BC americano deve manter juro, mas expectativa do mercado é por uma sinalização de corte


Federal Reserve define hoje os rumos da política monetária no EUA, em meio à inflação em queda e a um mercado de trabalho menos aquecido

Por Aline Bronzati

NOVA YORK - Cerca de um ano após elevar os juros nos Estados Unidos para o maior patamar em décadas, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anuncia nesta quarta-feira, 31, seu novo veredicto monetário, nesta que pode ser uma das mais importantes reuniões da autoridade nos últimos tempos. Wall Street busca por qualquer sinal, por menor que ele possa ser, quanto ao início dos cortes dos juros em setembro, em meio à inflação em queda e a um mercado de trabalho menos aquecido no país.

Novamente, os juros dos “Fed Funds” devem ser mantidos no patamar de 5,25% a 5,50% ao ano. Será, assim, a oitava manutenção desde que as taxas foram elevadas ao maior patamar em décadas para controlar o salto da inflação no país na esteira da covid-19, há exatamente um ano.

Prédio da Bolsa de Nova York: mercado financeiro espera sinais de corte nos juros Foto: Peter Morgan/AP
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Mas o grande foco de investidores é o recado que o presidente do Fed, Jerome Powell, dará na tradicional coletiva de imprensa que acontece 30 minutos após a divulgação do comunicado da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês). Investidores buscam por sinais quanto ao início do corte de juros dos EUA, embora o dirigente tenha evitado dar tal indicação. Um primeiro corte de juros nos EUA em setembro é dado como certo pelo mercado, que atribui 100% de probabilidade, segundo ferramenta da plataforma americana CME Group. A chance de redução de 0,25 ponto porcentual é estimada em 88%.

Para a economista do Citi para os EUA, Veronica Clark, o tom da reunião deve ser mais ‘dovish’, ou seja, com os dirigentes indicando que estão mais propensos a um corte de juros em breve, em linha com as declarações vistas antes de entrarem em período de silêncio por conta da decisão monetária nesta semana. “Os dados da inflação nos últimos dois meses nos encaminham para o início do corte de juros nos EUA em setembro”, disse, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Algum sinal de mudança para uma comunicação mais pró-corte de juros pode vir já no comunicado do Fed, na opinião do Goldman Sachs. O comunicado deve trazer a mensagem de que a taxa de desemprego nos EUA “aumentou ligeiramente, mas continua baixa”, que houve “mais progresso” na inflação, com os riscos para os dois lados do mandato em melhor equilíbrio, segundo o banco americano. “Mais importante, que agora (o Fed) precisa apenas de ‘um pouco’ mais confiança quanto à perspectiva da inflação (nos EUA) para começar a reduzir as taxas de juros”, diz o time de economistas do Goldman Sachs, liderado por Jan Hatzius.

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Segundo eles, basta apenas um relatório de inflação favorável em julho para que o caminho do corte de juros nos EUA seja cravado. Até a reunião do Fed em setembro, serão publicadas mais duas leituras dos preços e do mercado de trabalho no país.

Os últimos dados, publicados em junho, reforçaram a expectativa de Wall Street quanto ao início da queda dos juros às vésperas do outono nos EUA. O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), que exclui preços mais voláteis, como os de alimentos e energia, foi a 2,6% em junho, um pouco acima dos 2,5% esperados pelo mercado, mas bem abaixo do pico de 5,6% dois anos atrás. A meta do Fed é uma inflação de 2% ao ano e o PCE é a sua medida predileta de preços.

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Por sua vez, a taxa de desemprego nos EUA subiu de 3,7% no fim do ano passado para 4,1% em junho. Os dirigentes da Fed receberam bem o desaquecimento do emprego no país, mas, ao mesmo tempo, acenderam a luz de alerta. O principal temor é de que um enfraquecimento mais forte na demanda laboral cause um desequilíbrio, elevando ainda mais a taxa de desemprego nos EUA.

“Os dados do mercado de trabalho têm sido basicamente tão importantes quanto os dados de inflação e até mesmo alguns dirigentes de perfil mais ‘hawkish’ têm adotado essa linha em seus discursos, sobre o risco de alta no desemprego, mais do que antes”, avalia a economista do Citi.

Ela tem dúvidas se virá um sinal explícito de corte de juros em setembro por parte do Fed. Clark lembra que os dirigentes do Fed podem esperar até o Simpósio de Jackson Hole, tradicional reunião de banqueiros centrais, que acontece em agosto, para sinalizar mais claramente quando as taxas americanas começarão a cair. Tradicionalmente, o discurso de Powell é o ponto alto do evento que reúne a nata dos banqueiros centrais na pequena cidade de Jackson Hole, no interior de Wyoming, nos EUA.

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Para a Oxford Economics, o Fed deve plantar uma semente quanto ao início do corte de juros na reunião desta semana. “A dica será sutil e aqueles que procuram um sinal claro ficarão desapontados”, avisa o economista-chefe para os EUA da consultoria britânica, Ryan Sweet. Assim, a leitura final do mercado para o encontro do FOMC pode ser ‘hawkish’, sugere. “Um aceno explícito para setembro seria fora do personagem para o Fed, pois ele não gosta de predeterminar uma mudança na política monetária”, lembra Sweet.

NOVA YORK - Cerca de um ano após elevar os juros nos Estados Unidos para o maior patamar em décadas, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anuncia nesta quarta-feira, 31, seu novo veredicto monetário, nesta que pode ser uma das mais importantes reuniões da autoridade nos últimos tempos. Wall Street busca por qualquer sinal, por menor que ele possa ser, quanto ao início dos cortes dos juros em setembro, em meio à inflação em queda e a um mercado de trabalho menos aquecido no país.

Novamente, os juros dos “Fed Funds” devem ser mantidos no patamar de 5,25% a 5,50% ao ano. Será, assim, a oitava manutenção desde que as taxas foram elevadas ao maior patamar em décadas para controlar o salto da inflação no país na esteira da covid-19, há exatamente um ano.

Prédio da Bolsa de Nova York: mercado financeiro espera sinais de corte nos juros Foto: Peter Morgan/AP

Mas o grande foco de investidores é o recado que o presidente do Fed, Jerome Powell, dará na tradicional coletiva de imprensa que acontece 30 minutos após a divulgação do comunicado da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês). Investidores buscam por sinais quanto ao início do corte de juros dos EUA, embora o dirigente tenha evitado dar tal indicação. Um primeiro corte de juros nos EUA em setembro é dado como certo pelo mercado, que atribui 100% de probabilidade, segundo ferramenta da plataforma americana CME Group. A chance de redução de 0,25 ponto porcentual é estimada em 88%.

Para a economista do Citi para os EUA, Veronica Clark, o tom da reunião deve ser mais ‘dovish’, ou seja, com os dirigentes indicando que estão mais propensos a um corte de juros em breve, em linha com as declarações vistas antes de entrarem em período de silêncio por conta da decisão monetária nesta semana. “Os dados da inflação nos últimos dois meses nos encaminham para o início do corte de juros nos EUA em setembro”, disse, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Algum sinal de mudança para uma comunicação mais pró-corte de juros pode vir já no comunicado do Fed, na opinião do Goldman Sachs. O comunicado deve trazer a mensagem de que a taxa de desemprego nos EUA “aumentou ligeiramente, mas continua baixa”, que houve “mais progresso” na inflação, com os riscos para os dois lados do mandato em melhor equilíbrio, segundo o banco americano. “Mais importante, que agora (o Fed) precisa apenas de ‘um pouco’ mais confiança quanto à perspectiva da inflação (nos EUA) para começar a reduzir as taxas de juros”, diz o time de economistas do Goldman Sachs, liderado por Jan Hatzius.

Segundo eles, basta apenas um relatório de inflação favorável em julho para que o caminho do corte de juros nos EUA seja cravado. Até a reunião do Fed em setembro, serão publicadas mais duas leituras dos preços e do mercado de trabalho no país.

Os últimos dados, publicados em junho, reforçaram a expectativa de Wall Street quanto ao início da queda dos juros às vésperas do outono nos EUA. O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), que exclui preços mais voláteis, como os de alimentos e energia, foi a 2,6% em junho, um pouco acima dos 2,5% esperados pelo mercado, mas bem abaixo do pico de 5,6% dois anos atrás. A meta do Fed é uma inflação de 2% ao ano e o PCE é a sua medida predileta de preços.

Por sua vez, a taxa de desemprego nos EUA subiu de 3,7% no fim do ano passado para 4,1% em junho. Os dirigentes da Fed receberam bem o desaquecimento do emprego no país, mas, ao mesmo tempo, acenderam a luz de alerta. O principal temor é de que um enfraquecimento mais forte na demanda laboral cause um desequilíbrio, elevando ainda mais a taxa de desemprego nos EUA.

“Os dados do mercado de trabalho têm sido basicamente tão importantes quanto os dados de inflação e até mesmo alguns dirigentes de perfil mais ‘hawkish’ têm adotado essa linha em seus discursos, sobre o risco de alta no desemprego, mais do que antes”, avalia a economista do Citi.

Ela tem dúvidas se virá um sinal explícito de corte de juros em setembro por parte do Fed. Clark lembra que os dirigentes do Fed podem esperar até o Simpósio de Jackson Hole, tradicional reunião de banqueiros centrais, que acontece em agosto, para sinalizar mais claramente quando as taxas americanas começarão a cair. Tradicionalmente, o discurso de Powell é o ponto alto do evento que reúne a nata dos banqueiros centrais na pequena cidade de Jackson Hole, no interior de Wyoming, nos EUA.

Para a Oxford Economics, o Fed deve plantar uma semente quanto ao início do corte de juros na reunião desta semana. “A dica será sutil e aqueles que procuram um sinal claro ficarão desapontados”, avisa o economista-chefe para os EUA da consultoria britânica, Ryan Sweet. Assim, a leitura final do mercado para o encontro do FOMC pode ser ‘hawkish’, sugere. “Um aceno explícito para setembro seria fora do personagem para o Fed, pois ele não gosta de predeterminar uma mudança na política monetária”, lembra Sweet.

NOVA YORK - Cerca de um ano após elevar os juros nos Estados Unidos para o maior patamar em décadas, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anuncia nesta quarta-feira, 31, seu novo veredicto monetário, nesta que pode ser uma das mais importantes reuniões da autoridade nos últimos tempos. Wall Street busca por qualquer sinal, por menor que ele possa ser, quanto ao início dos cortes dos juros em setembro, em meio à inflação em queda e a um mercado de trabalho menos aquecido no país.

Novamente, os juros dos “Fed Funds” devem ser mantidos no patamar de 5,25% a 5,50% ao ano. Será, assim, a oitava manutenção desde que as taxas foram elevadas ao maior patamar em décadas para controlar o salto da inflação no país na esteira da covid-19, há exatamente um ano.

Prédio da Bolsa de Nova York: mercado financeiro espera sinais de corte nos juros Foto: Peter Morgan/AP

Mas o grande foco de investidores é o recado que o presidente do Fed, Jerome Powell, dará na tradicional coletiva de imprensa que acontece 30 minutos após a divulgação do comunicado da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês). Investidores buscam por sinais quanto ao início do corte de juros dos EUA, embora o dirigente tenha evitado dar tal indicação. Um primeiro corte de juros nos EUA em setembro é dado como certo pelo mercado, que atribui 100% de probabilidade, segundo ferramenta da plataforma americana CME Group. A chance de redução de 0,25 ponto porcentual é estimada em 88%.

Para a economista do Citi para os EUA, Veronica Clark, o tom da reunião deve ser mais ‘dovish’, ou seja, com os dirigentes indicando que estão mais propensos a um corte de juros em breve, em linha com as declarações vistas antes de entrarem em período de silêncio por conta da decisão monetária nesta semana. “Os dados da inflação nos últimos dois meses nos encaminham para o início do corte de juros nos EUA em setembro”, disse, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Algum sinal de mudança para uma comunicação mais pró-corte de juros pode vir já no comunicado do Fed, na opinião do Goldman Sachs. O comunicado deve trazer a mensagem de que a taxa de desemprego nos EUA “aumentou ligeiramente, mas continua baixa”, que houve “mais progresso” na inflação, com os riscos para os dois lados do mandato em melhor equilíbrio, segundo o banco americano. “Mais importante, que agora (o Fed) precisa apenas de ‘um pouco’ mais confiança quanto à perspectiva da inflação (nos EUA) para começar a reduzir as taxas de juros”, diz o time de economistas do Goldman Sachs, liderado por Jan Hatzius.

Segundo eles, basta apenas um relatório de inflação favorável em julho para que o caminho do corte de juros nos EUA seja cravado. Até a reunião do Fed em setembro, serão publicadas mais duas leituras dos preços e do mercado de trabalho no país.

Os últimos dados, publicados em junho, reforçaram a expectativa de Wall Street quanto ao início da queda dos juros às vésperas do outono nos EUA. O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), que exclui preços mais voláteis, como os de alimentos e energia, foi a 2,6% em junho, um pouco acima dos 2,5% esperados pelo mercado, mas bem abaixo do pico de 5,6% dois anos atrás. A meta do Fed é uma inflação de 2% ao ano e o PCE é a sua medida predileta de preços.

Por sua vez, a taxa de desemprego nos EUA subiu de 3,7% no fim do ano passado para 4,1% em junho. Os dirigentes da Fed receberam bem o desaquecimento do emprego no país, mas, ao mesmo tempo, acenderam a luz de alerta. O principal temor é de que um enfraquecimento mais forte na demanda laboral cause um desequilíbrio, elevando ainda mais a taxa de desemprego nos EUA.

“Os dados do mercado de trabalho têm sido basicamente tão importantes quanto os dados de inflação e até mesmo alguns dirigentes de perfil mais ‘hawkish’ têm adotado essa linha em seus discursos, sobre o risco de alta no desemprego, mais do que antes”, avalia a economista do Citi.

Ela tem dúvidas se virá um sinal explícito de corte de juros em setembro por parte do Fed. Clark lembra que os dirigentes do Fed podem esperar até o Simpósio de Jackson Hole, tradicional reunião de banqueiros centrais, que acontece em agosto, para sinalizar mais claramente quando as taxas americanas começarão a cair. Tradicionalmente, o discurso de Powell é o ponto alto do evento que reúne a nata dos banqueiros centrais na pequena cidade de Jackson Hole, no interior de Wyoming, nos EUA.

Para a Oxford Economics, o Fed deve plantar uma semente quanto ao início do corte de juros na reunião desta semana. “A dica será sutil e aqueles que procuram um sinal claro ficarão desapontados”, avisa o economista-chefe para os EUA da consultoria britânica, Ryan Sweet. Assim, a leitura final do mercado para o encontro do FOMC pode ser ‘hawkish’, sugere. “Um aceno explícito para setembro seria fora do personagem para o Fed, pois ele não gosta de predeterminar uma mudança na política monetária”, lembra Sweet.

NOVA YORK - Cerca de um ano após elevar os juros nos Estados Unidos para o maior patamar em décadas, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anuncia nesta quarta-feira, 31, seu novo veredicto monetário, nesta que pode ser uma das mais importantes reuniões da autoridade nos últimos tempos. Wall Street busca por qualquer sinal, por menor que ele possa ser, quanto ao início dos cortes dos juros em setembro, em meio à inflação em queda e a um mercado de trabalho menos aquecido no país.

Novamente, os juros dos “Fed Funds” devem ser mantidos no patamar de 5,25% a 5,50% ao ano. Será, assim, a oitava manutenção desde que as taxas foram elevadas ao maior patamar em décadas para controlar o salto da inflação no país na esteira da covid-19, há exatamente um ano.

Prédio da Bolsa de Nova York: mercado financeiro espera sinais de corte nos juros Foto: Peter Morgan/AP

Mas o grande foco de investidores é o recado que o presidente do Fed, Jerome Powell, dará na tradicional coletiva de imprensa que acontece 30 minutos após a divulgação do comunicado da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês). Investidores buscam por sinais quanto ao início do corte de juros dos EUA, embora o dirigente tenha evitado dar tal indicação. Um primeiro corte de juros nos EUA em setembro é dado como certo pelo mercado, que atribui 100% de probabilidade, segundo ferramenta da plataforma americana CME Group. A chance de redução de 0,25 ponto porcentual é estimada em 88%.

Para a economista do Citi para os EUA, Veronica Clark, o tom da reunião deve ser mais ‘dovish’, ou seja, com os dirigentes indicando que estão mais propensos a um corte de juros em breve, em linha com as declarações vistas antes de entrarem em período de silêncio por conta da decisão monetária nesta semana. “Os dados da inflação nos últimos dois meses nos encaminham para o início do corte de juros nos EUA em setembro”, disse, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Algum sinal de mudança para uma comunicação mais pró-corte de juros pode vir já no comunicado do Fed, na opinião do Goldman Sachs. O comunicado deve trazer a mensagem de que a taxa de desemprego nos EUA “aumentou ligeiramente, mas continua baixa”, que houve “mais progresso” na inflação, com os riscos para os dois lados do mandato em melhor equilíbrio, segundo o banco americano. “Mais importante, que agora (o Fed) precisa apenas de ‘um pouco’ mais confiança quanto à perspectiva da inflação (nos EUA) para começar a reduzir as taxas de juros”, diz o time de economistas do Goldman Sachs, liderado por Jan Hatzius.

Segundo eles, basta apenas um relatório de inflação favorável em julho para que o caminho do corte de juros nos EUA seja cravado. Até a reunião do Fed em setembro, serão publicadas mais duas leituras dos preços e do mercado de trabalho no país.

Os últimos dados, publicados em junho, reforçaram a expectativa de Wall Street quanto ao início da queda dos juros às vésperas do outono nos EUA. O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), que exclui preços mais voláteis, como os de alimentos e energia, foi a 2,6% em junho, um pouco acima dos 2,5% esperados pelo mercado, mas bem abaixo do pico de 5,6% dois anos atrás. A meta do Fed é uma inflação de 2% ao ano e o PCE é a sua medida predileta de preços.

Por sua vez, a taxa de desemprego nos EUA subiu de 3,7% no fim do ano passado para 4,1% em junho. Os dirigentes da Fed receberam bem o desaquecimento do emprego no país, mas, ao mesmo tempo, acenderam a luz de alerta. O principal temor é de que um enfraquecimento mais forte na demanda laboral cause um desequilíbrio, elevando ainda mais a taxa de desemprego nos EUA.

“Os dados do mercado de trabalho têm sido basicamente tão importantes quanto os dados de inflação e até mesmo alguns dirigentes de perfil mais ‘hawkish’ têm adotado essa linha em seus discursos, sobre o risco de alta no desemprego, mais do que antes”, avalia a economista do Citi.

Ela tem dúvidas se virá um sinal explícito de corte de juros em setembro por parte do Fed. Clark lembra que os dirigentes do Fed podem esperar até o Simpósio de Jackson Hole, tradicional reunião de banqueiros centrais, que acontece em agosto, para sinalizar mais claramente quando as taxas americanas começarão a cair. Tradicionalmente, o discurso de Powell é o ponto alto do evento que reúne a nata dos banqueiros centrais na pequena cidade de Jackson Hole, no interior de Wyoming, nos EUA.

Para a Oxford Economics, o Fed deve plantar uma semente quanto ao início do corte de juros na reunião desta semana. “A dica será sutil e aqueles que procuram um sinal claro ficarão desapontados”, avisa o economista-chefe para os EUA da consultoria britânica, Ryan Sweet. Assim, a leitura final do mercado para o encontro do FOMC pode ser ‘hawkish’, sugere. “Um aceno explícito para setembro seria fora do personagem para o Fed, pois ele não gosta de predeterminar uma mudança na política monetária”, lembra Sweet.

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