Professor de Finanças da FGV-SP

‘Venda em maio e siga!’: qual a verdade sobre ditado do mercado financeiro?


Independentemente de superstições, é sempre importante análise cuidadosa antes de investir

Por Fabio Gallo

O mundo das finanças adora frases de efeito que marquem estratégias de investimentos, como se o mercado obedecesse a padrões predefinidos e que ainda por cima trouxesse ganhos mais altos aos investidores. Um desses ditos mais repetidos é muito conhecido em inglês: “sell in may and go away”. Esse ditado sugere que os investidores devem vender suas ações em maio e se afastar do mercado até o final do verão, isto no Hemisfério Norte, geralmente até setembro ou outubro, devido à suposta baixa liquidez e volatilidade do mercado durante os meses de verão.

A história do ditado tem algumas poucas versões, uma delas diz que sua origem está em duas das piores crises do mercado de ações que ocorreram entre maio e outubro, a queda de Wall Street de 1929 e a Segunda-feira Negra, em 1987. Embora possam ser encontradas algumas publicações admitindo que nos últimos 30 anos os retornos do mercado de ações foram em média mais baixos de maio a outubro, em comparação com novembro a abril, isso não é uma verdade absoluta.

Estudo recente da Fidelity International com base em dados desde 1986 mostra que a estratégia de vender ações em maio funcionou em apenas 14 anos e falhou em 23 anos do período analisado. Além disso, o estudo mostra que essa estratégia tem chances melhores de funcionar em períodos de quedas prolongadas do mercado como nos anos 2001 e 2002, no estouro da bolha das ponto com, também funcionou em 2007 e 2008 durante a crise de crédito e a crise financeira e, mais recentemente, em 2022 e 2023.

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No mesmo artigo foi feito um cálculo comparando um investimento de 100 libras desde 1986 até abril de 2024. A pessoa que permaneceu com seus recursos investidos ao longo de todo o período teria realizado retorno de £ 2.014,45. Já o investidor que tivesse praticado a estratégia de vender seus papéis nos meses de maio teria obtido um retorno de £ 1.391,68.

Homem olha telão da B3: realmente é melhor vender em maio? Foto: Daniel Teixeira / Estadão

Mas quem não sonha com algo mágico que permita bater o mercado? Caso existisse algo assim, aquele que tivesse esse toque mágico se tornaria muito rico. Isso pode explicar a popularidade de investir com base em superstições que contenham “segredos” sobre subidas ou quedas do mercado. Outras superstições muito comuns são a do rali do Papai Noel, a tendência de que os retornos são melhores no período que antecede o Natal e o Ano Novo, e o efeito de janeiro, a crença de que os retornos são mais altos no primeiro mês do ano.

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Embora esse tipo de conselho seja popular em alguns círculos de investimento, não há garantia alguma de que seguir essas estratégias os resultados serão melhores. É sempre importante fazer uma análise cuidadosa do mercado e considerar várias fontes de informação ao tomar uma decisão de investimento.

O mundo das finanças adora frases de efeito que marquem estratégias de investimentos, como se o mercado obedecesse a padrões predefinidos e que ainda por cima trouxesse ganhos mais altos aos investidores. Um desses ditos mais repetidos é muito conhecido em inglês: “sell in may and go away”. Esse ditado sugere que os investidores devem vender suas ações em maio e se afastar do mercado até o final do verão, isto no Hemisfério Norte, geralmente até setembro ou outubro, devido à suposta baixa liquidez e volatilidade do mercado durante os meses de verão.

A história do ditado tem algumas poucas versões, uma delas diz que sua origem está em duas das piores crises do mercado de ações que ocorreram entre maio e outubro, a queda de Wall Street de 1929 e a Segunda-feira Negra, em 1987. Embora possam ser encontradas algumas publicações admitindo que nos últimos 30 anos os retornos do mercado de ações foram em média mais baixos de maio a outubro, em comparação com novembro a abril, isso não é uma verdade absoluta.

Estudo recente da Fidelity International com base em dados desde 1986 mostra que a estratégia de vender ações em maio funcionou em apenas 14 anos e falhou em 23 anos do período analisado. Além disso, o estudo mostra que essa estratégia tem chances melhores de funcionar em períodos de quedas prolongadas do mercado como nos anos 2001 e 2002, no estouro da bolha das ponto com, também funcionou em 2007 e 2008 durante a crise de crédito e a crise financeira e, mais recentemente, em 2022 e 2023.

No mesmo artigo foi feito um cálculo comparando um investimento de 100 libras desde 1986 até abril de 2024. A pessoa que permaneceu com seus recursos investidos ao longo de todo o período teria realizado retorno de £ 2.014,45. Já o investidor que tivesse praticado a estratégia de vender seus papéis nos meses de maio teria obtido um retorno de £ 1.391,68.

Homem olha telão da B3: realmente é melhor vender em maio? Foto: Daniel Teixeira / Estadão

Mas quem não sonha com algo mágico que permita bater o mercado? Caso existisse algo assim, aquele que tivesse esse toque mágico se tornaria muito rico. Isso pode explicar a popularidade de investir com base em superstições que contenham “segredos” sobre subidas ou quedas do mercado. Outras superstições muito comuns são a do rali do Papai Noel, a tendência de que os retornos são melhores no período que antecede o Natal e o Ano Novo, e o efeito de janeiro, a crença de que os retornos são mais altos no primeiro mês do ano.

Embora esse tipo de conselho seja popular em alguns círculos de investimento, não há garantia alguma de que seguir essas estratégias os resultados serão melhores. É sempre importante fazer uma análise cuidadosa do mercado e considerar várias fontes de informação ao tomar uma decisão de investimento.

O mundo das finanças adora frases de efeito que marquem estratégias de investimentos, como se o mercado obedecesse a padrões predefinidos e que ainda por cima trouxesse ganhos mais altos aos investidores. Um desses ditos mais repetidos é muito conhecido em inglês: “sell in may and go away”. Esse ditado sugere que os investidores devem vender suas ações em maio e se afastar do mercado até o final do verão, isto no Hemisfério Norte, geralmente até setembro ou outubro, devido à suposta baixa liquidez e volatilidade do mercado durante os meses de verão.

A história do ditado tem algumas poucas versões, uma delas diz que sua origem está em duas das piores crises do mercado de ações que ocorreram entre maio e outubro, a queda de Wall Street de 1929 e a Segunda-feira Negra, em 1987. Embora possam ser encontradas algumas publicações admitindo que nos últimos 30 anos os retornos do mercado de ações foram em média mais baixos de maio a outubro, em comparação com novembro a abril, isso não é uma verdade absoluta.

Estudo recente da Fidelity International com base em dados desde 1986 mostra que a estratégia de vender ações em maio funcionou em apenas 14 anos e falhou em 23 anos do período analisado. Além disso, o estudo mostra que essa estratégia tem chances melhores de funcionar em períodos de quedas prolongadas do mercado como nos anos 2001 e 2002, no estouro da bolha das ponto com, também funcionou em 2007 e 2008 durante a crise de crédito e a crise financeira e, mais recentemente, em 2022 e 2023.

No mesmo artigo foi feito um cálculo comparando um investimento de 100 libras desde 1986 até abril de 2024. A pessoa que permaneceu com seus recursos investidos ao longo de todo o período teria realizado retorno de £ 2.014,45. Já o investidor que tivesse praticado a estratégia de vender seus papéis nos meses de maio teria obtido um retorno de £ 1.391,68.

Homem olha telão da B3: realmente é melhor vender em maio? Foto: Daniel Teixeira / Estadão

Mas quem não sonha com algo mágico que permita bater o mercado? Caso existisse algo assim, aquele que tivesse esse toque mágico se tornaria muito rico. Isso pode explicar a popularidade de investir com base em superstições que contenham “segredos” sobre subidas ou quedas do mercado. Outras superstições muito comuns são a do rali do Papai Noel, a tendência de que os retornos são melhores no período que antecede o Natal e o Ano Novo, e o efeito de janeiro, a crença de que os retornos são mais altos no primeiro mês do ano.

Embora esse tipo de conselho seja popular em alguns círculos de investimento, não há garantia alguma de que seguir essas estratégias os resultados serão melhores. É sempre importante fazer uma análise cuidadosa do mercado e considerar várias fontes de informação ao tomar uma decisão de investimento.

O mundo das finanças adora frases de efeito que marquem estratégias de investimentos, como se o mercado obedecesse a padrões predefinidos e que ainda por cima trouxesse ganhos mais altos aos investidores. Um desses ditos mais repetidos é muito conhecido em inglês: “sell in may and go away”. Esse ditado sugere que os investidores devem vender suas ações em maio e se afastar do mercado até o final do verão, isto no Hemisfério Norte, geralmente até setembro ou outubro, devido à suposta baixa liquidez e volatilidade do mercado durante os meses de verão.

A história do ditado tem algumas poucas versões, uma delas diz que sua origem está em duas das piores crises do mercado de ações que ocorreram entre maio e outubro, a queda de Wall Street de 1929 e a Segunda-feira Negra, em 1987. Embora possam ser encontradas algumas publicações admitindo que nos últimos 30 anos os retornos do mercado de ações foram em média mais baixos de maio a outubro, em comparação com novembro a abril, isso não é uma verdade absoluta.

Estudo recente da Fidelity International com base em dados desde 1986 mostra que a estratégia de vender ações em maio funcionou em apenas 14 anos e falhou em 23 anos do período analisado. Além disso, o estudo mostra que essa estratégia tem chances melhores de funcionar em períodos de quedas prolongadas do mercado como nos anos 2001 e 2002, no estouro da bolha das ponto com, também funcionou em 2007 e 2008 durante a crise de crédito e a crise financeira e, mais recentemente, em 2022 e 2023.

No mesmo artigo foi feito um cálculo comparando um investimento de 100 libras desde 1986 até abril de 2024. A pessoa que permaneceu com seus recursos investidos ao longo de todo o período teria realizado retorno de £ 2.014,45. Já o investidor que tivesse praticado a estratégia de vender seus papéis nos meses de maio teria obtido um retorno de £ 1.391,68.

Homem olha telão da B3: realmente é melhor vender em maio? Foto: Daniel Teixeira / Estadão

Mas quem não sonha com algo mágico que permita bater o mercado? Caso existisse algo assim, aquele que tivesse esse toque mágico se tornaria muito rico. Isso pode explicar a popularidade de investir com base em superstições que contenham “segredos” sobre subidas ou quedas do mercado. Outras superstições muito comuns são a do rali do Papai Noel, a tendência de que os retornos são melhores no período que antecede o Natal e o Ano Novo, e o efeito de janeiro, a crença de que os retornos são mais altos no primeiro mês do ano.

Embora esse tipo de conselho seja popular em alguns círculos de investimento, não há garantia alguma de que seguir essas estratégias os resultados serão melhores. É sempre importante fazer uma análise cuidadosa do mercado e considerar várias fontes de informação ao tomar uma decisão de investimento.

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