Fazenda deve elevar projeção do PIB de 2024 de 2,5% para 2,9% após resultado do 2º trimestre


Economia brasileira cresceu 1,4% no segundo trimestre, na comparação com o primeiro, mais do que indicava a projeção da Secretaria de Política Econômica da pasta

Por Cícero Cotrim
Atualização:

BRASÍLIA - A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda informou nesta terça-feira, 3, que deve aumentar a sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024 de 2,4% para um nível próximo dos 2,9% de 2023, após a forte expansão da atividade no segundo trimestre deste ano.

“Prospectivamente, o ritmo de crescimento deve seguir acentuado, ainda guiado por impulsos vindos do mercado de trabalho aquecido e pelas melhores condições de crédito a famílias e empresas comparativamente ao ano anterior”, afirmou a SPE, em nota.

O PIB brasileiro cresceu 1,4% no segundo trimestre, na comparação com o primeiro, mais do que indicava a mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de 0,9%, e a projeção da própria SPE, de 1,1%. Esse resultado implica um carrego estatístico positivo de 2,5% — ou seja, significa que o PIB de 2024 crescerá 2,5% mesmo que fique estável na segunda metade do ano.

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Fazenda destacou que a queda da produção agropecuária foi menor do que o esperado, e a alta da indústria, maior do que se previa Foto: André Dusek/Estadão

Segundo a SPE, os números indicam que os setores mais sensíveis ao ciclo de política monetária e crédito devem continuar direcionando o crescimento da economia, sendo parcialmente compensados pelas expectativas de queda do PIB agropecuário, desaceleração da produção extrativa e menor contribuição do setor externo.

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“Incertezas para esse cenário estão relacionadas, principalmente, a decisões de política monetária, que podem prejudicar a recuperação do mercado de crédito”, diz a nota.

Segundo trimestre

No resultado do segundo trimestre, na margem, a SPE destaca que a queda da produção agropecuária (-2,3%) foi menor do que o esperado e a alta da indústria (1,8%), maior. Também mencionou positivamente o desempenho dos serviços (1,4%), especialmente os relativos à administração pública (1,0%).

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“Atividades mais sensíveis ao ciclo monetário e de crédito contribuíram em maior magnitude para explicar a expansão da atividade no segundo trimestre, com destaque para o avanço da indústria de transformação, da produção de energia e gás e dos transportes”, diz a nota.

Pelo lado da demanda, a secretaria mencionou positivamente o desempenho do consumo das famílias (1,3%), do governo (1,3%) e dos investimentos (2,1%) e destacou a boa absorção da demanda doméstica.

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Na comparação interanual, pela qual o PIB cresceu 3,3%, a SPE afirma que a alta de 3,9% no PIB industrial reflete a expansão da produção de eletricidade e gás - puxada pelo consumo, que foi estimulado pela bandeira verde -, além da construção e da indústria da transformação.

No setor de serviços, que avançou 3,5%, a SPE destaca positivamente a aceleração do comércio, transportes e atividades financeiras, entre outros. “O ritmo acentuado e expansão dos serviços nessa base de comparação repercute a redução no desemprego, o aumento da massa salarial e as melhores condições no mercado de crédito, além das medidas de suporte às famílias no Rio Grande do Sul”, afirma.

BRASÍLIA - A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda informou nesta terça-feira, 3, que deve aumentar a sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024 de 2,4% para um nível próximo dos 2,9% de 2023, após a forte expansão da atividade no segundo trimestre deste ano.

“Prospectivamente, o ritmo de crescimento deve seguir acentuado, ainda guiado por impulsos vindos do mercado de trabalho aquecido e pelas melhores condições de crédito a famílias e empresas comparativamente ao ano anterior”, afirmou a SPE, em nota.

O PIB brasileiro cresceu 1,4% no segundo trimestre, na comparação com o primeiro, mais do que indicava a mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de 0,9%, e a projeção da própria SPE, de 1,1%. Esse resultado implica um carrego estatístico positivo de 2,5% — ou seja, significa que o PIB de 2024 crescerá 2,5% mesmo que fique estável na segunda metade do ano.

Fazenda destacou que a queda da produção agropecuária foi menor do que o esperado, e a alta da indústria, maior do que se previa Foto: André Dusek/Estadão

Segundo a SPE, os números indicam que os setores mais sensíveis ao ciclo de política monetária e crédito devem continuar direcionando o crescimento da economia, sendo parcialmente compensados pelas expectativas de queda do PIB agropecuário, desaceleração da produção extrativa e menor contribuição do setor externo.

“Incertezas para esse cenário estão relacionadas, principalmente, a decisões de política monetária, que podem prejudicar a recuperação do mercado de crédito”, diz a nota.

Segundo trimestre

No resultado do segundo trimestre, na margem, a SPE destaca que a queda da produção agropecuária (-2,3%) foi menor do que o esperado e a alta da indústria (1,8%), maior. Também mencionou positivamente o desempenho dos serviços (1,4%), especialmente os relativos à administração pública (1,0%).

“Atividades mais sensíveis ao ciclo monetário e de crédito contribuíram em maior magnitude para explicar a expansão da atividade no segundo trimestre, com destaque para o avanço da indústria de transformação, da produção de energia e gás e dos transportes”, diz a nota.

Pelo lado da demanda, a secretaria mencionou positivamente o desempenho do consumo das famílias (1,3%), do governo (1,3%) e dos investimentos (2,1%) e destacou a boa absorção da demanda doméstica.

Na comparação interanual, pela qual o PIB cresceu 3,3%, a SPE afirma que a alta de 3,9% no PIB industrial reflete a expansão da produção de eletricidade e gás - puxada pelo consumo, que foi estimulado pela bandeira verde -, além da construção e da indústria da transformação.

No setor de serviços, que avançou 3,5%, a SPE destaca positivamente a aceleração do comércio, transportes e atividades financeiras, entre outros. “O ritmo acentuado e expansão dos serviços nessa base de comparação repercute a redução no desemprego, o aumento da massa salarial e as melhores condições no mercado de crédito, além das medidas de suporte às famílias no Rio Grande do Sul”, afirma.

BRASÍLIA - A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda informou nesta terça-feira, 3, que deve aumentar a sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024 de 2,4% para um nível próximo dos 2,9% de 2023, após a forte expansão da atividade no segundo trimestre deste ano.

“Prospectivamente, o ritmo de crescimento deve seguir acentuado, ainda guiado por impulsos vindos do mercado de trabalho aquecido e pelas melhores condições de crédito a famílias e empresas comparativamente ao ano anterior”, afirmou a SPE, em nota.

O PIB brasileiro cresceu 1,4% no segundo trimestre, na comparação com o primeiro, mais do que indicava a mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de 0,9%, e a projeção da própria SPE, de 1,1%. Esse resultado implica um carrego estatístico positivo de 2,5% — ou seja, significa que o PIB de 2024 crescerá 2,5% mesmo que fique estável na segunda metade do ano.

Fazenda destacou que a queda da produção agropecuária foi menor do que o esperado, e a alta da indústria, maior do que se previa Foto: André Dusek/Estadão

Segundo a SPE, os números indicam que os setores mais sensíveis ao ciclo de política monetária e crédito devem continuar direcionando o crescimento da economia, sendo parcialmente compensados pelas expectativas de queda do PIB agropecuário, desaceleração da produção extrativa e menor contribuição do setor externo.

“Incertezas para esse cenário estão relacionadas, principalmente, a decisões de política monetária, que podem prejudicar a recuperação do mercado de crédito”, diz a nota.

Segundo trimestre

No resultado do segundo trimestre, na margem, a SPE destaca que a queda da produção agropecuária (-2,3%) foi menor do que o esperado e a alta da indústria (1,8%), maior. Também mencionou positivamente o desempenho dos serviços (1,4%), especialmente os relativos à administração pública (1,0%).

“Atividades mais sensíveis ao ciclo monetário e de crédito contribuíram em maior magnitude para explicar a expansão da atividade no segundo trimestre, com destaque para o avanço da indústria de transformação, da produção de energia e gás e dos transportes”, diz a nota.

Pelo lado da demanda, a secretaria mencionou positivamente o desempenho do consumo das famílias (1,3%), do governo (1,3%) e dos investimentos (2,1%) e destacou a boa absorção da demanda doméstica.

Na comparação interanual, pela qual o PIB cresceu 3,3%, a SPE afirma que a alta de 3,9% no PIB industrial reflete a expansão da produção de eletricidade e gás - puxada pelo consumo, que foi estimulado pela bandeira verde -, além da construção e da indústria da transformação.

No setor de serviços, que avançou 3,5%, a SPE destaca positivamente a aceleração do comércio, transportes e atividades financeiras, entre outros. “O ritmo acentuado e expansão dos serviços nessa base de comparação repercute a redução no desemprego, o aumento da massa salarial e as melhores condições no mercado de crédito, além das medidas de suporte às famílias no Rio Grande do Sul”, afirma.

BRASÍLIA - A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda informou nesta terça-feira, 3, que deve aumentar a sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024 de 2,4% para um nível próximo dos 2,9% de 2023, após a forte expansão da atividade no segundo trimestre deste ano.

“Prospectivamente, o ritmo de crescimento deve seguir acentuado, ainda guiado por impulsos vindos do mercado de trabalho aquecido e pelas melhores condições de crédito a famílias e empresas comparativamente ao ano anterior”, afirmou a SPE, em nota.

O PIB brasileiro cresceu 1,4% no segundo trimestre, na comparação com o primeiro, mais do que indicava a mediana da pesquisa Projeções Broadcast, de 0,9%, e a projeção da própria SPE, de 1,1%. Esse resultado implica um carrego estatístico positivo de 2,5% — ou seja, significa que o PIB de 2024 crescerá 2,5% mesmo que fique estável na segunda metade do ano.

Fazenda destacou que a queda da produção agropecuária foi menor do que o esperado, e a alta da indústria, maior do que se previa Foto: André Dusek/Estadão

Segundo a SPE, os números indicam que os setores mais sensíveis ao ciclo de política monetária e crédito devem continuar direcionando o crescimento da economia, sendo parcialmente compensados pelas expectativas de queda do PIB agropecuário, desaceleração da produção extrativa e menor contribuição do setor externo.

“Incertezas para esse cenário estão relacionadas, principalmente, a decisões de política monetária, que podem prejudicar a recuperação do mercado de crédito”, diz a nota.

Segundo trimestre

No resultado do segundo trimestre, na margem, a SPE destaca que a queda da produção agropecuária (-2,3%) foi menor do que o esperado e a alta da indústria (1,8%), maior. Também mencionou positivamente o desempenho dos serviços (1,4%), especialmente os relativos à administração pública (1,0%).

“Atividades mais sensíveis ao ciclo monetário e de crédito contribuíram em maior magnitude para explicar a expansão da atividade no segundo trimestre, com destaque para o avanço da indústria de transformação, da produção de energia e gás e dos transportes”, diz a nota.

Pelo lado da demanda, a secretaria mencionou positivamente o desempenho do consumo das famílias (1,3%), do governo (1,3%) e dos investimentos (2,1%) e destacou a boa absorção da demanda doméstica.

Na comparação interanual, pela qual o PIB cresceu 3,3%, a SPE afirma que a alta de 3,9% no PIB industrial reflete a expansão da produção de eletricidade e gás - puxada pelo consumo, que foi estimulado pela bandeira verde -, além da construção e da indústria da transformação.

No setor de serviços, que avançou 3,5%, a SPE destaca positivamente a aceleração do comércio, transportes e atividades financeiras, entre outros. “O ritmo acentuado e expansão dos serviços nessa base de comparação repercute a redução no desemprego, o aumento da massa salarial e as melhores condições no mercado de crédito, além das medidas de suporte às famílias no Rio Grande do Sul”, afirma.

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