dívida pública, além de ignorar as questões ambientais e de sustentabilidade a longo prazo.

Nesta semana, em apoio à campanha Republicana Elon Musk pediu aos eleitores que se preparem para as “dificuldades” econômicas e cortes profundos de gastos, já falando no exercício de sua possível função no gabinete de Trump. Interessante é que esse discurso veio do CEO da Tesla e da Space X, que recebeu bilhões de dólares em contratos federais e agora é cotado para ser o supervisor dos esforços de “eficiência” do governo.

Recentemente, em carta conjunta, 23 laureados com o Prêmio Nobel de Economia expressaram apoio à democrata Kamala Harris e criticaram as propostas de Trump. Para eles, se eleito o republicano minaria o estado de direito e a certeza política, “os determinantes mais importantes do sucesso econômico”.

Em 2016, um artigo publicado na The Economist dizia: “É difícil pensar em um presidente eleito menos versado no funcionamento do mundo do que Donald Trump; ou em alguém mais disposto a mudar a ordem global que a América moldou nas sete décadas desde o fim da Segunda Guerra Mundial”. Passados oito anos, essa frase pode ser repetida.

Seu mandato (2017-2021) terminou com um desempenho no mínimo controverso. Na economia, houve tanto elogios quanto duras críticas. Nos anos iniciais do governo, houve um crescimento consistente, com taxa de desemprego em queda, graças a cortes de tributos. Mas o início da guerra comercial com a China acabou afetando vários setores, como o agrícola, e resultou em alta de preços aos consumidores americanos.

Com o advento da pandemia de covid-19, houve uma retração econômica sem precedentes e Trump foi muito criticado por sua resposta à crise, pela lentidão em dar apoio social e pela falta de coordenação no controle da pandemia.

Agora, às vésperas das eleições nos EUA, há muitas dúvidas sobre o que poderá acontecer em um novo governo Trump. A perspectiva é de que haveria mais inflação e os juros voltariam a subir.

Políticas econômicas de Trump devem aumentar o déficit fiscal do governo dos Estados Unidos Foto: Julia Demaree Nikhinson/AP

O conjunto de políticas econômicas defendidas por Trump está sendo chamado de “Trumponomics”, com aumentos de tarifas que elevariam os custos de importação. Outro ponto é que Trump deve aumentar a deportação de imigrantes, o que implicaria elevação de salários. Mas cortes de impostos financiados pelo déficit poderiam estimular a atividade econômica.

Resumindo: políticas que combinam cortes de impostos, desregulamentação, protecionismo e estímulos ao setor energético para impulsionar o crescimento econômico e gerar empregos. Porém, essas políticas devem ampliar o déficit e aumentar a dívida pública, além de ignorar as questões ambientais e de sustentabilidade a longo prazo.

Nesta semana, em apoio à campanha Republicana Elon Musk pediu aos eleitores que se preparem para as “dificuldades” econômicas e cortes profundos de gastos, já falando no exercício de sua possível função no gabinete de Trump. Interessante é que esse discurso veio do CEO da Tesla e da Space X, que recebeu bilhões de dólares em contratos federais e agora é cotado para ser o supervisor dos esforços de “eficiência” do governo.

Recentemente, em carta conjunta, 23 laureados com o Prêmio Nobel de Economia expressaram apoio à democrata Kamala Harris e criticaram as propostas de Trump. Para eles, se eleito o republicano minaria o estado de direito e a certeza política, “os determinantes mais importantes do sucesso econômico”.

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