Professor de Finanças da FGV-SP

Warren Buffett, o novo membro do clube do US$ 1 trilhão, dá lições a Wall Street


Com um modelo tido como arcaico, a Berkshire Hathaway é uma fortaleza financeira, negócios que geram mais dinheiro e portfólio de investimentos de alta qualidade

Por Fabio Gallo
Atualização:

Dá para imaginar a montanha de dinheiro que é US$ 1 trilhão? É muito dinheiro em qualquer moeda. Nesta semana, o clube de empresas que valem mais de US$ 1 trilhão ganhou novo membro. As ações da Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, fecharam alto o suficiente para dar à holding um valor de mercado acima dessa marca.

É a primeira empresa fora da área de tecnologia que atinge esse patamar. A holding passa a ser o sétimo membro desse clube exclusivo; os outros participantes dessa elite são Apple, Microsoft, Alphabet (Google), Amazon, Meta (Facebook) e Nvidia. A empresa mais antiga desse grupo era, até então, a Microsoft, que foi fundada em 1975. Isso mudou, porque a Berkshire Hathaway nasceu em 1839, como uma empresa têxtil.

Buffett assumiu a participação majoritária da holding em 1965, tornando-a uma organização que investe em vários negócios, desde seguros, transporte ferroviário de carga e serviços públicos em todo o mundo – e que cresce a uma média de 20% ao ano. Em 2024, as ações do conglomerado já subiram mais de 28%, enquanto o S&P 500 teve um ganho de 18%. Interessante citar que Buffett, que fez 94 anos nesta sexta-feira, 30, havia avisado por meio da sua carta anual aos investidores que desempenhos extraordinários, provavelmente, eram coisa do passado...

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Movimentos recentes de Buffett serviram como um alerta para investidores que consideravam seus métodos presos ao passado Foto: Nati Harnik/AP

Diferentemente das outras seis empresas do clube de trilhões de dólares, a Berkshire é focada na velha economia. Em mais uma das lições de Buffett, o portfólio da holding é à prova de qualquer clima. Nos últimos meses, a holding vendeu 50% de sua participação na Apple, além de cerca de 25 milhões de ações do Bank of America por US$ 1 bilhão. Mas, recentemente, comprou participações na rede de lojas de cosméticos Ulta Beauty e na fabricante de peças de aeronaves Heico. Mantém também seus investimentos na American Express, Coca-Cola, Chevron e Geico, entre outras empresas.

Esses movimentos recentes serviram como um alerta para Wall Street; para alguns analistas, Buffett teria percebido coisas de que não gostou sobre a economia e a avaliação do mercado. O modelo de gestão da Berkshire é de um conglomerado, que muitos acham arcaico, à medida que as corporações há décadas estão cada vez mais especializadas. No entanto, a Berkshire investe a maior parte de seu dinheiro em letras do Tesouro americano de curto prazo (T-Bills): a sua participação nesses títulos (US$ 234,6 bilhões) é maior do que a quantidade que o próprio Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mantém.

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Mas por que os investidores estão recompensando a Berkshire com a coroa de US$ 1 trilhão? Algumas boas razões: é uma fortaleza financeira, negócios que geram mais dinheiro e portfólio de investimentos de alta qualidade. Além de um líder, Warren Buffet.

Dá para imaginar a montanha de dinheiro que é US$ 1 trilhão? É muito dinheiro em qualquer moeda. Nesta semana, o clube de empresas que valem mais de US$ 1 trilhão ganhou novo membro. As ações da Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, fecharam alto o suficiente para dar à holding um valor de mercado acima dessa marca.

É a primeira empresa fora da área de tecnologia que atinge esse patamar. A holding passa a ser o sétimo membro desse clube exclusivo; os outros participantes dessa elite são Apple, Microsoft, Alphabet (Google), Amazon, Meta (Facebook) e Nvidia. A empresa mais antiga desse grupo era, até então, a Microsoft, que foi fundada em 1975. Isso mudou, porque a Berkshire Hathaway nasceu em 1839, como uma empresa têxtil.

Buffett assumiu a participação majoritária da holding em 1965, tornando-a uma organização que investe em vários negócios, desde seguros, transporte ferroviário de carga e serviços públicos em todo o mundo – e que cresce a uma média de 20% ao ano. Em 2024, as ações do conglomerado já subiram mais de 28%, enquanto o S&P 500 teve um ganho de 18%. Interessante citar que Buffett, que fez 94 anos nesta sexta-feira, 30, havia avisado por meio da sua carta anual aos investidores que desempenhos extraordinários, provavelmente, eram coisa do passado...

Movimentos recentes de Buffett serviram como um alerta para investidores que consideravam seus métodos presos ao passado Foto: Nati Harnik/AP

Diferentemente das outras seis empresas do clube de trilhões de dólares, a Berkshire é focada na velha economia. Em mais uma das lições de Buffett, o portfólio da holding é à prova de qualquer clima. Nos últimos meses, a holding vendeu 50% de sua participação na Apple, além de cerca de 25 milhões de ações do Bank of America por US$ 1 bilhão. Mas, recentemente, comprou participações na rede de lojas de cosméticos Ulta Beauty e na fabricante de peças de aeronaves Heico. Mantém também seus investimentos na American Express, Coca-Cola, Chevron e Geico, entre outras empresas.

Esses movimentos recentes serviram como um alerta para Wall Street; para alguns analistas, Buffett teria percebido coisas de que não gostou sobre a economia e a avaliação do mercado. O modelo de gestão da Berkshire é de um conglomerado, que muitos acham arcaico, à medida que as corporações há décadas estão cada vez mais especializadas. No entanto, a Berkshire investe a maior parte de seu dinheiro em letras do Tesouro americano de curto prazo (T-Bills): a sua participação nesses títulos (US$ 234,6 bilhões) é maior do que a quantidade que o próprio Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mantém.

Mas por que os investidores estão recompensando a Berkshire com a coroa de US$ 1 trilhão? Algumas boas razões: é uma fortaleza financeira, negócios que geram mais dinheiro e portfólio de investimentos de alta qualidade. Além de um líder, Warren Buffet.

Dá para imaginar a montanha de dinheiro que é US$ 1 trilhão? É muito dinheiro em qualquer moeda. Nesta semana, o clube de empresas que valem mais de US$ 1 trilhão ganhou novo membro. As ações da Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, fecharam alto o suficiente para dar à holding um valor de mercado acima dessa marca.

É a primeira empresa fora da área de tecnologia que atinge esse patamar. A holding passa a ser o sétimo membro desse clube exclusivo; os outros participantes dessa elite são Apple, Microsoft, Alphabet (Google), Amazon, Meta (Facebook) e Nvidia. A empresa mais antiga desse grupo era, até então, a Microsoft, que foi fundada em 1975. Isso mudou, porque a Berkshire Hathaway nasceu em 1839, como uma empresa têxtil.

Buffett assumiu a participação majoritária da holding em 1965, tornando-a uma organização que investe em vários negócios, desde seguros, transporte ferroviário de carga e serviços públicos em todo o mundo – e que cresce a uma média de 20% ao ano. Em 2024, as ações do conglomerado já subiram mais de 28%, enquanto o S&P 500 teve um ganho de 18%. Interessante citar que Buffett, que fez 94 anos nesta sexta-feira, 30, havia avisado por meio da sua carta anual aos investidores que desempenhos extraordinários, provavelmente, eram coisa do passado...

Movimentos recentes de Buffett serviram como um alerta para investidores que consideravam seus métodos presos ao passado Foto: Nati Harnik/AP

Diferentemente das outras seis empresas do clube de trilhões de dólares, a Berkshire é focada na velha economia. Em mais uma das lições de Buffett, o portfólio da holding é à prova de qualquer clima. Nos últimos meses, a holding vendeu 50% de sua participação na Apple, além de cerca de 25 milhões de ações do Bank of America por US$ 1 bilhão. Mas, recentemente, comprou participações na rede de lojas de cosméticos Ulta Beauty e na fabricante de peças de aeronaves Heico. Mantém também seus investimentos na American Express, Coca-Cola, Chevron e Geico, entre outras empresas.

Esses movimentos recentes serviram como um alerta para Wall Street; para alguns analistas, Buffett teria percebido coisas de que não gostou sobre a economia e a avaliação do mercado. O modelo de gestão da Berkshire é de um conglomerado, que muitos acham arcaico, à medida que as corporações há décadas estão cada vez mais especializadas. No entanto, a Berkshire investe a maior parte de seu dinheiro em letras do Tesouro americano de curto prazo (T-Bills): a sua participação nesses títulos (US$ 234,6 bilhões) é maior do que a quantidade que o próprio Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mantém.

Mas por que os investidores estão recompensando a Berkshire com a coroa de US$ 1 trilhão? Algumas boas razões: é uma fortaleza financeira, negócios que geram mais dinheiro e portfólio de investimentos de alta qualidade. Além de um líder, Warren Buffet.

Dá para imaginar a montanha de dinheiro que é US$ 1 trilhão? É muito dinheiro em qualquer moeda. Nesta semana, o clube de empresas que valem mais de US$ 1 trilhão ganhou novo membro. As ações da Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, fecharam alto o suficiente para dar à holding um valor de mercado acima dessa marca.

É a primeira empresa fora da área de tecnologia que atinge esse patamar. A holding passa a ser o sétimo membro desse clube exclusivo; os outros participantes dessa elite são Apple, Microsoft, Alphabet (Google), Amazon, Meta (Facebook) e Nvidia. A empresa mais antiga desse grupo era, até então, a Microsoft, que foi fundada em 1975. Isso mudou, porque a Berkshire Hathaway nasceu em 1839, como uma empresa têxtil.

Buffett assumiu a participação majoritária da holding em 1965, tornando-a uma organização que investe em vários negócios, desde seguros, transporte ferroviário de carga e serviços públicos em todo o mundo – e que cresce a uma média de 20% ao ano. Em 2024, as ações do conglomerado já subiram mais de 28%, enquanto o S&P 500 teve um ganho de 18%. Interessante citar que Buffett, que fez 94 anos nesta sexta-feira, 30, havia avisado por meio da sua carta anual aos investidores que desempenhos extraordinários, provavelmente, eram coisa do passado...

Movimentos recentes de Buffett serviram como um alerta para investidores que consideravam seus métodos presos ao passado Foto: Nati Harnik/AP

Diferentemente das outras seis empresas do clube de trilhões de dólares, a Berkshire é focada na velha economia. Em mais uma das lições de Buffett, o portfólio da holding é à prova de qualquer clima. Nos últimos meses, a holding vendeu 50% de sua participação na Apple, além de cerca de 25 milhões de ações do Bank of America por US$ 1 bilhão. Mas, recentemente, comprou participações na rede de lojas de cosméticos Ulta Beauty e na fabricante de peças de aeronaves Heico. Mantém também seus investimentos na American Express, Coca-Cola, Chevron e Geico, entre outras empresas.

Esses movimentos recentes serviram como um alerta para Wall Street; para alguns analistas, Buffett teria percebido coisas de que não gostou sobre a economia e a avaliação do mercado. O modelo de gestão da Berkshire é de um conglomerado, que muitos acham arcaico, à medida que as corporações há décadas estão cada vez mais especializadas. No entanto, a Berkshire investe a maior parte de seu dinheiro em letras do Tesouro americano de curto prazo (T-Bills): a sua participação nesses títulos (US$ 234,6 bilhões) é maior do que a quantidade que o próprio Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mantém.

Mas por que os investidores estão recompensando a Berkshire com a coroa de US$ 1 trilhão? Algumas boas razões: é uma fortaleza financeira, negócios que geram mais dinheiro e portfólio de investimentos de alta qualidade. Além de um líder, Warren Buffet.

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