Fazenda mantém avaliação de que inflação fechará 2024 dentro da meta, diz secretário


Cenário na equipe econômica segue sendo de inflação em desaceleração neste ano e nos próximos, segundo Guilherme Mello, secretário de Política Econômica da pasta

Por Amanda Pupo

BRASÍLIA - Com o cenário de apostas na alta da taxa Selic cada vez mais endossado pelo mercado, a equipe econômica segue o tom discreto já adotado publicamente pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nos últimos dias, evitando comentar qual deve ser a condução pelo Banco Central.

A pasta, por sua vez, se mantém firme na avaliação de que a inflação fechará dentro da meta, que mira o alvo central de 3%, com teto de 4,5%. A previsão foi reforçada ao Estadão/Broadcast pelo secretário de Política Econômica da Fazenda, Guilherme Mello, após a mediana para a Selic no fim de 2024 disparar 0,75 ponto porcentual no relatório Focus divulgado nesta segunda-feira, 9, passando de 10,5% para 11,25%.

“Quem decide política de juros é o BC. Nosso cenário segue sendo de inflação dentro da meta e em desaceleração neste ano e nos próximos”, disse Mello ao ser questionado sobre se a Fazenda via base técnica para essa aposta do mercado. No caso do IPCA para este ano, a mediana do Focus subiu pela oitava semana consecutiva, de 4,26% para 4,30%, aproximando-se ainda mais do teto de 4,50%.

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Mello evitou comentar sobre qual deve ser a condução pelo Banco Central em relação à taxa de juros Foto: Washington Costa/MF

A projeção se distancia cada vez mais da previsão oficial da Fazenda, que na última grade de parâmetros macroeconômicos, em julho, já alterou de 3,7% para 3,9% a estimativa para o IPCA neste ano. A equipe econômica terá a oportunidade de revisar ou não este dado em breve, já que a grade de parâmetros será atualizada ainda neste mês de setembro.

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Segundo as estimativas do Focus, a Selic deve subir a 10,75% já na próxima reunião, de 18 de setembro, e avançar a 11% em 6 de novembro e a 11,25% em 11 de dezembro. O debate sobre qual devem ser os próximos passos da autoridade monetária coloca a Fazenda numa posição difícil no governo Lula, que não poupou artilharia contra o BC enquanto o banco não começava o ciclo de cortes da taxa básica. A situação é mais delicada desta vez porque partiu do indicado do presidente da República para o comando da autarquia, Gabriel Galípolo, as primeiras sinalizações mais contundentes de que a instituição poderia apertar a Selic para colocar a inflação na meta.

Nesse contexto, Haddad tem tentando se manter distante de avaliações sobre o futuro próximo da taxa de juros. Na semana passada, em entrevista à GloboNews, ele se esquivou de responder a uma indagação de jornalistas sobre se o Banco Central teria de aumentar a Selic no próximo Copom, com a justificativa de que seria “deselegante” opinar sobre o tema.

“Confio muito na capacidade técnica das pessoas que estão à frente do BC”, disse Haddad, lembrando que o governo já indicou quatro diretores para o BC e, agora, Galípolo para a presidência da autarquia. O ministro tem reforçado, por sua vez, sua avaliação de que a Fazenda tem conseguido perseguir um “ajuste” de forma que a atividade econômica não comprometa a inflação.

BRASÍLIA - Com o cenário de apostas na alta da taxa Selic cada vez mais endossado pelo mercado, a equipe econômica segue o tom discreto já adotado publicamente pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nos últimos dias, evitando comentar qual deve ser a condução pelo Banco Central.

A pasta, por sua vez, se mantém firme na avaliação de que a inflação fechará dentro da meta, que mira o alvo central de 3%, com teto de 4,5%. A previsão foi reforçada ao Estadão/Broadcast pelo secretário de Política Econômica da Fazenda, Guilherme Mello, após a mediana para a Selic no fim de 2024 disparar 0,75 ponto porcentual no relatório Focus divulgado nesta segunda-feira, 9, passando de 10,5% para 11,25%.

“Quem decide política de juros é o BC. Nosso cenário segue sendo de inflação dentro da meta e em desaceleração neste ano e nos próximos”, disse Mello ao ser questionado sobre se a Fazenda via base técnica para essa aposta do mercado. No caso do IPCA para este ano, a mediana do Focus subiu pela oitava semana consecutiva, de 4,26% para 4,30%, aproximando-se ainda mais do teto de 4,50%.

Mello evitou comentar sobre qual deve ser a condução pelo Banco Central em relação à taxa de juros Foto: Washington Costa/MF

A projeção se distancia cada vez mais da previsão oficial da Fazenda, que na última grade de parâmetros macroeconômicos, em julho, já alterou de 3,7% para 3,9% a estimativa para o IPCA neste ano. A equipe econômica terá a oportunidade de revisar ou não este dado em breve, já que a grade de parâmetros será atualizada ainda neste mês de setembro.

Segundo as estimativas do Focus, a Selic deve subir a 10,75% já na próxima reunião, de 18 de setembro, e avançar a 11% em 6 de novembro e a 11,25% em 11 de dezembro. O debate sobre qual devem ser os próximos passos da autoridade monetária coloca a Fazenda numa posição difícil no governo Lula, que não poupou artilharia contra o BC enquanto o banco não começava o ciclo de cortes da taxa básica. A situação é mais delicada desta vez porque partiu do indicado do presidente da República para o comando da autarquia, Gabriel Galípolo, as primeiras sinalizações mais contundentes de que a instituição poderia apertar a Selic para colocar a inflação na meta.

Nesse contexto, Haddad tem tentando se manter distante de avaliações sobre o futuro próximo da taxa de juros. Na semana passada, em entrevista à GloboNews, ele se esquivou de responder a uma indagação de jornalistas sobre se o Banco Central teria de aumentar a Selic no próximo Copom, com a justificativa de que seria “deselegante” opinar sobre o tema.

“Confio muito na capacidade técnica das pessoas que estão à frente do BC”, disse Haddad, lembrando que o governo já indicou quatro diretores para o BC e, agora, Galípolo para a presidência da autarquia. O ministro tem reforçado, por sua vez, sua avaliação de que a Fazenda tem conseguido perseguir um “ajuste” de forma que a atividade econômica não comprometa a inflação.

BRASÍLIA - Com o cenário de apostas na alta da taxa Selic cada vez mais endossado pelo mercado, a equipe econômica segue o tom discreto já adotado publicamente pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nos últimos dias, evitando comentar qual deve ser a condução pelo Banco Central.

A pasta, por sua vez, se mantém firme na avaliação de que a inflação fechará dentro da meta, que mira o alvo central de 3%, com teto de 4,5%. A previsão foi reforçada ao Estadão/Broadcast pelo secretário de Política Econômica da Fazenda, Guilherme Mello, após a mediana para a Selic no fim de 2024 disparar 0,75 ponto porcentual no relatório Focus divulgado nesta segunda-feira, 9, passando de 10,5% para 11,25%.

“Quem decide política de juros é o BC. Nosso cenário segue sendo de inflação dentro da meta e em desaceleração neste ano e nos próximos”, disse Mello ao ser questionado sobre se a Fazenda via base técnica para essa aposta do mercado. No caso do IPCA para este ano, a mediana do Focus subiu pela oitava semana consecutiva, de 4,26% para 4,30%, aproximando-se ainda mais do teto de 4,50%.

Mello evitou comentar sobre qual deve ser a condução pelo Banco Central em relação à taxa de juros Foto: Washington Costa/MF

A projeção se distancia cada vez mais da previsão oficial da Fazenda, que na última grade de parâmetros macroeconômicos, em julho, já alterou de 3,7% para 3,9% a estimativa para o IPCA neste ano. A equipe econômica terá a oportunidade de revisar ou não este dado em breve, já que a grade de parâmetros será atualizada ainda neste mês de setembro.

Segundo as estimativas do Focus, a Selic deve subir a 10,75% já na próxima reunião, de 18 de setembro, e avançar a 11% em 6 de novembro e a 11,25% em 11 de dezembro. O debate sobre qual devem ser os próximos passos da autoridade monetária coloca a Fazenda numa posição difícil no governo Lula, que não poupou artilharia contra o BC enquanto o banco não começava o ciclo de cortes da taxa básica. A situação é mais delicada desta vez porque partiu do indicado do presidente da República para o comando da autarquia, Gabriel Galípolo, as primeiras sinalizações mais contundentes de que a instituição poderia apertar a Selic para colocar a inflação na meta.

Nesse contexto, Haddad tem tentando se manter distante de avaliações sobre o futuro próximo da taxa de juros. Na semana passada, em entrevista à GloboNews, ele se esquivou de responder a uma indagação de jornalistas sobre se o Banco Central teria de aumentar a Selic no próximo Copom, com a justificativa de que seria “deselegante” opinar sobre o tema.

“Confio muito na capacidade técnica das pessoas que estão à frente do BC”, disse Haddad, lembrando que o governo já indicou quatro diretores para o BC e, agora, Galípolo para a presidência da autarquia. O ministro tem reforçado, por sua vez, sua avaliação de que a Fazenda tem conseguido perseguir um “ajuste” de forma que a atividade econômica não comprometa a inflação.

BRASÍLIA - Com o cenário de apostas na alta da taxa Selic cada vez mais endossado pelo mercado, a equipe econômica segue o tom discreto já adotado publicamente pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nos últimos dias, evitando comentar qual deve ser a condução pelo Banco Central.

A pasta, por sua vez, se mantém firme na avaliação de que a inflação fechará dentro da meta, que mira o alvo central de 3%, com teto de 4,5%. A previsão foi reforçada ao Estadão/Broadcast pelo secretário de Política Econômica da Fazenda, Guilherme Mello, após a mediana para a Selic no fim de 2024 disparar 0,75 ponto porcentual no relatório Focus divulgado nesta segunda-feira, 9, passando de 10,5% para 11,25%.

“Quem decide política de juros é o BC. Nosso cenário segue sendo de inflação dentro da meta e em desaceleração neste ano e nos próximos”, disse Mello ao ser questionado sobre se a Fazenda via base técnica para essa aposta do mercado. No caso do IPCA para este ano, a mediana do Focus subiu pela oitava semana consecutiva, de 4,26% para 4,30%, aproximando-se ainda mais do teto de 4,50%.

Mello evitou comentar sobre qual deve ser a condução pelo Banco Central em relação à taxa de juros Foto: Washington Costa/MF

A projeção se distancia cada vez mais da previsão oficial da Fazenda, que na última grade de parâmetros macroeconômicos, em julho, já alterou de 3,7% para 3,9% a estimativa para o IPCA neste ano. A equipe econômica terá a oportunidade de revisar ou não este dado em breve, já que a grade de parâmetros será atualizada ainda neste mês de setembro.

Segundo as estimativas do Focus, a Selic deve subir a 10,75% já na próxima reunião, de 18 de setembro, e avançar a 11% em 6 de novembro e a 11,25% em 11 de dezembro. O debate sobre qual devem ser os próximos passos da autoridade monetária coloca a Fazenda numa posição difícil no governo Lula, que não poupou artilharia contra o BC enquanto o banco não começava o ciclo de cortes da taxa básica. A situação é mais delicada desta vez porque partiu do indicado do presidente da República para o comando da autarquia, Gabriel Galípolo, as primeiras sinalizações mais contundentes de que a instituição poderia apertar a Selic para colocar a inflação na meta.

Nesse contexto, Haddad tem tentando se manter distante de avaliações sobre o futuro próximo da taxa de juros. Na semana passada, em entrevista à GloboNews, ele se esquivou de responder a uma indagação de jornalistas sobre se o Banco Central teria de aumentar a Selic no próximo Copom, com a justificativa de que seria “deselegante” opinar sobre o tema.

“Confio muito na capacidade técnica das pessoas que estão à frente do BC”, disse Haddad, lembrando que o governo já indicou quatro diretores para o BC e, agora, Galípolo para a presidência da autarquia. O ministro tem reforçado, por sua vez, sua avaliação de que a Fazenda tem conseguido perseguir um “ajuste” de forma que a atividade econômica não comprometa a inflação.

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