Fala dos diretores do BC sobre juros, resultado da autonomia do banco, ainda surpreende mercado


Em entrevista ao Estadão, diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução da instituição afirmou que não se deve ter pressa para corte na taxa Selic

Por Adriana Fernandes e Thaís Barcellos
Atualização:

BRASÍLIA – O tom mais duro do diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, Renato Dias Gomes, sobre o início do corte da taxa Selic surpreendeu o mercado, mas faz parte da estratégia da instituição de colocar os diretores do BC para se posicionarem publicamente sobre o cenário da inflação e juros.

Em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast, o diretor disse que o BC não deve ter pressa na redução dos juros, hoje em 13,75% ao ano.

continua após a publicidade

Com a autonomia do BC, garantida em lei, os diretores vão seguir falando sobre esses temas. Um modelo mais parecido com o do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. Todos os integrantes da diretoria têm cadeira no Comitê de Política Monetária (Copom), independentemente da área do banco que comandam.

Até agora, a comunicação sobre juros e inflação, na maioria das vezes, ficava restrita ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, e aos diretores com cargos mais correlatos com a política monetária, como o diretor de Política Econômica, de Assuntos Internacionais e de Política Monetária. A última cadeira está agora vaga e será ocupada pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo - indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, crítico contumaz do Copom.

Renato Dias de Brito Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central do Brasil Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO
continua após a publicidade

A entrevista de ontem fechou o ciclo do Copom dentro dessa estratégia de posicionamento público de todos os membros do Copom. Nada além, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Não há expectativa de contraponto de Campos Neto, alvo principal das críticas contra os juros altos. Os diretores vão seguir falando o que pensam. A avaliação é de que ainda não “caiu a ficha” da autonomia dos diretores para o mercado.

Já falaram recentemente sobre juros os diretores Fernanda Guardado (Assuntos Internacionais), Otávio Ribeiro Damaso (Regulação), Diogo Guillen (Política Economia e interino de Política Monetária) e Maurício Moura (Relacionamento).

No mercado, logo após a entrevista ser pública, houve um estranhamento com a fala do diretor Gomes, que até agora nunca tinha dado uma entrevista. E também com o momento da entrevista, véspera do período de silêncio, uma semana antes da reunião do Copom, marcada para os 20 e 21 de junho.

continua após a publicidade

A leitura que circulou no mercado que Gomes teria feito um contraponto à declaração menos dura do presidente do BC, que no mesmo dia da entrevista do diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução reforçara que o movimento no mercado de juros futuros abre espaço para a redução da Selic à frente. Seria apenas a concretização do mantra que Campos Neto tem repetido recentemente: é apenas um voto de nove no Copom.

BRASÍLIA – O tom mais duro do diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, Renato Dias Gomes, sobre o início do corte da taxa Selic surpreendeu o mercado, mas faz parte da estratégia da instituição de colocar os diretores do BC para se posicionarem publicamente sobre o cenário da inflação e juros.

Em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast, o diretor disse que o BC não deve ter pressa na redução dos juros, hoje em 13,75% ao ano.

Com a autonomia do BC, garantida em lei, os diretores vão seguir falando sobre esses temas. Um modelo mais parecido com o do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. Todos os integrantes da diretoria têm cadeira no Comitê de Política Monetária (Copom), independentemente da área do banco que comandam.

Até agora, a comunicação sobre juros e inflação, na maioria das vezes, ficava restrita ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, e aos diretores com cargos mais correlatos com a política monetária, como o diretor de Política Econômica, de Assuntos Internacionais e de Política Monetária. A última cadeira está agora vaga e será ocupada pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo - indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, crítico contumaz do Copom.

Renato Dias de Brito Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central do Brasil Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

A entrevista de ontem fechou o ciclo do Copom dentro dessa estratégia de posicionamento público de todos os membros do Copom. Nada além, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Não há expectativa de contraponto de Campos Neto, alvo principal das críticas contra os juros altos. Os diretores vão seguir falando o que pensam. A avaliação é de que ainda não “caiu a ficha” da autonomia dos diretores para o mercado.

Já falaram recentemente sobre juros os diretores Fernanda Guardado (Assuntos Internacionais), Otávio Ribeiro Damaso (Regulação), Diogo Guillen (Política Economia e interino de Política Monetária) e Maurício Moura (Relacionamento).

No mercado, logo após a entrevista ser pública, houve um estranhamento com a fala do diretor Gomes, que até agora nunca tinha dado uma entrevista. E também com o momento da entrevista, véspera do período de silêncio, uma semana antes da reunião do Copom, marcada para os 20 e 21 de junho.

A leitura que circulou no mercado que Gomes teria feito um contraponto à declaração menos dura do presidente do BC, que no mesmo dia da entrevista do diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução reforçara que o movimento no mercado de juros futuros abre espaço para a redução da Selic à frente. Seria apenas a concretização do mantra que Campos Neto tem repetido recentemente: é apenas um voto de nove no Copom.

BRASÍLIA – O tom mais duro do diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, Renato Dias Gomes, sobre o início do corte da taxa Selic surpreendeu o mercado, mas faz parte da estratégia da instituição de colocar os diretores do BC para se posicionarem publicamente sobre o cenário da inflação e juros.

Em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast, o diretor disse que o BC não deve ter pressa na redução dos juros, hoje em 13,75% ao ano.

Com a autonomia do BC, garantida em lei, os diretores vão seguir falando sobre esses temas. Um modelo mais parecido com o do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. Todos os integrantes da diretoria têm cadeira no Comitê de Política Monetária (Copom), independentemente da área do banco que comandam.

Até agora, a comunicação sobre juros e inflação, na maioria das vezes, ficava restrita ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, e aos diretores com cargos mais correlatos com a política monetária, como o diretor de Política Econômica, de Assuntos Internacionais e de Política Monetária. A última cadeira está agora vaga e será ocupada pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo - indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, crítico contumaz do Copom.

Renato Dias de Brito Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central do Brasil Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

A entrevista de ontem fechou o ciclo do Copom dentro dessa estratégia de posicionamento público de todos os membros do Copom. Nada além, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Não há expectativa de contraponto de Campos Neto, alvo principal das críticas contra os juros altos. Os diretores vão seguir falando o que pensam. A avaliação é de que ainda não “caiu a ficha” da autonomia dos diretores para o mercado.

Já falaram recentemente sobre juros os diretores Fernanda Guardado (Assuntos Internacionais), Otávio Ribeiro Damaso (Regulação), Diogo Guillen (Política Economia e interino de Política Monetária) e Maurício Moura (Relacionamento).

No mercado, logo após a entrevista ser pública, houve um estranhamento com a fala do diretor Gomes, que até agora nunca tinha dado uma entrevista. E também com o momento da entrevista, véspera do período de silêncio, uma semana antes da reunião do Copom, marcada para os 20 e 21 de junho.

A leitura que circulou no mercado que Gomes teria feito um contraponto à declaração menos dura do presidente do BC, que no mesmo dia da entrevista do diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução reforçara que o movimento no mercado de juros futuros abre espaço para a redução da Selic à frente. Seria apenas a concretização do mantra que Campos Neto tem repetido recentemente: é apenas um voto de nove no Copom.

BRASÍLIA – O tom mais duro do diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, Renato Dias Gomes, sobre o início do corte da taxa Selic surpreendeu o mercado, mas faz parte da estratégia da instituição de colocar os diretores do BC para se posicionarem publicamente sobre o cenário da inflação e juros.

Em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast, o diretor disse que o BC não deve ter pressa na redução dos juros, hoje em 13,75% ao ano.

Com a autonomia do BC, garantida em lei, os diretores vão seguir falando sobre esses temas. Um modelo mais parecido com o do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. Todos os integrantes da diretoria têm cadeira no Comitê de Política Monetária (Copom), independentemente da área do banco que comandam.

Até agora, a comunicação sobre juros e inflação, na maioria das vezes, ficava restrita ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, e aos diretores com cargos mais correlatos com a política monetária, como o diretor de Política Econômica, de Assuntos Internacionais e de Política Monetária. A última cadeira está agora vaga e será ocupada pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo - indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, crítico contumaz do Copom.

Renato Dias de Brito Gomes, diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central do Brasil Foto: WILTON JUNIOR/ ESTADÃO

A entrevista de ontem fechou o ciclo do Copom dentro dessa estratégia de posicionamento público de todos os membros do Copom. Nada além, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Não há expectativa de contraponto de Campos Neto, alvo principal das críticas contra os juros altos. Os diretores vão seguir falando o que pensam. A avaliação é de que ainda não “caiu a ficha” da autonomia dos diretores para o mercado.

Já falaram recentemente sobre juros os diretores Fernanda Guardado (Assuntos Internacionais), Otávio Ribeiro Damaso (Regulação), Diogo Guillen (Política Economia e interino de Política Monetária) e Maurício Moura (Relacionamento).

No mercado, logo após a entrevista ser pública, houve um estranhamento com a fala do diretor Gomes, que até agora nunca tinha dado uma entrevista. E também com o momento da entrevista, véspera do período de silêncio, uma semana antes da reunião do Copom, marcada para os 20 e 21 de junho.

A leitura que circulou no mercado que Gomes teria feito um contraponto à declaração menos dura do presidente do BC, que no mesmo dia da entrevista do diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução reforçara que o movimento no mercado de juros futuros abre espaço para a redução da Selic à frente. Seria apenas a concretização do mantra que Campos Neto tem repetido recentemente: é apenas um voto de nove no Copom.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.